76 resultados para Perfilhos

em Scielo Saúde Pública - SP


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O N influencia os processos de morfogênese e perfilhamento nas espécies da família Poaceae. Contudo, seu efeito sobre o perfilhamento do milho é pouco conhecido. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar se a dose de N e a época de aplicação da cobertura nitrogenada interferem na emissão, sobrevivência e contribuição dos perfilhos ao rendimento de grãos de híbridos de milho. O experimento foi instalado no município de Lages (SC), nos anos agrícolas de 2006/07 e 2008/09. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados dispostos em parcelas subdivididas. No primeiro ano, as parcelas foram constituídas de dois híbridos de milho (AS 1560 e P30F53); as subparcelas, por três doses de N (0, 100 e 200 kg ha-1 de N); e as sub-subparcelas, por três épocas de aplicação do N (V4, V4+V8 e V8). No segundo ano, avaliaram-se quatro doses de N nas parcelas (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 de N) e as mesmas épocas de aplicação usadas no primeiro ano, nas subparcelas. Determinaram-se a percentagem de plantas perfilhadas, o número de perfilhos por planta, o rendimento de grãos e os componentes do rendimento. O híbrido P30F53 teve maior capacidade de perfilhamento e maior rendimento de grãos do que o AS 1560. A aplicação de N em cobertura reduziu a mortalidade dos perfilhos na colheita no primeiro ano, e até a floração, na segunda safra. A realização da cobertura nitrogenada em V4 estimulou o perfilhamento e permitiu maior sobrevivência dos perfilhos na colheita em 2008/09. A aplicação de N em cobertura aumentou o rendimento de grãos nos dois anos de ensaio e incrementou a contribuição direta dos perfilhos à produtividade em 2006/07. A época de aplicação do N em cobertura não interferiu no rendimento de grãos. A capacidade de perfilhamento no milho difere entre híbridos. Os perfilhos contribuem diretamente para o rendimento de grãos do milho em condições de boa disponibilidade de N.

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O trabalho foi conduzido de outubro de 2002 a abril de 2003, em Coronel Pacheco, MG, com o objetivo de avaliar os efeitos da altura do resíduo pós-pastejo (50 e 100 cm) sobre a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) interceptada pelo dossel e o coeficiente de extinção luminosa; a contribuição relativa de classes de perfilhos (basais e aéreos) sobre o índice de área foliar (IAF) e o acúmulo de forragem (AF), em pastos de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Napier manejados com intervalos de 30 dias entre pastejos. Foi usado o delineamento blocos completos ao acaso e um arranjo de parcelas subdivididas com quatro repetições, com alturas de resíduo alocadas nas parcelas e as classes de perfilhos nas subparcelas. O IAF, a interceptação da RFA e o coeficiente de extinção luminosa foram influenciados pela altura do resíduo pós-pastejo. As interceptações da RFA foram maiores no verão do que na primavera, em pastos manejados com resíduo de 100 cm. As variações do IAF e da interceptação da RFA não estiveram associados, durante todos os ciclos de pastejo. O IAF e o AF apresentaram variações sazonais, relacionadas à participação de perfilhos basais e aéreos, na população de perfilhos do pasto.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e a estabilidade da população de perfilhos em pastos de capim-marandu (Brachiaria brizantha) submetidos à lotação contínua e à adubação nitrogenada. Os tratamentos corresponderam a três doses de nitrogênio (150, 300 e 450 kg ha-1) mais o controle (sem adubação), e as unidades experimentais (piquetes de 1.200 m²) foram dispostas segundo um delineamento de blocos completos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados mensalmente as taxas de sobrevivência, o balanço entre morte e aparecimento de perfilhos entre morte e aparecimento de perfilhos e o índice de estabilidade da população de perfilhos, de janeiro de 2007 a abril de 2008, em cinco épocas. A taxa de sobrevivência, o balanço entre morte e aparecimento e o índice de estabilidade da população de perfilhos variaram com as épocas do ano. Pastos que receberam 450 kg ha-1 de N apresentaram as menores taxas de sobrevivência no verão, contudo, mantiveram a estabilidade da população. Maiores doses de N possibilitam alcançar balanço positivo entre aparecimento e morte de perfilhos mais rapidamente no fim da primavera. O nitrogênio favorece a renovação de plantas e mantém a estabilidade da população de perfillhos desde que fatores como temperatura e precipitação não sejam limitantes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de intensidades de pastejo e de frequências de desfolha na demografia e densidade de perfilhos de capim-braquiária (Urochloa decumbens syn. Brachiaria decumbens) sob lotação intermitente. Foram avaliados duas intensidades de pastejo (5 e 10 cm de altura pós-pastejo) e duas frequências de desfolha (período de descanso até que o dossel atingisse 95 e 100% de interceptação luminosa, IL), de agosto de 2007 a agosto de 2008. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial com quatro repetições. Avaliaram-se as densidades populacionais e as taxas de aparecimento e sobrevivência de perfilhos basais (DPPb, TAPb e TSPb, respectivamente) e aéreos+basais (DPPab, TAPab e TSPab). As maiores TAPb e TAPab, no outono, foram obtidas nos pastos desfolhados a 10 cm. Porém, no final da primavera e no verão, a intensidade de 5 cm resultou em maiores taxas, que promoveram maior DPPb. No verão, a TSPb foi maior para pastos manejados à intensidade de 10 cm. O manejo da pastagem que resulta em maiores DPPab, TAPab e TSPab, durante as épocas de rápido crescimento dos pastos, é o de 10 cm de intensidade de pastejo e 95% de IL de frequência de desfolha.

