154 resultados para Lavoura Arcaica Crítica e interpretação
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O presente artigo faz uma crítica da interpretação da filosofia de Plato compreendida como dualista e, a partir do texto dos dilogos, defende que ela deve ser reconhecida como tridica, ao identificar relaes de mediao entre os diversos elementos que constituem a realidade.
Resumo:
So discutidas as contribuies trazidas pela abordagem histrica ao debate epistemolgico da epidemiologia. Buscando-se na teoria do agir comunicativo, de Habermas, e na filosofia hermenutica de Gadamer, enriquecimentos para uma compreenso prxica das cincias, procura-se explorar o sentido em que a perspectiva histrica redimensiona as questes epistemolgicas bsicas da epidemiologia. A argumentao aponta para a maior fecundidade desta aproximao, em contraste com as aproximaes estritamente lgico-formais, na apreenso dos impasses tericos com que se defronta a epidemiologia na busca de seus axiomas cientficos. Destaca-se, em particular, o potencial emancipador do resgate da historicidade no mbito da prpria atividade epistemolgica.
Resumo:
A eroso acelerada do solo, um processo basicamente induzido pela ao antrpica, muito contribui para a degradao da qualidade das terras arveis em todo o mundo, alm de constituir a principal fonte no pontual de poluio dos recursos hdricos superficiais. Considerando a demanda efetiva pelo desenvolvimento de indicadores para avaliao do impacto da eroso na qualidade do solo em sistemas de produo agrcola, este trabalho teve por objetivo desenvolver um ndice, com valor prognstico, para ser aplicado como uma ferramenta de planejamento na interpretação da tolerncia de perda de solo em reas agrcolas. Foi desenvolvido o mtodo designado "ndice de Tempo de Vida do Solo", para se proceder ao diagnstico da eroso em uma rea predominantemente utilizada com a cultura da cana-de-acar no municpio de Piracicaba (SP). Na realizao do trabalho, foram empregados geotcnicas e mtodos de anlise geoestatstica, sendo o processamento e a anlise dos dados efetivados em ambiente de sistema de informao geogrfica do tipo matricial. As taxas anuais mdias de perda de solo foram estimadas em trabalho anterior, empregando a equao universal de perda de solo (EUPS), com ajuste dos fatores do modelo s condies locais da rea de estudo. Nos clculos do ndice de tempo de vida do solo, foi presumida uma taxa de renovao de 0,2 mm ano-1 e foram analisadas duas profundidades, de 50 e de 100 cm, consideradas mnimas para o uso agrcola. A avaliao da espessura do solum revelou que, na rea de estudo, predominam solos pouco profundos, com mdias ponderadas pelas reas de ocorrncia de 78 cm, solos ocupados com cana-de-acar, e de 72 cm, solos ocupados com outros usos. A aplicao do ndice de tempo de vida revelou que, adotando a profundidade crítica de 50 cm, o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar de 178 anos, e que, mantida a expectativa atual de perdas, pouco mais de 70 anos sero suficientes para degradar o recurso em cerca de 50 % da rea cultivada com cana-de-acar (meia-vida do solo). Para a profundidade crítica de 100 cm, a situao se agrava, e o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar cai para apenas 102 anos e a meia-vida para 42 anos. A aplicao do mtodo possibilitou ainda estimar em cerca de 19 e de 74 % as propores da rea cultivada com cana-de-acar em que a atual situao j de impacto permanente instalado (tempo de vida do solo zero), isto , locais onde as taxas de perda de solo so superiores taxa de renovao, e a espessura do solo j inferior s profundidades críticas consideradas, no caso 50 m e 100 cm, respectivamente. Nas condies atuais de uso e manejo, a situao de conservao de recursos, em particular do solo, pde ser caracterizada em apenas 7,6 ha ou em menos de 1 % da rea com cana-de-acar. A taxa de renovao do solo foi superior s taxas estimadas de perdas por eroso. Em mais de 99 % da rea ocupada com cana-de-acar, portanto, as taxas estimadas de perda de solo por eroso superam a taxa de renovao do solo (p > r), caracterizando a degradao de recursos. O ndice proposto mostrou-se uma ferramenta promissora para interpretação da tolerncia da perda de solo aplicada ao planejamento do uso agrcola em bases sustentveis.
