196 resultados para Pennisetum purpurem

em Scielo Saúde Pública - SP


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Lesmas do gênero Omalonyx d'Orbigny, 1837 são hermafroditas, herbívoras, de distribuição neotropical e vivem em plantas aquáticas, nas demais vegetações adjacentes e em solo úmido próximo a ambientes de água doce. No presente trabalho reporta-se a ocorrência atípica de O. pattersonae Tillier, 1981 e de Omalonyx sp. em área de terra firme, distante de ambiente aquático. Estas espécies aqui reportadas são simpátricas e devido à alta densidade populacional e prejuízos causados às folhas do capim-elefante Pennisetum purpureum Schumach, são caracterizadas como pragas agrícolas. No período da noite as lesmas se alimentavam das folhas do capim elefante e durante o dia permaneciam escondidas na base do caule, próximo a superfície úmida do solo. A aplicação de cal hidratada sobre agregados de indivíduos de Omalonyx spp foi um método efetivo para o controle das populações. As alterações ambientais dos ecossistemas amazônicos para uso agrícola e/ou urbanização tem promovido o aumento populacional de espécies que se adaptam a novos habitats e geralmente se tornam pragas de difícil controle.

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Kikuio grass (Pennisetum clandestinum Hochst) is beyond any doubt, a pasture very important for farm animals; since its chemical composition is very similar to that of alfalfa, the present field trial was carried out; a randomized block design with 8 treatments was selected as follows: 1 N - P - K - Ca - Mg (complete manuring) 2 N - P - K - Ca----- (without Mg) 3 N - P - K-------Mg (without Ca) 4 ----P - K - Ca - Mg (without N) 5 N------K - Ca Mg (without P) 6 N - P - Ca - Mg (without K) 7 organic matter (without mineral fertilizers) 8 control Nitrogen was applied as NaN03 (topdressed) and as ammonium sulfate; P2O5 was given as superphosphate associated to bonemeal; K2O was applied as muriate, CaO as "sambaquis" (oyster shells); MgO was given as MgSO4 (topdressed). The source of organic matter was farmyard manure. As far yields are concerned the following observations were made: 1. treatment n. 7 was superior to all others; 2. considering the mineral fertilizers, good responses were due to N and P2O5; 3. the control yield was exceedingly poor, being inferior to all the others treatments; The chemical analyses revealed that: 1. the protein content decreased accordingly to this order: 7, 6, 5 and 1; treatment 4 (without N) gave the lowest protein content; 2. treatment n. 4 produced the highest fat content; treatment no. 7 ranked second; no. 8 gave the lowest fat content; 3. crude fiber: highest - treatment 7; lowest - 8; 4. ashes: the ashes content was higher in treatment 5; proprobably because the most abundant element in the ashes is K, the ash content of treatment 6 (no K) was very low; 5. non nitrogenous substances (determined by difference) - high in treatment 8 and low in treatment 7; 6. mineral elements in the ashes - the element omitted from a given treatment was very low in the grasses therein obtained; this shows the relative poverty of the soil in that element. As general remark the Authors suggest the use of farmyard manure in the fertilization of Kikuio grass; farmyard manure could probably substitute wither green manure or compost.

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Com a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se, no presente trabalho, determinar os constituintes químico-bromatológicos e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose. A matéria seca, a proteína bruta, a fibra bruta e a cinza bruta foram determinadas pelos métodos descritos pela A.O.A.C. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o cálcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanádio-molibdato de amônio, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi determinada por um período de 48 horas, utilizando-se fluido ruminal de carneiro, conforme o método descrito por CARVALHO (1967) e as modificações introduzidas por SILVEIRA (1970). Evidenciou-se a influência da maturidade sobre os constituintes químico-bromatológicos, os macronutrientes minerais e a digestibilidade "in vitro" do capim Napier. Os teores de materia seca, de fibra bruta e de celulose se elevaram e os teores de proteína bruta e cinza bruta decresceram com a maturidade da planta. Os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio declinaram, os teores de magnésio mostraram tendência a se elevar e os teores de cálcio apresentaram constante variação com o avançar da idade da forrageira. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi influenciada negativamente pela maturidade da planta. Foram estabelecidas correlações entre os constituintes químico-bromatológicos e a digestibilidade "in vitro" e entre esta e os macronutrientes minerais.

