513 resultados para Manejo da fertirrigação

em Scielo Saúde Pública - SP


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Com o aumento da população mundial e a escassez dos recursos naturais, o uso eficiente dos fertilizantes torna-se necessário para uma agricultura intensiva. O experimento foi realizado em casa de vegetação no Departamento de Engenharia Rural da UNESP, no Município de Botucatu-SP. Os tratamentos foram provenientes da combinação dos fatores salinidade do solo (CE: 1,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1), manejo da fertirrigação (M1=tradicional e M2=com controle da concentração iônica da solução do solo) e cultivares de beterraba (C1=Early Wonder e C2=Itapuã), em um esquema fatorial 5x2x2, com 4 repetições, em um delineamento em blocos. Durante todo o cultivo, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura, diâmetro do pecíolo, comprimento e diâmetro das raízes das plantas. A variável altura de plantas apresentou comportamento diferenciado de acordo com o manejo da fertirrigação estudado, além de apresentar sensibilidade a elevados níveis de condutividade elétrica no solo. O diâmetro das raízes apresentou reduções de 3,55 e 2,48 mm para C1 e C2, respectivamente, a cada aumento unitário da condutividade elétrica (CE) para M1. Com base na relação funcional de melhor ajuste entre o diâmetro das raízes e a condutividade elétrica em M2, obteve-se o diâmetro máximo estimado em 90,78 mm para C1 e 94,67 mm para C2.

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Os sistemas de manejo que promovem adição de resíduos de cana-de-açúcar ao solo podem provocar alterações nos parâmetros de compressibilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar o comportamento da compressibilidade de um Latossolo Amarelo distrocoeso dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas, considerando a adição de resíduos orgânicos em três diferentes sistemas de manejo com cana-de-açúcar. O trabalho experimental foi realizado na Usina Santa Clotilde, localizada no Estado de Alagoas. Foram escolhidas três áreas em talhões com cana-de-açúcar, sendo investigadas: uma área cultivada sob sistema de manejo irrigado (SMI), uma área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça (SMV) e uma área sob sistema de manejo com aplicação de vinhaça + torta de filtro (SMVT). Esses sistemas de manejo foram comparados entre si e em relação a uma testemunha-padrão, representada por uma mata nativa (MN). Os três sistemas de manejo sob cultivo da cana-de-açúcar foram implantados quatro anos antes do início da coleta das amostras de solo. Para o ensaio de compressão uniaxial foram coletadas amostras indeformadas, nas profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, com a intervenção de um amostrador metálico. As amostras preparadas foram ensaiadas por compressão uniaxial, nas seguintes umidades gravimétricas: 0,10; 0,14; 0,18; e 0,22 kg kg-1. No ensaio de compressão foram aplicados carregamentos verticais, correspondentes a tensões de 12,5, 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa, e realizadas leituras aos 30 s. Após o ensaio, as amostras foram levadas à estufa, para determinação da umidade gravimétrica. Os resultados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão múltipla da tensão de pré-compactação, considerando as seguintes variáveis independentes: densidade do solo (Ds), umidade gravimétrica (Ug), diâmetro médio ponderado de agregados via úmida (DMPu) e energia dissipada (Ed). O solo sob mata nativa apresenta menor capacidade de suporte de cargas nas duas profundidades estudadas, em relação aos três sistemas de manejo sob cultivo com cana-de-açúcar; os sistemas de manejo sob cultivo da cana-de-açúcar aos quais foram adicionados resíduos orgânicos (SMVT e SMV) apresentam menores históricos de tensões; as curvas-limite (SI e LC) podem ser empregadas no planejamento da execução das operações mecanizadas; e a tensão de pré-compactação pode ser predita a partir de propriedades físicas.

