682 resultados para Obesidade Mulheres

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: Investigar variveis potencialmente associadas obesidade abdominal em mulheres em idade reprodutiva. MTODOS: Foram investigadas 781 mulheres a partir de informaes coletadas pela Pesquisa Nutrio e Sade realizada em 1996 no Municpio do Rio de Janeiro. A obesidade abdominal foi definida como circunferncia da cintura (CC) > 80 cm ou como Razo Cintura Quadril (RCQ) > 0,85. A anlise estatstica envolveu o clculo de medidas de tendncia central. A associao entre obesidade abdominal e ndice de Massa Corporal, idade, paridade e uso de tabaco foi testada por meio do clculo do "Odds Ratio" (OR), usando a tcnica de regresso logstica multivariada. RESULTADOS: As maiores freqncias de obesidade abdominal foram observadas em mulheres acima de 35 anos e com dois ou mais filhos (50,7%). Os valores de OR demonstram o efeito da interao entre paridade e idade para CC>80 cm quando controlado apenas o efeito dessas duas variveis. A partir dos modelos de regresso logstica, verificou-se que quando a populao foi estratificada em mulheres com e sem sobrepeso, apenas a escolaridade esteve associada RCQ, enquanto a associao com idade e paridade desapareceu para a CC>80 cm. CONCLUSES: A obesidade abdominal nesse grupo populacional independe da idade e da paridade quando ajustado pelo peso relativo, sendo suas maiores determinantes a adiposidade geral e a escolaridade. Ter maior escolaridade significou possuir uma RCQ menor. fundamental implementar estratgias de preveno para o desenvolvimento da obesidade, cujo enfoque sejam mulheres em idade reprodutiva.

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OBJETIVO: Avaliar a relao da obesidade central, hiperinsulinemia e hipertenso arterial (HA) com a massa e a geometria do ventrculo esquerdo em mulheres. MTODOS: Foram avaliadas 70 mulheres (35 a 68 anos), divididas em quatro grupos de acordo com a presena de obesidade central e hipertenso arterial. Determinou-se a rea de gordura visceral. A glicose e insulina plasmticas foram determinadas antes e 2 h aps uma sobrecarga oral de 75 g de glicose. Realizada avaliao cardiolgica. RESULTADOS: Comparado ao grupo NT-OB, o grupo HT-OB apresentou insulinemia mais elevada no TOTG de 2 h (127,5 73,0 vs 86,8 42,7 U/ml; p = 0,05) e menor relao onda E/A (0,8 0,1 vs 1.2 0,3; p < 0,05). Comparado ao grupo NT-NO, o grupo HT-NO apresentou insulinemia elevada antes da sobrecarga de glicose (7,46 3,1 vs 4,32 2,1 U/ml; p < 0,05), maior ndice HOMA-r (1,59 0,72 vs 0,93 0,48 mmol.mU/l; p = 0,006), maior leptinemia (19,1 9,6 vs 7,4 3,5 ng/ml; p = 0,028), maior rea de GV (84,40 55,7 vs 37,50 23,0 cm; p = 0,036), maior EDSIV (9,6 1,2 vs 8,2 1,7 mm; p < 0,05) e maior MVE/alt (95,8 22,3 vs 78,4 15,5 g/m; p < 0.05). Uma anlise de regresso linear mltipla revelou impacto da idade, IMC e glicemia de jejum sobre MVE/altura (R = 0,59; p<0,05). CONCLUSO: Nossos resultados indicam uma associao entre HA, obesidade central e hipertrofia ventricular esquerda, resultante de ativao simptica e resistncia insulina.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto do tratamento da obesidade nas adipocitocinas, na protena C-reativa (PCR) e na sensibilidade insulina em pacientes hipertensas com obesidade central. MTODOS: O estudo foi realizado a partir do banco de dados e de amostras estocadas de soro de pacientes submetidas previamente a um estudo para tratamento de obesidade. Foram selecionadas 30 mulheres hipertensas, com idade entre 18 e 65 anos, ndice de massa corprea (IMC) > 27 kg/m&sup2;, com distribuio central de gordura. As pacientes foram aleatoriamente submetidas a dieta hipocalrica e orlistat 120 mg trs vezes por dia ou apenas a dieta hipocalrica, durante 16 semanas. As pacientes que apresentaram perda de peso superior a 5% (n = 24) foram avaliadas em relao a nveis pressricos, valores antropomtricos, gordura visceral, ndices de resistncia (HOMA-R - homeostasis model assessment of insulin resistance) e de sensibilidade insulina (ISI - Insulin Sensitivity Index), perfil lipdico, e dosagens das adipocitocinas (adiponectina, leptina, IL-6 e TNF-a) e de PCR. RESULTADOS: Aps reduo do IMC de cerca de 8% em ambos os grupos, foi verificada diminuio de gordura visceral, glicemia de jejum, triglicrides e TNF-a. Apenas o grupo orlistat, que inicialmente era mais resistente insulina, apresentou reduo significativa da glicemia ps-sobrecarga oral de glicose e aumento da sensibilidade insulina. CONCLUSO: Os achados deste estudo indicam que a perda de peso superior a 5% se associa melhora do perfil inflamatrio e reduo da resistncia insulina, a qual ocorreu de maneira independente das variaes de adiponectina e de TNF-a. Os maiores benefcios na sensibilidade insulina obtidos no grupo orlistat no puderam ser atribudos ao uso do medicamento em virtude da maior concentrao de indivduos resistentes insulina nesse grupo.