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Amostras de haste e folhas de capim Napier (Pennisetum purpureum, Schum) foram colhidas às 7, 10, 15 e 17 horas e analisadas quanto aos teores de carboidratos solúveis totais e açúcares redutores. Na haste, o teor de carboidratos solúveis totais foi mínimo às 17 horas e nas folhas não foram detectadas diferenças significativas. O teor de açúcares redutores da haste foi máxima às 15 horas e nas folhas não foram detectadas diferenças significativas. A relação açúcares redutores/carboidratos totais, praticamente, não sofreu variações durante as colheitas, tanto para haste como para folhas.

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Plantas dos capins braquiaria brachiaria decumbens Stapf (Prain) , quicuio da Amazonia, (Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt), pangola (Digitaria decumbens Stent), jaraguá (Hyphrrhenia rufa (Ness) Stapf), gordura (Melinis minutiflora Pal de Beauv), colonião (Panicum maximum Jacq) e napier (Pennisetwn purpure um Schum) foram cultivadas em solução nutritiva completa contendo, 0,12; 0,48; 1,94; 7,75 e 31,00 mg de fósforo por litro, com o objetivo de determinar os níveis críticos internos e externos de fosforo, e avaliar a eficiência com que absorvem e utilizam o fósforo. Aos setenta e cinco dias as plantas foram coletadas, separadas em caules, folhas, bainhas e raízes. Após secagem a 80ºC, as amostras foram pesadas e analisadas para fósforo na matéria seca. Curvas representativas do peso da matéria seca e da concentração de fósforo na matéria seca em função dos níveis de fosforo da solução nutritiva foram obtidas a partir de dados calculados de equações de regressão. Verificou-se que: - As espécies diferiram quanto à necessidade externa de fósforo, sendo B. humidicola e H. rufa as menos exigentes. Seguiram-se em ordem crescente B. decumbens, M. minutiflora, P. maximum, P. purpureum e D. decumbens. - Os níveis críticos internos de fósforo variaram entre as espécies, sendo maior em D. decumbens (0,38%) que nas demais. Seguiram-se em ordem decrescente B. decumbens (0,32%), B. humidioola (0,26%), M. minutiflora (0,24%), P. maximum (o,24%) e P. purpureum (0,20%). - A eficiência de absorção e utilização, do fósforo foi maior para B. humidicola. Seguiram-se em ordem decrescente P. purpureum, P. maximum, D. decumbens , B. decumbens e M. minutiflora.

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Plantas de milheto forrageiro, em condições controladas, foram submetidas a tratamentos em soluções nutritivas completa e com emissão de N, P, K, Ca, Mg e S, tendo como objetivos avaliar a produção de matéria, a concentração dos nutrientes na planta, bem como estabelecer o quadro sintomatológico das carências nutricionais. As produções de matéria seca alcançaram os seguintes valores (g): completo = 55,8; -N = 2,1; -P = 2,8; -K = 9,5; -Ca = 41,9; -Mg = 35,7 e -S 53,4. Os valores analíticos encontrados nas folhas de plantas sadias e deficientes foram: N% - 3,21-2,07; P% - 0,38 - 0,09; K% - 2, 19-0,54; Ca% - 0,52-0,16; Mg% -0,48-0,04; S% - 0,24-0,12. Plantas deficientes em nitrogênio, fósforo, potássio e magnésio não produziram espigas. Foi obtido o quadro sintomatológico completo, das carências dos macronutrientes.

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Para pesquisar o efeito de diferentes níveis de Ca, sobre a produção de matéria seca e a composição do milheto forrageiro, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, durante 38 dias. Foram aplicados os tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm de Ca na solução nutritiva. As plantas foram divididas em folhas adjacentes, as duas mais próximas da espiga, folhas não adjacentes, espigas e colmos e secas a 70°C sendo posteriormente para N, P, K, Ca, e Mg. Os autores concluíram que: A aplicação dos diferentes níveis de Ca na produção de matéria seca obedece a uma equação de segundo grau com uma produção máxima aos 200 ppm de Ca na solução nutritiva. Os níveis de Ca aplicados reduzem a concentração de N, P, K e Mg nas partes da planta. Os níveis de Ca aplicados nas soluções nutritivas não afetam os requerimentos mínimos dos elementos para a nutrição bovina.

