95 resultados para Portugal História

em Scielo Saúde Pública - SP


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A Internet aqui considerada uma fonte alternativa do estudo da história, sobretudo história das relaes diplomticas. So analisados os sites dos ministrios das relaes exteriores pelo mundo: alguns atribuem grande importncia história, com detalhada viso retrospectiva (Brasil, Frana, Mxico, Rssia, Alemanha, Estados Unidos), outros tm abordagem seletiva ou restrita a determinados perodos (Espanha, Argentina, Itlia, Blgica, Portugal, China, Japo), uns se voltam para o passado, somente com informaes histricas que sejam indispensveis imagem nacional (Sua) e outros mostram sua história voltada para o futuro (Gr-Bretanha).

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Em 2000 foi editado em Portugal o livro "Cartas do Serto de Curt Nimuendaj para Carlos Estevo de Oliveira". Textos do etnlogo inditos em portugus continuam, por sua vez, despontando em revistas especializadas, atestando o interesse dessas etnografias realizadas na primeira metade do sculo XX, a partir de trabalho de campo pioneiro.Este artigo considera que as cartas -- padro de relato diverso daquele que caracteriza as monografias etnogrficas descritivas, gnero no qual Nimuendaj se consagrou -- acrescentam novo aspecto a sua obra

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Este artigo discute a relao discursiva constituda entre duas obras historiogrficas: a História geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen e a História da colonizao portuguesa no Brasil, empreendimento coletivo com vistas a difundir boa imagem do processo colonizador da Amrica portuguesa. A hiptese que encontramos registrado em tais obras um substrato discursivo comum referente ao passado colonial luso-brasileiro com implicaes tericas e epistemolgicas desse fenmeno ocorrido ao longo de suas notas de rodap.

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Este trabalho procura sistematizar e aprofundar a problematizao acerca do lugar ocupado pelos manuais de Pedagogia, Didtica, Metodologia e Prtica de Ensino utilizados em cursos de formao de professores, na produo e circulao intra e internacional do discurso pedaggico e profissional docente. A reflexo d continuidade a estudos anteriores j realizados pelos autores numa perspectiva socioistrica comparada, no mbito de um projeto maior sob o ttulo: Estudos comparados sobre a escola: Brasil e Portugal (sculos XIX e XX), financiado na parte brasileira pelo Acordo Capes-ICCTI. Tal colaborao insere-se tambm no mbito do Prestige, programa financiado pela Unio Europia. O artigo tece consideraes sobre levantamento razoavelmente extenso da literatura produzida sobre manuais escolares e para professores, analisando a predominncia de certos tpicos e de diretrizes especficas de pesquisas na rea. Esses elementos ajudam a entender como as produes sobre o objeto de estudo foram geradas e postas em circulao, colaborando para a construo da história da história dos manuais pedaggicos e do discurso educacional.

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Neste texto, acompanhamos de perto o percurso de Eduardo, um aluno moambicano cooperante. Esta narrativa complementada por uma anlise das condies de formao em Portugal dos alunos de polcia de Moambique, mas tambm de Angola, Cabo Verde e So Tom e Prncipe. Os cadetes preparam-se, em cinco ou mais anos de treino (equivalentes a mestrado), para virem a ser oficiais de polcia em seus pases de origem. Defendemos o argumento de que esses alunos integram comunidades de saber, onde se incluem aprendizagens pela pedagogia da imagem e do exemplo. Tais comunidades so situadas histrica e contextualmente. No mesmo sentido, descrevemos como os alunos cooperantes em formao em Portugal mobilizam ideias de sacrifcio e de esperana associadas tanto experincia situada quanto expectativa de regresso aos pases de origem.

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Existem achados na literatura de limiares elevados em altas freqncias em crianas com história de otite mdia secretora. OBJETIVO: Caracterizar os limiares de audibilidade nas altas freqncias em crianas normo-ouvintes com história de mltiplos episdios de otite mdia secretora bilateral. MATERIAL E MTODO: Constituiu-se uma amostra de 31 crianas de ambos os sexos, sendo 14 com at 3 episdios de otite mdia secretora bilateral (Grupo 1) e 17 com quatro ou mais episdios (Grupo 2). Foi realizada a audiometria tonal por via area para as freqncias de 9.000 a 18.000Hz. FORMA DE ESTUDO: Transversal prospectivo. RESULTADOS: No houve diferena entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas dos indivduos de ambos os grupos para todas as freqncias, porm, houve entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas do Grupo 2 em relao ao Grupo 1 para todas as freqncias avaliadas. CONCLUSES: 1- Houve uma elevao dos limiares de audibilidade com o aumento das freqncias apresentadas. 2- A audiometria de altas freqncias mostrou-se capaz de separar, em grupos, indivduos com história de otite mdia secretora denotando que quatro episdios de otite mdia j so suficientes para determinar diferenas estatisticamente significantes nos limiares de audibilidade das altas freqncias.

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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi estudar a associao entre o padro de respirao e o tamanho da tonsila farngea em 122 crianas (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infeco). MATERIAL E MTODO: As crianas foram analisadas quanto ao padro de respirao, fluxo nasal e ocupao da tonsila farngea em radiografias cefalomtricas de perfil, atravs de uma anlise computadorizada. RESULTADOS: O padro de respirao de maior ocorrncia nos dois grupos foi o tipo misto. A maioria das crianas apresentou tipo de respirao bucal ou mista, no havendo associao entre o tipo de respirao e presena do HIV (p=0,091). O fluxo nasal mostrou predomnio do fluxo mdio nos dois grupos. As crianas sem história de infeco pelo HIV apresentaram fluxo nasal de mdio a grande e a maioria das crianas infectadas pelo HIV apresentou de pouco a mdio fluxo nasal de ar, havendo uma associao positiva entre o fluxo nasal e a infeco pelo HIV (p<0,0001). A porcentagem mdia de ocupao da tonsila farngea foi alta nos dois grupos, no havendo diferena estatisticamente significante entre eles. As crianas dos dois grupos apresentaram aumento moderado ou acentuado do tamanho da tonsila farngea, no havendo associao entre o tamanho da tonsila farngea e presena do HIV (p=0,201).

