33 resultados para Mordeduras e Picadas

em Scielo Saúde Pública - SP


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Estudou-se a incidência de casos de mordeduras caninas atendidas em uma unidade básica de saúde da cidade de Ribeirão Preto, SP, no período de 1993 a 1997, entre crianças com idades de 0 a 15 anos. Os dados encontrados mostraram a importância de se promover programas educativos sobre os riscos dessas ocorrências para evitar acidentes causados por contatos com cães.

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Relata-se o primeiro caso de acidente por escorpião Tityus serrulatus ocorrido em Março de 2001, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Um paciente masculino de 21 anos, ao manipular produtos hortifrutigranjeiros provenientes de outros estados do Brasil, foi picado na mão por um escorpião Tityus serrulatus com repercussões locais e sistêmicas, necessitando usar soro anti-escorpiônico. O caso foi considerado relevante em termos epidemiológicos, no sul do Brasil.

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OBJETIVO: Abelhas africanizadas são mais agressivas, enxameiam várias vezes ao ano e utilizam grande variedade de locais para nidificar, diferentemente das européias. Tal comportamento proporciona maior contato com a população, o que pode aumentar o número de acidentes. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de conhecer o comportamento dessas abelhas, assim como a identificação de estratégias mais eficientes de manejo e orientação à população. MÉTODOS: A fonte de dados foi constituída de 3.061 registros de solicitações da população atendidas pelo Centro de Controle de Zoonoses do Município de São Paulo, de 1994 a 1997, para retirada de colméias e enxames. Foram analisados locais mais freqüentes de instalação de colônias e pouso de enxames, além da correlação com variáveis climáticas. Para isso, utilizou-se o coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Os valores diários apresentaram correlação positiva com temperatura média e grau de insolação, e negativa com umidade relativa e pluviosidade. As colônias instalaram-se preferencialmente em construções artificiais; os enxames em árvores. CONCLUSÕES: Períodos do ano com altas temperaturas e baixo índice pluviométrico estão relacionados a maior atividade das abelhas e maior número de enxames, propiciando maior contato com a população. Objetos como caixas e tambores não devem ficar expostos; deve-se vedar forros e paredes, pois são abrigos em potencial para colônias e enxames. Áreas arborizadas servem de refúgio para enxames. Deve-se ter atenção em contato com áreas verdes e não se deve manusear enxames.

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Foram avaliados aspectos epidemiológicos de acidentes por serpentes peçonhentas no Estado de São Paulo, Brasil, com base em prontuários de 322 pacientes e em entrevistas feitas com 209 deles e/ou seus acompanhantes. Os acidentes ocorreram principalmente com pessoas de 10 a 20 anos de idade, do sexo masculino, nos meses de outubro a abril e no período diurno. As regiões anatômicas mais freqüentemente picadas foram os pés, as mãos e as pernas. Bothrops, Crotalus e Micrurus foram responsáveis por, respectivamente, 95,0%, 4,4% e 0,6% dos casos. Não ocorreram óbitos, mas 2,2% dos pacientes apresentaram seqüelas. Dentre os 209 entrevistados, a ocupação de lavrador foi a mais freqüentemente relacionada ao acidente que, em aproximadamente 60% das vezes, ocorreu durante o trabalho. O total de 160 pacientes (76,6%) submeteram-se a alguma forma de tratamento antes de chegarem a um serviço de saúde: foram mais comuns o uso de torniquete (50,2%), a expressão local na tentativa de retirar parte do veneno (33,5%), a colocação das mais diversas substâncias sobre o local da picada (36,8%) e a ingestão de outras (12,9%); pouco mais de um quarto dos pacientes submeteram-se a alguma forma de tratamento médico antes de chegar ao HVB sendo mais comum a antissepsia (8,2%), a administração do antiveneno (6,2%), de anti-histamínicos (5,7%) e de analgésicos (5,3%).

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São relatados cinco casos de pessoas picadas por abelhas africanizadas (AA). Quatro foram vítimas de múltiplas picadas variando de 25 a 60, que apresentaram cefaléia intensa, náuseas e vômitos, relacionados aos efeitos tóxicos do veneno, mas evoluíram bem. O outro caso foi vítima de uma única picada de AA e evoluiu para o óbito, por provável anafilaxia.

