106 resultados para Mediastino posterior

em Scielo Saúde Pública - SP


Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

As neoplasias mediastinais de origem mesenquimal são raras, representando menos de 6% dos casos. A maioria são lipossarcomas, apesar da aparência cística ser incomum. Os autores apresentam um caso de paciente feminina com 58 anos de idade, com queixa de dispnéia, com piora progressiva desde os 52 anos. Estridor laríngeo era auscultado durante o exame físico, e a tomografia computadorizada de tórax demonstrou uma lesão cística no mediastino posterior. O tumor foi ressecado e o estudo histológico definiu o diagnóstico de lipossarcoma mixóide.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, de 40 anos de idade, portador de anemia falciforme, que desenvolveu a forma intratorácica de hematopoiese extramedular, apresentando lesões expansivas com densidade de partes moles, localizadas posteriormente, nas goteiras paravertebrais, na radiologia convencional. A tomografia computadorizada do tórax demonstrou massas bem delimitadas, de contornos lobulados, com densidade heterogênea à custa de áreas de tecido gorduroso e de densidade de partes moles, localizadas no terço inferior das goteiras paravertebrais. Os pulmões tinham coeficientes de atenuação preservados. A tomografia computadorizada de abdome revelou importante aumento da densidade e do volume do fígado, atribuídos à hemossiderose, e baço atrófico e calcificado devido a infartos esplênicos de repetição.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores apresentam o caso de paciente do sexo masculino, 62 anos de idade, com emagrecimento há quatro meses e diminuição da força muscular associada a parestesias em membros inferiores há dois dias. Foi submetido a mielotomografia, que demonstrou massa no mediastino posterior com destruição dos corpos vertebrais e invasão do canal medular, além de espessamento irregular das paredes do esôfago. Na evolução, foi submetido a estudo contrastado do esôfago, que demonstrou falha de enchimento irregular. A biópsia confirmou a presença de carcinoma de células escamosas. Este é o primeiro relato na literatura latino-americana (Lilacs) de carcinoma de esôfago com invasão de canal medular e manifestação inicial de síndrome de compressão medular.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Identificar alterações e frequências nas radiografias simples do tórax sugestivas de neurofibromatose tipo 1 e avaliar a possibilidade de inclusão de massa no mediastino posterior como critério de diagnóstico de neurofibromatose tipo 1. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas radiografias com técnica padrão de tórax em póstero-anterior e em perfil de 141 pacientes com neurofibromatose tipo 1, atendidos no Serviço de Radiologia do Hospital de Base e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP. Os resultados obtidos foram avaliados por métodos não paramétricos ao nível de 0,05 de significância (p = 0,05). RESULTADOS: No presente estudo, 141 pacientes com neurofibromatose tipo 1 realizaram radiografia de tórax, sendo as alterações mais frequentes: erosão óssea das costelas (19,8%), peito escavado (12,0%), cifoescoliose (3,5%) e massas no mediastino posterior (7,1%). Esses resultados sugerem que as massas (neurofibroma e meningocele) devem ser incluídas como critério diagnóstico para neurofibromatose tipo 1, juntamente com displasia do osso esfenoide, pseudoartrose e afinamento do córtex de ossos longos, conforme definido pelo National Institutes of Health. CONCLUSÃO: A presença das massas no mediastino posterior associada às alterações ósseas características definidas pelo National Institutes of Health indicam ser um achado consistente para se considerar como critério diagnóstico da doença.