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A compactação do solo agrícola é um fenômeno de grande interesse para a Ciência do Solo. O estudo investigativo de diferentes sistemas de manejo visando encontrar aquele que degrade menos o solo é o objetivo maior da pesquisa sobre o comportamento mecânico do solo. De maneira geral, para um mesmo nível de energia de compactação, quanto maior o teor de matéria orgânica, menor a densidade máxima do solo e maior a umidade crítica de compactação; consequentemente, o risco de degradação física do solo se reduz. O objetivo deste trabalho experimental foi estudar a compactabilidade de um Latossolo Amarelo distrocoeso dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas. Foram selecionadas três áreas em talhões sob cultivo da cana-de-açúcar, representativos de três sistemas de manejo adotados pela Usina Santa Clotilde. Os três sistemas de manejo investigados foram: uma área cultivada sob sistema de manejo irrigado (SMI), uma área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça (SMV) e uma área com aplicação de vinhaça + torta de filtro (SMVT). Os três sistemas de manejo foram implantados na safra 2003/2004, e a coleta de amostras do solo, realizada em fevereiro de 2007. Esses sistemas foram comparados entre si e em relação a uma testemunha-padrão, representada por uma mata nativa (MN). A densidade máxima do solo e a umidade crítica de compactação foram avaliadas nas profundidades de 0-0,20, 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m. Para avaliar a capacidade dos resíduos da cana-de-açúcar em dissipar parte da energia compactante, foram realizados ensaios de Proctor, utilizando quatro níveis de energia de compactação. A avaliação da energia dissipada pelos resíduos foi feita em amostras deformadas apenas da profundidade de 0-0,20 m. O sistema de manejo irrigado (SMI), que não recebeu adição de resíduo da cana-de-açúcar, foi o que apresentou maior densidade máxima do solo e menor umidade crítica de compactação. Entre os diferentes sistemas de manejo cultivados com cana-de-açúcar, o mais eficiente na dissipação da energia compactante foi a área sob aplicação de vinhaça + torta de filtro, seguida da área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça, respectivamente com os valores de 54 e 41 % de dissipação para o nível mais alto de energia de compactação. Verificou-se também que a dissipação da energia de compactação foi maior para os níveis de energia mais altos.

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O potencial produtivo da cana-de-açúcar decorre de fatores relacionados ao clima, ao solo e à variedade cultivada. Sistemas de manejo que proporcionem a adição de resíduos orgânicos ao solo podem provocar alterações em seus atributos físicos, favorecendo o crescimento do sistema radicular e a produtividade da canade-açúcar. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes sistemas de manejo com cana-de-açúcar com diversos níveis de adição de resíduos orgânicos sobre a distribuição e os índices de estabilidade de agregados de um Latossolo Amarelo distrocoeso dos tabuleiros costeiros de Alagoas. Foram selecionadas áreas em talhões de produção com a cultura da cana-de-açúcar: uma área cultivada sob sistema de manejo irrigado (SMI), uma área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça (SMV) e uma área sob sistema de manejo com aplicação de vinhaça + torta de filtro (SMVT). Esses sistemas de manejo foram comparados entre si e em relação a uma testemunha-padrão, representada por um fragmento de Mata Atlântica (MN). Para avaliar a distribuição e os índices de estabilidade de agregados, amostras do solo foram coletadas ao acaso, nas áreas submetidas aos diferentes sistemas de manejo, nas profundidades de 0-0,20, 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m, sendo retiradas num ponto situado nas entrelinhas da cana-de-açúcar. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 %. Estudos de correlações simples foram realizados entre algumas variáveis medidas. Os resultados permitiram concluir que os diferentes sistemas de manejo promoveram alterações na distribuição de agregados do solo e a estabilização dos agregados na camada superficial dependeu do teor de matéria orgânica e da ação dos ciclos sucessivos de umedecimento e secagem do solo. Os estudos de correlações entre o carbono orgânico total e os índices de estabilidade dos agregados apresentaram correlações significativas e positivas.

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Os solos dos tabuleiros costeiros cultivados com cana-de-açúcar, durante longo período de tempo, sob sistemas de manejo com diferentes aportes de matéria orgânica podem apresentar alterações nas propriedades físicas e químicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aporte de matéria orgânica pelos diferentes sistemas de manejo da cana-de-açúcar sobre as propriedades físicas e químicas de um Latossolo Amarelo distrocoeso dos tabuleiros costeiros de Alagoas. Foram selecionadas áreas em talhões de produção com a cultura da cana-de-açúcar, sendo objeto de pesquisa experimental três áreas, representativas de três sistemas de manejo adotados pela unidade sucroalcooleira: uma área cultivada sob sistema de manejo irrigado (SMI), uma área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça (SMV) e uma área sob sistema de manejo com aplicação de vinhaça + torta de filtro (SMVT). Esses sistemas de manejo foram comparados entre si e em relação a uma testemunha-padrão, representada por um fragmento de Mata Atlântica nativa (MN). Para avaliar as propriedades físicas e químicas, amostras de solo foram coletadas ao acaso, nas áreas submetidas aos diferentes sistemas de manejo, nas profundidades de 0-0,20, 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m, sendo retiradas num ponto situado nas entrelinhas da cana-de-açúcar. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 %. Estudos de correlações simples foram realizados entre algumas variáveis medidas. Os resultados permitiram concluir que os diferentes sistemas de manejo investigados promoveram alterações nas propriedades físicas e químicas do solo. As medidas de consistência do solo apresentaram tendência de aumento em seus valores com o incremento do carbono orgânico total (COT) do solo, promovido pela adição de resíduos da cana-de-açúcar. Os sistemas de manejo que receberam adição de resíduos da cana-de-açúcar denotaram menor degradação nas propriedades físicas e químicas do solo.