Resumo:
O intervalo hdrico timo (IHO) considerado um moderno indicador da qualidade fsica do solo para o crescimento e desenvolvimento das plantas. O objetivo deste estudo foi determinar o IHO para avaliar a qualidade fsica de um Latossolo Vermelho distrofrrico sob plantio direto em sistema de integrao lavoura-pecuria. A rea de estudo constituda de um sistema de integrao lavoura-pecuria com cultivo de soja no vero e aveia (Avena strigosa Schreb) + azevm (Lolium multiflorum Lam) no inverno, manejado com diferentes alturas de pastejo: 7, 14, 21 e 28 cm de altura e testemunha sem pastejo. Foram retiradas amostras indeformadas nas camadas de 0-7,5 e 7,5-15 cm, nas quais foram determinadas a densidade do solo (Ds), as curvas de reteno de gua e de resistncia do solo penetrao e estimado o IHO. A densidade do solo crítica (Dsc) foi tomada como aquela em que o IHO = 0. Independentemente dos tratamentos, foi constatado que com o aumento da densidade do solo so necessrios maiores teores de gua para que a resistncia do solo penetrao no seja maior que 2,5 MPa, bem como menores teores de gua, para que a aerao do solo no se torne limitante. Nos tratamentos com 21 e 28 cm de altura de pastejo, verificou-se maior amplitude do IHO em relao testemunha, sugerindo que a integrao lavoura-pecuria cria um ambiente fsico positivo no solo, desde que se mantenha uma carga animal adequada para evitar o sobrepastejo das reas. No tratamento com 7 cm, a degradao fsica do solo muita elevada na camada superficial e certamente predispe as culturas a estresses de resistncia sob secamento do solo e de aerao com elevados teores de gua sob perodos prolongados. Verificou-se reduo progressiva da proporo de amostras com valores de Ds > Dsc do tratamento com 7 cm para a testemunha, indicando que o pisoteio excessivo dos animais resulta numa perda da qualidade fsica do solo na camada de 0-7,5 cm do tratamento com 7 cm. Para manter qualidade fsica do solo adequada sob pastejo de aveia e azevm no inverno, na camada de 0-7,5 cm, a altura de pastejo deve ser mantida acima de 21 cm da superfcie do solo.
Resumo:
Os diferentes manejos de plantas invasoras em lavouras cafeeiras tm promovido alteraes estruturais aos solos, comprometendo a sua qualidade fsica. Assim, o conhecimento da capacidade de suporte de carga do solo sob diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras essencial para o manejo sustentvel do solo de lavouras cafeeiras. Os objetivos deste estudo foram: (a) avaliar a influncia da adoo, durante 30 anos, de diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras na capacidade de suporte de carga de um Latossolo Vermelho distrofrrico (LVdf) cultivado com cafeeiros e localizado na Fazenda da Epamig em So Sebastio do Paraso, MG (Latitude de 20 55 ' 00 " S e Longitude 47 07 ' 10 " W ); b) determinar a tenso mxima (σmax) aplicada ao solo por um trator; e c) estabelecer as umidades volumtricas críticas (θcrítica) para o trfego de um trator. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: sem capina (SCAP); capina manual (CAPM); herbicida de ps-emergncia (HPOS); roadora (ROA); enxada rotativa (ENRT); grade (GRAD); e herbicida de pr-emergncia (HPRE). Em cada sistema de manejo, 15 amostras indeformadas de solo foram coletadas aleatoriamente no centro das entrelinhas dos cafeeiros, nas profundidades de 0-3, 10-13 e 25-28 cm, totalizando 315 amostras. Em uma mata nativa (MATA) sob LVdf, adjacente rea de estudo, foram coletadas 15 amostras adicionais por profundidade, as quais serviram de referncia dos atributos avaliados. Os equipamentos