422 resultados para População em Situação de Rua

em Scielo Saúde Pública - SP


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Objetivo: Este estudo objetiva avaliar a prevalncia de depresso entre a população de rua. Mtodos: Realizado estudo transversal com homens adultos em situação de rua de Belo Horizonte. Para coleta de dados, foi utilizado o Inventrio de Depresso de Beck e anlise foi realizada por meio da estatstica descritiva. Resultados: Evidenciam-se alta prevalncia de depresso e o grau de severidade dos sintomas depressivos relacionados faixa etria, tempo de moradia na rua, local onde dorme, relato de problema de sade e uso de medicamento da população masculina adulta em situação de rua. Concluso: O presente estudo ressalta a importncia de construo de polticas de sade voltadas para a população de rua.

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O artigo versa sobre relatos de crianas de/na rua quanto experincia de viver em abrigos. Compreende parte de uma investigao, cujo objetivo consistiu em apreender como crianas em situação de rua, na cidade de So Paulo, representam sua trajetria de vida. Os dados, coletados em entrevistas individuais, foram organizados segundo o mtodo de Anlise de Contedo e preceitos da teoria da Representao Social. As categorias destacadas do discurso transcrito foram agrupadas em experincias significativas para as crianas, entre as quais "os abrigos". A anlise dessa categoria evidenciou que a falta de um atendimento mais personalizado e afetuoso nos abrigos contribui para que as crianas optem por se manterem nas ruas.

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O Centro de Sade Escola Geraldo Honrio de Paula Souza localiza-se na Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo, atende população do territrio adjacente e contribui para a formao acadmica na rea da sade. Tambm oferece assistncia aos moradores em situação de rua da regio de Pinheiros/Lapa e conta com o trabalho do Programa A Gente na Rua, parceria entre o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e Secretaria Municipal de Sade de So Paulo. O Programa composto por trs agentes comunitrios de sade e uma enfermeira, que realizam atendimento e acompanhamento a essa população no Centro de Sade com as enfermeiras da unidade. Os agentes abordam os moradores de rua que, posteriormente, sero acompanhados tanto na unidade como nas visitas de rua realizadas pelos prprios agentes e pela enfermeira do Programa, considerando os princpios de eqidade e universalidade do Sistema nico de Sade (SUS).

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OBJETIVO: Realizar reviso sistemtica para avaliar a adeso medicamentosa ao tratamento em pacientes do espectro esquizofrnico. MTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed/Medline, Lilacs, SciELO e PePSIC, considerando artigos publicados entre 2001 e 2010. Na estratgia de busca, foram utilizados descritores de acordo com sua definio no DeCS e no MeSH: "schizophrenia" and "patient adherence" or "patient compliance" or "medication adherence". As correspondncias em portugus e espanhol foram respectivamente "esquizofrenia/esquizofrenia" e "cooperao do paciente/coopercion del paciente" ou "adeso medicao/cumplimiento de l medicacin". Tambm foram realizadas buscas manuais nas referncias dos artigos selecionados. RESULTADOS: A busca bibliogrfica resultou em 1.692 artigos. Contudo, apenas 54 preencheram os critrios para compor esta reviso. CONCLUSES: A maioria dos estudos sobre o tema foi realizada em pases desenvolvidos, prejudicando a aplicao dos achados nossa realidade. As taxas da adeso e os mtodos utilizados para avaliao variaram bastante, porm os fatores associados no adeso se repetiram, como falta de insight, comorbidade com uso de substncias psicoativas, falta de apoio social, efeitos colaterais da medicao, comportamento violento, situação de rua, tentativa de suicdio, entre outros. Assim sendo, h necessidade da realizao de mais estudos nacionais para investigar potenciais variveis associadas a no adeso e suas consequncias para a população estudada.

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Com a acelerao da globalizao, uma parcela da população ficou excluda do trabalho e dos bens e servios de nossa sociedade, observando-se o aumento significativo das pessoas em situação de rua. As instituies que atendem população adulta em situação de rua, no centro da cidade de So Paulo foram diagnosticadas. Seus objetivos, aes desenvolvidas e a articulao entre tais instituies foram diagnosticados. A hiptese que a realidade atual formada por prticas isoladas, assistencialistas, centralizadas que sustentam e cronificam a situação de rua. Por meio da metodologia participativa, observou-se uma mudana gradativa desse modelo para a emancipao do sujeito, embora haja ainda a imposio do saber tcnico e de seus valores, o que abafa a voz dessa população. A formao de uma rede social pautada em aes intersetoriais, na perspectiva da Promoo da Sade, uma possibilidade na construo e gesto de polticas pblicas inovadoras.