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O nariz, a garganta e o ouvido intrigam a humanidade desde os perodos mais remotos. Tratamentos laringolgicos, rinolgicos e otolgicos, alm de cirurgias, j eram praticados por mdicos gregos, hindus e bizantinos. No sculo XX inovaes clnicas e cirrgicas foram incorporadas graas s novas tcnicas anestsicas, aos antibiticos, radiologia e s novas tecnologias. OBJETIVO E MTODO: Mostrar a evoluo desta cincia ao longo dos tempos, reconhecendo figuras importantes da otologia, rinologia e laringologia por reviso em literatura. RESULTADO E CONCLUSO: O conhecimento das evolues em anatomia, fisiologia, tratamentos clnicos e cirrgicos, alm das personalidades que conduziram a estes avanos de grande importncia para que a cincia mdica evolua cada vez mais. A Otorrinolaringologia tem história muito rica, com importantes colaboradores e figuras de renome para a história da medicina. A especialidade foi uma das primeiras a utilizar anestesia local para realizao de procedimentos, pioneira em tratamentos com prteses que recuperavam a audio e teve a primazia na utilizao de microscpios em cirurgias. Poucas especialidades mdicas sofreram tantas mudanas e desenvolvimentos cientficos nestas ltimas dcadas quanto a Otorrinolaringologia que teve a vantagem de incorporar tecnologias na endoscopia, radiologia, microcirurgia e uso da informtica.

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O reconhecimento dos distrbios respiratrios do sono tem aumentado a cada ano. Manifestaes, como o ronco, consideradas meros incmodos vm adquirindo importncia no que diz respeito qualidade de vida e seu impacto social. OBJETIVO: Comparar a história clnica com os resultados da polissonografia (PSG), na Sndrome da Apnia/Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS), o principal objetivo deste trabalho. MATERIAL E MTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, com 125 pacientes, atravs da anlise de questionrios especficos, IMC e Escala de Epworth. RESULTADOS: Dentre os pacientes, 75 eram do sexo masculino e 50 do feminino. O principal sintoma foi a roncopatia. 46% apresentaram PSG normais, 30% SAHOS leve, 15% moderada e 9% severa, no se evidenciando correlao estatstica entre a clnica e a PSG. Dentre as queixas, somente a insnia foi relevante, em anlise univariada e em pacientes normais e com SAHOS leve (p<0,05), comparada aos pacientes com SAHOS moderada e severa, perdendo sua importncia quando analisada na presena de outros fatores. CONCLUSO: A história clnica, por si s, no suficiente para a definio do diagnstico ou do grau de severidade dos casos de SAHOS.

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Os primeiros dois anos de vida so crticos para a aquisio e desenvolvimento de habilidades auditivas e linguagem. OBJETIVO: Verificar o desempenho de lactentes com fissura labiopalatina (FLP) com e sem indicadores de risco audio (IRA) no teste de reconhecimento verbal (TRV). Estudo prospectivo. MATERIAL E MTODOS: Pais de 100 lactentes (9 a 18 meses) com FLP foram entrevistados para verificar a presena de IRA e constituio dos grupos em estudo. Todos os lactentes foram submetidos ao TRV. Resultados: Doenas otolgicas, no-amamentao natural, tabagismo dos pais, insuficincia das vias areas superiores, permanncia na incubadora e antecedentes com surdez foram os IRA mais freqentes. 85 lactentes apresentaram IRA e 40% deles TRV alterado. 15 no apresentaram IRA e 73% apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. No foi encontrada significncia (p=0,326) entre os grupos. 54 lactentes apresentaram história de otite mdia (OM) e 31% deles tiveram alterao no TRV. 46 no apresentaram OM e apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. Encontrada diferena significativa (p=0,000). CONCLUSO: Identificou-se a presena de outros IRA alm FLP. O desempenho dos lactentes com e sem histrico de IRA no diferiu no TRV. A presena de doenas otolgicas interferiu significativamente no TRV.

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Perdas auditivas e zumbidos so dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, que sofrem suas conseqncias no apenas no ambiente de trabalho, mas tambm em contextos extralaborais. OBJETIVO: Verificar existncia de relao dose-resposta entre perdas auditivas e zumbidos, ou seja, se o aumento destas perdas auditivas est associado ao aumento do incmodo provocado pelos zumbidos. MATERIAL E MTODO: Neste estudo de srie de casos, transversal, foram avaliados 284 trabalhadores com exposio ao rudo ocupacional atravs da audiometria tonal limiar cujos resultados foram categorizados segundo Merluzzi. Aqueles que apresentaram queixas de zumbidos responderam ao Tinnitus Handicap Inventory, adaptado e validado para o portugus brasileiro. Ajustou-se um modelo linear generalizado para dados binomiais, verificando interao entre os fatores. RESULTADOS: Mais de 60% dos ouvidos apresentaram perda auditiva e mais de 46% apresentaram zumbidos. Verificou-se que as prevalncias de zumbido aumentam com a piora dos limiares, bem como o risco de o apresentar. A interao entre ambos, considerando todos os graus de perda auditiva, foi estatisticamente significativa. CONCLUSO: Os resultados sugerem haver interao estatstica entre perda auditiva e zumbidos, com a tendncia de que, quanto maior for o dficit auditivo, maior ser o incmodo provocado pelo zumbido.