utilizados no manejo da lavoura cafeeira foram tracionados por um trator cafeeiro Valmet modelo 68. Para determinar a θcrítica para o trfego do trator, foram consideradas apenas aquelas tenses que no excedem a resistncia interna do solo expressa pela presso de preconsolidao. As amostras indeformadas foram utilizadas para determinar a presso de preconsolidao (σp) em diferentes umidades volumtricas (θ) e obteno da densidade do solo (Ds). A partir do excedente das amostras indeformadas, foram determinados distribuio granulomtrica de partculas, C orgnico do solo (COS) e teor de xidos. Modelos de capacidade de suporte de carga (CSC) do tipo σp = 10(a+bq) entre presso de preconsolidao e umidade volumtrica foram obtidos para verificar os possveis efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras na estrutura do solo. A tenso mxima aplicada pelo trator cafeeiro foi de 220 kPa para o pneu dianteiro 6-16 na presso de inflao de 172 kPa. O menor valor de umidade crítica foi de 0,27 cm cm-3 para o LVdf sob o manejo SCAP na profundidade de 0-3 cm, e o maior valor, de 0,48 cm cm-3 para o solo sob o manejo HPRE na profundidade de 0-3 cm. O manejo de plantas invasoras utilizando GRAD e HPRE favorece a formao do encrostamento superficial e os incrementos dos valores de densidade do solo e capacidade de suporte de carga na profundidade de 0-3 cm. O solo sob MATA apresenta menor capacidade de suporte de cargas nas trs profundidades estudadas, em relao ao solo cultivado com cafeeiros e submetido a diferentes manejos de plantas invasoras. Os diferentes manejos de plantas invasoras utilizadas no centro das entrelinhas da lavoura cafeeira no influenciaram a densidade do solo e o teor de C orgnico do Latossolo, na profundidade de 25-28 cm, em relao ao solo sob mata nativa.
Resumo:
O intervalo hdrico timo (IHO) destaca-se como um dos melhores indicadores da qualidade fsica do solo, sob sistemas intensivos de produo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fsica de um Latossolo Vermelho distrfico tpico por meio do IHO, aps trs safras agrcolas de lavoura e o primeiro ano de sistema integrao lavoura-pecuria, em Xambr, noroeste do Paran. O experimento foi implantado em blocos casualizados, com trs repeties. Os tratamentos consistiram de quatro alturas de pastejo (0,10; 0,20; 0,30; e 0,40 m) e um tratamento testemunha sem pastejo. A braquiria (BRACHIARIA RUZIZIENSIS) foi semeada em maro de 2010 e o pastejo contnuo de bovinos foi realizado durante 110 dias (maro-setembro). Em outubro desse ano, coletaram-se 90 amostras de solo com cilindros metlicos (0,05 m de altura e 0,05 m de dimetro) no centro das camadas de 0-0,10; 0,10-0,20; e 0,20-0,30 m. Essas amostras foram utilizadas para obter a curva de reteno de gua, a curva de resistncia do solo penetrao e a densidade do solo (Ds); a partir dessas, foi calculado o IHO e obtida a densidade crítica do solo (Dsc). Utilizaram-se os limites crticos de -80 hPa, para a capacidade de campo (θcc); -15.000 hPa, para o ponto de murcha permanente (θpmp); 2,5 MPa, para a resistncia do solo penetrao (θrp); e 0,10 m m-3, para a porosidade de aerao (θpa). O IHO foi maior a 0-0,10 m e a RP foi o fator de maior limitao do IHO em todas as camadas, especialmente a 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m. As Dsc decresceram em profundidade de 1,66; 1,64; e 1,62 Mg m-3, respectivamente, para as camadas de 0-0,10; 0,10-0,20; e 0,20-0,30 m. O manejo desse solo sob sistema integrao lavoura-pecuria com altura de pastejo de 0,10 m apresentou a maior frequncia de amostras de solo com Ds ≥ Dsc.
