10 resultados para Meninges

em Scielo Saúde Pública - SP


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A case report of a 31 year-old woman from Paraíba State (North-Eastern Brazil) that presented severe involvement of ocular globes, ears and meninges. Diagnosis was established after enucleation of her left eye, when adult worms were seen in the midst of a granulomatous inflammatory process. Her response to the initial treatment with levamisole and cambendazole was good, but there was a relapse after the fifth month of treatment even with maintenance doses of both medications. She later received ivermectin and albendazol and responded well.

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O desenvolvimento do sistema nervoso é bastante complexo, existindo poucos estudos sobre a organização dos envoltórios cerebrais relacionados ao crescimento encefálico. Utilizando como modelo experimental o rato, analisaram-se os diferentes aspectos estruturais e morfométricos da paquimeninge e leptomeninge durante o processo de envelhecimento. Foram utilizados quatro grupos de ratos em diferentes faixas etárias e analisadas as meninges em microscopias de luz e eletrônica. Verificamos que o grupo de ratos adultos apresentou uma maior área de fibras colágenas tanto do tipo I e quanto do tipo III, em relação aos outros grupos. Encontramos também que as fibras colágenas do tipo III em todos os grupos analisados ocupam uma maior área quando comparados com as fibras do tipo I. Os resultados revelam que a coloração de Weigert Oxona, que mostra fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas, apresentou uma diferença estatisticamente maior de fibras quando comparados com as colorações de Weigert e Verhoeff, que mostra fíbras elaunínicas e elásticas, respectivamente. Os resultados ultra-estruturais demonstraram a presença de muitos fibroblastos e mitocôndrias tanto na paquimeninge como nas leptomeninges dos grupos de ratos neonatos e adultos, indicativo de alta atividade celular e conseqüentemente, intensa formação de tecido conjuntivo. Como as fibras colágenas do tipo III atuam na manutenção da estrutura de tecidos delicados e expansíveis, o estudo mostra que as funções das meninges encefálicas não estão relacionadas apenas com a resistência a trações e tensões a que estão sujeitas o encéfalo. Mas também a função relacionada com a distensibilidade dos vasos meníngeos e cerebrais de acordo com a necessidade do aporte sanguíneo em diversas funções específicas regionais do tecido nervoso.

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Introduction Human neuroschistosomiasis has been reported in the literature, but the possibility of modeling neuroschistosomiasis in mice is controversial. Methods In two research laboratories in Brazil that maintain the Schistosoma mansoni life cycle in rodents, two mice developed signs of brain disease (hemiplegia and spinning), and both were autopsied. Results S. mansoni eggs, both with and without granuloma formation, were observed in the brain and meninges of both mice by optical microscopy. Conclusions This is the first description of eggs in the brains of symptomatic mice that were experimentally infected with S. mansoni. An investigation of experimental neuroschistosomiasis is now feasible.

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A case of widespread hematogenous metastases and Trousseau's syndrome is reported in a 40 year-old white housewife with gastric cancer, presenting subdural hematoma, ecchymoses, epistaxis, stomach and uterine bleeding. After undergoing hematoma drainage, she was unsuccessfully treated with platelets, red blood cells, plasma cryoprecipitate transfusions, and antibiotics. Necropsy disclosed gastric ring-signet adenocarcinoma invading the serous layer, with massive disseminated intravascular coagulation and systemic neoplastic embolism. Multiple old and recent hyaline (rich in fibrin and platelets) microthrombi, and tumor emboli were observed in the bone marrow, meninges, liver, lungs, kidneys, lymph nodes, adrenals, thyroid, heart, pancreas, and ovaries (Krukenberg tumor).