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Realização de ensaio clínico controlado em câncer de esôfago, com uma casuística de 65 casos, no Hospital A.C. Camargo, no período de 1986 a 1990. O ensaio clínico controlado estudou três grupos terapêuticos: grupo I - cirurgia exclusiva (20 casos); grupo 2 - cirurgia + radioterapia pós-operatória (27 casos); grupo 3 - quimioterapia pré-operatória + cirurgia + radioterapia e quimioterapia pós-operatória (18 casos). O tempo cirúrgico foi único, com ressecção ampla do esôfago, utilizando-se como vias de acesso, preferentemente, a transpleural para os tumores localizados no terço médio do esôfago e a transmediastinal para o terço inferior e segmento abdominal. A retirada dos gânglios linfáticos regionais fez parte deste tempo cirúrgico, bem como a técnica de plastia padronizada com o estômago, com anastomose extratorácica cervical e posição do estômago no mediastino posterior. A radioterapia foi aplicada no leito esofágico, com dose total de 4.500 a 5.000 cGY em cinco sessões semanais. Foram utilizadas as drogas cisplatina (80 mg/m²), vincristina (1,5 mg/m²) e bleomicina (10mg/m²) na quimioterapia pré e pós-operatórias. A sobrevida de cinco anos, segundo os grupos terapêuticos, foi de: grupo I - 61,9% , grupo 2 - 52,6 % e grupo 3 - 68,7%. Esta sobrevida, segundo o estadiamento clínico, foi de: EC I+II A - 52,0% e EC II B + III- 45,5%. Esses resultados estatisticamente não foram significativos. Os índices de sobrevida de cinco anos para os grupos terapêuticos 1 e 2 variaram de 40,4 a 60,6% quando os EC foram I + II A; para os demais EC não houve sobrevida de cinco anos. Para uma melhor avaliação, a inclusão de maior número de casos em pesquisas desse tipo poderia ser obtida pela participação de vários centros de tratamento do câncer de esôfago.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A ressecção do esôfago sem toracotomia vem sendo utilizada com maior freqüência, nos últimos anos, para as afecções benignas, sobretudo no megaesôfago avançado. A vantagem dessa via de acesso é a de evitar o comprometimento da dinâmica pulmonar, mas, entretanto, podendo haver abertura da pleura, com o conseqüente hemopneumotórax, além da potencial agressão a outros órgãos mediastinais com morbidade pós-operatória muitas vezes expressiva. Por sua vez, no megaesôfago avançado, a esofagite de estase predispõe à instalação de carcinoma. Com base nessas considerações, foi proposta, previamente em animais e cadáver humano, a retirada da mucosa-submucosa do esôfago, mediante sua invaginação completa, sem toracotomia. Os resultados satisfatórios estimularam a continuação nessa linha de pesquisa, iniciando-se a experiência na área clínica. Assim, o presente trabalho teve por objetivo demonstrar o resultado do pós-operatório imediato, a técnica de retirada da mucosa do esôfago pelo descolamento submucoso, conservando a túnica muscular intacta no mediastino. O procedimento foi realizado pela via cervicoabdominal em 60 pacientes portadores de megaesôfago graus III ou IV. Efetuou-se a reconstrução do trânsito grastrintestinal transpondo o estômago pelo mediastino posterior, por dentro da túnica muscular esofágica ou pela via retroesternal. O estudo permitiu concluir: 1) a ressecção da mucosa pelo plano submucoso, mediante a invaginação, mostrou ser de execução simples e viável em 98,4% dos casos; 2) ausência de sangramento, no intra ou no pós-operatório imediato, cuja origem fosse do leito da túnica muscular esofágica remanescente ao nível mediastinal; 3) baixa incidência de complicações pleuropulmonares - 5,0%.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar a presença de fístula esôfago-gástrica cervical nos pacientes submetidos a esofagectomias por câncer após reconstrução do trânsito digestivo com o estômago nas três vias: pré-esternal, retro-esternal e mediastino posterior. MÉTODO: Em um total de 180 pacientes portadores de carcinoma de células escamosas de esôfago torácico, tratados no Hospital Geral de Nova Iguaçu e no Hospital EMCOR, de agosto de 1968 a março de 2000, foram realizadas 97 esofagectomias e 70 (72,16%) reconstruções do trânsito digestivo. O tratamento considerado foi essencialmente cirúrgico através da esofagectomia transpleural direita e da esofagectomia transhiatal. A anastomose esôfago-gástrica cervical foi realizada inicialmente em parede anterior do estômago e depois em parede posterior. Paralelamente, foram realizados estudos experimentais em cadáveres frescos no IML (Instituto Médico Legal) de Nova Iguaçu, para avaliação das dimensões das paredes gástricas e pesquisa de suas vascularizações. RESULTADOS: A incidência de fístulas ficou reduzida a 7,69%, quando se passou usar a parede posterior do estômago. A reconstrução do trânsito digestivo foi realizada em 52,86% pela via pré-esternal, 10% pela via retro-esternal e 37,14% pelo leito esofágico. As fístulas ocorreram em 20% dos pacientes (14 casos). Na via pré-esternal ocorreram 24,43% (9 casos), na via retro-esternal 42,85% (3 casos), e mediastino posterior 7,69% (2 casos).