Resumo:
A presso exercida pelos cascos dos animais pode ocasionar a compactao superficial do solo em sistema integrao lavoura-pecuria (SILP), com reflexos na qualidade fsica dele. A hiptese do trabalho foi de que o pisoteio dos animais em decorrncia do pastejo das culturas de aveia e azevm num Latossolo Vermelho distrofrrico com SILP sob plantio direto degrada a qualidade fsica do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes alturas de pastejo na densidade do solo (Ds), na porosidade total (PT), na macro e microporosidade, na porosidade no domnio dos macroporos (POMAC) e da matriz do solo (POMAT), na capacidade de aerao do solo (CATSOLO) e da matriz do solo (CAMAT), na capacidade de armazenamento de gua e ar e no intervalo hdrico timo (IHO) de um Latossolo Vermelho distrofrrico, aps sete anos sob SILP. A rea estudada, localizada no municpio de Campo Mouro, PR, foi manejada em SILP com semeadura direta de soja/milho no vero e consrcio de aveia+azevm no inverno, utilizado como forragem para o pastejo pelos animais. Os tratamentos consistiram em quatro alturas de pastejo (7, 14, 21 e 28 cm) e um tratamento-controle (testemunha). Em cada tratamento, foram coletadas 36 amostras com estrutura indeformada, nas profundidades de 0,0-7,5 e 7,5-15,0 cm, para determinao dos atributos fsicos do solo. A hiptese do trabalho foi confirmada, pois a aerao foi reduzida com intensificao do pastejo. Aps sete anos de SILP, a altura de pastejo de 7 cm resultou em reduo da qualidade fsica do solo, indicada pela Ds, PT, POMAT e quantidade de amostras com Ds > densidade do solo crítica (Dsc) na profundidade de 0,0-7,5 cm; e pela macroporosidade, CAMAT, CATSOLO e capacidade de armazenamento de ar, na profundidade de 7,5-15,0 cm. Com o aumento da Ds, ocorreram valores restritivos de aerao e resistncia penetrao no IHO em todos os tratamentos e nas duas camadas, com efeito mais pronunciado na camada de 0,0-7,5 cm.
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O objetivo deste trabalho foi ajustar a curva crítica de diluio do nitrognio (N) da batata 'Asterix' e avaliar o seu emprego no manejo da adubao nitrogenada. Tubrculos dessa cultivar foram plantados em sacolas de polietileno com 5 dm de substrato orgnico, na densidade de 4,4 sacolas m-2. Os tratamentos consistiram de cinco solues nutritivas, com concentraes de N de 5, 8,3, 11,3, 14,3 e 16,3 mmol L-1. Os demais nutrientes foram fornecidos nas concentraes: 8,3 de K+, 1,75 de Ca2+, 1,2 de H2PO4-, 0,7 de Mg2+ e 0,7 mmol L-1 de SO4(2-), complementados por micronutrientes. Em intervalos de sete dias, entre os 43 e 99 dias aps o plantio, foram determinados: a massa de matria seca (MS) e o teor de N nas folhas, hastes e tubrculos. Foi ajustada a curva crítica de diluio [N (g kg-1) = 36MS-0.37] para a produo total de MS da planta. Essa curva pode ser usada, como referencial, na interpretação dos resultados de anlise foliar e na estimativa das quantidades de N extradas pelas plantas da batata 'Asterix', no decorrer do ciclo de crescimento e desenvolvimento.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, numa perspectiva espacial, a resposta do milho (Zea mays) adubao de cobertura com nitrognio (N) e relacionar a produtividade de gros com variveis indicadoras do suprimento desse nutriente. Quatro doses de N foram testadas em 12 parcelas experimentais de 12,6x1.200 m. Em cada parcela foram georreferenciados 11 locais onde foram feitas as avaliaes. Nesses locais, foi monitorado o estado nutricional do milho com o clorofilmetro e foram determinados os teores de N mineral do solo e os teores de N na folha e nos gros. A produtividade de gros foi mapeada com sensor de produtividade e "Global Positioning System" (GPS) acoplados colhedora. Os dados foram analisados por estatstica clssica e espacial. O cultivo sem aplicao de N em cobertura proporcionou, em mdia, 77% da mxima produtividade de milho (9,21 Mg ha-1) obtida com a adubao de cobertura. Altas correlaes entre leitura do clorofilmetro, teor foliar de N e produtividade do milho, verificadas na anlise de mdias, no se confirmaram nos mapas que representam a variabilidade espacial dessas variveis. A interpretação conjunta dos mapas de leitura do clorofilmetro e de produtividade do milho permitiu identificar reas com diferentes capacidades de suprimento de N pelo solo e subsidiar a delimitao de zonas para o manejo diferenciado do nitrognio.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura de pastejo em braquiria (Urochloa brizantha) sobre o carbono orgnico total e a qualidade fsica de Latossolo Vermelho, aps cultivos de soja e perodos de pastejo em braquiria, em sistema integrao lavoura-pecuria (ILP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (alturas de pastejo de 0,10, 0,20, 0,30 e 0,40 m) e trs repeties, no quarto e quinto anos aps a implantao do ILP. As amostras de solo, coletadas das camadas de 0,00-0,10 e 0,10-0,20 m, apresentaram textura arenosa: 126 e 132 g kg-1 de argila, respectivamente. Foram avaliadas as seguintes variveis: carbono orgnico total, densidade do solo (Ds), intervalo hdrico timo (IHO) e densidade do solo crítica (Dsc). A qualidade fsica do solo no sistema ILP depende do manejo da altura de pastejo em braquiria no outono-inverno. A altura de pastejo de 0,27 m proporcionou os maiores valores de carbono orgnico total e IHO mais amplo profundidade de 0,10-0,20 m. O cultivo da braquiria reduz mais a frequncia de amostras de solo com Ds>Dsc do que o cultivo da soja, e o manejo da altura de pastejo da braquiria contribui para o aumento da qualidade fsica do solo.