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Esta pesquisa um estudo de caso qualitativo, e integra o estudo Envelhecimento, sade e trabalho. Esse recorte teve por objetivo conhecer o significado do envelhecimento na rua para um idoso em situação de rua. A narrativa foi trabalhada luz dos eixos temticos: histria do envelhecimento e histria de vida na rua. Depreendemos que a rua quase sempre um ambiente hostil para o idoso. No garante condies bsicas de vida, interferindo na sade mental das pessoas que nela so obrigadas a viver, particularmente o idoso. A rua, por no mostrar possibilidades de sada, aliada s condies de vida do idoso em situação de rua leva a um processo gradual da perda da autoestima, interferindo sobremaneira no autocuidado. Acrescido a essas questes, constatamos que o comprometimento da capacidade funcional coloca em risco a sobre/vida do idoso em situação de rua.

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A vigilncia entomolgica da doena de Chagas em Mamba e Buritinpolis, no Estado de Gois, Brasil, tem sido mantida com participao da população, notificando a presena de vetores nas habitaes. Passado longo tempo aps institudas as aes de controle e tendo-se j certificado a interrupo da transmisso vetorial, buscou-se avaliar o conhecimento e as prticas da população nessa situação. Os resultados apontam progressivo desinteresse pelo tema doena de Chagas, atribuvel reduo da magnitude do problema representado pela enfermidade, a pouca participao das escolas na vigilncia, pequena importncia dos vetores secundrios e nativos e, em conseqncia, s limitadas intervenes dos servios de controle em resposta s notificaes. Prope-se, que atividades de busca direta por amostragem sejam periodicamente realizadas e maior envolvimento das instituies de ensino.

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So apresentados aspectos da situação vacinal dos alunos dos Institutos da Universidade de So Paulo, situados na capital e nos "campi" do interior em Ribeiro Preto, So Carlos, Bauru e Piracicaba, Estado de So Paulo, Brasil. Foi realizado inqurito preliminar mediante a aplicao de questionrio especial a uma amostra de 13.139 alunos (42,3% do total de matriculados), sendo 1.707 alunos no interior (38,3% dos matriculados) e 11.432 na capital (43% dos matriculados). Os principais dados sobre vacinao antivarilica foram: 20% dos alunos do interior e 30% dos da capital informaram no ter a cicatriz ou no saber de sua existncia; 50% dos alunos do interior e 75% dos da capital informaram ter sido vacinados h menos de 5 anos; 35% do total de alunos afirmaram que o resultado da ltima vacina recebida foi positivo. No foram vacinados contra o ttano ou no receberam a vacina de acordo com o esquema preconizado pela Secretaria de Estado da Sade, 2/3 dos alunos. Os dados sobre vacinao antimeningoccica revelaram que 17% dos alunos do interior e 80% dos da capital declaravam ter sido vacinados. Foram examinados 3.113 estudantes, definindo-se pela vacinao antivarilica de 405 deles (13% do total); destes, 253 (62,5%) retornaram para leitura, que foi positiva em 221 (87,3) deles. Em relao vacina antitetnica, 1 .118 alunos da USP receberam as duas doses programadas, o que d um ndice de 66,9%; considerados separadamente os alunos de graduao e de ps-graduao, esse ndice foi respectivamente de 66,1% e 80,2%.

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Baseado em dados scio-antropolgicos e em medidas antropomtricas coletados no Municpio de Santo Andr, Estado de So Paulo, Brasil, foi analisada a população infantil de ambos os sexos e de treze idades diferentes (0, 3, 6 e 9 meses, 1 ano, 1 ano e meio, 2 a 8 anos). Foram utilizadas 3 variveis independentes ISSE - ndice de situação scio-econmica da famlia (baseado nas inter-relaes da mdia de gasto familiar mensal "per capita" e a instruo e ocupao do chefe da casa); CATANCES - construda a partir da informao sobre a nacionalidade dos ascendentes das crianas at 3 gerao; e Tamanho do Grupo Residencial. Como variveis dependentes, utilizou-se a estatura, o peso e o ndice de Kaup. Considerando a relao positiva entre melhores condies de vida e desenvolvimento fsico, constatou-se (atravs do teste de ordenao de mdias de Duncan) que, embora as mdias das medidas diferissem segundo as variveis independentes, isso no acontecia igualmente nas mesmas idades e nos dois sexos. Observou-se pelos resultados das anlises de varincia, na maioria das vezes significantes, que as variveis selecionadas explicavam muito pouco da variao das medidas nas vrias idades e sexos. Conclui-se que a amostra estudada, segundo as variveis independentes deste estudo, difere entre idades em ambos os sexos. Isto levanta uma srie de questes sobre quais as variveis mais adequadas a estudos desse gnero. Sugere-se, consideradas as duas categorias de varivel CATANCES, a utilizao de duas "tabela padro" para peso e altura, segundo regies brasileiras. Quanto ao ndice de Kaup, evidenciou-se a necessidade de ser encontrada uma funo matemtica especfica para cada idade, uma vez que, ao menos em relao a crianas em crescimento, o ndice no media aquilo a que se propunha.