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FUNDAMENTO: Os indicadores antropomtricos de obesidade abdominal (OABD) estimam a quantidade de tecido adiposo visceral, que, por sua vez, est associado a maior risco de desenvolvimento de doena cardiovascular. Nas ltimas dcadas, houve um aumento de OABD na populao feminina brasileira, constituindo grande problema de sade pblica. OBJETIVO: Avaliar o desempenho de diferentes pontos de corte do ndice de conicidade (ndice C), da razo cintura-quadril (RCQ), da circunferncia de cintura (CC) e da razo cintura-estatura (RCEst) para discriminar risco coronariano elevado (RCE) em mulheres. MTODOS: Estudo transversal realizado em Feira de Santana, Bahia, com 270 funcionrias de uma universidade pblica com idade entre 30 e 69 anos. A anlise da sensibilidade e especificidade, feita por meio das curvas ROC, permitiu identificar e comparar os melhores pontos de corte para discriminar RCE, calculado com base no escore de risco de Framingham. RESULTADOS: Os pontos de corte encontrados foram: CC = 86 cm, RCQ = 0,87, ndice C = 1,25 e RCEst = 0,55, sendo, respectivamente, as reas sob a curva ROC de 0,70 (IC95% = 0,63-0,77), 0,74 (IC95% = 0,67-0,81), 0,76 (IC95% = 0,70-0,83) e 0,74 (IC95% = 0,67-0,81). Os indicadores antropomtricos de OABD analisados apresentaram desempenhos satisfatrios e semelhantes para discriminar RCE. Entretanto, o ndice C foi o indicador que apresentou o melhor poder discriminatrio. CONCLUSO: Espera-se que esses resultados contribuam para melhor quantificar a OABD na populao feminina brasileira, fornecendo informaes para que os profissionais de sade atuem na preveno dessa condio clnica multifatorial, evitando o aparecimento das doenas cardiovasculares.