( X2= 3,39; p= 0,18) A mortalidade operatória foi de 15,71%, sendo a insuficiência respiratória sua maior causa.((X2= 3,29; p= 0,19). A sobrevida em cinco anos foi de 13,5%. CONCLUSÕES: A esofagectomia com anastomose esôfago-gástrica cervical é o nosso método de escolha. Os melhores resultados foram obtidos com a execução da anastomose esôfago-gástrica cervical na parede posterior do estômago, e através do mediastino posterior.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estudo experimental em animais. A mitomicina C vem sendo usada como inibidor de fibroblastos, acarretando, com isso, diminuição do processo cicatricial em feridas cirúrgicas. OBJETIVO: Este trabalho visa avaliar o uso de Mitomicina C para diminuir o processo cicatricial, através de seu uso tópico com reforços posteriores injetáveis. MATERIAL E MÉTODOS: Foi usado um modelo de feridas em dorso de ratos, com retirada circular da pele e cicatrização por segunda intenção. Foram usados 18 ratos, divididos em três grupos: controle; com uso tópico; e com reforço de mitomicina C injetável, mensalmente e por 2 meses. Após 3 meses os animais foram sacrificados e as cicatrizes retiradas cirurgicamente e submetidas a estudo histológico. RESULTADOS: Notou-se sob vários critérios que a cicatrização com o uso tópico é menos intensa, mas ao se usar o reforço injetável os parâmetros voltam a ser comparados ao do grupo controle. DISCUSSÃO: Acreditamos que a administração injetável de mitomicina C nas cicatrizes, pela sua elevada característica tóxica, acarreta destruição tecidual e neoformação cicatricial. CONCLUSÕES: A mitomicina C diminui o processo cicatricial quando usada topicamente, mas acarreta aumento da cicatrização quando nestas feridas são feitos reforços injetáveis.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

É descrito um caso de paracoccidioidomicose com envolvimento ocular. Pela primeira vez descreve-se a presença do fungo em lesão granulomatosa de coróide. Os Autores revêm os casos de paracoccidioidomicose com acometimento do trato uveal já descritos na literatura e analisam os achados clínicos e anátomo-patológicos destes e do presente relato.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

É relatado o caso de um homem aparentemente sadio no qual uma abreugrafia de rotina evidenciou lesões pulmonares. Enquanto se buscava a etiologia, as lesões radiológicas foram regredindo espontaneamente até restar apenas fibrose. Por apresentar linhas de precipitação específicas frente à paracoccidioidina na prova de imunodifusão dupla em gel de agar, o paciente foi revisto 3 meses após. Nesta ocasião, persistindo a positividaàe da sorologia e a radiografia de tórax normal, surgiu uma lesão labial, na qual, ao exame microscópico, foi possível demonstrar a presença do Paracoccidioides brasiliensis. Os autores ressaltam as dificuldades diagnosticas do caso e o correlacionam com as formas clinicas da doença.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Em paciente de 60 anos, sexo masculino, com diagnóstico radiográfico de massa tumoral no pulmão direito - depois reconhecida, por meio de biópsia transbrônquica, como de natureza maligna -, não se descobriu qualquer evidência tomográfica de metástases a distância. Resolveu-se então, para fins de estadiamento da neoplasia, obter material de linfonodos mediastinais. O exame microscópico desse material não demonstrou invasão neoplásica, mas revelou a presença de granulomas em avançado estádio de fibrose, contendo raras estruturas redondas, vazias, de parede espessa e, quase sempre, colapsada, que foram reconhecidas como adiaconídios de Emmonsia crescens. Havia ainda, nos cortes histológicos, grande quantidade de pigmento antracótico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Snake bite envenoming is a disease with potential serious neurological complications. We report a case of an adolescent who was bitten by a rattlesnake and developed bilateral posterior circulation stroke. The rattlesnake was later identified as being Crotalus durissus terrificus. Stroke was probably due to toxic vasculitis or toxin-induced vascular spasm and endothelial damage.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

