67 resultados para Moral Panic

em Scielo Saúde Pública - SP


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Este artigo analisa duas faces do poder perverso nas organizações modernas: o assédio moral e o sexual. No momento em que as empresas buscam uma orientação mais ética e a melhoria do ambiente de trabalho, a discussão desses temas se faz prioridade. O texto apresenta, ainda, resultados de pesquisas realizadas na França e no Brasil.

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O artigo tem o objetivo de evidenciar comportamentos de assédio moral na trajetória profissional de 12 mulheres gerentes de empresas privadas de Minas Gerais que se consideravam assediadas, relacionando­os às categorias de Hirigoyen (2002a e 2002b). A coleta dos dados foi realizada por meio de histórias de vida com investigação participativa e os dados foram interpretados por meio da análise de discurso. Essa estratégia metodológica possibilitou observar que as relações de poder que permeiam o ambiente organizacional trazem uma possibilidade de (re)leitura antiga do que se denomina hoje assédio moral. Grande parte das entrevistadas continua sofrendo assédios, sendo talvez até mais expostas ao fenômeno por estarem em um terreno de domínio masculino, o que pode remeter aos fatores culturais brasileiros.

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OBJETIVO: Analisar os discursos sobre assédio moral veiculados na mídia jornalística impressa. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo documental referente ao assédio moral no trabalho, no qual foram analisadas as matérias jornalísticas veiculadas em três jornais de grande circulação do estado de São Paulo, no período de 1990 a 2008. A partir da metodologia de análise do discurso foram reconhecidas as práticas discursivas que configuram o fenômeno do assédio moral na sociedade atual, as explicações para sua ocorrência e a repercussão para a saúde dos trabalhadores. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O surgimento do tema nos veículos de comunicação deu-se por meio da divulgação de livros, de produções acadêmicas e de legislações. Ocorreu em editorias que tratam de assuntos gerais e, posteriormente, migrou para as editorias de emprego e/ou de caráter econômico-financeiro. Os discursos de natureza indenizatória, de precaução empresarial e as estratégias de enfrentamento são amplamente difundidos. A promoção da saúde se esvai pela lógica patrimonial. Há um espaço permissivo nas organizações para prática do assédio moral, potencializando os conflitos para atingir as metas e resultados. Indiferença, constrangimentos, desqualificações e ridicularizações foram comuns nas matérias. CONCLUSÕES: As explicações sobre o assédio tendem a uma interpretação psicológica do fenômeno, acentuando o caráter individualista e minimizando uma abordagem coletiva. Os discursos banalizam o assédio ao criarem caricaturas para os atores envolvidos. O conteúdo psicológico e a estigmatização produzem sentido na sociedade, contribuindo para naturalizar o assédio moral no trabalho e banalizar a violência no trabalho.

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PURPOSE: To investigate the impact of alcohol intoxication and withdrawal on the course of social phobia and panic disorder. METHOD: A group of 41 alcoholic inpatients undergoing detoxification therapy were interviewed using the SCID-I (DSM-IV) and questions to detect fluctuations in the course of social phobia and panic disorder as a function of the different phases in alcohol dependence (intoxication, withdrawal, and lucid interval). RESULTS: Only 1 (2.4%) patient presented panic disorder throughout life, and 9 (21.9%) had panic attacks during alcohol intoxication or during the withdrawal syndrome. Sixteen (39%) alcoholic patients showed social phobia with onset prior to drug use. However, drinking eventually became unable to alleviate social phobia symptoms or worsened such symptoms in 31.2% of social-phobic patients. While patients with social phobia reported a significant improvement in psychiatric symptoms during alcohol intoxication, patients experiencing panic attacks worsened significantly during intoxication. In the withdrawal phase, patients with social phobia tended to have more and more intense phobic symptoms. CONCLUSION: Our findings indicate that the impact of alcohol intoxication is different for social phobia as compared to panic disorder, at first decreasing the social-phobic symptoms but later aggravating them. In panic disorder, the impact of intoxication by alcohol is more harmful, at least in the short term.