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RESUMOEste artigo discute as tentativas de publicar uma edio histrico-crítica das obras de Karl Marx, o Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA): a primeira, que foi liderada por David Riazanov na dcadas de 1920 e 1930, e o segundo, a MEGA2, projeto que comeou na dcada de 1970 e ainda est em curso de publicao. O artigo apresenta essas duas edies e discute o seu impacto sobre a interpretação do pensamento econmico e filosfico de Marx.
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O objetivo do artigo o de extrair dos escritos de Taylor uma crítica da concepo de Kuhn a respeito de uma possvel unidade entre as cincias naturais e as cincias humanas, e dos de Kuhn uma crítica caracterizao proposta por Taylor para as cincias naturais. Deste empreendimento resulta uma reconceptualizao da unidade das cincias.
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O objetivo deste ensaio propor uma interpretação daquilo que para muitos intrpretes constitui o enigma e a dificuldade maior da terceira Crítica de Kant: o fato de o filsofo remeter para a mesma faculdade do esprito (a faculdade de julgar - Urteilskraft) e para o mesmo princpio transcendental de apreciao (a teleoformidade ou conformidade a fins - Zweckmssigkeit) o fenmeno da arte humana e os fenmenos da natureza organizada - a esttica e a teleologia. Na leitura que propomos, tentamos perceber a fecundidade dessa estranha associao ("associao barroca", no dizer de Schopenhauer) precisamente para permitir pensar alguns dos problemas que coloca atualmente a racionalidade ecolgica, no aquela que visa excluir o homem da natureza como seu inimigo, mas uma conscincia ecolgica que defenda uma natureza viva com homens sensveis, com seres humanos tais que no pensam j a sua relao com a natureza como sendo uma relao de meros "senhores e possuidores" frente a um objeto inerte e destitudo de valor e de significao por si mesmo, mas que so capazes de contemplar e apreciar a natureza como valiosa por si mesma, de reconhec-la como um sistema de sistemas finalizados e de colaborar na sua preservao, que tm at perante ela genunos sentimentos de admirao pela sua beleza, de respeito pela sua sublimidade e de gratido pela sua exuberncia e favores. Em suma, propomo-nos mostrar a nova atitude perante a natureza que se deixa pensar a partir da Crítica do Juzo, considerada esta obra na sua complexidade sistemtica.
Resumo:
O presente artigo visa explicar o conceito kantiano de mxima. Seu propsito aduzir uma interpretação capaz de identificar as diferentes funes deste conceito na filosofia de Kant. Alm disso, o autor explora as consequncias da sua anlise na esfera da soluo da antinomia da faculdade de julgar teleolgica na terceira Crítica. No cerne desta antinomia est a alegao de Kant, segundo a qual toda a "aparncia" (Anschein) de conflito entre as mximas mecnica e teleolgica provm da confuso de um princpio da faculdade de julgar reflexiva com um princpio da faculdade de julgar determinante.
Resumo:
A partir da denncia da contraditria presena de pressupostos morais dogmticos na formulao dos princpios norteadores da atividade cientfica, Nietzsche concebe uma outra noo de cientificidade, compatvel com a opo hegemnica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parmetros Nietzsche, no perodo intermedirio de sua produo filosfica, empreende sua interpretação da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.