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1) — Duas amostras de vírus capazes de produzir uma mielencefalite foram isoladas de dois camundongos brancos suíços, de criação, espontâneamente infetados, em um total de 7.000 animais examinados; uma terceira amostra foi obtida por trituração e filtração dos intestinos de camundongos aparentemente normais. 2) — Foram feitas separadamente dez passagens por inoculação intra¬cerebral em camundongos jovens e adultos. Verificou-se por testes de imunidade cruzada que as três amostras eram idênticas. Prossegiu-se então nas passagens com apenas uma das amostras. 3) — O poder infetante aumenta com o número de passagens: o período médio de incubação diminui e aumenta a letalidade. 4) — A infecção espontânea e experimental é descrita. A doença parece ser mais comum em animais jovens. O período de incubação varia de 5 a 30 dias. Às vêzes observa-se uma fase prodromica: fraqueza, menor atividade, dificuldade em andar; geralmente surge a paralisia flácida sem sintomas prévios, na grande maioria das vêzes, nos membros posteriores. Três formas clínicas foram observadas: super-aguda, aguda e crônica. 5) — Em camundongos normais o vírus pode ser demonstrado nas fezes e nos intestinos. Ele é comum no tubo digestivo e só ocasionalmente invade o sistema nervoso central, ou melhor, a encefalomielite e primàriamente uma doença do trato digestivo no qual a invasão do SNC é um acidente. 6) — O vírus passa através de velas de CHAMBERLAND L3 e L5, em BER KEFED V, N e W e em filtro Seitz EK, a suspensão sendo tão ativa como antes da filtração. Conserva-se bem em glicerina a 50% pelo menos 60 dias, se guardado na geladeira. Suspensão de cérebro e medula aquecida em banho-maria a 56°C por 30 minutos perde a atividade. 7) — O título variou entre 4.000 e 20.000 dmm. 8) — Obteve-se infecção por inoculação intracerebral, por instilação nasal e, com menos regularidade, por inoculação intraperitoneal; a via gástrica deu sempre resultados negativos. Camundongos muito jovens são mais suscetíveis do que os adultos. 9) — O vírus foi sempre isolado ate 90 dias pos-inoculação, do cérebro e da medula de camundongos com paralisia. Animais inoculados por via i.c., que permaneceram aparentemente normais, albergam o vírus no cérebro pelo menos durante 30 dias. 10) — Não foi possível isolar vírus do fígado, pulmão, bago, rim e sangue de camundongos infetados por via intracerebral. 11) — Camundongos que foram inoculados por via i.c. e não apresentaram sintomas de infecção, mostraram-se em geral imunes a uma posterior inoculação de vírus. Os soros de animais convalescentes apresentam anticorpos neutralizantes verificados por provas de proteção. 12) — A inoculação intracerebral do vírus em macaco, coelho, cobaia e rato, todos jovens, não produziu infecção. 13) — As lesões encontradas foram de poliomielencefalite aguda, com atrofia do corno anterior da medula. Ao nível da substancia cinzenta medular e cerebral encontram-se abundantes focos inflamatórios, com predominância de mononucleares, bem como em torno de numerosos vasos. Em certos pontos do cérebro, sobretudo no rinencéfalo, foram vistos focos extensos de encefalite hemorrágica. É evidente que em torno do foco e participando das infiltrações celulares, muitos elementos microgliais puderam ser reconhecidos. As meninges, especialmente a pia-máter, mostraram-se levemente alteradas e assim mesmo em focos esparsos.

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Descrevem-se 6 surtos de lesões orofaríngeas em ovinos causadas por pistolas para administração oral de anti-helmínticos. Em 2 surtos ocorridos no Rio Grande do Sul, com morbidade de 6,25% e 15% as lesões ocorreram em ovinos de diferentes idades após o tratamento anti-helmíntico. Caracterizaram-se por fístulas que se estendiam através dos tecidos moles desde a boca até a pele da face. Todos os animais morreram ou foram eutanasiados após perda contínua de peso após um curso clínico de até 8 meses. Outro surto nesse mesmo Estado, com uma morbidade de 7,22% caracterizou-se por lesões de edema maligno originadas por traumatismos causados na mucosa oral durante a administração de melaço. Todos os animais morreram em 10 dias após o tratamento. No quarto surto observado no Rio Grande do Sul, houve uma ovelha adulta afetada, de um total de 88, que apresentou severa hemorragia pelo nariz e pela boca 8 dias após ter sido tratada oralmente com anti-helmíntico. Na necropsia apresentava aumento de volume pela face interna da mandíbula do lado direito e bochecha cuja mucosa estava ulcerada, com um coágulo e secreção purulenta com formação de fístula que se estendia pelos tecidos moles em direção ao globo ocular. Dois surtos ocorreram no Estado de Goiás, 16-20 dias após o tratamento oral com anti-helmínticos em cordeiros de 5-9 meses de idade. A morbidade foi de 11,43% e 15,62% e mortalidade de 7,14% e 9,38%. Os animais apresentaram, principalmente, sinais nervosos, causados por abscessos que variavam de 0,5-3cm de diâmetro, contendo exsudato purulento amarelado no seu interior, localizados na orofaringe, palato mole e musculatura esquelética adjacente estendendo-se às meninges através da articulação atlanto-occipital. Meningite não-purulenta foi observada histologicamente. Alerta-se para a necessidade de utilização de pistolas em boas condições e prestar atenção no momento do tratamento oral com anti-helmínticos para evitar ferimentos na orofaringe de ovinos.