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Research literature and clinical experience shows that panic patients are often able to identify stressors that preceded the onset of their first attacks. In this study we investigated the relation between life events, coping skills, and panic disorder. METHODS: Forty-tree panic patients were compared with 29 control subjects regarding the occurrence and the impact of stressful life events in a 1-year period preceding the onset of panic attacks using the Social Readjustment Rating Scale and London Life Event and Difficulty Schedule. Coping skills were measured using the Ways of Coping Questionnaire. RESULTS: No differences were observed between panic patients and controls regarding the number of reported stressful life events in the previous year. Panic patients compared to controls reported loss of social support as the most meaningful class of events significantly more often. In response to stressful situations, panic patients more often used coping skills judged as ineffective. CONCLUSIONS: The present study suggests that the type of life event and the coping skills used in response to them, more than the occurrence of stressful events itself, may be associated with the onset of panic disorder.

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This article aims to describe important points in the history of panic disorder concept, as well as to highlight the importance of its diagnosis for clinical and research developments. Panic disorder has been described in several literary reports and folklore. One of the oldest examples lies in Greek mythology - the god Pan, responsible for the term panic. The first half of the 19th century witnessed the culmination of medical approach. During the second half of the 19th century came the psychological approach of anxiety. The 20th century associated panic disorder to hereditary, organic and psychological factors, dividing anxiety into simple and phobic anxious states. Therapeutic development was also observed in psychopharmacological and psychotherapeutic fields. Official classifications began to include panic disorder as a category since the third edition of the American Classification Manual (1980). Some biological theories dealing with etiology were widely discussed during the last decades of the 20th century. They were based on laboratory studies of physiological, cognitive and biochemical tests, as the false suffocation alarm theory and the fear network. Such theories were important in creating new diagnostic paradigms to modern psychiatry. That suggests the need to consider a wide range of historical variables to understand how particular features for panic disorder diagnosis have been developed and how treatment has emerged.

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Objective: To compare patients with panic disorder with agoraphobia treated with cognitive-behavioural therapy (CBT) associated with the medication with patients treated only with medication and verify the behaviour of the cardio-respiratory symptoms of both groups. Methods: Randomized sample in the Psychiatry Institute of the Federal University of Rio de Janeiro, divided in two groups of 25 participants each. Group 1 undertook 10 weekly sessions of CBT with one hour of duration each together with medication. Group 2, Control, were administered medication that only consisted of tricyclic anti-depressants and selective inhibitors of the re-uptake of serotonin. Evaluation instruments were applied at the beginning and to the end of the interventions. Results: According to the applied scales, group 1 showed statistically more significant results than group 2, with: reduction of panic attacks, cardio-respiratory symptoms, anticipatory anxiety, agoraphobia avoidance and fear of bodily sensations. Conclusion: Exposures (in vivo and interoceptive), especially for induction symptom exercises and relaxation, were considered essential to prepare patients with panic disorder to handle future cardio-respiratory symptoms and panic attacks with agoraphobia.

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A corrupção organizacional é um fenômeno de natureza sistêmica, pode ser abordada de muitas formas e, entre essas, na óptica da literatura sobre compliance, é entendida como a reflexão sobre as causas e a mitigação da corrupção, bem como sobre os instrumentos para a promoção de ambientes éticos. Na base da compliance está a percepção moral do indivíduo quando exposto aos dilemas éticos. O objetivo no presente trabalho é avaliar o impacto do nível de instrução, da idade e do gênero na percepção moral nas organizações. Para essa finalidade, são utilizados dados secundários, cedidos pela ICTS Global, empresa internacional especializada em redução de riscos ao patrimônio, reputação, informações e vida humana. Realizam-se análises estatísticas exploratórias procurando as relações entre as variáveis indicadoras do índice de análise de aderência à ética empresarial (AAEE) da ICTS Global. Trata-se de análise descritiva baseada em amostra não probabilística por conveniência, realizada entre os anos de 2004 e 2008, com funcionários e candidatos de 74 empresas privadas situadas no Brasil; o número final de indivíduos pesquisados totalizou 7.574. Os resultados indicam que a variável instrução exerce maior influência nos indicadores de percepção moral: quanto menor o grau de instrução, menor a percepção do que é errado. Na análise detalhada dos indicadores de percepção moral, os resultados mostram diferenças comparativas interessantes conforme os perfis dos profissionais e as variáveis analisadas (gênero, idade e grau de instrução).

