11 resultados para Ovitrampas
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Com a finalidade de aprimorar a vigilância entomológica dos vetores de Dengue e Febre Amarela - Aedes aegypti e Aedes albopictus - no Estado de São Paulo, Brasil, realizou-se estudo comparativo de eficácia de larvitrampas (armadilhas de larvas), e ovitrampas (armadilhas de ovos). A região estudada é infestada somente pelo Aedes albopictus, espécie que conserva hábitos silvestres, mas também coloniza criadouros artificiais. A primeira parte do estudo foi realizada em área periurbana de Tremembé-SP, onde foram comparados três ocos de árvore, 23 ovitrampas e 5 larvitrampas. A segunda parte dos experimentos desenvolveu-se no Município de Lavrinhas-SP, no distrito de Pinheiros, onde 20 ovitrampas foram instaladas (uma por quadra) e 5 larvitrampas foram localizadas em pontos estratégicos (comércios, depósitos e postos). Os resultados obtidos mostraram que a ovitrampa, além da capacidade de positivar-se mesmo em presença de criadouros naturais, possui eficiência superior à larvitrampa. Constatou-se que para avaliação de efeitos da termonebulização as ovitrampas apresentaram uma significativa redução na média de ovos, o que não se verificou em relação ao Índice de Breteau.
Resumo:
A dengue é uma das mais importantes arboviroses que atinge o homem e constitui um sério problema de saúde nas áreas tropicais, cujas condições climáticas são favoráveis à ocorrência de focos de Aedes aegypti. Armadilhas de oviposição acrescidas de infusão de feno foram instaladas em 19 pontos no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso com o objetivo de verificar mensalmente o nível de infestação do vetor da dengue e a influência dos fatores abióticos. Os resultados obtidos foram comparados com dados abióticos de temperatura e umidade relativa do ar, e de precipitação pluviométrica, mensais e dos dias que as armadilhas permaneceram no campo. A chuva é o único fator abiótico que apresenta influência no nível de infestação dos vetores da dengue no local. Existem diferenças significativas entre as quantidades de ovos de Aedes aegypti encontrados em diferentes locais de coleta na mesma área de estudo. O número de ovos encontrados em cada ponto ao longo do ano não obedece a um padrão de distribuição único.
Resumo:
Objetivando-se avaliar a eficiência de armadilhas no monitoramento de vetores de dengue e febre amarela no Rio de Janeiro, foram utilizadas simultaneamente, 12 larvitrampas e 12 ovitrampas ao longo de 13 semanas. Resultados mostraram que as larvitrampas apresentam maior capacidade de positivar, destacando-se como importante ferramenta no monitoramento de vigilância vetorial.
Resumo:
OBJETIVO: Estudiar la fluctuación estacional de Aedes aegypti y correlacionar su abundancia con factores ambientales. MÉTODOS: Las colectas fueron realizadas entre octubre de 2002 y noviembre de 2003, en la ciudad de Resistencia, província del Chaco, Argentina. Fueron hechos muestreos semanales empleando ovitrampas. El número de huevos colectados fue correlacionado con la temperatura, humedad relativa ambiente, evaporación y precipitaciones registradas en dicha localidad. Se utilizó el test de correlación de Pearson con los respectivos datos climáticos semanales, realizándose correlaciones simples y múltiples. RESULTADOS: La ocurrencia de huevos fue registrada de manera discontinua, desde la última semana de octubre de 2002, hasta la última de junio de 2003, a partir de la cual no fueron encontrados hasta noviembre de 2003. Se observó un pico de abundancia (70%) en noviembre y diciembre, que coincidió con el período de temperaturas altas y mayores precipitaciones. Otro pico, aunque de menor importancia, fue observado en abril y coincidió con las lluvias de otoño. Las correlaciones fueron significativas solamente para las precipitaciones acumuladas mensuales (r=0,57; P<0,05). No se registraron oviposturas en invierno cuando la temperatura media semanal fue inferior a 16,5ºC. CONCLUSIONES: Los resultados muestran correlación entre la oviposición y las precipitaciones, pues los períodos de mayor actividad de Aedes aegypti ocurrieron en el final de la primavera, comienzos del verano y en el inicio del otoño. Estos serían los períodos de mayor riesgo epidemiológico especialmente ante la aparición de personas infectadas.