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FUNDAMENTO: O acmulo de gordura visceral considerado o principal fator de risco para doenas cardiovasculares e metablicas. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de obesidade visceral e avaliar sua associao com fatores de risco cardiovasculares em mulheres jovens do Estado de Pernambuco. MTODOS: Estudo transversal, realizado com dados da "III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio", envolvendo mulheres entre 25 e 36 anos. Avaliaram-se as variveis: ndice de Massa Corporal (IMC), Circunferncia da Cintura (CC), Razo Cintura-Estatura (RCE), Volume de Gordura Visceral (VGV) estimado por equao preditiva, Presso Arterial Sistlica e Diastlica (PAS, PAD), Colesterol Total (CT), Triglicerdeo (TG), Glicemia de Jejum (GJ). RESULTADOS: Foram avaliadas 517 mulheres, com mediana de idade de 29 anos (27-32) e prevalncia de obesidade visceral de 30,6%. Valores de IMC, PAS, PAD e TG foram superiores no grupo com obesidade visceral: IMC = 28,0 kg/m (25,0 - 21,4) vs 23,9 kg/m (21,5 - 26,4); PAS = 120,0 mmHg (110,0 - 130,0) vs 112,0 mmHg (100,0 - 122,0); PAD = 74 mmHg (70 - 80) vs 70 mmHg (63 - 80); TG = 156,0 mg/dL (115,0 - 203,2) vs 131,0 mg/dL (104,0 - 161,0), respectivamente, p < 0,01. Idade, PAS, PAD, TG e CT apresentaram correlao positiva e significante com o VGV: r = 0,171; 0,224; 0,163; 0,278; 0,124; respectivamente, p < 0,005. CONCLUSO: Verificou-se uma elevada prevalncia de obesidade visceral, estando estatisticamente correlacionada a fatores de risco cardiovasculares.

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Investigou-se a prevalncia de excesso de peso e obesidade abdominal e variveis associadas em mulheres. Estudo transversal com 298 mulheres (20-59 anos), usurias de uma unidade da Estratgia Sade da Famlia, em So Paulo-SP. Considerou-se o excesso de peso: ndice de massa corporal>25kg/m; a obesidade abdominal: circunferncia da cintura 0,80m ou razo cintura-quadril>0,85. Realizou-se anlise de regresso logstica. O excesso de peso afetou 56% das mulheres, sendo 37% sobrepeso e 19% obesidade, e associou-se com a idade, renda familiar, tabagismo e hipertenso. 59% tinham obesidade abdominal associada idade e hipertenso. Observou-sea elevada prevalncia de excesso de peso e obesidade abdominal em mulheres, reforando a importncia da avaliao de circunferncia da cintura e/ou razo cintura-quadril no exame fsico, alm do ndice de massa corporal, auxiliadores da predio de risco. Evidencia-se a necessidade de intervenes, junto comunidade, que promovam a diminuio do excesso de peso e da obesidade abdominal.

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Objetivos: descrever as caractersticas de um grupo de mulheres climatricas, conhecer a freqncia e os fatores associados obesidade e ao padro andride de distribuio da gordura corporal. Mtodos: estudo observacional com 518 pacientes com idade entre 45 e 65 anos em um ambulatrio de climatrio. Foram considerados a idade, cor, status menopausal, tempo de menopausa, atividade fsica, tabagismo, dieta, etilismo, antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, diabetes, doena cardiovascular, dislipidemia e obesidade. O ndice de massa corprea e a relao das medidas cintura/quadril foram variveis dependentes. Na anlise estatstica utilizaram-se os testes de Wilcoxon, c de Pearson, com nvel de significncia de 5%, e anlise mltipla por regresso logstica. Resultados: mais de dois teros das participantes eram no-obesas com perfil andride e menopausadas. Aproximadamente um quarto tinha atividade fsica adequada, era tabagista, metade referiu dieta inadequada e um quinto era etilista. Pacientes com perfil andride apresentaram mdia etria maior que mulheres com padro ginecide. Antecedentes pessoais de obesidade, hipertenso, diabetes e histria familiar de diabetes relacionaram-se com obesidade e padro andride. O status ps-menopausa associou-se significativamente ao perfil andride. Concluses: a maioria das mulheres foram no-obesas com perfil andride, brancas, ps-menopusicas, sedentrias, no-tabagistas nem etilistas. Os principais fatores associados obesidade e padro andride foram os antecedentes pessoais de obesidade, hipertenso arterial, diabetes, histria familiar de diabetes e, particularmente, o status ps-menopausa com o perfil andride.

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OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (&#946;), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (&#946;). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.