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O crescente uso da técnica de fertirrigação não tem sido acompanhado com pesquisas para disponibilizar informações capazes de proporcionar o correto manejo dessa técnica. A reflectometria no domínio do tempo (TDR) possibilita o monitoramento simultâneo e contínuo do teor de água (teta) e da condutividade elétrica aparente do solo (CEa). A literatura apresenta diversos modelos que relacionam teta e CEa com a condutividade elétrica da solução do solo (CEw), com vistas à predição da CEw a partir de dados de teta e CEa obtidos por meio da técnica da TDR. Porém, muitas pesquisas demonstram a necessidade de avaliação e calibração desses modelos para solos de diferentes classes texturais. Neste trabalho, foram avaliados seis modelos com o objetivo de conhecer a capacidade dos mesmos em relacionar teta, CEa e CEw. Experimentos de laboratório foram feitos, com solo de classes texturais franca e franco-arenosa, aplicando-se soluções com cinco condutividades elétricas combinadas com cinco teores de água no solo, resultando em 25 colunas de solo. Os modelos demonstraram capacidade para relacionar teta, CEa e CEw.

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A aplicação de fertilizantes na agricultura pode provocar uma dinâmica de solutos no solo abaixo da zona radicular, podendo, além de provocar prejuízos econômicos, contaminar águas subterrâneas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar o processo de deslocamento do íon potássio (K+) em lisímetros preenchidos com solo de textura arenosa e cultivado com amendoim (Arachis hypogaea L.), sob diferentes condições de atenuação da densidade de fluxo radiante, como a utilização de filmes plásticos com diferentes espessuras (100 e 150 micras). O deslocamento do íon potássio (K+) foi monitorado por extratores de solução instalados em diferentes profundidades (15 e 25 cm), e o manejo da fertirrigação foi realizado com a utilização de tensiômetros. Concluiu-se que a baixa radiação solar incidente nos dois ambientes com coberturas plásticas afetou negativamente a produtividade do amendoim; o período em que o amendoim demanda maior quantidade de potássio ocorre dos 30 aos 55 dias após a semeadura; as plantas de amendoim não apresentaram deficiência nutricional com menor lixiviação de K+ para as camadas mais profundas do solo; nos lisímetros com cobertura plástica de 100 e 150 micras, ocorreu maior concentração de K+ na superfície do solo.

