59 resultados para Piptadenia macrocarpa

em Scielo Saúde Pública - SP


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O presente estudo experimental foi realizado com a finalidade de preencher lacunas no conhecimento sobre algumas plantas cianogênicas no Brasil. Observou-se que três bovinos gravemente intoxicados por Piptadenia macrocarpa (=Anadenanthera macrocarpa), desenvolveram o clássico quadro de intoxicação cianídrica, mas se recuperaram de imediato quando tratados pela aplicação endovenosa de 660 mg/kg de hipossulfito (tiossulfato) de sódio, associada à administração de 30 g da mesma substância, dissolvidos na água, por sonda esofagiana. Verificou-se ainda que as folhas dessa planta são mais tóxicas em outubro (fase de brotação) do que em março (folhas maduras) e que as folhas dessecadas perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. As folhas frescas, e também a dessecadas, de Piptadenia viridiflora produziram quadro clínico-patológico muito semelhante ao observado na intoxicação por P. macrocarpa, também rapidamente reversível, em dois bovinos, pela administração de hipossulfito de sódio, o que permite inserila entre as plantas cianogênicas. Quatro bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Holocalyx glaziovii se recuperaram prontamente após a administração de hipossulfito de sódio; verificou-se que as folhas dessecadas dessa planta perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. Dois bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Manihot glaziovii se recuperaram de imediato pelo tratamento com hiposulfito de sódio. As folhas dessecadas desta planta perderam a sua toxidez. Com Holocalyx glaziovii e Manihot glaziovii, as reações positivas pelo teste do papel picrosódico foram sempre muito rápidas (dentro de 5 minutos), enquanto que com Piptadenia macrocarpa e Piptadenia viridiflora as reações foram mais lentas (dentro de 15 minutos e de 10 a 30 minutos respectivamente) para a brotação, e ainda mais retardadas para as folhas maduras. A reação mais lenta, observada no teste do papel picrosódico com as folhas de Piptadenia spp, indica um desdobramento mais vagaroso do glicosídeo cianogênico e está de acordo com a evolução mais longa observada na intoxicação por essas plantas. As folhas dessecadas de Piptadenia spp e também de H. glaziovii forneceram reações mais lentas que as folhas frescas. Esses dados permitem concluir que o teste do papel picro-sódico tem valor apenas relativo na avaliação das concentrações de glicosídeos cianogênicos em material vegetal.

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A administração por via oral das folhas dessecadas de Piptadenia macrocarpa (Benth. [=Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan], Piptadenia viridiflora (Kunth.) Benth. e Holocalyx glaziovii Taub. [=Holocalyx balansae Micheli], plantas cianogênicas da família Leguminosae Mimosoideae, revelou a sensibilidade do coelho à elas, caracterizando-se a intoxicação por sintomatologia de natureza neuromuscular. A dose letal de P. macrocarpa foi de 6 g/kg para a brotação dessecada, até 5 meses após sua coleta; 6 meses depois da coleta a planta havia perdido a toxidez. A dose letal de P. viridiflora foi também de 6 g/kg para a brotação dessecada, coletada dois meses antes dos experimentos; 10 meses após a coleta a planta havia perdido metade da toxidez. Com H. glaziovii foram realizadas duas séries experimentais; estabeleceu-se a dose letal entre 0,75 e 1,5 g/kg com a planta coletada 2 meses antes, também com perda aproximada de metade da toxidez no período de 12 meses. O experimentos indicam, que H. glaziovii, moída logo após a coleta e armazenada em vidros fechados com tampa plástica, conserva melhor a toxidez nos primeiros meses do que a planta guardada em sacos de algodão, porém, ao final de um ano, essa diferença deixa de existir. A toxidez das folhas dessecadas foi proporcional à intensidade das reações das mesmas ao teste do papel picro-sódico, com raras exceções