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This paper reports 6 outbreaks of neurological disease associated with paralysis of the facial and vestibulocochlear nerves caused by intracranial space occupying lesions in feedlot cattle. The clinical signs observed were characterized by head tilt, uni or bilateral drooping and paralysis of the ears, eyelid ptosis, keratoconjunctivitis, and different degrees of ataxia. Morbidity and mortality rates ranged from 1.1 to 50% and 0 to 1%, respectively. Gross lesions observed included yellow, thickened leptomeninges, and marked enlargement of the roots of cranial nerves VII (facial) and VIII (vestibulocochlear). Histopathologically, there was severe, chronic, granulomatous meningitis and, in one case, chronic, granulomatous neuritis of the VII and VIII cranial nerves. Attempts to identify bacterial, viral, or parasitic agents were unsuccessful. Based on the morphologic lesions, the clinical condition was diagnosed as facial paralysis and vestibular syndrome associated with space occupying lesions in the meninges and the cranial nerves VII and VIII. Feedlot is a practice of growing diffusion in our country and this is a first report of outbreaks of facial paralysis and vestibular disease associated with space occupying lesions in Argentina.

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Saimiri sciureus is a small New World primate (NHP) commonly called macaco-de-cheiro that inhabits the tropical forests of the Amazon basin. Anatomical features are not well studied in most primates, and the encephalic morphology and related structures are still quite unknown. Comparative anatomy of the meninges in South American primates is still scarce. Dura mater, arachnoid and pia mater are a group of stratified layers that surrounds and promotes protection to the medulla spinalis. This study aimed to shed light on the anatomy of dura mater in Samiri sciureus in order to contribute to the neuroscience in primates. We investigated three young females and two males of S. sciureus. Specimens were fixed through perfusion with a 10% formaldehyde aqueous solution. In S. sciureus encephalus few gyrus and circunvolutions, and a very delicate system consisting of eight sinus venosus was found between the dura mater layers. Based on our findings, we can conclude that the Saimiri sciureus dura mater is quite similar to other mammals, however we detected a new sinus venosus formation at the level of parietal bone, named sinus parietalis, what appears to be its first description.

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Nos últimos 20 anos, uma doença neurológica desconhecida acometeu populações de gatos da Região da Campanha do RS e tornou-se um desafio diagnóstico para os veterinários locais. Os gatos afetados desenvolviam inicialmente paralisia da cauda, seguida de paraparesia progressiva nos membros pélvicos, alteração da marcha, posição plantígrada e ataxia proprioceptiva. Após longos períodos de evolução clínica (12-24 meses), quando se tornavam marcadamente paraparéticos e começavam a apresentar escaras de decúbito, eram sacrificados pelos proprietários. Na necropsia, demonstravam graus variados de atrofia dos músculos pélvicos e algum grau de avermelhamento das meninges entre T10 e L7, devido à presença de miríades de pequenos vasos sanguíneos, uma típica lesão varicosa, semelhante a um hamartoma vascular. Histologicamente, tais lesões consistiam de distensão do espaço subaracnóideo por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, repletos de sangue e, ocasionalmente, de trombos, que ocluíam parcial ou totalmente seus lúmens. Essas varizes venulares eram aleatoriamente circundadas por infiltrado inflamatório granulomatoso ou linfocítico com pequenos focos de eosinófilos maduros. No lúmen das vênulas varicosas havia secções transversais e longitudinais de parasitos. Com base na morfologia desses parasitos, em sua localização anatômica (vasos sanguíneos meníngeos) e na espécie afetada (gato), o nematódeo foi identificado como Gurltia paralysans. O objetivo desse trabalho é apresentar em detalhes os aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos dessa intrigante mielopatia de gatos e estabelecer definitivamente seu diagnóstico definitivo: paraplegia crural parasitária felina, uma doença descoberta no Chile, na década de 1930, e agora, pela primeira vez, descrita no Brasil.

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Alterations in extracellular matrix (ECM) expression in the central nervous system (CNS) usually associated with inflammatory lesions have been described in several pathological situations including neuroblastoma and demyelinating diseases. The participation of fibronectin (FN) and its receptor, the VLA-4 molecule, in the migration of inflammatory cells into the CNS has been proposed. In Trypanosoma cruzi infection encephalitis occurs during the acute phase, whereas in Toxoplasma infection encephalitis is a chronic persisting process. In immunocompromised individuals such as AIDS patients, T. cruzi or T. gondii infection can lead to severe CNS damage. At the moment, there are no data available regarding the molecules involved in the entrance of inflammatory cells into the CNS during parasitic encephalitis. Herein, we characterized the expression of the ECM components FN and laminin (LN) and their receptors in the CNS of T. gondii- and T. cruzi-infected mice. An increased expression of FN and LN was detected in the meninges, leptomeninges, choroid plexus and basal lamina of blood vessels. A fine FN network was observed involving T. gondii-free and T. gondii-containing inflammatory infiltrates. Moreover, perivascular spaces presenting a FN-containing filamentous network filled with a4+ and a5+ cells were observed. Although an increased expression of LN was detected in the basal lamina of blood vessels, the CNS inflammatory cells were a6-negative. Taken together, our results suggest that FN and its receptors VLA-4 and VLA-5 might be involved in the entrance, migration and retention of inflammatory cells into the CNS during parasitic infections.