15 resultados para Melancholy Psychoanalysis (Freud)
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Hume variously viewed the association of philosophy and melancholy in different stages of his development. In this essay I propose to follow this progress, beginning with his youthful belief that a philosophical life would shelter its pursuer from melancholy. In my hypothesis, for the mature Hume knowledge in the broad sense of wide experience alone can ease melancholy states, while knowledge as narrow rational speculation proves itself untenable, as it triggers a state of melancholy despair in the agent.
Resumo:
No Projeto de uma psicologia, de 1895, está exposta uma ampla reflexão sobre o conceito de consciência, a qual, embora apresente algumas dificuldades, permite esclarecer como a relação entre a consciência, a representação e a linguagem era pensada por Freud nesse momento. O objetivo deste artigo é circunscrever o sentido da noção de consciência presente no Projeto de uma psicologia e discutir algumas de suas implicações para o modo como a consciência será abordada nos desenvolvimentos posteriores da metapsicologia freudiana.
Resumo:
Es frecuente buscar en Freud a un crÃtico de la Ilustración y, en particular, del modo de pensar la moral heredero del planteamiento kantiano. Sin embargo, Freud se limita a descubrir en la naturaleza humana un importante obstáculo del que el proyecto ilustrado no se podrá ya desentender. Este obstáculo, que afecta de un modo decisivo al modo como entender el paso a la mayorÃa de edad, remite a la existencia de un determinado reino de la heteronomÃa cuyo rasgo más caracterÃstico es su capacidad para suplantar la voz de la autonomÃa moral: al igual que la ley moral en Kant, el superyó -una vez ha interiorizado en la infancia y asumido como propios determinados contenidos de cultura (independientemente de su racionalidad y de su posible validez como leyes universales)- también ordena poderosamente sin prometer nada (externo) ni amenazar con nada (externo). En estas condiciones, el proyecto de investir a la razón como autoridad suprema (proyecto que Freud y Kant comparten) depende de la existencia de una organización republicana que garantice un programa pedagógico para el que "mayorÃa de edad" no signifique llamar "yo" a la cristalización interior de las costumbres de los ancestros sino a la capacidad efectiva de guiarse por la propia razón (lo cual, tras el descubrimiento de los mecanismos elementales del psiquismo, se convierte en un imperativo no sólo moral sino también terapéutico).
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O objetivo deste artigo é discutir a aproximação teórica entre duas vertentes distintas de pensamento que, inicialmente, pode parecer improvável: a psicanálise e o marxismo. O texto discorre sobre a reflexão da gênesis do problema polÃtico, interpretando sociedade e indivÃduo como inter-relação da natureza humana, conectando, a partir desse princÃpio, o problema polÃtico e o problema psicológico, este se situando como base original daquele. Portanto, no entrecruzamento de sociedade, poder polÃtico e natureza humana, expande-se um campo de investigação que se abre a diversas possibilidades, inclusive à aproximação teórica entre as ideias de Marx e Freud. Dentre diversos autores que discutem o freudomarxismo e o posicionamento de Sigmund Freud, diante das ideias de Karl Marx, será dada exclusividade a Wilhelm Reich, Herbert Marcuse e a Ludwig Marcuse. Para uma crÃtica à s ideias de Herbert Marcuse e análise da inter-relação entre marxismo e psicanálise, por sua vez, recorre-se ao filósofo marxista Louis Althusser e a outros analistas e crÃticos dessas mesmas ideias.
Resumo:
Despite the still present hegemony of the structural-functionalist orthodoxy, the mid 1980's witnesses the insurgence of new philosophical approaches. This body of work had become a vital intellectual and ideological resource for those who wanted to confront the functionalist dominance in organization studies, such as structuration theory, labour process theory and neoinstitutionalist theory. The purpose of this paper is to review the incorporation of Bourdieu's work into neoinstitutionalism. I argue that this appropriation has resulted in a significant loss of theoretical strength. By giving place to the cognitivist metaphors of mental models, "scripts" and "schemas", instead of adopting the notion of habitus, neoinstitutionalism reinforces some of the ever-present dichotomies in social sciences, especially those of agency/structure and individual/society. While neoinstitutionalism was refining the cognitive approach in the 1990's, Bourdieu was moving towards psychoanalysis. Some indications for future research are provided in the concluding notes.
Resumo:
Este artigo discute aspectos da conduta moral presentes no trabalho na administração pública. As discussões baseiam-se em reflexões de pensadores da teoria crÃtica, em particular em Adorno, Horkheimer e Marcuse, na psicanálise de Freud e em tese de doutorado em psicologia. As análises são apresentadas a partir da percepção de aspectos da moralidade em ocupantes de cargos de chefias em órgãos públicos, entrevistados para a pesquisa de doutorado. Apresentam-se os efeitos e manifestações de dois aspectos na conduta ética no contexto do trabalho no serviço público: a racionalidade da administração pública; e a moralidade do indivÃduo. A relevância do estudo está em apontar alguns atributos importantes a serem fortalecidos nos indivÃduos, bem como a relevância da autorreflexão como fatores fundamentais na conduta ética.
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Tanto a psicologia como a psicanálise têm a pretensão de serem ciências. Contudo, suas explicações parecem ser mais estéticas do que cientÃficas. Em Freud, a dimensão da persuasão é parte inerente de sua teoria. O que não impede, contudo, que se possam determinar com precisão os movimentos internos dos seus conceitos.