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Para determinar a ocorrência de diferentes intoxicações por plantas na região do Seridó Ocidental e Oriental do Rio Grande do Norte foram entrevistadas 82 pessoas, entre produtores e técnicos em 17 municípios. De acordo com esse inquérito as duas intoxicações mais importantes são as por Ipomoea asarifolia, que causa sinais nervosos em ovinos, caprinos e bovinos, e por Aspidosperma pyrifolium que, segundo os entrevistados, causaria abortos em caprinos, ovinos e bovinos. O efeito abortivo desta última planta foi comprovado em caprinos, mas não em bovinos e ovinos. Alguns entrevistados mencionaram, também, a intoxicação por A. pyrifolium como causa de sinais nervosos em bovinos e eqüídeos, o que ainda não foi comprovado. Intoxicações por plantas cianogênicas, incluindo Manihot spp, Anadenanthera colubrina var. cebil (=Piptadenia macrocarpa), Sorghum bicolor e Sorghum halepense são importantes na região. São importantes, também, as intoxicações por Prosopis juliflora em bovinos e, com menor freqüência, em caprinos, por Crotalaria retusa em eqüinos, ovinos e bovinos e por Mascagnia rigida em bovinos. As intoxicações por Brachiaria decumbens e Enterolobium contortisiliquum ocorrem esporadicamente. Outras intoxicações menos importantes são as causadas por Indigofera suffruticosa, Ipomoea carnea e Ricinus communis. Diversos produtores descreveram a intoxicação por Marsdenia sp afetando ovinos e bovinos, além de um surto em suínos que foram alimentados com as raízes da planta. Foi demonstrado que tanto as raízes da planta quanto as folhas são tóxicas para ruminantes, causando sinais nervosos, mas sem lesões histológicas. Outra intoxicação relatada pelos produtores e comprovada experimentalmente foi a causada por Tephrosia cinerea em ovinos, que causa um quadro clínico de ascite, com lesões de fibrose hepática. Seis produtores descreveram a intoxicação por Nerium oleander, sempre em bovinos que tiveram acesso à planta após esta ter sido cortada e misturada ou não com outras plantas. Os produtores mencionaram, também, as intoxicações por diversas plantas cuja toxicidade em forma espontânea não está comprovada, incluindo Paullinia sp, Passiflora sp, Dalechampia sp, Portulaca oleracea, Luffa acutangula, Cereus sp, Leersia hexandra e Stemodia maritima. Echinochloa polystachya e Pennisetum purpureum, que podem causar intoxicação por nitratos e nitritos, foram mencionadas por alguns produtores com causa de morte em bovinos. Um produtor descreveu um surto de intoxicação em bovinos e caprinos por Dieffenbachia picta que tinha sido cortada e colocada ao alcance dos animais.

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Foi realizado um levantamento das intoxicações por plantas em 20 municípios do Sertão Paraibano, onde foram entrevistados 50 produtores e 11 médicos veterinários. De acordo com o levantamento realizado, Ipomoea asarifolia e Mascagnia rigida são as intoxicações mais importantes. Indigofera suffruticosa, as plantas cianogênicas (Sorghum vulgare, Piptadenia macrocarpa e Manihot spp.), Mimosa tenuiflora, Aspidosperma pyrifolium e Crotalaria retusa são plantas importantes como causa de intoxicações na região. Os entrevistados relataram casos esporádicos de intoxicação por Ricinus communis, Enterolobium contortisiliquum, Prosopis juliflorae Brachiaria decumbens. Ziziphus joazeiro, Passiflora sp., Caesalpina ferrea e Crescentia cujete foram mencionadas como causa de abortos em ruminantes. Frutos de Crescentia cujete foram administrados a duas cabras prenhes causando mortalidade perinatal e abortos. As cascas de feijão (Phaseolus vulgaris e Vigna unguiculata) e as folhas de Licania rigida (oiticica) são associadas à sobrecarga ruminal em bovinos. As frutas de Mangifera indica (manga)e Anacardium occidentale (cajú) são responsabilizadas por causarem intoxicação etílica. Dalechampia sp. e Croton sp. foram citadas pelos entrevistados como possíveis plantas tóxicas, que ainda não tiveram sua toxicidade comprovada.

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Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas visitadas. Stryphnodendron coriaceum pelas mortes que ocasiona é, aparentemente, a planta que causa maiores perdas econômicas na mesorregião estudada. Enterolobium contortisiliquum também foi citada como causa importante de sinais digestivos, abortamentos e fotossensibilização em bovinos da região. Os entrevistados confirmaram a ocorrência de surtos de intoxicação em bovinos por Thiloa glaucocarpa no inicio do período chuvoso. Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa são plantas cianogênicas apontadas como causa de mortes superagudas em bovinos. Outras plantas relatadas como tóxicas pelos entrevistados, mas sem que haja comprovação de sua toxicidade, foram Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata e Spondias luta. De acordo com os entrevistados os frutos de Buchenavia tomentosa causam sinais digestivos e abortos em caprinos, ovinos e bovinos. Produtores relatam surtos de intoxicação em caprinos que apresentam sinais digestivos e morte após a ingestão de favas de Luetzelburgia sp. Brunfelsia sp. é relatada como causa de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são aparentemente mais afetados. Os frutos de Spondias luta foram mencionados como causa de diarréia em caprinos. Experimentos não publicados demonstraram a toxicidade de Brunfelsia sp. em ovinos e de Luetzelburgia sp. como causa de sinais digestivos e mortes em caprinos. Novos experimentos devem ser feitos para comprovar a toxicidade de outras plantas mencionadas nas entrevistas.