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A verificao do teor de anticorpos antitetnicos provenientes de 126 crianas de 5 a 7 anos de idade, do municpio de So Paulo (Brasil), revelou 41 e 21% de indivduos susceptveis na faixa etria de 5 a 6 anos, respectivamente. Todas as crianas de 7 anos de idade apresentaram proteo contra o ttano, revelando teor de antitoxina circulante em nveis superiores a 0,01 UI/ml. Pela anlise dos resultados foi constatado que a susceptibilidade varia na razo inversa da idade. O teor mdio de antitoxina tetnica encontrada variou de 0,0289 a 0,1143 UI/ml de soro, na população examinada.

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A verificao do teor de anticorpos antidiftricos provenientes de 130 crianas de 7 a 10 anos de idade, do municpio de So Paulo, Brasil, revelou 31, 14 e 5% de indivduos susceptveis nas idades de 7, 8 e 9 anos, respectivamente. Todas as crianas de 10 anos de idade apresentaram proteo contra a difteria, revelando teor de antitoxina circulante em nveis superiores a 0,01 UI/ml. O teor mdio de antitoxina diftrica encontrada variou de 0,0385 a 0,1315 UI/ml de soro, na população examinada.

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Em 82 exames parasitolgicos de fezes realizados pelo mtodo de sedimentao espontnea, em indivduos moradores em ruas da Cidade do Rio de Janeiro, foram encontrados ovos de Ascaris lumbricoides em 40 (48,8%), de Trichuris trichiura em 27 (32,9%) e ancilostomdeos 7 (8,5%).

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Neste trabalho foram desenvolvidos estudos na regio do Rio Una da Aldeia, afluente do ribeira de Iguape, no entorno da Estao Ecolgica Jureia-Itatins, Municpio de Iguape, So Paulo. Esses estudos consistiram de levantamento em campo das populaes de Euterpe edulis Mart. (palmito-juara) e tambm de estudos preliminares etnobotnicos, atravs da aplicao de questionrios semiestruturados e realizao de seminrio para diagnstico do uso atual da rea, sensibilizao e percepo da sustentabilidade ambiental pelos comunitrios. O trabalho teve como objetivos avaliar o estado de conservao das populaes do palmito-juara e tambm estudar relaes que as comunidades caiaras da regio mantinham com o ambiente natural. Os resultados indicaram a urgente necessidade de elaborao de um plano para enriquecimento e manejo de Euterpe edulis Mart. Foi constatada tambm a imensa potencialidade de uso econmico da floresta, bem como o desejo das populaes tradicionais em manejar sustentavelmente os recursos naturais.

