Novel polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism assay to determine internal transcribed spacer-2 group in the Chagas disease vector, Triatoma dimidiata (Latreille, 1811)

Triatoma dimidiata is the most important Chagas disease insect vector in Central America as this species is primarily responsible for Trypanosoma cruzi transmission to humans, the protozoan parasite that causes Chagas disease. T. dimidiata sensu lato is a genetically diverse assemblage of taxa and effective vector control requires a clear understanding of the geographic distribution and epidemiological importance of its taxa. The nuclear ribosomal internal transcribed spacer 2 (ITS-2) is frequently used to infer the systematics of triatomines. However, oftentimes amplification and sequencing of ITS-2 fails, likely due to both the large polymerase chain reaction (PCR) product and polymerase slippage near the 5' end. To overcome these challenges we have designed new primers that amplify only the 3'-most 200 base pairs of ITS-2. This region distinguishes the ITS-2 group for 100% of known T. dimidiata haplotypes. Furthermore, we have developed a PCR-restriction fragment length polymorphism (RFLP) approach to determine the ITS-2 group, greatly reducing, but not eliminating, the number of amplified products that need to be sequenced. Although there are limitations with this new PCR-RFLP approach, its use will help with understanding the geographic distribution of T. dimidiata taxa and can facilitate other studies characterising the taxa, e.g. their ecology, evolution and epidemiological importance, thus improving vector control.

O PRIMEIRO SACRAMENTO – BATISMOS DE ESCRAVOS EM IGUAPE (1811-1850)

Com base em registros de batismo de crianças escravas e nas listas nominativas de habitantes, estudamos diversas características desse primeiro sacramento católico. A partir do cruzamento nominativo dessas fontes, nossa atenção está nos batismos, nos infantes batizados, em seus pais, padrinhos e proprietários, tomados sobre o pano de fundo do dinamismo da rizicultura em Iguape, São Paulo, no Vale do Ribeira.

Perfil alimentario de Triatoma rubrovaria (Blanchard, 1843) (Hemiptera, Triatominae) en ��mbitos peridomiciliarios, de una localidad rural de Uruguay

En una localidad con poblaci��n rural dispersa ("La Bolsa", 3�� seccional, dpto. de Artigas, Uruguay) se estudi��, en ��mbitos peridomiciliarios, el perfil alimentario de T. rubrovaria (triatom��neo silvestre y potencial vector secundario de colonizaci��n intradomiciliaria), utiliz��ndose la t��cnica de doble difusi��n en agar, enfrentando contenido promesent��rico frente a un panel de 13 sueros. Se pudo detectar en 120 insectos 251 identificaciones de fuente hematof��gica con alimentaci��n predominante en mam��feros (73%), pero marcado eclectismo alimentario (mam��feros, aves, reptiles y cucarachas), incluyendo hematofagia sobre seres humanos en un 8% de las identificaciones totales. La micropredaci��n de hemolinfa lo ubicar��a en una situaci��n evolutiva primitiva, intermedia entre predator/entom��fago y triatomineo/hemat��fago, que comparte con T. circunmaculata. Los mam��feros detectados con mayor frecuencia fueron dasip��didos y b��vidos, aunque la fuente hematof��gica, salvo en los adultos alados, se constituye en un fen��meno de proximidad ocasional por cohabitaci��n de un mismo habitat. La frecuencia de alimentaci��n sobre hombre, hallada en un ambiente peridomiciliario, aporta un importante elemento a su capacidad vectorial potencial. En el an��lisis espacial de las dietas se muestra al peridomicilio como un ��rea de interacci��n de hospederos dom��sticos, silvestres y sinantr��picos. La infecci��n tripanos��mica fue m��nima comparada con las altas tasas de infecci��n de ��mbitos silvestres.

Triatoma rubrovaria (Blanchard 1843): t��bua de vida das ninfas, dura����o das formas e oviposi����o das f��meas

Os autores acompanharam a evolu����o de 150 ovos de Triatoma rubrovaria o que permitiu a constru����o de uma t��bua de sobrevida das ninfas. A forma alada foi atingida por 94,64% dos exemplares, sendo 79 deles machos e 65 f��meas. O tempo m��dio dos alados machos foi de 115 dias e das f��meas, 99 dias. Parte desses exemplares formaram 30 casais, mantidos isolados, o que possibilitou o levantamento da postura de cada f��mea. Outro lote, tamb��m formado por 30 machos e 30 f��meas, foi mantido em um ��nico cristalizador de vidro, o que permitiu constatar sua maior postura (7.832 ovos) em rela����o aquela das f��meas acasaladas por ��nico macho (5.167). O bom desenvolvimento dos exemplares no processo de evolu����o e de reprodu����o da esp��cie, nas condi����es do experimento, mostrou a boa capacidade de manuten����o das col��nias do Triatoma rubrovaria, em condi����es de laborat��rio.