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This paper describes a methodology to separate and identify polar compounds as flavonoid and lignan glucosides, amino acids, salt of quaternary ammonium amino acid and carbohydrates from branches of Porcelia macrocarpa (Annonaceae).

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The chemical investigation of the methanolic extract of the aerial part of Sebastiania macrocarpa allowed the isolation of the mixture of steroids β-sitosterol and stigmasterol, gallic acid, and scopoletin. The hexane extract of the roots allowed the isolation of the triterpene lupeol and of the macrociclic diterpene (+)-tonantzitlolone. The structures of all compounds isolated were identified on the basis of their spectral data and by comparison of their spectral data with values described in the literature. This is the first report involving the chemical investigation of this species.

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O objetivo do presente estudo foi propor um método de estratificação vertical da floresta ineqüiânea, empregando técnicas de análise multivariada. Os dados de altura total foram obtidos em dez parcelas de 20 x 50 m cada, remedidas em junho de 2001. As parcelas foram instaladas na Mata da Silvicultura, em 1994, município de Viçosa (20º 45' S e 42º 55' W), Estado de Minas Gerais. As árvores individuais foram organizadas em ordem crescente de altura total, separadas em classes com amplitude de 1 m, e em seguida foi elaborada uma matriz X de dados de alturas totais, em que cada variável x ij representou a altura total da i-ésima árvore classificada na j-ésima classe de altura total. Essa matriz X foi o input para as análises de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se a distância euclidiana e o método de ligação completa. A aplicação da análise de agrupamento resultou em agrupamentos hierárquicos e seqüenciais, isto é, as classes de altura foram agrupadas seqüencialmente em ordem crescente. A análise do dendrograma permitiu estratificar o povoamento em três grupos distintos, denominados de estratos de altura total (inferior, médio e superior). A análise discriminante demonstrou que a classificação foi 100% correta. O estrato inferior reuniu 1.068 (71,63%) indivíduos arbóreos, o estrato médio 324 (21,73%) e o estrato superior 99 (6,64%). As espécies Anadenanthera macrocarpa, Apuleia leiocarpa, Pseudopiptadenia contorta e Piptadenia gonoacantha apresentaram maior densidade absoluta (DA) e distribuição regular nos três estratos. O método de estratificação empregado no presente estudo provou ser mais uma ferramenta técnica e operacionalmente viável, que pode ser empregada nas análises estruturais de florestas, principalmente para estudos fitossociológicos e para elaboração e execução de planos de manejo florestal sustentável.

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O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a influência da saturação por bases do substrato sobre o crescimento e a qualidade de mudas de Anadenanthera macrocarpa (angico-vermelho). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. Foram empregados três solos como substrato, e para cada um deles a saturação por bases original foi elevada aos seguintes valores: Latossolo Distrófico, 30,0; 50,0; e 70,0%; Latossolo Álico, 25,0; 45,0; e 65,0%; e Argissolo, 50,0; 60,0; e 70,0%. Foram avaliados os parâmetros morfológicos das mudas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. A saturação por bases não teve influência em nenhum dos parâmetros avaliados quando o substrato utilizado foi o argissolo. Exceto no diâmetro do coleto, a elevação da saturação por bases exerceu influência significativa, com padrão linear sobre os parâmetros morfológicos, suas relações e no índice de qualidade de Dickson para mudas produzidas no Latossolo Distrófico. No Latossolo Álico foi observado influência significativa com um comportamento quadrático sobre as características avaliadas, sendo os melhores crescimentos e qualidade encontrados quando a saturação por bases estava próxima de 50,0%.

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Foram produzidas mudas de Anadenanthera macrocarpa (angico- vermelho) em sacos de polietileno (18 x 15 cm), usando-se como meio de crescimento substrato peneirado constituído de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro de usina açucareira (3:2, v:v). Objetivou-se avaliar o efeito de adubação e inoculação com rizóbio, sobre a qualidade das mudas. Instalaram-se dois experimentos, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, sendo adicionado em cada um, separadamente, o sulfato de amônio e o nitrato de amônio, em diferentes doses. Aos 180 dias após a semeadura, as mudas foram avaliadas em altura (H), diâmetro do colo (D), relação H/D, pesos de matéria seca do sistema radicular e da parte aérea, área foliar e o potencial de regeneração de raízes das mudas. Concluiu-se que a inoculação com rizóbio foi suficiente para a produção de mudas de angico nesse substrato e a fertilização estudada não trouxe ganhos ao crescimento das mudas.