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A fim de pesquisar o efeito dos níveis de 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm de cálcio na solução nutritiva sobre a composição de micronutrientes no milheto forrageiro, foi conduzido um experimento na casa de vegetação, durante trita e oito dias. Após este período as plantas foram coletadas e divididas em folhas adjacentes a espiga, folhas não adjacentes, espigas e colmos que foram secas a 70°-80°C e analisadas para B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os micronutrientes acumularam-se na seguinte ordem: B-157,7 mg nas folhas adjacentes; 1308,5 mg nas folhas não adjacentes; Zn - 152,3 mg nos nos colmos e 1254,6 mg nas espigas; Cu - 10,3 mg nas folhas adjacentes e 118,5 mg nas espigas; Fe - 344,8 mg nas folhas e 4344,1 mg nos colmos e até 1749,3 mg nas folhas não adjacentes; Mn - 120,5 mg nos colmos e 1749,9 nas folhas não adjacentes. Verificaram, ainda, os autores que os níveis de cálcio reduziram a concentração de Zn, Cu, Fe e Mn nas plantas. Os níveis de cálcio não reduziram a absorção de B. Finalmente constataram que sob o ponto de vista de nutrição animal os níveis de cálcio não afetaram os requerimentos mínimos dos elementos.

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Os objetivos deste trabalho foram estabelecer um protocolo eficiente de embriogênese somática, em híbridos triploides entre capim elefante (Pennisetum purpureum Schumach.) e milheto (P. glaucum (L.) R. Br.), e avaliar por citometria de fluxo a estabilidade genômica das plantas obtidas in vitro. A embriogênese somática e a regeneração das plantas foram estabelecidas a partir de embriões zigóticos maduros de híbridos entre capim elefante e milheto. Foram testados quatro tratamentos com 2,4 ácido diclorofenoxiacético (2,4 D), nas concentrações 0, 1, 2 e 3 mg L-1, para indução de calos embriogênicos, e dois tratamentos com inositol a 1 e 2 g L-1, para regeneração das plantas. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente ao acaso. A combinação ótima de hormônios foi de 2 mg L-1 de 2,4 D, para indução de calos embriogênicos, e de 1 g L-1 de inositol, para conversão de embriões e regeneração de plantas. A análise de quantidade de DNA, por citometria de fluxo das plantas regeneradas, indicou a não ocorrência de alterações em ploidia durante a embriogênese somática e a regeneração das plantas. A quantidade de DNA nuclear e a ploidia das plantas regeneradas foram estáveis e homogêneas em comparação às das plantas controle. Não ocorreu instabilidade cariotípica no sistema de regeneração usado para híbridos de Pennisetum.

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Descrevem-se três surtos de intoxicação por nitratos e nitritos em bovinos na região semi-árida do estado da Paraíba, nordeste do Brasil. O primeiro surto foi causado por Echinochloa polystachya (capim-mandante) e os demais por Pennisetum purpureum (capim-elefante) e ocorreram após um período prolongado de seca, após o início das primeiras chuvas. Em um dos surtos causado por Pennisetum purpureum, uma parte da área onde estava o pasto que continha níveis altos de nitratos havia sido fertilizada com esterco de bovino. No primeiro surto morreram 5 bovinos de um total de 11, no segundo morreram 21 de um total de 81 e no terceiro morreram 3 de um total de 19 bovinos. Os sinais clínicos se caracterizaram por anorexia, dispnéia, ranger de dentes, depressão ou hiperexitabilidade, tremores, contrações abdominais, salivação, corrimento nasal, andar cambaleante, mucosas cianóticas e, finalmente, decúbito. A presença de nitratos e nitritos foi detectada no sangue dos animais e nos pastos por meio da prova de difenilamina. Parece que o principal fator que determinou a concentração de altos níveis de nitratos nas plantas foi a ocorrência de chuvas depois de um longo período de seca. Outro fator importante no surto causado por Pennisetum purpureum foi a fertilização do solo com esterco.

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Com o objetivo de avaliar diferentes manejos de plantas daninhas no plantio direto da soja, cultivada sobre palha de milheto (manejada com rolo-faca ou glyphosate), foram realizados dois experimentos com dois cultivares de soja (Conquista e Celeste) e aplicação em pós-emergência da mistura formulada dos herbicidas fluazifop-p-butil + fomesafen (0, 100+125 e 200+250 g ha¹). Por meio da análise de variância conjunta dos experimentos, verificou-se predominância de diferentes espécies de plantas daninhas em função do manejo dado ao milheto, sendo a maior infestação destas verificada sob o manejo com rolo-faca associado à ausência de controle na cultura da soja. Há a possibilidade da redução da dose de fluazifop-p-butil + fomesafen para o controle de plantas daninhas na soja, desde que precedida da aplicação de glyphosate para formação da palha de milheto. Sob esta condição, verificou-se maior controle das espécies daninhas, em relação ao manejo mecânico (rolo-faca), resultando em maior produtividade da cultura, devido à maior quantidade de vagens por planta e de grãos por vagem.

