29 resultados para Plukenet, Leonard, 1642-1706.
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Guibourtia hymenifolia (Moric.) J. Leonard (Fabaceae) é uma espécie arbórea de potencial madeireiro com ocorrência natural nas florestas estacionais deciduais e semideciduais sob afloramentos calcários na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram descritos e ilustrados os aspectos morfológicos dos frutos, sementes e desenvolvimento das plântulas e plantas jovens de G. hymenifolia. O fruto é do tipo legume, deiscente, unispermo. A semente possui forma elíptica, forte coloração alaranjada e presença de arilo esbranquiçado de origem funicular. Obtiveram-se 66% de germinação em câmara de germinação, sendo a morfologia inicial das plântulas fanerocotiledonar epígea, com cotilédones carnosos. As plântulas e plantas jovens apresentam mudança de filotaxia, sendo os eofilos opostos e unifoliolados e os metafilos, alternos, peciolados e bifoliolados. Eofilos e metafilos apresentam nervação pinada do tipo camptódromo broquidódromo. Esses resultados contribuem em estudos taxonômicos da espécie e permitem a identificação das plântulas em estudos de regeneração natural.
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Foram estudadas as respostas plásticas em duas espécies nativas. Em G. hymenifolia, não foram verificadas modificações morfológicas significativas, exceto quanto ao conteúdo de amido de reserva, que foram menores nos lotes capacidade de campo desnutrido (CCD) e alagamento desnutrido (ALD). Em Genipa americana os indivíduos do lote (CCN - capacidade de campo nutrido) exibiram raízes adventícias com aerênquima distinto, mais freqüentes nas plantas do lote controle submetidas ao alagamento (ALN - alagado nutrido). Nessa última espécie, nos lotes ALN, verificou-se o surgimento de aerênquima lisógeno no caule, além da hipertrofia lenticelar. A diversidade de respostas às condições de alagamento, aliada à uma larga ocorrência de populações de Genipa americana em áreas sazonalmente inundadas, como por exemplo no Pantanal de Miranda-MS, sugere um complexo de interações entre caractes adaptativos morfológicos e fisiológicos, sendo o potencial gênico fundamental neste tipo de resposta.
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O tratamento de sementes de soja com produtos químicos para controle de pragas pode comprometer a qualidade das sementes e o estabelecimento da simbiose rizóbio-planta. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o desempenho de sementes de soja submetidas a tratamentos com inseticidas e polímeros, bem como a nodulação e o crescimento das plantas. As sementes de soja foram tratadas com os inseticidas e polímero em esquema fatorial 6 x 2. Utilizaram-se os inseticidas carbosulfan, clotianidina, fipronil, imidaclopride e tiametoxan e sementes sem tratamento. Os tratamentos inseticidas foram realizados com presença e ausência de polímero, assim como a testemunha (sem tratamento inseticida). As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, de frio e de emergência de plântulas. Elas foram, ainda, inoculadas com as estirpes BR86 e BR96 de Bradyrhizobium, isoladamente e semeadas em vasos Leonard. No florescimento as plantas foram avaliadas por meio do número e das massas de matéria seca de nódulos e da parte aérea. Concluiu-se que os tratamentos inseticidas podem reduzir o potencial fisiológico das sementes de soja. A redução na nodulação e no crescimento das plantas de soja pelo tratamento inseticida das sementes depende da estirpe utilizada durante a inoculação das sementes. O revestimento com polímeros pode interferir na fitotoxidez dos inseticidas, mas não na qualidade fisiológica das sementes, nodulação e no crescimento das plantas de soja.
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A large epidemic of serogroup B meningococcal disease (MD), has been occurring in greater São Paulo, Brazil, since 1988.21 A Cuban-produced vaccine, based on outer-membrane-protein (OMP) from serogroup B: serotype 4: serosubtype P1.15 (B:4:P1.15) Neisseria meningitidis, was given to about 2.4 million children aged from 3 months to 6 years during 1989 and 1990. The administration of vaccine had little or no measurable effects on this outbreak. In order to detect clonal changes that could explain the continued increase in the incidence of disease after the vaccination, we serotyped isolates recovered between 1990 and 1996 from 834 patients with systemic disease. Strains B:4:P1.15, which was detected in the area as early as 1977, has been the most prevalent phenotype since 1988. These strains are still prevalent in the area and were responsible for about 68% of 834 serogroup B cases in the last 7 years. We analyzed 438 (52%) of these strains by restriction fragment length polymorphism (RFLPs) of rRNA genes (ribotyping). The most frequent pattern obtained was referred to as Rb1 (68%). We concluded that the same clone of B:4:P1.15-Rb1 strains was the most prevalent strain and responsible for the continued increase of incidence of serogroup B MD cases in greater São Paulo during the last 7 years in spite of the vaccination trial.
