27 resultados para Micrurus spixii spixii

em Scielo Saúde Pública - SP


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The mature ooxysts of six new species of Caryospora are described from the faeces of Brazilian snakes. They are differentiated from other species previously recorded from reptiles, largely on the size and shape of the oocyst and sporocyst, structure of the oocyst wall, and presence or absence of a polar body. C. paraensis n. sp., and C. carajasensis n. sp., are from the "false coral", Oxyrhopus petola digitalis; C. pseustesi n. sp., from the "egg-eater", Pseustes sulphureus sulphureus; C. epicratesi n. sp., from the "red boa", Epicrates cenchria cenchria; and C. micruri n. sp., and C. constancieae n. sp., from the "coral snake", Micrurus spixii spixii. A re-description is given of C. jararacae Carini, 1939, from the "jararaca" Bothrops atrox, embodying some additional morphological features.

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In order to better understand the epidemiological transmission network of leishmaniasis, an endemic disease in Northeast Brazil, we investigated the susceptibility of Spix yellow-toothed cavies (Galea spixii) to the Leishmania infantum chagasi parasite. Nine cavies were experimentally infected, separated into three groups and monitored at 30, 90 and 180 days, respectively. Amastigotes were identified in the spleen slides of two cavies killed 180 days after infection. Antibodies against the L. i. chagasi were identified in one of the cavies. This demonstrates that G. spixii is in fact capable of maintaining a stable infection by L. i. chagasi without alterations in biochemical and hematological parameters of the host and without perceivable micro and macroscopic lesions.

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Estudos baseados nas características testiculares estão altamente relacionados com a eficiência reprodutiva de varias espécies. Assim, o projeto desenvolvido teve como objetivo identificar as células do epitélio seminífero, caracterizar histologicamente suas associações, que formam os estádios, e determinar a frequência destes. Os fragmentos de testículos, com 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 150 dias foram coletados no Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semi-árido, Mossoró/ RN. Passando pelos processos de fixação, lavagens em soluções de concentrações crescentes de álcoois (70-100%), desidratação em xilol, inclusão em Histosec®, preparação das lâminas histológicas, colorações em Hematoxilina e Eosina (HE) e suas fotomicrografias para a caracterização dos núcleos celulares do epitélio germinativo e a definição dos oitos estágios do ciclo do epitélio seminífero (CES) baseados no Método da Morfologia Tubular. Das faixas etárias analisadas todos os animais de 90-150 dias de idade apresentaram todos os estádios do CES. Os estádios I e III foram os que apresentaram maior e menor freqüência, respectivamente. Os animais caracterizados como pré-púberes (30 dias), púberes (45-90 dias de idade) e pós-púberes (105150 dias de idade) apresentaram os estádios I, VIII e IV com uma maior freqüência, respectivamente.

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Os roedores silvestres quando criados em cativeiro podem ser acometidos por ectoparasitos que afetam a sua sanidade. Este trabalho objetivou identificar a ectofauna natural do preá Galea spixii criado nas condições de cativeiro no semiárido do Rio Grande do Norte e estudar o comportamento da dinâmica comportamental do ectoparasitismo mais prevalente. Utilizou-se 40 espécimes de spixii cativos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os exemplares foram anestesiados e examinados para busca de ectoparasitos, durante os meses de março a outubro de 2010. Os preás estudados apresentaram Amblyomma sp., Demodex sp. e Gliricola quadrisetosa. Os dados de frequência de G. quadrisetosa, espécie de maior prevalência, revelaram que a média de piolhos recuperados nas distintas áreas corporais, foi maior para exemplares fêmeas (p=0,0498). O período climático não influenciou na frequência de G. quadrisetosa recuperada dos animais (p>0,05). Da ectofauna identificada em G. spixii, notifica-se Demodex sp. como primeiro registro neste roedor nas condições semiáridas do Brasil. Os dados sugerem que a área corporal e o período não interferiram na infra população de Gliricola quadrisetosa encontrada em Galea spixii.

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O preá do semiárido nordestino (Galea spixii) é um roedor pertencente à família Caviidae. São encontrados nas regiões da Caatinga e do Cerrado Brasileiro e se reproduz ao longo do ano, apresentando um período de gestação de 48 dias e uma ninhada de 2 a 4 crias. O objetivo deste estudo foi caracterizar histologicamente os componentes estruturais dos órgãos genitais de preás machos relacionando com a evolução cronológica destes órgãos na espécie. Foram utilizados para análise animais ao nascimento e aos 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120 e aos 150 dias de idade. Fragmentos do epidídimo, ducto deferente, pênis e glândulas sexuais acessórias foram coletados, fixados e processados para descrição em microscopia de luz. O epidídimo apresentou epitélio colunar simples e em cada fase sexual notou-se diferença quanto ao tamanho do lúmen tubular e à presença de espermatozóides no lúmen aos 45 dias de idade. O epitélio do ducto deferente no preá mostrou-se pseudo-estratificado colunar com crescente presença de estereocilios com o avanço da idade. A glândula vesicular no preá apresentou uma mucosa com pregueamento variado, de acordo com a fase do desenvolvimento sexual. A próstata mostrou-se pouco desenvolvida, com lúmen pequeno nos preás ao nascimento e aos 15 dias de idade; aos 45 dias mostrou-se com um pregueamento do epitélio variável. Os órgãos genitais masculinos do preá passaram por transformações morfológicas no decorrer da idade e com o desenvolvimento sexual, isso colaborou para a determinação do início da fase da puberdade, que na espécie em estudo foi aos 45 dias de idade.