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OBJETIVOS: Avaliar a frequ&#234;ncia dos dist&#250;rbios do sono, como apneia obstrutiva do sono, s&#237;ndrome das pernas inquietas e ins&#244;nia, em pacientes na p&#243;s-menopausa com sobrepeso/obesidade no ambulat&#243;rio de dist&#250;rbios do sono no climat&#233;rio. M&#201;TODOS: Foram selecionadas 34 pacientes na p&#243;s-menopausa, e os seguintes crit&#233;rios de inclus&#227;o foram adotados: idade entre 50 e 70 anos, m&#237;nimo de 12 meses de amenorreia, &#205;ndice de Massa Corporal igual ou superior a 25 kg/m2, pacientes com queixas relacionadas ao sono e que tivessem sido submetidas a pelo menos uma polissonografia. As pacientes responderam a seis question&#225;rios sobre caracter&#237;sticas do sono e sintomas do climat&#233;rio e uso de medica&#231;&#245;es. Foram aferidos o peso e a altura em balan&#231;a padronizada e as medidas das circunfer&#234;ncias do abdome e do quadril. Para a an&#225;lise estat&#237;stica, o teste do &#967;2 foi utilizado para vari&#225;veis qualitativas, e o teste t de Student, para an&#225;lise das vari&#225;veis quantitativas. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade foi de 60,3 anos, o &#205;ndice de Massa Corporal m&#233;dio de 31,6, o tempo de p&#243;s-menopausa m&#233;dio de 11,6 anos e o &#205;ndice Menopausal de Kupperman m&#233;dio de 19. Da amostra, 85,2% apresentou rela&#231;&#227;o cintura/quadril igual ou superior a 0,8; metade apresentou escore igual ou superior a 9 na Escala de Epworth; 68% apresentou dist&#250;rbio do sono de acordo com o &#237;ndice de Pittsburgh e 68% dos casos foram classificados como de alto risco para apneia do sono pelo Question&#225;rio Berlin. Na polissonografia, 70,5% apresentou efici&#234;ncia do sono menor que 85%; 79,4% com lat&#234;ncia do sono menor que 30 min; 58,8% com lat&#234;ncia para sono REM menor que 90 min e 44,1% com apneia leve. Comparando os grupos, houve associa&#231;&#227;o linear m&#233;dia entre IMC e IAH e rela&#231;&#227;o entre IMC elevado e uso de medica&#231;&#245;es para dist&#250;rbios da tireoide. CONCLUS&#195;O: Foi observada alta preval&#234;ncia de dist&#250;rbio respirat&#243;rio do sono, sono fragmentado e ins&#244;nia de in&#237;cio, bem como maior incid&#234;ncia de dist&#250;rbios da tireoide no grupo com IMC mais elevado.

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Estudou-se o comportamento do peso do recm-nascido procurando compar-lo com as curvas construdas em pases desenvolvidos e muito utilizadas em nosso meio. A partir de uma "Curva Ponderal de Gestantes Normais" foram selecionadas 996 mulheres com ausncia de patologias prprias ou associadas gravidez, subnutrio e obesidade. O trabalho demonstrou que os pesos dos recm-nascidos aumentaram com o decorrer da idade gestacional, comeando, porm, a decair a partir da 41&ordf; semana, explicveis por problemas prprios do final da gestao. Comparando-se estes resultados com os j existentes na literatura, pode-se verificar que sua distribuio foi semelhante ou superior aos mesmos, o que permite constatar que o peso ao nascer das crianas de mulheres normais selecionadas para o estudo, foi semelhante ao de recm-nascidos de pases desenvolvidos.

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Foram estudados dois grupos de gestantes, sendo um de grvidas normais e outro de obesas, com a finalidade de reconhecer algumas caractersticas da evoluo da gravidez, em mulheres obesas, e suas repercusses sobre o concepto. Foram relacionadas as seguintes variveis: status scio-econmico familiar, idade, altura, permetro braquial, peso habitual, nmero de gestaes anteriores, paridade materna, ganho de peso durante a gestao, idade gestacional, intercorrncias durante a gestao, peso ao nascer e vitalidade do recm-nascido. Pelos resultados concluiu-se que as gestantes obesas so diferentes das normais e apresentam maior incidncia de complicaes obsttricas. Os recm-nascidos, filhos de obesas, registraram ndice maior de mortalidade, principalmente no perodo perinatal. Houve maior incidncia de prematuridade e de fetos macrossmicos, sendo a curva de distribuio de peso ao nascer diferente da dos recm-nascidos das gestantes normais. A mdia de peso ao nascer das crianas das gestantes obesas maior que o das normais. Concluiu-se ainda que toda vez que a gestante obesa sofre restrio alimentar, com ganho de peso inadequado, o crescimento intra-uterino afetado; no sendo, portanto, a poca da gravidez a melhor para a obesa perder peso, mas, ao contrrio, ela deveria receber uma orientao alimentar adequada. A obesidade pois um fator de aumento do risco gravdico, que pode afetar tanto a me como o concepto.