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O levantamento da regeneração natural das espécies arbóreas em diferentes toposseqüências foi realizado em uma área de aproximadamente 40 ha, localizada no Município de Viçosa, MG, que se encontra nas coordenadas 20º 45' S e 42º 55' W e está preservada desde 1965. A altitude, na área de estudo, apresenta uma cota mínima de 730 m e uma máxima de 870 m, sendo o solo predominante o Latossolo Vermelho-Amarelo álico, com vegetação de Floresta Estacional Semidecidual. Na amostragem de 1,0 ha foram locadas 40 subparcelas de 25 m² (5 x 5 m), em 40 parcelas de 10 x 25 m, utilizadas anteriormente em um levantamento fitossociológico das espécies adultas. Essas subparcelas estão distribuídas nas toposseqüências que apresentam áreas diferenciadas e o número de subparcelas foi proporcional à área. Plano (5,07 ha -5 subparcelas), encosta (13,2 ha - 15 subparcelas), ravina (17,28 ha - 17 subparcelas) e topo (2,43 ha - 3 subparcelas). Os indivíduos amostrados foram incluídos em três classes: a classe 1 contemplou indivíduos com altura (H) 1,0 < H < 2,0 m; a classe 2 com 2,0 < H < 3,0 m e a classe 3 com H > 3,0 m. O nível de inclusão foi de CAP < 15,0 cm. Foram amostrados 957 indivíduos, pertencentes a 30 famílias, 72 gêneros e 91 espécies, das quais 31 estavam representadas nas três classes de tamanho. Esse resultado permite dizer que, possivelmente, essas espécies estarão presentes na floresta futura. As espécies com melhor desempenho no que diz respeito à regeneração natural total por classe de altura foram: Psychotria sessilis, Siparuna arianeae, Anadenathera macrocarpa, Nectandra saligna, Piptadenia gonoacantha, Nectandra rigida, Bauhinia forficata, Psycotria carthagenensis, Miconia pusilliflora e Mollinedia floribunda. As espécies Psycotria sessilis e Siparuna arianeae, com 254 e 76 indivíduos, respectivamente, chamam a atenção por sua presença agressiva no processo de regeneração, por serem típicas do sub-bosque. Pela análise de correspondência realizada nas toposseqüências, foi visto que a ravina e o plano tiveram maior similaridade florística do que as demais, possivelmente pela semelhança, no que diz respeito ao ambiente.

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Neste trabalho, objetivou-se avaliar, por meio de características morfológicas, o efeito de doses de macronutrientes no crescimento e desenvolvimento de mudas de angico- vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) produzidas em amostras de três classes de solo (Argissolo Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo álico e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico). As mudas foram plantadas em vasos com capacidade para 2,1 dm³. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2004 a maio de 2005. Os tratamentos foram delimitados segundo uma matriz baconiana, em que se variaram os macronutrientes em três doses diferentes, mais dois tratamentos adicionais (zero e base), com quatro repetições. As fontes de N, K e S foram parceladas em quatro vezes (0-30-60-90 dias). Em termos gerais, o maior crescimento das plantas ocorreu no Latossolo Vermelho-Amarelo álico. O nutriente que mais surtiu efeitos significativos foi o P, sendo recomendadas doses de 150 a 250 mg dm-3. Para a aplicação de N, recomendam-se doses mínimas de 50 mg/dm³. A aplicação de S deve ser de 20 a 80 mg dm-3. As respostas à aplicação dos demais nutrientes (Ca, Mg e K), em muitos casos, não ocorreu, evidenciando-se que a espécie tem baixo requerimento por eles. Entretanto, partindo desse estudo, sugerem-se novos estudos com os nutrientes K e Ca, para produção de mudas da referida espécie nesses solos.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia gonoacantha (jacaré) em resposta a fontes e doses de nitrogênio produzidas em amostras de três diferentes tipos de solo. O delineamento estatístico adotado foi em blocos casualizados (DBC), analisados em esquema fatorial (3 x 5 x 3), correspondendo a três fontes (nitrato de amônio, nitrato de cálcio e sulfato de amônio) e cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 mg/dm³ de N, aplicadas como solução em quatro porções iguais aos 25, 50, 75 e 100 dias após a semeadura) e três tipos de solos (latossolo, argissolo e cambissolo), com quatro repetições. Foram analisados os parâmetros morfológicos, o índice de qualidade de Dickson e a nodulação do sistema radicular ativa e total e suas relações. Os substratos argissolo e cambissolo e a aplicação do sulfato de amônio proporcionaram maiores médias com relação às características morfológicas avaliadas. Quanto às doses de N utilizadas neste estudo, as melhores médias dos parâmetros morfológicos foram adquiridas com a aplicação variando de 151 a 200 mg/dm³ de N.