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O objetivo deste trabalho foi estudar o período de inversão do saco vitelino bem como a dinâmica resultante deste processo na gestação inicial em preás, utilizando-se microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. No décimo segundo dia de gestação observou-se o desenvolvimento dos endodermas parietal e visceral delimitando a cavidade do saco vitelino. O endoderma parietal foi evidenciado revestindo a superfície fetal da placenta corioalantoidea bem como contornando o espaço delimitado pela decídua capsular. Estes endodermas apresentaram formato prismático e encontraram-se separados do trofoblasto por uma desenvolvida membrana de Reichert. Já o endoderma visceral continha vasos vitelínicos e possuía vilosidades apenas em determinadas áreas. No décimo quarto dia de gestação verificou-se a inversão do saco vitelino, caracterizada pela degeneração do endoderma parietal e trofoblasto mural, associado ao desaparecimento gradual da membrana de Reichert. Como consequência deste fenômeno, o endoderma visceral passou a constituir uma interface com o epitélio uterino. Após a inversão, o endoderma parietal que permaneceu íntegro foi aquele que se apoiava na superfície da placenta corioalantóidea, apresentando células em formato colunar alto e característica de epitélio pseudoestratificado. O endoderma visceral apresentou numerosas vilosidades apicais principalmente em regiões próximas a placenta corioalantóidea. Com o contínuo desenvolvimento do embrião e placenta corioalantóidea, observou-se o surgimento de importante área de aposição entre os endodermas visceral e parietal. A inversão do saco vitelino representou uma disposição anatômica favorável ao desenvolvimento embrionário, além de ser uma característica evolutiva nesta espécie de roedor.

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The Galea spixii inhabits semiarid vegetation of Caatinga in the Brazilian Northeast. They are bred in captivity for the development of researches on the biology of reproduction. Therefore, the aim of this study is characterize the estrous cycle of G. spixii, in order to provide information to a better knowledge of captive breeding of the species. The estrous cycle was monitored by vaginal exfoliative cytology in 12 adult females. After the detection of two complete cycles in each animal, the same were euthanized. Then, histological study of the vaginal epithelium, with three females in each phase of the estrous cycle was performed; five were paired with males for performing the control group for estrous cycle phases, and three other were used to monitor the formation and rupture of vaginal closure membrane. By vaginal exfoliative cytology, predominance of superficial cells in estrus, large intermediate cells in proestrus, intermediate and parabasal cells, with neutrophils, in diestrus and metestrus respectively was found. Estrus was detected by the presence of spermatozoa in the control group. By histology, greater proliferation of the vaginal epithelium in proestrus was observed. We conclude that the estrous cycle of G. spixii lasts 15.8 ± 1.4 days and that the vaginal closure membrane develops until complete occlusion of the vaginal ostium, breaking after few days. Future studies may reveal the importance of this fact for the reproductive success of this animal.

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Resumo: O preá é um roedor típico da caatinga pertencente à família Caviidae. Considerando a inexistência de dados sobre o arco aórtico do preá, foi realizado este estudo tendo como objetivo descrever os ramos colaterais do arco aórtico neste cavídeo, e dessa forma, contribuir com dados para biologia da espécie. Foram utilizados vinte preás machos provenientes de estudos anteriores e encontravam-se armazenados em freezer no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA). Os animais foram descongelados, a cavidade torácica foi aberta, a aorta canulada e o sistema vascular lavado com solução salina e em seguida, injetado látex Neoprene corado com pigmento vermelho, amarelo ou branco. Posteriormente, os animais foram fixados em formol e depois de 72 horas, dissecados e analisados, sendo obtidos desenhos esquemáticos e os exemplares mais representativos fotografados. O arco aórtico do preá emitiu como ramos colaterais, o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. O tronco braquiocefálico originou na maioria das peças estudadas, a artéria carótida comum esquerda e o tronco braquiocarotídeo, do qual surgem as artérias subclávia direita e carótida comum direita. As artérias subclávias direita e esquerda em todos os animais estudados emitiram a artéria vertebral, a artéria torácica interna, a artéria cervical superficial, o tronco costocervical e a artéria axilar. O padrão da formação do arco aórtico do preá assemelhou-se ao observado em outros roedores, tais como no mocó, no porquinho-da-índia e na chinchila.