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Com o objetivo de avaliar a eficácia do metribuzin (480 g i.a. ha-1) associado à palha de milheto no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, foram realizados dois experimentos em casa de vegetação. No primeiro, os tratamentos constituíram-se de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. No segundo, foram estudados diferentes períodos de permanência (0, 7, 14 e 21 dias) do herbicida sobre a palha de milheto antes da ocorrência da primeira chuva. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente e, em seguida, cobertas com palha de milheto (8 t ha-1). O delineamento experimental utilizado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%), contagem das plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e biomassa seca ao final. Verificou-se controle excelente das duas espécies nos diferentes posicionamentos do herbicida, exceto para I. grandifolia na condição de aplicação em palha úmida, seguido de período seco. Observou-se, ainda, que o herbicida promoveu controle eficaz em pós-emergência e em pré-emergência, mesmo sem ocorrência de chuva após a aplicação. No segundo experimento, constatou-se controle excelente (>96%) de I. grandifolia nos os períodos sem chuva de até 7 DAA; nos demais períodos, tal controle foi insatisfatório. Para S. rhombifolia, observou-se controle excelente para os períodos até 14 dias sem ocorrência de chuvas. Para o período de 28 dias, não se obteve controle satisfatório.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do 2,4-D sobre o crescimento das plantas, a produção de massa seca e verde e a produtividade de grãos do milheto. O experimento foi realizado no período de março a junho de 2006, em Rio Verde-GO, em um Latossolo Vermelho eutroférrico. O milheto (cultivar ADR 500) foi semeado manualmente em área cultivada sob sistema de plantio direto, em espaçamento de 0,45 m, distribuindo-se 12 sementes por metro. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4, sendo avaliadas quatro doses de 2,4-D (0, 335, 670 e 1.005 g ha-1) aplicadas em quatro épocas [10 dias após a emergência das plantas de milheto (DAE) (3 folhas); 20 DAE (5 a 6 folhas expandidas); 30 DAE (início de emissão da inflorescência); e 40 DAE (florescimento pleno)]. Para evitar a interferência das plantas daninhas na cultura, esta foi capinada manualmente, sempre que necessário. Não se observou nenhum sinal de intoxicação das plantas de milheto pelo 2,4-D aos 15 dias após a aplicação, independentemente da dose ou época de aplicação do herbicida. Todavia, as maiores doses de 2,4-D, em qualquer época de aplicação, provocaram menor acúmulo de massa verde e seca das plantas de milheto, quando se avaliaram os resultados no ponto de rolagem da cultura. O 2,4-D, independentemente da dose utilizada ou época de aplicação, não influenciou a produtividade de grãos do milheto.

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O milheto é uma espécie de destaque entre aquelas cultivadas em sucessão na região dos cerrados brasileiros. Embora o herbicida atrazine apresente potencial para ser utilizado nessa cultura, pouco tem sido feito para determinar a suscetibilidade dessa espécie em função do seu estádio de desenvolvimento no momento de aplicação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade do herbicida atrazine à cultura do milheto (Pennisetum glaucum), determinando a dosagem máxima de aplicação e os estádios da cultura que apresentem menor sensibilidade. Foram realizados dois ensaios em casa de vegetação, onde se determinou primeiramente a seletividade do herbicida para os cultivares ADR-300, ADR-500 e ADR-7010. Posteriormente, o cultivar ADR-500 foi avaliado em condições de dose-resposta do atrazine, em função do estádio fenológico de desenvolvimento. Este experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições, correspondendo a cinco doses de atrazine: 0; 0,5; 1,5; 2,5 e 4,0 kg de i.a. ha-1, aplicadas em três estádios de crescimento do milheto (duas, quatro e oito folhas expandidas). O cultivar ADR-500 apresentou a maior suscetibilidade entre os avaliados. Aplicações realizadas nos estádios mais precoces de crescimento do milheto promoveram os maiores níveis de intoxicação, redução do número de afílhos e do acúmulo de biomassa seca da parte aérea. Esses resultados intensificaram-se com o incremento da dose de atrazine. Com relação à massa da espiga, doses inferiores a 1,5 kg ha-1 não prejudicaram significativamente essa variável, independentemente do estádio de aplicação. É possível concluir que doses inferiores a 1,5 kg ha-1 de atrazine podem ser usadas de forma segura na cultura do milheto quando as plantas apresentarem quatro ou mais folhas no momento da aplicação.