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A alcalinidade excessiva das águas destinadas à fertirrigação pode criar uma série de inconvenientes, que vão desde o entupimento dos emissores, pela precipitação de carbonatos, até a redução da disponibilidade dos micronutrientes para as culturas. Com o propósito de auxiliar a tomada de decisão quanto ao manejo da alcalinidade dessas águas, desenvolveu-se o ALKA 1.0, um software em CLIPPER 5.2, que pode ser rodado em microcomputadores IBM-PC/XT/AT/PENTIUM ou outros 100% compatíveis. A partir do fornecimento do pH original da água de irrigação, da sua alcalinidade total ou subdividida em CO3(2-) e HCO3- (em mmol L-1), e da lâmina de irrigação utilizada durante o ciclo da cultura, o ALKA 1.0 fornece as quantidades de HCl, HNO3, H2SO4 e H3PO4 que devem ser adicionadas à água de irrigação para que o seu pH atinja o valor estipulado pelo usuário. Além do volume de cada ácido a ser adicionado, o programa fornece a quantidade de nutrientes introduzidas pelos ácidos, na dosagem recomendada, bem como o custo total de cada uma das possíveis escolhas. Para tal, cadastram-se, inicialmente, a densidade e a pureza (%p/p) de cada ácido, bem como seu custo por litro. O ALKA 1.0 oferece, ainda, a opção de adições mistas dos diversos ácidos, visando não só à remoção da alcalinidade excessiva da água, mas também a um balanço adequado à cultura em questão dos nutrientes (N, P, S) adicionados via ácido. Por fim, o ALKA 1.0 oferece a possibilidade de trabalhar-se com bancos de dados, pré-cadastrados, que contêm informações sobre as origens (localidades) e fontes (rios, poços, lagos, açudes e outros) de diversas águas, além do seu pH e alcalinidade total. Desta forma, podem-se conhecer as características de manejo da alcalinidade dessas águas em função de características definidas pelo usuário, tais como um município em particular, determinada fonte, pH, e outros. O ALKA 1.0 foi validado com uma mistura sintética de CO3(2-) e HCO3-, com pH 9,19, em que se verificou a eficiência dos cálculos efetuados para o abaixamento do pH para 7,0, 6,5 e 5,5; e com amostras de águas naturais, para o abaixamento do pH para 6,5 e 6,0; obtendo-se resultados bastante satisfatórios. A redução do pH das amostras naturais para 5,0 não foi eficiente.

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O adequado manejo da adubação nitrogenada ao longo do ciclo da cultura do pimentão é complicado pela falta de um índice do N disponível no solo e por ser a análise química de folhas um método de diagnose demorado. Foi realizado um experimento em vasos, em um túnel de plástico pertencente ao Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo, da FCA/UNESP, Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar o índice de suficiência de nitrogênio (ISN), calculado com base nas medidas do clorofilômetro, como ferramenta auxiliar no manejo da adubação nitrogenada em plantas de pimentão. O experimento foi composto de doses de N (4,9; 9,8; 14,7; 19,6; e 24,5 g de N 50 kg-1 de solo - uma planta) aplicadas de modo convencional ou pela fertirrigação e um tratamento em que as plantas não receberam apenas a adubação nitrogenada, com sete repetições. As medidas do clorofilômetro foram realizadas a cada 15 dias em cinco folhas recém-maduras por planta. O ISN foi calculado pela relação entre a média das medidas do clorofilômetro nas plantas dos tratamentos (MCT) e a média das medidas do clorofilômetro nas plantas que receberam a maior dose (MCR), na área de referência (ISN = MCT/MCR x 100). O ISN pode ser um bom indicador do momento de aplicação do adubo nitrogenado e auxiliar no ajuste da dose de N de acordo com a exigência das plantas de pimentão, com a finalidade de aumentar a eficiência de utilização do N aplicado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro níveis de irrigação e cinco doses de K aplicadas via fertirrigação por gotejamento na produtividade do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas com quatro repetições. Os níveis de irrigação (subparcelas) aplicados foram os seguintes: 0,25V (926,76 L); 0,50V (1.528,20 L); 0,75V (2.117,28 L); 1,00V (2.706,36 L), em que V é o volume médio de água aplicado em lisímetro contendo uma planta de maracujá. As doses de K aplicadas em kg de K2O por planta por ano foram: 0,000; 0,225; 0,450; 0,675 e 0,900. A produtividade comercial do maracujazeiro foi influenciada significativamente (P<0,01) pelas doses de K, pelos níveis de irrigação e pela interação doses de K e níveis de irrigação. Os maiores valores de produtividade comercial do maracujazeiro amarelo foram obtidos com a aplicação de doses de K e níveis de água variando de 0,450 a 0,675 kg planta-1 ano-1 de K2O e de 1.528,20 a 2.117,28 L planta-1 ano-1, respectivamente.