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O efeito da queima-da-bainha em alguns componentes da produtividade do arroz (Oryza sativa) irrigado foi estimado utilizando o método de perfilhos únicos como unidade experimental. As epidemias artificiais foram desenvolvidas através de inoculação de campo com inóculo de Rhizoctonia solani multiplicado em casca e grão de arroz. A severidade da doença foi avaliada em sete somaclones de Metica-1 e na cultivar Metica-1, considerando a altura da lesão em 50 perfilhos como variável. As relações entre o comprimento da panícula e a severidade da queima-da-bainha foram lineares e negativas para os genótipos (r = -0.65 P<0.01 ) e os de ciclo médio (r =-0.62 P<0.01). A queima-da-bainha afetou o comprimento da panícula em 8,83% e 6,26% nos genótipos de ciclo precoce e médio, respectivamente. Os danos em porcentagem de espiguetas vazias para os genótipos de ciclo precoce e médio foram de 10,94% e 12,20%, respectivamente. A queima-da-bainha afetou mais a massa de grãos/panícula do que o enchimento das espiguetas e o comprimento da panícula, sendo de 32,75% para os genótipos de ciclo precoce e de 30,99% para os genótipos de ciclo médio. O método de perfilhos únicos pode ser utilizado para estimar com precisão os danos potenciais causados pela queima-da-bainha em diferentes genótipos.

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As causas da ausência e/ou baixa sobrevivência dos perfilhos foram estudadas pela conexão vascular entre os perfilhos e o resto da planta. Foram conduzidos ensaios em telado e câmara de crescimento com genótipos de trigo, IPF-49865 (unicolmo), EMBRAPA-16 e BR-23 (multicolmo), de aveia, UFRGS-10 e UFRGS-15 e de cevada, FM-519. Avaliou-se o desenvolvimento foliar do colmo principal e dos perfilhos primários, o número de perfilhos primários e secundários, o número de perfilhos férteis e a vascularização e conexão vascular dos perfilhos com o resto da planta. A conexão vascular poderia explicar a inibição dos perfilhos pois, todos estavam conectados vascularmente com o resto da planta.