PURPOSE: To illustrate the radiological findings and review the current literature concerning a rare congenital abnormality of the posterior arch of the atlas. CASE REPORT: An adult female without neurological symptoms presented with an absent posterior arch of the atlas, examined with plain films and helical computerized tomography. Complete agenesis of the posterior arch of the atlas is a rare entity that can be easily identified by means of plain films. Although it is generally asymptomatic, atlantoaxial instability and neurological deficits may occur because of structural instability. Computerized tomography provides a means of assessing the extent of this abnormality and can help evaluate the integrity of neural structures. Although considered to be rare entities, defects of the posterior arch of the atlas may be discovered as incidental asymptomatic findings in routine cervical radiographs. Familiarity with this abnormality may aid medical professionals in the correct management of these cases.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar os tipos de bloqueio obtidos nos istmos posterior (entre o anel tricuspídeo e veia cava inferior) e septal (entre o anel tricuspídeo e óstio do seio coronário), após ablação do flutter atrial (FLA). MÉTODOS: Foram submetidos à ablação por radiofreqüência (RF) 14 pacientes com FLA tipo I (9 homens) em 16 procedimentos. A ativação atrial ao redor do anel tricuspídeo foi avaliada em ritmo sinusal utilizando-se cateter "Halo" com 10 pares de eletrodos (H1-2 a H19-20), durante estimulação do seio coronário proximal (SCP) e região póstero-lateral do átrio direito (H1-2), antes e após ablações lineares. De acordo com a frente de programação do impulso definiu-se: ausência de bloqueio (condução bidirecional), bloqueio incompleto (condução bidirecional com retardo num dos sentidos) e bloqueio completo (ausência de condução pelo istmo). O intervalo desta ativação (deltaSCP/H1-2) foi analisado. RESULTADOS: Bloqueio completo foi obtido em 7 procedimentos (44%) e incompleto em 4 (25%). O deltaSCP/H1-2 foi de 74 ± 26ms no primeiro grupo e de 30,5 ± 7,5ms no segundo (p<0,05). Em 5 casos não demonstrou-se bloqueio. Num seguimento médio de 12 meses, ocorreu recorrência do FLA nos 6 pacientes com bloqueio incompleto ou ausente e em nenhum com bloqueio completo (p<0,001). CONCLUSÃO: A verificação de bloqueio completo pelo mapeamento multipolar atrial é uma estratégia eficaz para definir o sucesso e recorrência clínica na ablação do FLA tipo I.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVE: To assess the results observed during the early postoperative period in patients who had the posterior coronary arteries revascularized without cardiopulmonary bypass (CPB), in regard to the following parameters: age, sex,bypass grafts types, morbidity and mortality. METHODS: From January 1995 to June 1998, 673 patients underwent myocardial revascularization (MR). Of this total, 607 (90.20%) MR procedures were performed without CPB. The posterior coronary arteries (PCA) were revascularized in 298 (44.27%) patients, 280 (93.95%) without CPB. The age of the patients ranged from 37 to 88 years (mean, 61 years). The male gender predominated, with 198 men (70.7%). The revascularization of the posterior coronary arteries had the following distribution: diagonalis artery (31 patients, 10%); marginal branches of the circumflex artery (243 patients, 78.7%); posterior ventricular artery (4 patients, 1.3%); and posterior descending artery (31 patients, 10%). RESULTS: Procedure-related complications without death occurred in 7 cases, giving a morbidity of 2.5%. There were 11 deaths in the early postoperative period (mortality of 3.9%). CONCLUSION: Similarly to the anterior coronary arteries, the posterior coronary arteries may benefit from myocardial revascularization without CPB.