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Antivenom in order to be effective in the treatment of coral snake accidents must be injected very soon after the bite owing to the rapid rate of absorption of the venom neurotoxins. As this is not always possible, other forms of treatment besides serotherapy must be employed to avoid asphyxia and death. Neostigmine and artificial respiration are used for this purpose. Neostigmine restores neuromuscular transmission if the venom-induced blockade results from a reversible interaction of its neurotoxins with the end-plate receptors. This is the mechanism of the neuromuscular blockade produced by the venom of M. frontalis snakes from centereastern and southern Brazil, and Argentine. Neostigmine is able, therefore, to antagonize the blockade, and has been shown to be very effective in the treatment of the experimental envenomation of dogs and monkeys. In the present communication, two cases of M. frontalis accidents treated with antivenom and neostigmine are reported. In both, neostigmine was successful in producing regression of the paralysis, confirming the effectiveness shown in the treatment of the poisoning induced in animals by M. frontalis venom.

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Coral snakes (Micrurus spp.) are the main representatives of the Elapidae in South America. However, bites by these snakes are uncommon. We retrospectively reviewed the data from 11 individuals bitten by coral snakes over a 20-year period; four were confirmed (snake brought for identification) and seven were highly suspected (neuromuscular manifestations) cases of elapid envenoming. The cases were classified as dry-bite (n = 1, caused by M. lemniscatus; did not receive antivenom), mild (n = 2, local manifestations with no acute myasthenic syndrome; M. frontalis and Micrurus spp.), moderate (n = 5, mild myasthenia) or severe (n = 3, important myasthenia; one of them caused by M. frontalis). The main clinical features upon admission were paresthesia (local, n = 9; generalized, n = 2), local pain (n = 8), palpebral ptosis (n = 8), weakness (n = 4) and inability to stand up (n = 3). No patient developed respiratory failure. Antivenom was used in ten cases, with mild early reactions occurring in three. An anticholinesterase drug was administered in the three severe cases, with a good response in two. No deaths were observed. Despite the high toxicity of coral snake venoms, the prognosis following envenoming is good. In serious bites by M. frontalis or M. lemniscatus, the venom of which acts postsynaptically, anticholinesterases may be useful as an ancillary measure if antivenom is unavailable, if there is a delay in obtaining a sufficient amount, or in those patients given the highest recommended doses of antivenom without improvement of the paralysis or with delayed recovery.

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Two cases of proven coral snake bites were reported in Belém, Pará State, Brazil. The first case was a severe one caused by Micrurus surinamensis. The patient required mechanical ventilation due to acute respiratory failure. The second case showed just mild signs of envenomation caused by Micrurus filiformis. Both patients received specific Micrurus antivenom and were discharged without further complications. Coral snake bites are scarcely reported in the Amazon region and there is a broad spectrum of clinical manifestations, varying from extremely mild to those which may rapidly lead to death if the patient is not treated as soon as possible.

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Envenomation by coral snakes (Micrurus sp.) is one of the most dangerous injuries in America and it is considered as a serious medical emergency, however bites by these snakes appear to be rare. We analyzed epidemiological data, clinical signs and antivenom use in Argentina during the period between 1979-2003. During this period of study 46 non-fatal Micrurus bites were reported. The majority of cases were men from 31 to 40 years old. Bites occurred primarily in spring and summer. Most cases were reported from the northeast and northwest provinces of the country. The bites were mostly located on hands or feet and occurred mostly during agricultural activities and so mainly involved farmers. Only four cases occurred as a result of handling snakes. The median time it took for antivenom to be administrated was 60 minutes after the bite, and the median number of vials applied was 2. Local pain was mentioned and edema was reported in 41% of patients. All patients recovered without sequelae. This study showed a low incidence of Micrurus bites and low severity of envenomation. However, although no deaths have been reported during the last 30 years, given the toxicity of the venom of Micrurus snakes, the risk of severe envenomation should be considered.

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Foram examinados 1.368 mamíferos em ecótopos naturais ou artificiais: 443 cães com 2,5% positivos; 605 gatos com 0,7%, 65 roedores domésticos com 4,6%, 6 coelhos e 10 cobaias negativos. Dentre os animais silvestres, foram examinados 115 preás (Galea s. spixii) com 2,3% positivos, 12 "cassacos" (Didelphis azarae) dos quais 9 positivos; 5 quirópteros, 5 punáres (Cercomys c. laurentius) e 3 pebas (Dasypus sexcinctus) negativos. A amostra apresentada é suficiente para considerada a existência de ciclos doméstico e silvestre de T. cruzi na área estudada e considerada endêmica da Doença de Chagas.

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Micrurus corallinus (Merrem, 1820) kept in laboratory animal rooms swallow voluntarily various colubrid species. The most accepted species belong to the genera Sibynomorphus Fitzinger, 1843, Oxyrhopus Wagler, 1830 and Liophis Wagler, 1830. The voluntary feeding guaranteed resistance against pathogenic agents. The forced feeding was unsatisfactory due to stress resulting from handling, feeding frequency (30 days), susceptibility to pathogenic agents and high occurrence of pathologies.

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The weight variation in Micrurus corallinus (Merrem, 1820) during the first 60 days in laboratory animal rooms was very remarkable. This fact demonstrates the difficulty in adaptation of these animals to the captive environment. The weight loss was observed in animals under voluntary feeding as well as forced feeding. The survival rate was significantly higher in voluntarily fed animals. Sex differences were also observed with higher survival rates for males. Low survival rates were observed in both sexes under forced feeding.