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As pastagens naturais são um importante recurso utilizado para sustentar a produção pecuária da região sul do Brasil. Contudo, por serem constituídas em sua maior parte de espécies estivais, paralisam seu crescimento e perdem a qualidade no período de outono-inverno, causando elevados prejuízos econômicos. Bromus auleticus é uma gramínea perene de clima temperado, cuja contribuição forrageira ocorre no período de maior carência alimentar do rebanho sul-brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar os componentes da quantidade e a qualidade de sementes de B. auleticus, em função da ordem cronológica de desenvolvimento dos perfilhos. Foram selecionadas 30 plantas representativas, as quais tiveram seus perfilhos marcados em função da ordem cronológica de diferenciação e alongamento dos entre-nós. A colheita de sementes aconteceu de acordo com a maturação de cada perfilho, em geral 30 dias após a antese máxima. A ordem cronológica de desenvolvimento dos perfilhos determina a produção de sementes de B. auleticus. A produção de sementes de B. auleticus é similar nos três primeiros perfilhos que se desenvolvem em uma planta, sendo responsáveis por aproximadamente 75% do rendimento final. Esses perfilhos reprodutivos são mais altos, apresentam maior número de sementes por panícula, maior peso e germinação de sementes e menor dormência em relação aos demais perfilhos da mesma planta.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar as características tecnológicas de duas variedades de cana-de-açúcar submetidas a diferentes níveis de adubação e supressões de irrigação. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Montes Claros, em Janaúba-MG. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, três repetições, em parcelas subdivididas (2 x 3 x 6), sendo na parcela duas variedades de cana-de-açúcar, RB85-5453 e SP80-1816, com três épocas de supressão de irrigação e precipitação após emergência dos perfilhos (DIAC), caracterizadas aos 165, 195 e 225 dias, e na subparcela adubou-se com seis níveis de adubação mineral, 1 (0 kg ha-1 de N e K2O), 2 (14 kg ha-1 de N e 33 kg ha-1 de K2O), 3 (29 kg ha-1 de N e 66 kg ha-1 de K2O), 4 (43 kg ha-1 de N e 100 kg ha-1 de K2O), 5 (57 kg ha-1 de N e 133 kg ha-1 de K2O) e 6 (71 kg ha-1 de N e 166 kg ha-1 de K2O. As variáveis avaliadas foram: Brix, Pol do caldo, Açúcar Total Recuperável (ATR), Pureza e Litros de álcool estimados. Os níveis de adubação influenciaram a qualidade do caldo, obtendo média geral de 24,30 °brix, 20,976% pol do caldo, com a variedade RB85-5453 obtendo maiores valores para todas as variáveis analisadas, a variedade RB85-5453 apresentou maiores teores de ATR, atingindo valores superiores a 189,25 kg t-1. Observaram-se valores em álcool estimados máximo de 115,09 L t-1 da variedade RB85-5453 e mínimo de 90,21 L t-1 na SP80-1816. Com aplicação de 71 kg ha-1 de N e 166 kg ha-1 de K2O de adubação obteve-se melhor desempenho nas condições de realização deste trabalho. Entre as duas variedades estudadas a RB85-5453 é a mais indicada para a região, pois atingiu altos níveis em produção industrial.

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Objetivou-se, com este trabalho, determinar parâmetros de crescimento e de rendimento da cana-de-açúcar cv. RB92579, sob regime de irrigação, no Semiárido brasileiro, visando a avaliar o desempenho desta cultura nas condições edafoclimáticas locais. Foram avaliados o acúmulo de biomassa seca e as suas respectivas partições, durante dois ciclos consecutivos de cana-de-açúcar (soca e ressoca), além dos indicadores de rendimento e de qualidade da cultura ao final do período experimental. Em ambos os ciclos, foram realizadas dez coletas de amostras para se determinar a biomassa seca de seis componentes estruturais dos perfilhos (folhas verdes, bainhas, parte emergente, pseudocolmos, folhas e bainhas mortas e colmo). A cana-de-açúcar apresentou elevado acúmulo de biomassa seca da parte aérea da planta, com valor médio de 6.493 g m-2 para os dois ciclos de cultivo. No início do seu crescimento, os fotoassimilados foram destinados prioritariamente às folhas verdes, bainhas, parte emergente e pseudocolmos. Em fase posterior de crescimento, os fotoassimilados passaram a ser utilizados na formação dos colmos. Os resultados obtidos foram muito semelhantes para os ciclos de soca e ressoca. Os modelos ajustados para descrever a evolução da biomassa seca e de suas respectivas partições apresentaram ajustes satisfatórios, em função dos dias após o corte. O elevado rendimento industrial (133,88 ± 40,84 t ha-1) e a alta concentração de sacarose por biomassa seca (0,34 ± 0,10 g g-1) proporcionaram valores elevados de produção de açúcar (17,75 ± 4,44 t ha-1) e de álcool (12,73 ± 3,23 t ha-1), indicando alto desempenho produtivo da RB92579 para a região.