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As mordeduras representam uma lesão comum geralmente vista nas emergências dos hospitais, correspondendo a cerca de 1% dos atendimentos. Os autores conduziram um estudo para avaliar a conduta de fechamento primário das mordeduras na face dos pacientes atendidos na emergência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN, Brasília-DF) de janeiro a dezembro de 1999. O estudo compreendeu 42 pacientes, com média de idade de 17 anos (variação de um a 50 anos) e 29 (69,0%) dos pacientes eram homens. As mordeduras caninas foram as mais freqüentes (71,4%), seguidas pelas mordeduras humanas (26,2%). O tempo médio entre a agressão e o atendimento no Serviço de Cirurgia Plástica do HRAN foi de 16 horas. A orelha foi o sítio principal (40,0%), seguido pelo lábio. O tratamento utilizado foi a sutura direta em 28 (66,7%) pacientes, retalhos locais em 12 (28,6%) pacientes e enxerto em dois casos. Não houve infecção nos casos estudados. Os achados sugerem que o fechamento imediato das lesões na face é seguro, até em casos após várias horas da lesão.

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OBJETIVO: Avaliar a conduta de reconstrução imediata das mordeduras caninas em couro cabeludo. MÉTODO: Foram avaliados prospectivamente 55 pacientes vítimas de mordedura canina na cabeça, atendidos na emergência do Serviço de Cirurgia Plástica, Hospital Regional da Asa Norte (HRAN, Brasília-DF) de janeiro de 1999 a dezembro de 2001. RESULTADOS: Nove (16,4%) dos 55 pacientes apresentavam lesões extensas de couro cabeludo, dos quais sete eram menores de 10 anos. Nesses nove casos, o tratamento mais utilizado foi a sutura direta (77,8%), seguido pelo enxerto do couro cabeludo avulsionado em 22,2% dos casos. Não houve infecção nos casos estudos. CONCLUSÕES: O fechamento primário das lesões em couro cabeludo após mordeduras caninas mostrou-se seguro.

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Foi realizada revisão da literatura com objetivo de atualizar as informações sobre a ocorrência de riquetsioses do grupo Rickettsia rickettsii. Verificou-se que nos EUA e Europa, a incidência da febre maculosa, vem aumentando desde 1970 até hoje. No Brasil, foi relatado um caso presuntivo, no estado da Bahia, em 1979. Com relação a prevenção, controle e tratamento dessa doença é salientada a importância de informações relacionadas com indivíduos expostos a picadas de carrapatos, notificação de novos casos, fatores ecológicos, técnicas laboratoriais mais específicas para a identificação do agente etiológico, e a antibioticoterapia mais eficiente. A vacinação é ainda referida como meio mais favorável na prevenção da doença, devendo ser administrada aos indivíduos de alto risco. No Brasil, faltam informações precisas sobre a ocorrência de R. rickettsii.

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Foram estudadas as características epidemiológicas dos acidentes na infância, através da aplicação de questionário. Foram levantados os acidentes ocorridos num período de 2 anos em crianças de famílias que freqüentavam dois postos de assistência médica de bairros situados na periferia da cidade de São Paulo, SP, Brasil. Foram entrevistadas 388 famílias, com um total de 1.036 crianças de 0 a 12 anos. Das famílias, 289 não referiram qualquer acidente nas crianças nos dois anos anteriores. Em 99 famílias foi referido pelo menos 1 acidente, sendo registrado um total de 122. Os tipos de acidentes mais freqüentes foram as quedas (54,1%), ferimentos causados por objetos cortantes ou penetrantes (13,1%) e mordeduras por animais (9,8%). As lesões mais freqüentes foram os cortes (26,2%), contusões (24,6%) e escoriações (17,2%). A maior incidência de acidentes ocorreu em meninos de 5 a 9 anos seguido de meninos de 10 a 12 anos. A recuperação foi total em 88,5% dos casos, havendo 9,8% de casos com recuperação parcial, com sinais, 1 caso de recuperação parcial, com limitações, e um óbito. Em 91% dos casos não houve necessidade de internação, mas em 32,0% dos casos foram necessários 15 dias ou mais para que a recuperação se desse. O coeficiente de mortalidade encontrado foi de 114,9 óbitos para cem mil crianças menores de 12 anos por ano e a letalidade foi de 8,2 óbitos por mil acidentes. O estudo permitiu acrescentar série de dados complementares que facilitam a caracterização epidemiológica dos acidentes na infância.

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El estudio del comportamiento de picadura de mosquitos capturados picando humanos en un área despejada del poblado de Charambirá, Chocó, en la costa Pacífica de Colombia, indico que cambios en la intensidad de la luz, influenciaban el início y el fin de la actividad de vuelo de Anopheles (Kerteszia) neivai, especie con marcados hábitos crepusculares. Esta especie está considerada como vectora de esa enfermedad, malaria, en la costa pacífica colombiana.