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A experiência em fertirrigação na citricultura mundial está localizada em clima mediterrânico, geralmente em solos alcalinos, nos quais a acidificação é apontada como uma das vantagens dessa técnica. Por outro lado, nas condições de solos tropicais, a acidificação tem sido um ponto de estrangulamento, pois poderá comprometer a sustentabilidade do sistema de fertirrigação. Este trabalho foi elaborado com objetivo de avaliar a dinâmica de íons no perfil do solo, quantificar as perdas de nutrientes por lixiviação e seus efeitos sobre a acidificação do solo em diferentes sistemas de manejo com adubação sólida e fertirrigação. O experimento foi instalado em um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, na cidade de Pirajuí - SP, em um talhão de variedade Natal sobre limão Cravo, com quatro anos de idade. Os tratamentos foram constituídos por duas doses de nutrientes (200; 40 e 160 kg ha-1, respectivamente de N, P2O5 e K2O e sua metade) e três formas de aplicação (adubação sólida sem irrigação, adubação sólida irrigada e fertirrigação), totalizando seis tratamentos. A dinâmica de íons no solo foi monitorada pela amostragem do solo, nas profundidades de 0-20; 20-40 e 40-60 cm e também pela coleta da solução do solo, por meio de extratores de solução colocados em todas as parcelas, nas profundidades de 30 e 60 cm, durante três anos. As maiores concentrações de íons na solução do solo ocorreram nos tratamentos fertirrigados; conseqüentemente, estes tratamentos foram os que apresentaram maiores valores de condutividade elétrica. Teores elevados de N-NH4 e N- NO3 na solução do solo foram observados nos tratamentos fertirrigados, nas duas profundidades, mostrando que existe grande potencial de perda de nitrogênio por lixiviação. Essas perdas de nutrientes por lixiviação, observadas nos tratamentos fertirrigados, com conseqüente acidificação do solo, podem acarretar em restrições ao uso da técnica de fertirrigação em solos tropicais.

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O aumento da eficiência fertilizante tem sido cada vez mais almejado nas boas práticas de manejo da adubação de culturas, não somente buscando reduzir custos de produção, mas também reduzir possíveis impactos ambientais. Com o objetivo de avaliar a eficiência dos fertilizantes nitrogenados e potássicos no cultivo da bananeira, foram realizados dois experimentos de campo com a cultivar 'Nanicão' (Musa AAA, subgrupo Cavendish), no Planalto do Estado de São Paulo, durante quatro ciclos de produção. Esta região caracteriza-se por estação chuvosa no verão e seca no inverno. No primeiro experimento, avaliou-se a eficiência da aplicação das doses de N: 0; 200; 400 e 800 kg ha-1 e de K: 0; 300; 600 e 900 kg ha-1 de K2O, em sistema de cultivo irrigado, comparado ao de sequeiro. No segundo experimento, estudou-se a eficiência da adubação com N e K aplicada por fertirrigação e de modo convencional via solo. Nos dois experimentos, a irrigação e a fertirrigação foram feitas por microaspersão, empregando-se como fontes de N e de K nitrato de amônio e cloreto de potássio, respectivamente. A eficiência dos fertilizantes foi estimada pela relação entre a massa dos frutos produzidos por unidade de nutriente aplicado. Para a média das doses empregadas e dos ciclos de produção, observou-se que a irrigação incrementou a eficiência da adubação em relação ao sequeiro, em aproximadamente 36 % e 32 %, respectivamente, para nitrogênio e potássio. A aplicação de nitrogênio e potássio via fertirrigação promoveu aumento de 36 % na eficiência fertilizante em relação à adubação sólida convencional, via solo. Incrementos na eficiência dos fertilizantes decorrentes da irrigação e da fertirrigação possibilitaram diminuir os gastos com o uso destes insumos.

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O planejamento da programação nutricional na citricultura requer a avaliação da disponibilidade de nutrientes através de análises de solo e folha, e também leva em consideração a expectativa de produtividade e a exportação de nutrientes pela colheita. A disponibilidade de nitrogênio (N) não tem sido eficientemente avaliada através de análises do solo e, em algumas áreas de cultivo de plantas cítricas, o N-foliar vem sendo empregado como guia para recomendação de N. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade da medida indireta da clorofila como um método de monitoramento dos níveis de N em plantas cítricas. Para isso, um trabalho experimental de campo foi conduzido em Reginópolis-SP, durante dois anos, com as variedades de copa Valência e Hamlim, ambas sobre porta-enxerto citrumelo Swingle. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N aplicadas via fertirrigação: 0; 35; 70; 140 e 280 kg ha-1 de N, na forma de nitrato de amônio. Todas as parcelas foram devidamente fertilizadas com fósforo, potássio e micronutrientes também através da fertirrigação. A medida indireta da clorofila foi avaliada pelo clorofilômetro, modelo SPAD-502, em folhas recém-maduras (3ª e 4ª folhas), nos quatro quadrantes, e na altura mediana da planta. As mesmas folhas foram utilizadas para a determinação do teor de N-foliar. As medidas de leitura SPAD e o teor de N na folha apresentaram respostas quadráticas às doses de N aplicadas. Correlação de 0,95 (p < 0,05) foi observada entre a medida indireta da clorofila e o teor de N foliar. Durante os estádios de desenvolvimento da cultura, os valores médios de leitura SPAD variaram em 11 unidades, e os teores médios de N foliar, em 5 unidades (g kg-1). Leituras SPAD abaixo de 70 e acima de 75 estiveram relacionadas, respectivamente, com plantas muito responsivas e não responsivas a N, enquanto plantas com leituras intermediárias devem ser adubadas com doses de N próximas daquelas extraídas com a colheita. Baseado em duas safras completas, conclui-se que a medida indireta da clorofila pode ser empregada como ferramenta rápida e não destrutiva no monitoramento e na avaliação da disponibilidade de N em plantas cítricas