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In the present study we examine the potential use of oligonucleotide probes to characterize Neisseria meningitidis serotypes without the use of monoclonal antibodies (MAbs). Antigenic diversity on PorB protein forms the bases of serotyping method. However, the current panel of MAbs underestimated, by at least 50% the PorB variability, presumably because reagents for several PorB variable regions (VRs) are lacking, or because a number of VR variants are not recognized by serotype-defining MAbs12. We analyzed the use of oligonucleotide probes to characterize serotype 10 and serotype 19 of N. meningitidis. The porB gene sequence for the prototype strain of serotype 10 was determined, aligned with 7 other porB sequences from different serotypes, and analysis of individual VRs were performed. The results of DNA probes 21U (VR1-A) and 615U (VR3-B) used against 72 N. meningitidis strains confirm that VR1 type A and VR3 type B encode epitopes for serotype-defined MAbs 19 and 10, respectively. The use of probes for characterizing serotypes possible can type 100% of the PorB VR diversity. It is a simple and rapid method specially useful for analysis of large number of samples.
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We compared the results obtained by serotyping of PorB epitopes using an expanded panel of monoclonal antibodies (mAb) including mAb 7 and mAb 10, with results obtained by RFLP of rRNA genes (ribotyping). The purpose of this study was to assess the correlation between phenotypic- and genotypic- methods for typing N. meningitidis. The ribotypes obtained using ClaI or EcoRV endonucleases grouped the strains in seven and two different patterns, respectively. This additional characterization of PorB epitopes improved the correlation between these two methods of typing N. meningitidis.
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AbstractINTRODUCTION: This study evaluated whether different strains of Brevibacillus laterosporus could be used to control larvae of the blowfly Chrysomya megacephala , a pest that affects both human and animal health.METHODS:Mortality rates were recorded after 1-mL suspensions of sporulated cells of 14 different strains of B. laterosporus were added to 2.5g of premixed diet consisting of rotting ground beef fed to first instar larvae of C. megacephala . All bioassays were performed using 10 larvae per strain, with a minimum of three replicates for each bioassay. Larval mortality was recorded daily up to seven days.RESULTS:Strains Bon 707, IGM 16-92, and Shi 3 showed the highest toxicity toward the larvae producing 70.5%, 64.5%, and 51.6% of larval mortality, respectively, which was significantly higher than that in the control group (p < 0.05). In contrast, strains NRS 1642, NRS 661, NRS 590 BL 856, NRS 342, ATCC 6457, Bon 712, and NRS 1247 showed limited or no pathogenic activity against the target larvae.CONCLUSIONS:Our preliminary data indicated that B. laterosporus could be used to develop bioinsecticides against C. megacephala .
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Justicia pectoralis e J. gendarussa são espécies de interesse medicinal utilizadas popularmente em vários países da América do Sul e Central como analgésicas e antiinflamatórias. As folhas de J. pectoralis também são utilizadas por indígenas da Amazônia brasileira e da Venezuela em rapés alucinógenos. J. pectoralis e J. gendarussa foram caracterizadas morfologicamente sob condições padronizadas de cultivo e investigadas quanto a presença de algum princípio alucinógeno. Duas variedades de J. pectoralis, J. pectoralis var. stenophylla Leonard e J. pectoralis var. A. (indeterminada), foram diferenciadas pelo hábito, forma e número de folhas; J. gendarussa difere destas pelo hábito, forma das folhas e coloração das nervuras. O uso de J. pectoralis como alucinógena também é discutido.
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OBJETIVO: Analisar a evolução a longo prazo de pacientes submetidos a valvoplastia mitral percutânea por balão com a técnica do balão de Inoue versus a técnica do balão único Balt, identificando os fatores que predisseram óbito e eventos maiores (óbito, nova valvoplastia mitral por balão ou cirurgia valvar mitral). MÉTODOS: O período de seguimento, nos grupos do balão único e do balão de Inoue, foi de 54 ± 31 (1 a 126) meses e de 34 ± 26 (2 a 105) meses, respectivamente (p < 0,0001). O balão único Balt foi usado em 254 (84,1%) pacientes e o balão de Inoue, em 48 (15,9%). RESULTADOS: Foram encontrados os seguintes dados, respectivamente, no grupo do balão de Inoue e do balão único: idade, 36,9 ± 10,4 (19 a 63) anos e 38,0 ± 12,6 (13 a 83) anos (p = 0,5769); escore ecocardiográfico, 7,5 ± 1,3 pontos e 7,2 ± 1,5 pontos (p = 0,1307); sexo feminino, 72,9% e 87,4% (p = 0,0097); fibrilação atrial, 10,4% e 16,1% (p = 0,4275); mortalidade no seguimento, 2,1% e 4,3% (0,6984); e eventos maiores, 8,3% e 17,7% (p = 0,1642). Não houve, na análise univariada e nas curvas de Kaplan-Meier, diferença entre as técnicas de Inoue e do balão único Balt para sobrevida e sobrevida livre de eventos maiores. Na análise multivariada, idade > 50 anos e escore ecocardiográfico > 8 predisseram, independentemente, óbito, e escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm² predisseram eventos maiores. CONCLUSÃO: Não houve diferença na evolução a longo prazo dos pacientes submetidos a técnica de Inoue versus a do balão único. Predisseram óbito e/ou eventos maiores: idade > 50 anos, escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm².