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OBJETIVO: Objetivou-se estimar o tamanho de população natural de Anopheles albitarsis s.l. presente em fazenda de plantação com arroz irrigado no Vale do Ribeira, SP, Brasil, no período do verão, como subsídio para avaliação da capacidade vetora. MÉTODOS: Foram feitos três experimentos de marcação-soltura-recaptura com pó fluorescente, com populações de campo e populações criadas em laboratório. Foram realizadas, concomitantemente, capturas com isca humana. RESULTADOS: A população estimada em três eventos de soltura foi 64.560, 50.503 e 22.684 mosquitos. A taxa de picadas/homem/noite variou entre 41,5 e 524,5. CONCLUSÃO: Observou-se alta densidade de mosquitos no período considerado, permitindo inferir que, ainda que a sobrevivência da espécie seja baixa, número substancial de fêmeas pode sobreviver tempo suficiente para ultrapassar o período extrínseco de desenvolvimento do parasita.

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Foi analisada a flora bacteriana de 99 abscessos causados por picadas de serpentes do gênero Bothrops, correspondendo a 61,1% dos casos que ocorreram em 1030 acidentes ofídicos atendidos no Hospital de Doenças Tropiciais (HDT) de Goiânia, no período de janeiro de 1984 a abril de 1988. O exsudato dos abscessos foi estudado através de bacterioscopia, cultura e testes de sensibilidade para aeróbios. Os bacilos Gram negativos foram isolados em maior frequência, destacando-se a Morganella morganii, Escherichia coli e Providencia sp presentes respectivamente em 44,4%, 20,2% e 13,1% das amostras. Esta flora aeróbica foi semelhante à encontrada na cavidade oral e no veneno das serpentes em outros estudos, nos quais predominaram Morganella morganii. Foi sugerido o uso do cloranfenicol no tratamento dos abscessos que não respondam à simples drenagem, face à grande sensibilidade destes microorganismos demonstrada nos testes "in vitro".

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Quatrocentos e quinze casos de acidentes por Bothrops jararaca adulta (grupo A) atendidos no Hospital Vital Brazil - Instituto Butantan, no período de 1981 a 1987 foram comparados com 562 casos de acidentes pela mesma serpente porém filhote, atendidos no mesmo local e período (grupo B). Os pacientes do grupo A apresentaram maior freqüência de picada na perna, de uso de torniquete, de destruição tecidual na região da picada (bolha, necrose e abscesso) e, em média, receberam maior dose de soro e permaneceram internados por período mais longo. Quanto à sazonalidade, foram avaliados os acidentes por Bothrops jararaca atendidos no período de 1975 a 1988. Houve maior ocorrência no início e no final do ano, principalmente no início para picadas por serpentes adultas e no final para picadas por filhotes.

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Atualmente, o Triatoma sordida é a espécie de triatomíneo mais capturada no Brasil. Para maior esclarecimento do seu potencial vetorial foi estudada a sua dinâmica de alimentação e dejeções, em comparação com o Triatoma infestans ou outras espécies de reconhecida importância na transmissão do Trypanosoma cruzi. O número de T. sordida e T. infestans alimentados em ratos anestesiados não foi significativamente diferente, nem a média de tempo gasta entre a liberação dos triatomíneos e o início do repasto sanguíneo. A média de tempo para eliminação da primeira dejeção foi significativamente menor em T. infestans que em T. sordida ; no entanto, o número de insetos que defecou durante ou imediatamente após o repasto foi semelhante nas duas espécies. Observações diárias ao longo de um mês indicam que o T. sordida realiza um maior número de picadas por dia do que o T. infestans ou o P. megistus. Estes dados sugerem alguma dificuldade desta espécie em concluir o seu repasto, fato provavelmente importante no seu processo de adaptação ao hospedeiro.

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Foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, no período de 1992 a 1995, 688 acidentes causados por serpentes peçonhentas (média anual de 172 casos), com coeficiente de incidência variando entre 0,9 e 5,8 por 100.000 habitantes. Dentre 473 casos em que houve referência ao gênero da serpente 88,3% foram por Bothrops, 10,6% por Crotalus, 0,8% por Micrurus e 0,2% por Lachesis. Os meses de abril a setembro apresentaram maior incidência. Houve predominância de pacientes do sexo masculino (75,6%) e com idades entre 10 a 49 anos (72,3%). As regiões anatômicas mais freqüentemente picadas foram os membros inferiores (81,9%) e superiores (14,7%). O atendimento na unidade de saúde que notificou o acidente ocorreu dentro de seis horas em 66,9% dos casos. A letalidade foi de 0,7%. Os acidentados foram sobretudo agricultores (62,7%), a maioria dos casos ocorreu no próprio local de trabalho. Os autores reforçam que os acidentes ofídicos no Estado do Ceará podem ser considerados acidentes de trabalho, acometem principalmente os trabalhadores rurais e constituem causa de óbito.