Life cycle and reproductive patterns of Triatoma rubrovaria (Blanchard, 1843) (Hemiptera: Reduviidae) under constant and fluctuating conditions of temperature and humidity

The aim of this study was to evaluate the temperature and relative humidity influence in the life cycle, mortality and fecundity patterns of Triatoma rubrovaria. Four cohorts with 60 recently laid eggs each were conformed. The cohorts were divided into two groups. In the controlled conditions group insects were maintained in a dark climatic chamber under constant temperature and humidity, whereas triatomines of the ambiental temperature group were maintained at room temperature. Average incubation time was 15.6 days in the controlled conditions group and 19.1 days in the ambiental temperature. In group controlled conditions the time from egg to adult development lasted 10 months while group ambiental temperature took four months longer. Egg eclosion rate was 99.1% and 98.3% in controlled conditions and ambiental temperature, respectively. Total nymphal mortality in controlled conditions was 52.6% whereas in ambiental temperature was 51.8%. Mean number of eggs/female was 817.6 controlled conditions and 837.1 ambiental temperature. Fluctuating temperature and humidity promoted changes in the life cycle duration and in the reproductive performance of this species, although not in the species mortality.

APROVEITAMENTO RACIONAL DE PESCADO DE ��GUA DOCE DA AMAZ��NIA. I. AVALIA����O DO FRESCOR DOS JARAQUIS (SEMAPROCHILODUS TAENIURUS VALLENCIENNES, 1811 E S. INSIGNISSCHOMBURGK, 1841)

Estudou-se o tempo de conserva����o em gelo de 339 amostras de jaraqui escama fina (Semaprochilodus taeniurus)e 361 amostras de jaraqui escama qcossa (Semaprochilodus insignis).As amostras estudadas foram divididas em 17 lotes, dos quais se estudou as medidas morfom��tricas, peso e rendimento, bem como os testes sensoriais das caracter��sticas: EXTERNA, INTERNAS e ODORES DAS GUELRAS. A pontua����o foi atribuida por uma equipe com um m��nimo de 05 avaliadores. A chave proposta para avallar o frescor, ficou com 25 pontos para peixes rec��m-capturados e 08 pontos m��nimos quando se tornava impr��prio para consumo humano. Apresenta-se a composi����o centesimal dos lotes e as determina����es de qualidade, tais como: pH, Rancidez oxidativa do m��sculo pelo m��todo (TBA), Bases Vol��teis Totals (BVT) e Trimetilamina (TMA). A dura����o m��dia da conserva����o no gelo foi de 19,5 dias para o jaraqui escama fina e 17,5 dias para o jaraqui escama qrossa.

Substitui����o natural de rainhas fisog��stricas e dist��ncia de v��o dos machos em Tiuba (Melipona compressipes fasciculata Smith, 1854) e Uru��u (Melipona scutellaris Latreille, 1811) (Apidae, Meliponini)

Este trabalho relata detalhes da vida reprodutiva de duas esp��cies de abelhas sem ferr��o. Rainhas velhas de Melipona compressipes fasciculata, no Maranh��o, morrem e s��o substitu��das com sucesso em todos os meses. Rainhas de Melipona scutellaris, trazidas de Len����is (BA - nordeste do Brasil) para Uberl��ndia (MG, centro-sudeste do Brasil) morreram durante todos os meses e n��o mostraram a exist��ncia de trimestre preferencial para as novas rainhas iniciarem postura. Quarenta machos de M. scutellaris, ap��s serem marcados no t��rax e libertados em grupos de 10 a 100, 400, 800 e 1000 metros do melipon��rio, tiveram seus retornos observados. Todos os machos libertados a 100 e 400 metros regressaram ao melipon��rio, 7 de 10 machos e 2 de 10 machos retornaram de 800 e 1000 metros, respectivamente. Os machos esperam constantemente pela sa��da de uma rainha virgem, pr��ximos ��s col��nias ��rf��s, o que indica que a maioria das rainhas �� inseminada pr��ximo aos seus ninhos, portanto, a dispers��o dos genes depende do v��o dos machos e da dist��ncia de enxameagem para ocupa����o de uma cavidade para o novo ninho.

Tradu����o e adapta����o transcultural do Michigan Hand Outcomes Questionnaire

INTRODU����O: Atualmente h�� um aumento crescente no n��mero de diagn��sticos de artrite reumatoide, seja gra��as �� evolu����o dos m��todos diagn��sticos ou a intensas pesquisas realizadas na ��rea de reumatologia, por��m h�� uma lacuna quanto a instrumentos de medidas para acompanhamento no campo f��sico e ps��quico da evolu����o dessa doen��a, que pode causar limita����es f��sicas graves com o seu avan��o, al��m do comprometimento de diversos aspectos da qualidade de vida. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo desenvolver a vers��o em portugu��s brasileiro do Michigan Hand Outcomes Questionnaire, um instrumento de avalia����o e monitoramento do estado de sa��de em pacientes com transtornos e doen��as que incapacitam as atividades cotidianas realizadas pelas suas m��os. M��TODOS: Foram realizadas duas tradu����es e retrotradu����es por avaliadores independentes e cegos quanto ao instrumento original, seguidas de composi����o de uma vers��o sint��tica, testada experimentalmente em um grupo de sujeitos da popula����o geral e tamb��m pacientes com diagn��stico de artrite. RESULTADOS: S��o apresentadas todas as fases do processo. A participa����o de tradutores especialistas em sa��de mental, reumatologia e ortopedia favoreceu a adequa����o dos termos utilizados ao construto mensurado. A aplica����o experimental evidenciou a correta compreens��o de todos os itens, quanto ao seu significado, por todos os respondentes. CONCLUS��O: Elaborada a vers��o em portugu��s brasileiro da Michigan Hand Outcomes Questionnaire.