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FUNDAMENTO: O aumento da espessura do IMT (do inglês intima-media thickness) das carótidas é utlizado como marcador precoce de aterosclerose e para avaliação do risco de eventos cardiovasculares. O ultrassom é utilizado na sua avaliação pela acessibilidade e baixo custo. São descritas medidas realizadas em diferentes regiões das carótidas. OBJETIVOS: Correlacionar o IMT nas regiões proximal e distal da carótida primitiva bilateral no intuito de orientar a sua utilização na prática clínica. MÉTODOS: O IMT foi medido nas porções proximais e distais da artéria carótida primitiva de 798 indivíduos (35-74 anos) de ambos os sexos usando ultrassom de alta resolução. O coeficiente de correlação de Pearson foi usado para se estabelecer as associações. As análises foram feitas inicialmente para toda a amostra e nos subgrupos com IMT < 0,90 mm (49% da amostra) e > 0,90 mm em pelo menos um sítio de medida. A significância estatística foi considerada para p <0 ,05. RESULTADOS: Ocorreu correlação significativa entre todas as correlações testadas. No grupo com IMT < 0,90 mm, o resultado situou-se entre 0,44 e 0,62. No subgrupo com IMT > 0,90 mm, houve expressiva queda de correlações, que se situaram entre 0,20 e 0,40. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o espessamento médio-intimal é mais uniforme ao longo das carótidas em fases mais precoces do desenvolvimento e tende a adquirir desenvolvimento focal à medida que progride. Portanto, na avaliação clínica de pacientes, toda a extensão das carótidas comuns deve ser investigada bilateralmente para melhor utilizar os softwares disponíveis e concluir sobre a presença ou não de espessamento do complexo médio-intimal.
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The life cycle of Lutzomyia shannoni (Dyar), was described for laboratory conditions with maximum daily temperatures of 27-30°C, minimum daily temperatures of 22-27°C and relative humidity between 87-99 %. Life cycle in each stage was as follows: egg 6-12 days (ave. 8.5 days); first stage larva 5-13 days (ave. 9.6 days); second stage larva 4-13 days (ave. 9.2 days ); third stage larva 5-19 days (ave. 11.8 days); fourth stage larva 7-37 days (ave. 19.9 days); pupa 7-32 days (ave. 15.2 days). The life expectancy of adults ranged from 4 to 15 days (ave. 8.6 days). The entire egg to adult period ranged from 36 to 74 days (ave. 54.6 days). On average, each female oviposited 22.7 eggs; the average egg retention per female was 24.3 eggs.
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Reproductive anomalies associated with the tsetse DNA virus infection in the female tsetse hosts, Glossina morsitans centralis Machado and Glossina morsitans morsitans Westwood, inoculated with the virus during the 3rd instar larval stage were studied and the data compared to those obtained from the control females injected with sterile physiological saline. Virus infected flies had significantly longer first and second pregnancy cycles (P<0.0001) and produced pupae that were of significantly less weight in milligrams (P<0.0001) compared to controls. Transmission of the virus to progeny was not absolute and only 21% of G. m. centralis and 48% of G. m. morsitans first progeny flies from infected females developed salivary gland hypertrophy as a result of transmission from mother to progeny. The virus infected females produced significantly fewere pupae compared to the controls during the experimental period (P<0.00001).
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Polyacrylamide gel electrophoresis was used to elucidate genetic variation at 13 isozyme loci among forest populations of Lutzomyia shannoni from three widely separated locations in Colombia: Palambí (Nariño Department), Cimitarra (Santander Department) and Chinácota (Norte de Santander Department). These samples were compared with a laboratory colony originating from the Magdalena Valley in Central Colombia. The mean heterozygosity ranged from 16 to 22%, with 2.1 to 2.6 alleles detected per locus. Nei's genetic distances among populations were low, ranging from 0.011 to 0.049. The estimated number of migrants (Nm=3.8) based on Wright's F-Statistic, F ST, indicated low levels of gene flow among Lu. shannoni forest populations. This low level of migration indicates that the spread of stomatitis virus occurs via infected host, not by infected insect. In the colony sample of 79 individuals, the Gpi locus was homozygotic (0.62/0.62) in all females and heterozygotic (0.62/0.72) in all males. Although this phenomenon is probably a consequence of colonization, it indicates that Gpi is linked to a sex determining locus.
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A description is presented of Lutzomyia tolimensis sp. nov., a new species of the subgenus Helcocyrtomyia, series sanguinaria. It was collected in dwellings, peridomestic environment and in nearby forest patches located in the foothills of the Andean Central Cordillera, where in 2004-2006 occurred the largest epidemic ever recorded of leishmaniasis in Colombia. The male of this species is differentiated from other members of the series sanguinaria based on the following combination of characters: (i) base of coxite with 0-3 subequal setae, (ii) spines of gonostyle organized in positions 2.1.2, (iii) spines inserted on distal half of gonostyle and (iv) relationship of alar indices. The female is recognized principally by the following characters: (i) palpomere V longer than III, (ii) length of labro-epipharynx and (iii) relationship of the alar indices.