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O eucalipto sofre severos danos por cupins durante a implantação das mudas no campo, sendo considerada praga importante da cultura. No ecótono Cerrado/Pantanal não existem estudos anteriores sobre a ocorrência de cupins em plantações de eucalipto. O objetivo foi conhecer a riqueza de cupins, sua distribuição nos tratamentos e a influência do ambiente nas populações de cupins, nos híbridos de eucalipto Eucalyptus grandis x E. camaldulensis e Eucalyptus urophylla x E. grandis com fertirrigação por gotejamento, microaspersão e sequeiro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 10 tratamentos e quatro repetições. A riqueza de cupins foi associada pela Análise de Correspondência e pela influência climática pela Análise de Componentes Principais. Os cupins foram coletados de março de 2012 a fevereiro de 2013, em 432 parcelas de 4,0 x 2,25 m, em uma área de 3 ha, seguindo o protocolo rápido de coleta, observando-se a serrapilheira, e até 30 cm de profundidade no solo. Obtiveram-se 18 espécies de Termitidae, Rhinotermitidae, Heterotermitinae, Syntermitinae, Apicotermitinae e Nasutitermitinae. Nos tratamentos com gotejamento, houve a maior frequência total, com presença de 18 espécies de cupins nos híbridos, sem associação significativa. A associação entre espécies de cupins e tratamentos constituiu quatro grupos. A precipitação e a umidade relativa do ar influenciaram significativamente na comunidade dos cupins. Portanto, a maior riqueza de espécies ocorreu nos tratamentos com gotejamento. Das espécies consideradas pragas de eucalipto, destacou-se Syntermes molestus, pela sua maior frequência durante as coletas. Ocorreu diferença significativa na distribuição das espécies de cupins associadas aos tratamentos entre os meses de coleta. A riqueza e a distribuição dos cupins são influenciadas ao longo do ano pelos diferentes manejos de irrigação em áreas de cultivo de eucalipto.

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Visando a avaliar a cultura do melão rendilhado em função do manejo da irrigação, foi realizado um experimento em casa de vegetação com a cultivar Bônus nº 2, na área experimental do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Foram avaliados dois sistemas de manejo (tensiômetro e lisímetro de tensão controlada), e dois níveis de fertilidade (presença e ausência de fertilizantes). O lisímetro de tensão controlada é um dispositivo que utiliza cápsula porosa, capaz de fornecer água automaticamente, acoplado a um tubo de Mariotte, que permite realizar leituras de volume de água consumido pela planta. Para os tratamentos com lisímetro de tensão controlada, a porosidade livre de água média (PLA) foi de 15%; já para os irrigados com base nos tensiômetros, a PLA permaneceu em média 35%, favorecendo boa relação ar-água durante todo o experimento. Com relação à variação temporal do potencial matricial do solo (média das três profundidades), os tratamentos com tensiômetro apresentaram valores médios de tensões com desvios de 9,10%, enquanto, para os tratamentos com lisímetro de tensão controlada, os desvios foram de 1,33%. Com manejo da irrigação por tensiômetros, sem adição de fertilizantes, a massa média dos frutos (1.070,4 g) quase duplicou em relação ao padrão mínimo comercial (550 g). Adicionando a fertirrigação nesse manejo, o incremento passou a ser de 4,5 vezes (2.493,8 g). O meloeiro apresentou baixo rendimento em condição de porosidade livre de água inferior a 20%.