7 resultados para Lentinus
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo a utilização de resíduos madeireiros do estado do Amazonas para o cultivo de Lentinus strigosus. de ocorrência na região. A linhagem foi procedente da coleção do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Utilizou-se separadamente serragens de Simarouba amara (marupá), Ochroma piramidale (pau de balsa) e Anacardium giganteum (cajuí) suplementadas com farelo de arroz e de trigo e CaCO3 (80:10:8:2), respectivamente, ajustando-se a umidade em torno de 75%. Os substratos (500g) foram acondicionados em sacos de polipropileno, esterilizados a 121 ºC , durante 30 minutos, inoculados e incubados em câmara climatizada a 25 ± 3 ºC e UR de 85%, até emissão dos primórdios, com redução de temperatura de 25 para 23 ± 1 ºC e aumento de UR para 85-90%, no período de "frutificação". O crescimento micelial ocorreu de 12 a 20 dias, com surgimento de primórdios com cerca de 15 a 25 dias após a inoculação. A produção de basidiocarpos ocorreu três a cinco dias após a emissão dos primórdios. Foram avaliados: eficiência biológica (EB, %), rendimento (g kg-1) e perda da matéria orgânica (PMO, %). As serragens suplementadas foram eficientes no cultivo de L. strigosus, apresentando EB de 38, 48 e 59%; rendimento de 98, 119 e 177 g kg-1; e PMO de 42, 59 e 48%, para marupá, pau de balsa e cajuí, respectivamente. Assim, há um potencial de aproveitamento desses resíduos na Amazônia, bem como uma provável utilização da linhagem selvagem, podendo contribuir para melhoria das condições sócio-econômicas da população regional e sustentabilidade dos recursos da biodiversidade.
Resumo:
O controle alternativo de doenças de plantas tem como objetivo minimizar o impacto ambiental através da utilização de produtos naturais. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade in vitro de extrato aquoso e hidroalcoólico de Pycnoporus sanguineus e Lentinus crinitus contra Fusarium sp., conhecido por causar doenças das culturas. Os fungos foram coletados em áreas urbanas e rurais de Parintins-AM, e testados em diferentes concentrações de extratos, sendo avaliadas a inibição de crescimento micelial, a inibição da germinação de conídios e a inibição da germinação de esclerócios. Os melhores resultados de inibição do crescimento micelial foram obtidos com extratos hidroalcoólicos frios. Extratos de P. sanguineus obtidos em solvente hidroalcoólico frio e extrato aquoso ultrassônico e extrato de L. crinitus de solvente hidroalcoólico frio, inibiram mais de 92% da esporulação de conídios. Extratos aquosos quentes inibiram a germinação de escleródios, bem como o extrato de P. sanguineus hidroalcoólico frio. O consórcio dos fungos inibiram a germinação de escleródios em 1000 µg mL-1.
Resumo:
The fungus Lentinus strigosus (Pegler 1983) (Polyporaceae, basidiomycete) was selected in a screen for inhibitory activity on Trypanosoma cruzi trypanothione reductase (TR). The crude extract of L. strigosus was able to completely inhibit TR at 20 µg/ml. Two triquinane sesquiterpenoids (dihydrohypnophilin and hypnophilin), in addition to two panepoxydol derivatives (neopanepoxydol and panepoxydone), were isolated using a bioassay-guided fractionation protocol. Hypnophilin and panepoxydone displayed IC50 values of 0.8 and 38.9 µM in the TR assay, respectively, while the other two compounds were inactive. The activity of hypnophilin was confirmed in a secondary assay with the intracellular amastigote forms of T. cruzi, in which it presented an IC50 value of 2.5 µ M. Quantitative flow cytometry experiments demonstrated that hypnophilin at 4 µM also reduced the proliferation of human peripheral blood monocluear cells (PBMC) stimulated with phytohemaglutinin, without any apparent interference on the viability of lymphocytes and monocytes. As the host immune response plays a pivotal role in the adverse events triggered by antigen release during treatment with trypanocidal drugs, the ability of hypnophilin to kill the intracellular forms of T. cruzi while modulating human PBMC proliferation suggests that this terpenoid may be a promising prototype for the development of new chemotherapeutical agents for Chagas disease.