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Pesquisas com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) têm sido intensificadas em vários países devido ao crescente uso dessa espécie para produção agrícola de palmito, em substituição à exploração predatória de palmeiras silvestres. Por ser uma espécie ainda pouco estudada, pesquisadores utilizam diferentes caracteres para avaliar o crescimento e a produção, frequentemente medidos de formas distintas, impossibilitando assim a comparação de resultados. O presente trabalho faz uma revisão dos métodos para análise de crescimento e produção em pupunheira, e propõe a padronização de medidas a serem usadas em experimentos agronômicos e genéticos visando a produção de palmito. As medidas vegetativas essenciais são altura, número de folhas e número de perfilhos, enquanto as opcionais são diâmetro da planta, área foliar e biomassa foliar. As medidas produtivas essenciais são número de palmitos colhidos, peso e comprimento do palmito (tipo exportação), considerando-se como opcionais peso do estipe tenro (resíduo basal), peso da folha tenra (resíduo apical) e diâmetro do palmito. O uso dessas medidas, como explicadas aqui, permitirá a comparação de resultados entre experimentos em diferentes ambientes e com diferentes genótipos, bem como a estimação de vários parâmetros fisiológicos de crescimento e produção.

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Avaliou-se a produção de palmito do estipe principal e do primeiro perfilho da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), utilizando diferentes fontes e formas de adubação (orgânica e mineral) num LATOSSOLO AMARELO na Amazônia Central. O delineamento experimental foi blocos casualizados com três repetições, utilizando esquema fatorial 2 x 7, sendo os fatores: plantas com e sem espinhos no estipe oriundas de Yurimaguas, Peru; e diferentes formas de adubação (testemunha sem adubo; esterco de galinha de postura em cova (25 t ha-1); adubo mineral em cova (225-90-180 kg.ha-1 de N-P2O5-K2O); esterco de galinha de postura em cobertura (25 t ha-1); adubo mineral em cobertura (225-90-180 kg.ha-1); esterco de galinha de postura na cova (12,5 t ha-1) + adubo mineral em cobertura (112,5-45-90 kg.ha-1) e adubo mineral parcelado em 3 vezes (na cova 75 kg ha-1 de N, 90 kg ha-1 de P2O5 e 60 kg.ha-1 de K2O + 2 aplicações iguais de 75 kg.ha-1 de N e 60 kg.ha-1 de K2O), todas as formas de adubação foram repetidas no 2º e 3º ano em cobertura. A aplicação de fertilizantes orgânico e mineral elevou o pH e a concentração de nutrientes disponíveis no solo. A produção de palmito no primeiro perfilho com espinhos (1407 kg.ha-1) foi maior que nas plantas sem espinhos (1037 kg.ha-1). A produção de palmito liquido foi maior nos tratamentos com esterco em cobertura (estipe principal 1551kg.ha-1 e perfilhos 3004kg.ha-1) e "esterco 50% na cova + adubo mineral em cobertura 50%" (planta principal 1545 kg ha-1 e perfilhos 2986 kg ha-1). A testemunha não atingiu altura de corte até aos 40 meses após o plantio.

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Plantas de arroz, variedades IAC-25 e IAC-47 foram cultivadas em solução nutritiva e com deficiência de B, Cu e Zn. Foram obtidos sintomas de carência dos três micronutrientes. As deficiências induzidas provocaram diminuição na matéria seca total e no número de folhas das duas variedades. O mesmo ocorreu no numero de perfilhos da var. IAC-47. Foi feita a determinação dos teores dos micronutrientes nas plantas submetidas aos diferentes tratamentos o que forneceu dados que ajudam a avaliação do estado nutricional.

