4 resultados para Menisco discoide

em Scielo Saúde Pública - SP


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O conhecimento adequado das variações anatômicas meniscais e das estruturas perimeniscais é essencial para uma avaliação adequada dos exames de ressonância magnética do joelho, tanto no diagnóstico das lesões meniscais quanto para se evitar uma série de possíveis erros diagnósticos. Este artigo revê variações anatômicas que alteram o tamanho, a forma e a estabilidade meniscais e que incluem os vários tipos de menisco discoide, outras variações morfológicas meniscais menos frequentes e o ossículo meniscal. Também é revisada a anatomia de estruturas perimeniscais, principalmente ligamentares, que incluem os ligamentos meniscocapsulares, intermeniscais, meniscofemorais e extensões meniscoligamentares.

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Neste trabalho é relatado um caso de lesão do menisco medial do tipo em alça de balde, que se resolveu espontaneamente. O paciente torceu o joelho esquerdo durante jogo de futebol, evoluindo com dor e bloqueio articular. A ressonância magnética realizada após o trauma demonstrou uma lesão em alça de balde do menisco medial, com fragmento deslocado na incisura intercondilar. Após tratamento clínico, o exame de controle demonstrou que havia ocorrido resolução espontânea da referida lesão.

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OBJETIVO: Avaliar o valor diagnóstico da ressonância magnética (RM) do joelho. MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta e dois pacientes foram submetidos a RM previamente à artroscopia do joelho realizada por um único cirurgião e considerada como método padrão. Verificou-se a sensibilidade, a especificidade, os valores de verossimilhança e a concordância entre o radiologista e o ortopedista em classificar as lesões. RESULTADOS: O coeficiente de concordância kappa entre a RM e a artroscopia, em classificar as lesões, foi muito bom para lesões de ligamento cruzado anterior (0,84), bom para o menisco lateral (0,75), razoável para o menisco medial (0,50) e baixo para lesões condrais (menor que 0,50). A RM mostrou ter alta sensibilidade para rupturas de ligamento cruzado anterior (94%) e menisco medial (92%), boa sensibilidade para lesões de menisco lateral (80%) e baixa sensibilidade para lesões em todas as zonas condrais (menor que 50%), enquanto a especificidade foi excelente para todas as estruturas condrais, ligamentares e para o menisco lateral estudadas (maior que 97%) e razoável para o menisco medial (65%). CONCLUSÃO: A RM é uma ferramenta útil para subsidiar o diagnóstico clínico de lesões intra-articulares do joelho, como já foi mostrado em resultados semelhantes encontrados na literatura produzida no Brasil e no exterior.

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No presente estudo foi avaliado o efeito da glicerina 98% sobre as fibras colágenas, arquitetura tecidual e o tamanho de meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia. Os meniscos foram separados em três grupos: (1) Grupo MF com meniscos frescos (grupo controle), (2) Grupo MG com meniscos preservados em glicerina 98% por 30 dias, e (3) Grupo MR com meniscos preservados em glicerina 98% por 30 dias e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas. Os cortes histológicos foram corados com sirius red para identificação dos tipos de colágenos e observados em microscópio de luz polarizada, avaliando-se a concentração total de colágeno Tipo I e III e a disposição das fibras. Os meniscos frescos apresentaram significativamente maior concentração de fibras colágenas Tipo I e menor concentração de fibras colágenas Tipo III que os meniscos preservados (MG e MR); isto ocorreu devido à perda de água e conseqüente redução do tamanho dos meniscos e retração das fibras colágenas dos meniscos dos Grupos MG e MR; isto pode ter feito com que as fibras Tipo I, mais espessas e em maior quantidade, se tornassem mais evidentes do que as fibras colágenas Tipo III, que são mais delgadas e frágeis (fibrilas). Nos três grupos estudados, as fibras colágenas apresentaram-se de forma circunferencial, interpostas por fibras orientadas radialmente. Entretanto, nos grupos tratados (MG e MR) foi observado, em pequenas áreas, leve desorganização das fibras colágenas, o que correspondeu a 42,8% e 14,3% dos meniscos, respectivamente. O grupo de meniscos em glicerina apresentou redução significativa (p<0,05) no tamanho em relação ao Grupo MF. No Grupo MR, 85,7% dos meniscos retornaram ao seu tamanho inicial após a reidratação. A glicerina 98% é eficaz na preservação de meniscos, mantendo o tamanho, a arquitetura estrutural, a integridade e percentagem do colágeno dos meniscos preservados semelhante à de meniscos frescos, desde que sejam reidratados em NaCl 0,9% após preservação.