3 resultados para Potamogeton crispus
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Sementes de Rumex cripus L. foram enterradas às profundidades de 1 e 10 cm no solo e coletadas a intervalos regulares durante dois anos. As sementes coletadas foram testadas a 10 e 20oC no escuro; a 5/25oC (16/8 horas) com 10mM de nitrato de potássio e luz; e num regime de temperatura alternadas correspondendo às mínimas e máximas médias do solo (MMTS), a profundidade de 1 cm durante 6 dias anteriores a cada coleta. Os tratamentos MMTS foram executados no escuro com 1 mM de nitrato de potássio ou uma mistura de estimulantes de germinação consistindo de nitrato de potássio, tiuréia, etefon, azida de sódio e peróxido de hidrogênio. A perda de viabilidade das sementes no solo durante o período estudado foi praticamente desprezível. As sementes mostraram ciclos de dormência ao longo do ano, quando as baixas temperaturas do solo superaram a dormência primária e paralelamente induziram dormência secundária, a qual por sua vez era superada pela elevação da temperatura. A dormência decresceu no segundo ano. O ambiente a 10 cm favoreceu a perda de dormência, entretanto o decréscimo de sementes devido à germinação in situ foi mais acentuado a 1cm de profundidade. A mistura química foi mais eficiente quando a dormência era mínima e as temperaturas do solo eram mais promotivas, o que correspondeu ao período quente do ano (da primavera ao outono). Discutem-se as implicações destes resultados na interpretação do comportamento ecológico da espécie e na adoção de práticas de manejo de bancos de sementes da invasora no solo.
Resumo:
Estudou-se em laboratório a atividade moluscicida de 68 extratos de 23 plantas brasileiras. As soluções em água desclorada dos extratos hexânicos e etanólico, nas concentrações de 1, 10 e 100 ppm, foram testadas sobre caramujos adultos e desovas de Biomphalaria glabrata, criados em laboratório. As plantas que demonstraram ação moluscicida na concentração de 100 ppm foram: Arthemisia verlotorum Lamotte, Caesalpinia peltophoroides Benth, Cassia rugosa G.Don., Eclipta alba Hassk, Euphorbia pulcherrima Willd, Euphorbia splendens Bojer, Joannesia princeps Vell, Leonorus sibiricus L.,Macrosiphonia guaranitica Muell,Nerium oleander L., Palicourea nicotianaefolia Cham, e Schlech., Panicum maximum M., Rumex crispus L., Ruta graveolens L., e Stryphnodendron barbatiman M.
Resumo:
Determinou-se o efeito do pH na ação de algumas subst âncias promotoras de germinação em sementes de Chenopodium album L., Avena fatua L. e Rumex crispus L. A azida de sódio (A), nitrato de potássio + etileno (NE), NE + A, NE + A + tiuréia + peróxido de hidrogênio foram testados em solo (em bandej as) e em papel (in vitro) com soluções tampão em ambiente controlado. O efeito do NE no estímulo à germinação de sementes não foi afetado pelo pH na faixa de 3 a 9. A azida de sódio foi a substância que mais afetou as sementes, sendo este efeito pH dependente. Este composto foi extremamente deletério em sementes de C. album e A. fatua em solo ácido (pH 4,0), enquanto em solo básico ele estimulou a germinação em sementes de A. fatua, através da superação da dormência A combinação de NE + A em pH 6,2 inibiu a germinação de C. album e A. fatua, mostrando um antagonismo entre estes compostos. A mistura dos cinco compostos reduziu a influência do pH na ação deletéria da azida de sódio. O efeito deletério da azida foi menos afetado pela temperatura do que sua ação como superador de dormência. A solução extraída do solo não afetou a resposta de tratamentos químicos in vitro em diferentes temperaturas comparado a soluções tampão em pH semelhante. Discute-se a influência das características do solo na eficácia de substâncias químicas como superadores de dormência ou tratamentos deletérios às sementes.