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Duas variedades de arroz de sequeiro, IAC-164 e IAC-165, foram cultivadas em solução nutritiva até o fim do ciclo. Foi feita a determinação da matéria seca das raízes, colmos+perfilhos, folhas, casca e grãos. Nas diversas partes foi feita a determinação dos teores de macro e micronutrientes. Os macronutrientes foram exigidos na seguinte ordem decrescente: IAC-164 - K, N, Ca, Mg, P e S; IAC-165 - N, K, Ca, P - Mg, As duas variedades exportaram (grãos + casca) os elementos na ordem decrescente seguinte: N, K, P, Mg, Ca, S. As exigências de micronutrientes por sua vez, guardaram a ordem decrescente: IAC-164 - Cl, Fe, Zn, Mn, Cu, B, Mo; IAC-165 - Cl, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo. A exportação obedeceu a esta ordem para as duas variedades: Cl, Zn, Fe, Mn, Cu, B e Mo. As exigências nutricionais das duas variedades não foram as mesmas.

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Com o objetivo de verificar o efeito do uso da torta de filtro e da vinhaça, como corretivos, na recuperação de um solo salino-sódico, realizou-se um experimento em casa de vegetação, no período de julho a outubro de 1993, em um solo aluvial, eutrófico, textura franco-arenosa do Perímetro Irrigado de São Gonçalo (PB). Os tratamentos originaram-se de um fatorial 2² x 2, sendo o fatorial 2² a combinação de ausência e presença de gesso e de torta de filtro e 2, a lixiviação do solo com água de chuva ou vinhaça após a incorporação dos corretivos. Os tratamentos foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Os corretivos (gesso equivalente a 50% da sua necessidade e torta de filtro, na proporção de 30 g kg-1) foram incorporados em 6,1 dm³ de solo, realizando-se, posteriormente, lixiviação diária, durante 20 dias, para observar o volume de solução percolado, a condutividade elétrica, o pH, a concentração e a quantidade de sódio lixiviado em função do tempo. Após essa etapa, retiraram-se amostras de solo, nas profundidades de 0-10 e 10-19 cm, para determinação de sódio e potássio trocáveis e, em seguida, avaliaram-se os efeitos dos tratamentos no desenvolvimento de arroz, cultivar EMPASC 101, determinando-se a percentagem de germinação, altura em intervalos quinzenais, número de perfilhos e massa da matéria seca da parte aérea aos 60 dias. Com o gesso + torta de filtro, obtiveram-se os melhores resultados, tanto na recuperação do solo como no desenvolvimento do arroz. A aplicação do gesso, isoladamente, apresentou os melhores resultados, quando comparada à da torta de filtro. A lixiviação com a vinhaça mostrou resultados superiores aos apresentados pela água de chuva, em todos os tratamentos, indicando a possibilidade de recuperação dos solos salino-sódicos com o uso da vinhaça, sem incorporação de corretivo convencional.

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O presente trabalho, realizado em janeiro de 1995, visou avaliar a atividade da enzima fosfatase ácida em folhas de quatro progênies de pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), cultivadas em duas doses de nitrogênio e duas de fósforo. Para tanto, utilizou-se a porção média da segunda folha mais jovem de perfilhos de palmeiras com quatro anos de idade. As plantas analisadas representam parcelas submetidas a duas doses de nitrogênio (N1 = 0, N2 = 400 kg ha-1 ano-1 de N) e duas doses de fósforo (P1 = 0, P2 = 200 kg ha-1 ano-1 de P2O5). A dose de potássio foi 200 kg ha-1 ano-1 de K2O. Análises dos elementos no solo e nas folhas foram efetuadas e correlações foram estimadas entre as características avaliadas e o crescimento e a produção de palmito dos quatro tratamentos. Foram observados valores médios de atividade da fosfatase ácida de 8,35; 4,58; 10,84, e 11,05 µmol h-1 g-1, para os tratamentos N2P2, N2P1, N1P2 e N1P1, respectivamente. Houve diferenças significativas de atividade entre doses de nitrogênio (10,95 e 6,47 µmol h-1 g-1, para N1 e N2, respectivamente) e entre progênies (variando de 6,18 (G3) a 10,10 (G1) µmol h-1 g-1), indicando que esses dois fatores devem ser levados em conta em estudos dessa natureza. A atividade da fosfatase ácida apresentou correlação negativa com as características que avaliam o crescimento (biomassa aérea e radicular) e a produção de palmito (peso e diâmetro) das plantas estudadas, não se correlacionando com os teores de fósforo no solo ou no tecido foliar.