Resumo:
A full two-level factorial design was employed to study the influence of PEG molar mass (MM PEG), PEG concentration (C PEG) and phosphate concentration (C PHOSPH) on proteases partition by Lentinus citrinus DPUA 1535 in a PEG/phosphate aqueous two-phase system (ATPS). For all ATPS studied, proteases partitioned for the top phase and the best proteases extraction condition was obtained with MM PEG = 6000 g mol-1, C PEG = 17.5% (w/w) and C PHOSPH = 25% (w/w) with (1.1) purification factor and (151%) activity yield. Findings reported here demonstrate a practical strategy that serves as a first step for proteases purification from crude extract by L. citrinus.
Resumo:
Hypnophilin and panepoxydone, terpenoids isolated from Lentinus strigosus, have significant inhibitory activity onTrypanosoma cruzi trypanothione reductase (TR). Although they have similar TR inhibitory activity at 10 μg/mL (40.3 μM and 47.6 μM for hypnophilin and panepoxydone, respectively; ~100%), hypnophilin has a slightly greater inhibitory activity (~71%) on T. cruzi amastigote (AMA) growth in vitro as well as on in vitro phytohemagglutinin (PHA)-induced peripheral blood mononuclear (PBMC) proliferation (~70%) compared to panepoxydone (69% AMA inhibition and 91% PBMC inhibition). Hypnophilin and panepoxydone at 1.25 μg/mL had 67% inhibitory activity onLeishmania (Leishmania) amazonensis amastigote-like (AMA-like) growth in vitro. The panepoxydone activity was accompanied by a significant inhibitory effect on PHA-induced PBMC proliferation, suggesting a cytotoxic action. Moreover, incubation of human PBMC with panepoxydone reduced the percentage of CD16+ and CD14+ cells and down-regulated CD19+, CD4+ and CD8+ cells, while hypnophilin did not alter any of the phenotypes analyzed. These data indicate that hypnophilin may be considered to be a prototype for the design of drugs for the chemotherapy of diseases caused by Trypanosomatidae.
Resumo:
Many studies have drawn attention to the occurrence and concentration of toxic elements found in the fruiting body of mushrooms. Some edible mushroom species are known to accumulate high levels of inorganic contaminants, mainly cadmium, mercury, and lead. There are about 2,000 known edible mushroom species, but only 25 of them are cultivated and used as food. In Brazil, the most marketed and consumed mushroom species are Agaricus bisporus, known as Paris champignon, Lentinus edodes, or Shitake and Pleurotus sp, also called Shimeji or Hiratake. In this study, the concentration of cadmium was determined in Lentinus edodes mushrooms from different cities in São Paulo state and some samples imported from Japan and China. The analyses were performed by graphite furnace atomic absorption spectrometry after HNO3-H2O2 digestion. The results showed a lower concentration of Cd in the mushrooms cultivated in São Paulo (0.0079 to 0.023 mg.kg-1 in natura) than that of the mushrooms cultivated abroad (0.125 to 0.212 mg.kg-1 in natura). Although there is no tolerance limit for Cd in mushrooms in Brazil, the results show that Lentinus edodes mushrooms can be safely consumed.
Resumo:
El presente texto es el resultado de un compartir de conocimientos acerca de los hongos y sus relaciones ecológicas con animales y plantas, con las etnias Uitoto, Andoke y Muinane que habitan la región del medio Caquetá. Gran parte de la información ecológica encontrada está contenida en la tradición oral de estas etnias, y refleja la capacidad integradora y descriptiva que tienen los indígenas sobre el medio natural circundante. En la zona de estudio la madera es un sustrato muy abundante debido principalmente al tipo de agricultura que tienen los indígenas, y por tanto se desarrollan una gran cantidad de especies de hongos lignícolas. Muinanes, Uitotos y Andokes conocen algunas de las especies vegetales que sirven de sustrato para los hongos, sobretodo aquellas utilizadas en la alimentación tales como Lentinula raphanica y Lentinus scleropus, entre otros. El conocimiento ecológico que tienen estos indígenas sobre los hongos, incluye además datos acerca de cucarrones (Coleoptera) y larvas (Diptera), mamíferos como venados (Mazama americana y M. gouazoubira) y ardillas (Microsciurus flaviventer) y tortugas que incluyen los hongos en su dieta, así como sobre especies de hongos que parasitan plantas e insectos.