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Tem-se observado em muitas pesquisas que o assédio moral do aluno para com o professor tem sido incrementado com o processo de mercantilização do ensino superior. Tal processo insere-se num cenário de desvalorização da figura do professor e de exaltação da concepção do aluno-cliente. Nesse sentido, abre-se espaço para práticas de assédio moral na relação aluno-professor. O propósito neste artigo é compreender por que acontece o assédio moral no vetor aluno-professor e o que pode ser feito para que esse comportamento seja evitado. Para cumprir o objetivo da investigação, foram coletados e analisados, pelo método do discurso do sujeito coletivo (DSC) de caráter qualiquantitativo, os depoimentos provenientes de 51 questionários respondidos por professores universitários. A análise das respostas dos professores universitários às questões de pesquisa oferece uma percepção do por quê da ocorrência do assédio moral aluno-professor na visão dos pesquisados, os quais identificam motivos que vão desde valores sociais não apreendidos até a mercantilização do ensino. A partir das respostas, verificam-se possibilidades de ação que apontam prioritariamente a discussão institucional como meio de suporte à vítima e como alicerce para ações preventivas, dentre outras atitudes individuais que influenciam positivamente esse tipo de assédio, e mesmo a disputa judicial como última instância para a solução do problema.

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Objetivando conhecer a percepção do sofrimento moral vivenciado, relacionando frequência e intensidade, realizou-se pesquisa Survey, utilizando escala Likert variando de 0 a 6 pontos, com 124 enfermeiras em hospitais do sul do Brasil, no ano de 2008. Mediante questionário autoaplicável e análise fatorial, foram identificados e validados quatro constructos. Os resultados finais foram obtidos através de três diferentes análises: 1) estatística descritiva; 2) análises de variância 3) regressão múltipla. O constructo que apresentou maior intensidade de percepção de vivência do sofrimento moral foi a falta de competência na equipe de trabalho (4,55), seguido pela negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (4,30), obstinação terapêutica (3,60) e desrespeito à autonomia do paciente (3,57). Em relação à percepção da frequência do sofrimento moral, destacou-se, novamente, o constructo falta de competência na equipe de trabalho (2,42), seguido da obstinação terapêutica (2,26), negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (1,71) e desrespeito à autonomia do paciente (1,42).

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Constantly experiencing limiting situations that hinder a professional practice coherent with its principles - of autonomy and advocacy of users' interests -, and often conditioned to experience moral distress, the nursing profession plays a prominent role in the current health model because it has the characteristic of managing the care rendered to users in a perspective of social inclusion, both in the basic health network and in hospitals. Aiming at carrying out a reflection on the nursing practice and the difficulties present in its work routine, and considering its characteristics as a profession, this article sought to make a reflection between the practice of nursing and the numerous moral challenges imposed by the routine, resulting, in many cases, in a value crisis that can reverberate directly on the quality of the service rendered, and in abandonment of the ideals of advocacy for users.

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Objective: To identify the frequency and intensity of moral distress experienced by nurses, technicians and nursing assistants who worked in hospitals in the South of Rio Grande do Sul State. Method: A survey research was conducted with 334 nursing workers from three institutions, through a questionnaire of moral distress. Constructs were validated through factorial analysis and Cronbach’s alpha: lack of competence of the working team, disrespect to the patient’s autonomy, insufficient working conditions and therapeutic obstinacy. Results: With descriptive statistics and analysis of variance, it was found that nurses and nursing assistants have higher perception of moral distress when compared to nursing technicians. Organizational questions and ways of communication influence lower perception of moral distress.Conclusion: Implementation of actions to favor coping, decision making and autonomy exercise from those workers.


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Após termos apresentado reflexões sobre as relações entre as virtudes e a moral e entre polidez e o desenvolvimento moral, apresentamos quatro pesquisas empíricas com crianças de 6, 9 e 12 anos para responder às seguintes perguntas: 1) A polidez faz parte do universo moral da criança? 2) A polidez já é vista pela criança pequena na sua especificidade em relação às regras propriamente morais? Os dados mostram que: 1) a polidez pertence ao universo moral das crianças de 6 a 12 anos, mas com a peculiaridade de sua falta não merecer castigo; 2) que a falta de polidez é, para as crianças de 6 anos, um indício para se julgar o caráter moral de uma pessoa e deixa de sê-lo para as crianças de 12 anos, com uma fase de transição aos 9 anos e 3) que a falta de polidez é vista como conduta de uma certa gravidade nas três faixas etárias. Terminamos o texto com considerações teóricas que procuram mostrar a relevância de uma educação moral que não despreze a polidez.