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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.

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INTRODUO: Foi realizado estudo transversal em uma amostra representativa da populao adulta de Pelotas para determinar a prevalncia de obesidade e os fatores a ela associados, tendo em vista o acentuado aumento de excesso de peso no Brasil, entre 1974 e 1989. MATERIAL E MTODO: Foram estudadas 1.035 pessoas com idade entre 20 e 69 anos, residentes na zona urbana do municpio. A obesidade foi definida a partir do ndice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m. A anlise multivariada foi realizada considerando um modelo hierrquico das variveis associadas com obesidade em ambos os sexos. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade foi de 21% (IC95% 18 - 23), sendo de 25% (IC95% 22 - 29) entre as mulheres e 15% (IC95% 12 - 18) entre os homens. A relao entre as variveis socioeconmicas e a obesidade foi inversa entre as mulheres e direta entre os homens. Entre as mulheres, as variveis que se mantiveram associadas significativamente com obesidade foram: obesidade dos pais, ocorrncia de diabete ou hipertenso, no fumar, menor nmero de refeies dirias e no ter realizado exerccio fsico no lazer durante o ltimo ano. Para os homens somente a ocorrncia de obesidade nos pais e a hipertenso arterial sistmica estiveram significativamente associadas, enquanto a proteo do maior nmero de refeies apresentou uma associao quase significativa (p = 0,07). CONCLUSO: Os resultados indicam que os determinantes de obesidade so diferentes entre os sexos, ocorrendo em maior freqncia entre as mulheres e com o aumento da idade.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenas notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.

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OBJETIVO: Tem sido sugerido que os indicadores da obesidade centralizada, representados pela relao entre as medidas das circunferncias da cintura e do quadril e pela medida da circunferncia da cintura, expressam distrbios metablicos diferentes. Assim, realizou-se estudo para verificar o potencial diagnstico da relao circunferncia cintura/circunferncia do quadril com fatores sociais, comportamentais e biolgicos, determinantes da obesidade centralizada. MTODOS: Em uma amostra da populao do Municpio de So Paulo, SP, composta por 1.042 pessoas, foram utilizados dois modelos de anlise hierrquica de regresso mltipla para se avaliar as relaes entre os indicadores e os fatores determinantes da obesidade centralizada. Foram realizados trs inquritos (clnico, bioqumico e laboratorial e comportamental), utilizando questionrio padronizado. Para avaliao, foram utilizados os instrumentos: presso arterial, medidas antropomtricas, medida de cintura e medida do quadril. RESULTADOS: A medida de circunferncia da cintura e do quadril (RCQ) mostrou associao significativa com a baixa estatura e foi fortemente relacionada ao nvel socioeconmico, no ocorrendo o mesmo com a CC. A RCQ e a medida de circunferncia da cintura (CC) foram fortemente associadas idade, sexo e sedentarismo. As mulheres tm maior risco de apresentaram obesidade centralizada: OR=5,04 e 7,27, para a RCQ e CC, respectivamente. No que se refere aos distrbios metablicos, a RCQ associou-se significativamente com as alteraes indicativas da sndrome metablica: hipertenso e baixos nveis de HDL-colesterol. A CC associou-se significativamente com a hipertenso isolada. Ambos os indicadores associaram-se intensamente com a presena concomitante de duas ou mais alteraes ligadas sndrome metablica. A CC associou-se hipercolesterolemia, o que no ocorreu com a RCQ. CONCLUSES: A RCQ relacionou-se melhor com os fatores socioeconmicos, risco de desnutrio pregressa e com as alteraes indicativas da sndrome metablica do que a CC, mais associada aos fatores de risco para doenas cardiovasculares aterosclerticas.