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A situação da rde pblica de Assistncia Mdico-Sanitria analisada para a rea metropolitana da Grande So Paulo, constituda por 37 municpios, com uma população de 8 milhes de habitantes. Existe para a rea uma unidade sanitria do tipo Centro ou Sub-Centro de Sade para cada 101.025 habitantes. No h uma proporo homognea entre o tamanho da população e o nmero de unidades sanitrias, pois existem sub-regies que apresentam desde 22.000 at 136.142 habitantes por Psto de Sade. O nmero de postos de assistncia materno-infantil de 232, havendo uma unidade para cada 34.400 habitantes, variando esta proporo por sub-regio desde 2.444 at 73.500 habitantes por Psto. H um dispensrio de tuberculose para cada 380.048 habitantes. A sub-regio Norte, com 67.000 habitantes, no conta com nenhum dispensrio de tuberculose. Quanto ao Dispensrio de Dermatologia Sanitria a proporo de habitantes por unidade de 570.071. As sub-regies Norte e Sudoeste, com 155.000 habitantes, no possuem nenhum dispensrio de dermatologia sanitria. Observa-se a inexistncia de critrios locacionais para as Unidades Sanitrias, a par do dficit quantitativo e qualitativo do atendimento. Foram apontados, entre os principais objetivos da reforma administrativa da Secretaria de Sade do Estado, descongestionamento da cpula, centralizao normativa, descentralizao executiva e integrao em nvel local das unidades sanitrias. Observou-se que se encontram integrados, fsica e funcionalmente, somente 25,6% dos Centros de Sade, 40% dos Sub-Centros, 42,8% dos Dispensrios de Tuberculose e 42,8% dos Dispensrios de Dermatologia Sanitria. De acrdo com estudo realizado pela Secretaria da Sade, em 1970, somente 4,7% dos atendimentos foi considerado timo; 62,7% das unidade sanitrias no possuiam material suficiente e 52,3% no contavam com recursos humanos de acrdo com a lotao prevista de pessoal. A par dste quadro carencial, observou-se falta de coordenao entre os podres pblicos responsveis pelas unidades sanitrias, levando a supercobertura de algumas reas e o total abandono de outras.

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Foi examinada a situação da assistncia mdico-sanitria e hospitalar no Estado do Cear (Brasil), atravs da anlise da oferta dos servios oficiais de sade pblica, da assistncia hospitalar e para-hospitalar, bem como dos recursos humanos existentes. Este Estado conta com 141 municpios e com uma população aproximada de 4.000.000 de habitantes. Os servios oficiais de Sade Pblica so de responsabilidade do poder pblico Estadual em 59,6% das unidades sanitrias, o poder pblico Federal participa em 26,9% e o Municipal em 13,5%. O padro quantitativo observado foi considerado satisfatrio, pois encontrou-se em mdia uma unidade sanitria para cada 23.002 habitantes, aproximando-se do recomendado de um para cada 50.000 habitantes. A avaliao qualitativa, medida indiretamente atravs dos recursos laboratoriais e humanos existentes, apresentou-se deficitria uma vez que somente 16,7% das unidades sanitrias contam com laboratrio e 12,3% no possuem mdico, sendo que 21,7% (39) dos centros de sade encontram-se fechados por carncia deste tipo de profissional. Dos 141 municpios que compem o Estado, 31 (22,4%) no possuem unidade sanitria e 25 (17,71%) no contam com nenhum recurso de sade. No primeiro caso a população teoricamente descoberta de assistncia mdica de 378.449 habitantes e no segundo de 232.900 habitantes. Dos 103 hospitais existentes no Estado 77,7% de responsabilidade do setor privado e 25% encontram-se concentrados na Capital do Estado. O padro quantitativo encontrado de 1,84 leitos/1000 habitantes (7047 leitos), baixo quando comparado com a mdia brasileira de 3,6 leitos, quando o teoricamente recomendado em mdia de 4,5. Da total de leitos, 1,10/1000 so considerados gerais e 0,74/1000 especializados (tuberculose, lepra e psiquiatria). O padro qualitativo de atendimento hospitalar comprometido, uma vez que somente 22,3% dos estabelecimentos contam com laboratrios, 31,1% com aparelhos de Raios X e 11,6% com eletrocardiografia. A maior carncia destes recursos encontram-se no Interior do Estado. Mais de 50% dos hospitais no contam com profissionais de sade tais como enfermagem, nutricionistas, assistente social e tcnicos. Dos 141 municpios, 62,7% (89) no possuem nenhum hospital, fazendo com que cerca de 1.300.000 habitantes estejam teoricamente descobertos da assistncia hospitalar. Em relao s 86 unidades para-hospitalares existentes, embora a carncia de dados seja maior, a situação bastante semelhante da assistncia hospitalar. No Estado existem 1.207 mdicos que proporcionam um padro somente de 0,3/1000 habitantes quando o teoricamente recomendado em mdia de 1/1000 habitantes. Alm do nmero ser insuficiente h m distribuio, pois 77,7% destes profissionais esto concentrados na Capital do Estado (1,1/1000 habitantes). Somente 45,4% dos municpios contam com mdicos residentes. Em relao a dentistas encontra-se um padro quantitativo baixo de 0,28 profissionais por 2000 habitantes quando o geralmente aceito de 1/2000 habitantes. Em relao ao pessoal paramdico, predominam, nos servios oficiais de Sade Pblica, as atendentes e nos hospitais, como j foi mencionado mais de 50% no possue pessoal qualificado.