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Neste artigo apresentaremos uma importante idéia formulada por Marcuse na segunda parte do livro Eros e Civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud (1955) - a hipótese da transformação não repressiva das pulsões em uma sociedade transformada. Marcuse preocupa-se com a "transformação subjetiva" necessária à passagem do capitalismo para o "comunismo", rompendo assim com um determinado "marxismo ortodoxo". A "utopia" desenvolvida neste livro baseia-se na reinterpretação de algumas das principais concepções da teoria freudiana e caracteriza a originalidade de seu pensamento.
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As relações que Wittgenstein mantém com o pensamento de Freud, como atestaram vários estudiosos, são marcadamente ambÃguas: existe, por um lado, uma crÃtica acerba do caráter pseudocientÃfico com que a psicanálise apresenta supostas "descobertas empÃricas", e do fascÃnio exercido por este modo de proceder; mas há, por outro lado, evidências da sua admiração pelo efeito dissolvente do uso de metáforas e interpretações, chegando mesmo Wittgenstein a incorporar essa estratégia ao seu próprio método de investigação lógica dos conceitos filosóficos. Neste trabalho pretendo retirar de uma reflexão acerca do método incorporado à s Investigações Filosóficas, comparável em muitos aspectos à clÃnica de uma psicanálise lingüÃstica dessubstancializada, alguns pontos positivos que se poderiam acrescentar à crÃtica da concepção de linguagem de Lacan.
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Trata-se de discutir as relações entre a constituição da paranoia como categoria clÃnica e experiências estético-sociais de crise. Esta é uma maneira de se perguntar sobre as relações que categorias clÃnicas tecem com processos e valores advindos dos campos da polÃtica e da estética.
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O presente trabalho versa sobre a constituição da noção de memória na teoria freudiana. Para tanto, utilizamos, de modo primordial, as elaborações desenvolvidas no Projeto para uma psicologia cientÃfica. Objetivamos ressaltar que Freud subverte a problemática acerca do conceito de memória, concedendo a essa ideia um caráter criativo que se diferencia da simples representação de um objeto contido na realidade material. Em Freud, a memória excede o que se compreende comumente como evocação, ou seja, a lembrança não se restringe à retomada de uma percepção. Se a memória é considerada como sendo o próprio psiquismo, é a sua relação com a pulsão e, posteriormente, com a noção de a posteriori (Nachträglich) que possibilita a efetivação de uma memória própria à Psicanálise. Desse modo, explicitamos que a memória em Freud é tanto um imperativo da pulsão quanto o desdobramento dos efeitos de uma temporalidade psÃquica. Mesmo que parta de uma construção teórica estritamente associada à s ciências naturais, um exame mais detido a respeito das formulações desse perÃodo nos ajuda a compreender a maneira como ele arquiteta uma teoria que, pelo menos a princÃpio, tinha como objetivo último esclarecer a problemática concernente à noção de memória.
Resumo:
O presente artigo apresenta, na tentativa de produzir uma interpretação filosófica do pensamento de Freud, uma problematização acerca de uma gama de noções como subjetividade, realidade, princÃpio de prazer, princÃpio de realidade, pulsão de morte, fonte e sustentação da vida individual e grupal, entre outras. Investigando as condições de constituição da subjetividade humana, privilegiamos, entre outras vias possÃveis, pelo apoio em diversos textos do psicanalista sobre hipnose. Pretendemos esclarecer, a partir dela e das relações que comporta, as condições em que os laços sociais, vale dizer libidinais, são estabelecidos, além do que proporcionam, a saber, a própria sustentação da vida pela oposição que oferecem à agressividade e autodestrutividade primária postulada por Freud. Com esse recurso, pretendemos sustentar nossa tese de que toda constituição da subjetividade como a sustentação da vida se dão por uma articulação entre interior e exterior que se opõe, por um perÃodo determinado de tempo, à conservadora pulsão de morte que subsiste em todo organismo.
Resumo:
Este artigo pretende, por meio da análise literária e da leitura de Freud (2011), investigar a concepção de progresso em Sade, tomando como objeto de estudo o romance A filosofia na alcova (2008b). Defende-se que a ficção sadeana resulta de um conflito entre indivÃduo e sociedade, de cujo resultado depende a felicidade humana. Esta seria alcançada com a superação dos obstáculos impostos pela educação, pela cultura e pela abertura da sociedade para a satisfação de todos os prazeres do sentido.
Resumo:
Cette étude analyse comment Kelsen, pour libérer le droit et la démocratie des traces de ce qu'il appelle les hypostases collectives ou la mythologie de l'âme collective, prend position face aux grandes théories de la sociologie et de la psychologie sociale de son temps (Durkheim, Simmel, Weber et Freud). D'abord, il s'agira de montrer comment Kelsen critique les métaphores de l'âme collective ; ensuite, de montrer comment la pensée kelsénienne sur le droit et la démocratie essaie d'échapper aux problèmes liés à la métaphore de l'âme collective. Cela peut laisser entrevoir quelques points communs entre la théorie de Kelsen et les théories contemporaines sur le droit et la démocratie libérées des prémisses de l'idée d'une communauté homogène.