Combate ao ��caro rajado Tetranychus urticae Koch, 1836 e ao bicudo do algod��o Anthonomus grandis grandis Boheman, 1843

Este trabalho tem o objetivo de dar continuidade ��s pesquisas que visam o combate ao ��caro rajado do algodoeiro Tetranychus urticae. Koch, 1836. Para tal objetivo, em oito tratamentos foram utilizados seis produtos:fempropatrina(300 g/ha), binapacril (400g/ha) , flubenzimina (600g/ha) , carbamato UC 81341 (150 g IA/ha), clofentezina em dois tratamentos (150 g/ha repetidas em tr��s aplica����es e 375 g/ha) e bifentrina (70g/ha). A conclus��o, extra��da da an��lise dos resultados, permite verificar que os seguintes tratamentos agiram consideravel mente sobre a popula����o do ��caro: ciofentezina em tr��s aplica����es e bifentrina. No final do ensaio, procedeu-se �� avalia����o dos danos ocasionados pelo bicudo do algodoeiro Anthonomus grandis grandis ��s ma����s. A infesta����o foi semelhante em todos os tratamentos.

Formas de cultura de Trypanosoma rotatorium Mayer, 1843: isolado da r�� Leptodactylus ocellatus do Brasil

Os autores estudaram o comportamento "in vitro" do Trypanosoma encontrado nas r��s brasileiras, visando crit��rios adicionais na caracteriza����o espec��fica deste grupo. Utilizaram diferentes meios de cultura (NNN, Novy e Mac Neal, SNB 9 de Diamond 1954, Bon�� & Steinert, 1956 Bon�� & Parent 1963 e Halevy & Gisry 1964) no isolamento do Trypanosoma rotatorium encontrado com certa freq����ncia na r�� Leptodactylus com larga distribui����o na regi��o Neotropical. Observamso que o comportamento do T. rotatorium das r��s desta regi��o em meios de cultura mostra caracter��sticas bem diferentes daquelas observadas com tripanosomas de outras regi��es, quer seja pela dificuldade de manuten����o em subcultura, quer pelas formas de divis��o desenvolvidas. Empregamos os mesmos meios de cultura utilizados nos isolamentos dos tripanosomas de r�� da Europa e como pode ser visto no Quadro I os resultados obtidos com material da regi��o Neotropical s��o concordantes, surgerindo, pelo menos uma varia����o dentro da esp��cie.

Alguns aspectos morfol��gicos de Brachymetra albinervus (Amyot & Serville, 1843) (Hemiptera - Gerridae)

Descrevemos neste trabalho a morfologia externa de uma forma ��ptera de Brachymetra albinervus (Amyot & Serville, 1843), dando especial aten����o ao estudo da genit��lia. Fornecemos ainda uma cr��tica aos trabalhos existentes sobre esta esp��cie e uma pequena discuss��o sobre as caracter��sticas at��picas nela encontradas.

Vital Statistics of Panstrongylus geniculatus (Latreille 1811) (Hemiptera: Reduviidae) under Experimental Conditions

A statistical evaluation of the population dynamics of Panstrongylus geniculatus is based on a cohort experiment conducted under controlled laboratory conditions. Animals were fed on hen every 15 days. Egg incubation took 21 days; mean duration of 1st, 2nd, 3rd, 4th, and 5th instar nymphs was 25, 30, 58, 62, and 67 days, respectively; mean nymphal development time was 39 weeks and adult longevity was 72 weeks. Females reproduced during 30 weeks, producing an average of 61.6 eggs for female on its lifetime; the average number of eggs/female/week was 2.1. Total number of eggs produced by the cohort was 1379. Average hatch for the cohort was 88.9%; it was not affected by age of the mother. Age specific survival and reproduction tables were constructed. The following population parameters were evaluated, generation time was 36.1 weeks; net reproduction rate was 89.4; intrinsic rate of natural increase was 0.125; instantaneous birth and death rates were 0.163 and 0.039 respectively; finite rate of increase was 1.13; total reproductive value was 1196 and stable age distribution was 31.2% eggs, 64.7% nymphs and 4.1% adults. Finally the population characteristics of P. geniculatus lead to the conclusion that this species is a K strategist.