Resumo:
Pela primeira vez é registrada a ocorrência de Aedes (Stegomyia) albopictus em área urbana da cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, Brasil. De janeiro a julho de 2005 foram utilizadas ovitrampas para a coleta de ovos de Aedes spp., os quais foram mantidos em laboratório para desenvolvimento até a fase adulta. Os mosquitos resultantes foram identificados e submetidos a testes para o isolamento dos vírus da dengue. Foram identificados 13 espécimes de Aedes albopictus, todos fêmeas. Não foi isolado vírus da dengue em nenhum dos pools de mosquitos. Apesar de o Aedes albopictus não ter sido incriminado por surtos de dengue no Brasil, não se pode descartar a possibilidade da transmissão dos vírus da dengue por tais mosquitos.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a distribuição espacial da população de Aedes albopictus, visando fornecer subsídios para construção de planos de amostragem e decisão sobre o controle deste vetor em levantamentos em campo. MÉTODOS: O estudo foi realizado em área urbana próxima de resquícios de vegetação primária, no distrito Picadinha, distante 20 km do município de Dourados, MS. Dez amostragens foram realizadas entre 28/1/2003 e 9/4/2003, utilizando-se armadilhas do tipo ovitrampas e monitoradas semanalmente, distribuídas em uma área amostral fixa com 10 pontos de coleta por amostragem, espaçadas em 300 m. Foram calculados os índices de agregação e ajuste às seguintes distribuições teóricas de freqüência: binomial negativa, binomial positiva e de Poisson. RESULTADOS: A variância amostral foi superior à média nas amostragens, resultando nos índices de razão variância-média sempre acima da unidade (32,066, 29,410, 14,444, 58,840, 56,042, 111,262, 70,140, 50,701, 93,221 e 8,481). O índice de Morisita apresentou valores significativamente acima da unidade em todas as amostragens (6,275, 3,947, 1,484, 3,725, 3,014, 5,450, 3,214, 3,886, 3,954 e 5,810). O parâmetro K resultou em valores entre 0 e 8 (0,174, 0,309, 1,867, 0,332, 0,449, 0,203, 0,408, 0,314, 0,306 e 0,200). Os testes do qui-quadrado de ajuste às distribuições binominal negativa, binomial positiva e de Poisson não foram significativos. CONCLUSÕES: A população de Aedes albopictus da localidade estudada apresentou distribuição espacial padrão agregada. Isso implica que ao encontrar alguns indivíduos do vetor em um determinado local, é provável que outros sejam encontrados nas áreas circunvizinhas, preconizando a aplicação de inseticidas sem a necessidade de amostrar outros pontos dessa localidade.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar a presença do vírus dengue em formas larvais de Aedes aegypti e relacionar a presença do vetor com índice pluviométrico e número de casos de dengue. MÉTODOS: Dezoito domicílios foram selecionados aleatoriamente para coleta de ovos em um bairro da cidade de Boa Vista (RR). Foram instaladas duas ovitrampas por domicílio e removidas após uma semana, mensalmente, de novembro de 2006 a maio de 2007. Foram calculados o índice de positividade de ovitrampa e o índice de densidade dos ovos. Após eclosão de 1.422 ovos coletados, foram formados 44 pools de no máximo 30 larvas para teste de presença do vírus dengue por meio de RT-PCR e hemi-nested PCR. O índice de incidência de dengue no período foi correlacionado com a precipitação pluvial. A associação entre essas variáveis e número de ovos coletados foi analisada pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Nenhum dos pools apresentou positividade para o vírus dengue, apesar do bairro ter apresentado elevados índices de incidência de dengue no período estudado. A densidade da população de Ae. aegypti aumentou conforme a pluviosidade, mas não apresentou correlação com índices de incidência de casos de dengue. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a transmissão transovariana do vírus em mosquitos ocorre a uma freqüência muito baixa e por isso sua persistência em meio urbano pode não depender desse fenômeno. A população do mosquito aumentou no período de chuvas devido à formação de criadouros; a não-correlação com o índice de incidência de dengue deve-se à possibilidade desse dado ser subestimado em períodos de epidemia.
Resumo:
El objetivo del estudio fue determinar los horarios de máxima actividad de oviposición de Aedes aegypti en la ciudad de Orán (noroeste argentino). Se realizaron muestreos quincenales entre noviembre de 2006 y febrero de 2007 (primavera-verano). La ciudad fue dividida en tres zonas (norte, centro, sur), donde fueron seleccionadas al azar las viviendas para colocar dos ovitrampas en el exterior de las mismas. Las ovitrampas fueron reemplazadas cada cuatro horas, desde la mañana (8h) hasta el atardecer (20h). Se registró la mayor cantidad de huevos entre las 16 y 20 h (81%). Estos datos aportan al conocimiento del vector y, por lo tanto, de la posibilidad de control, pudiendo realizarse las fumigaciones en la franja horaria con mayor actividad de oviposición.
Resumo:
Após a realização dos trabalhos de controle visando à interrupção da transmissão do vírus do dengue, iniciou-se um trabalho de monitorização de Aedes aegypti e Aedes albopictus com dois métodos de vigilância entomológica: Índice de Breteau (IB) e ovitrampas. Pretendeu-se avaliar o tempo necessário para que as espécies envolvidas fossem novamente detectadas na área urbana do município de Catanduva, SP. As ovitrampas apresentaram positividade para Aedes aegypti dois meses após os trabalhos de controle, enquanto o Índice de Breteau veio a positivar-se somente no quarto mês após o término dos referidos trabalhos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o padrão gonotrófico de fêmeas de Aedes aegypti em condições de laboratório e de campo. Fêmeas copuladas e alimentadas com sangue de galinha foram transferidas para gaiolas de polipropileno e oferecidos diferentes substratos de oviposição (papel sulfite, filtro, manteiga e toalha). O papel filtro recebeu significativamente maior (40,4%) deposição de ovos do que os demais substratos. Observou-se que maior (35,7% dia modal) oviposição ocorreu ao terceiro dia, após alimentação sangüínea. Foi observada a oviposição das fêmeas a cada duas horas de intervalo, durante o fotoperíodo em laboratório e em campo por meio de ovitrampas. Os resultados de laboratório demonstraram que maior deposição de ovos ocorreu entre a 9ª - 12ª hora da fotofase e 1ª - 2ª hora de escotofase. Em campo maior número de ovos ocorreu entre 9ª - 12ª hora de fotofase e na 1ª - 4ª hora de escotofase. Estes resultados indicam que Aedes aegypti exibiu um padrão na periodicidade de oviposição e podem subsidiar em programas de monitoramento e ou controle do inseto vetor. Sugere-se que, em campo, por exemplo, armadilhas de oviposição (ovitrampa) devem ser instaladas no período da manhã pois as capturas ocorrem a partir do período da tarde.
Resumo:
A armadilha de oviposição acrescida de inseticida pode funcionar como novo método de controle de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Fêmeas de Aedes aegypti foram colocadas em contato com ovitrampas letais envelhecidas e a mortalidade variou de 60,3% a 100% sendo significativo o efeito do envelhecimento das palhetas impregnadas com deltametrina no percentual de mortalidade.