74 resultados para LCR F-Box
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Foram estudados 50 pacientes com epilepsia em três Serviços de Neurologia do Município de Londrina, Paraná. A prevalência da positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no líquido cefalorraquidiano (LCR) e no soro desses pacientes foi de 34,0% e 20,0%, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa quando essas duas taxas foram comparadas com a positividade da reação, no LCR e no soro, no grupo controle, constituído por pessoas que não apresentavam doença neurológica. Não houve associação entre o tipo de convulsão (generalizada ou parcial) e o índice de positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no LCR. Encontrou-se número maior de pacientes com ELISA reagente para cisticercose em moradores da zona rural em relação aos moradores da zona urbana do município.
Resumo:
Até a década de 80, antes do surgimento da AIDS, a criptococose era relativamente rara. Verificou-se que esta doença afeta muito frequentemente os pacientes com AIDS e pode ser a primeira manifestação desta síndrome. O objetivo deste trabalho é o de comparar o resultado dos exames das amostras do LCR inicial na meningencefalite por criptococo entre pacientes com e sem AIDS. Este trabalho é baseado no estudo de 41 pacientes com neurocriptococose sem AIDS e de 23 pacientes com neurocriptococose e AIDS. Este estudo permitiu verificar que a reação inflamatória, no sistema nervoso, quando presente, foi de menor intensidade nos pacientes com AIDS; a reação inflamatória esteve presente em todos os pacientes sem AIDS e ausente em 21,7% dos pacientes com AIDS; o quadro inflamatório crônico, semelhante ao da meningencefalite tuberculosa, clássico nas meningencefalites por criptococo, ocorreu raramente nos pacientes com AIDS; em média, o número de criptococos no LCR foi maior nos pacientes com AIDS; pode ser feito diagnóstico presuntivo da AIDS quando o criptococo estiver presente no LCR que não apresenta alterações citológicas e bioquímicas.
Resumo:
The display tray holds the specimens over a thin cotton layer glued to a thick paper attached to the cd holder tray. Althought only a temporary storing method, it is a good alternative when compared to other layer models. It has the advantages of low cost, protection of specimens, minimal or no damage, as well as good visibility through its cover.
Resumo:
DEAD-box proteins comprise a family of ATP-dependent RNA helicases involved in several aspects of RNA metabolism. Here we report the characterization of the human DEAD-box RNA helicase DDX26. The gene is composed of 14 exons distributed over an extension of 8,123 bp of genomic sequence and encodes a transcript of 1.8 kb that is expressed in all tissues evaluated. The predicted amino acid sequence shows a high similarity to a yeast DEAD-box RNA helicase (Dbp9b) involved in ribosome biogenesis. The new helicase maps to 7p12, a region of frequent chromosome amplifications in glioblastomas involving the epidermal growth factor receptor (EGFR) gene. Nevertheless, co-amplification of DDX26 with EGFR was not detected in nine tumors analyzed.
Resumo:
The fetal hemoglobin (HbF) levels and ßS-globin gene haplotypes of 125 sickle cell anemia patients from Brazil were investigated. We sequenced the Gg- and Ag-globin gene promoters and the DNase I-2 hypersensitive sites in the locus control regions (HS2-LCR) of patients with HbF level disparities as compared to their ßS haplotypes. Sixty-four (51.2%) patients had CAR/Ben genotype; 36 (28.8%) Ben/Ben; 18 (14.4%) CAR/CAR; 2 (1.6%) CAR/Atypical; 2 (1.6%) Ben/Cam; 1 (0.8%) CAR/Cam; 1 (0.8%) CAR/Arab-Indian, and 1 (0.8%) Sen/Atypical. The HS2-LCR sequence analyses demonstrated a c.-10.677G>A change in patients with the Ben haplotype and high HbF levels. The Gg gene promoter sequence analyses showed a c.-157T>C substitution shared by all patients, and a c.-222_-225del related to the Cam haplotype. These results identify new polymorphisms in the HS2-LCR and Gg-globin gene promoter. Further studies are required to determine the correlation between HbF synthesis and the clinical profile of sickle cell anemia patients.
Resumo:
High mobility group box 1 (HMGB1) was discovered as a novel late-acting cytokine that contributes to acute lung injury (ALI). However, the contribution of HMGB1 to two-hit-induced ALI has not been investigated. To examine the participation of HMGB1 in the pathogenesis of ALI caused by the two-hit hypothesis, endotoxin was injected intratracheally in a hemorrhagic shock-primed ALI mouse model. Concentrations of HMGB1 in the lung of the shock group were markedly increased at 16 h (1.63 ± 0.05, compared to the control group: 1.02 ± 0.03; P < 0.05), with the highest concentration being observed at 24 h. In the sham/lipopolysaccharide group, lung HMGB1 concentrations were found to be markedly increased at 24 h (1.98 ± 0.08, compared to the control group: 1.07 ± 0.03; P < 0.05). Administration of lipopolysaccharide to the hemorrhagic shock group resulted in a notable HMGB1 increase by 4 h, with a further increase by 16 h. Intratracheal lipopolysaccharide injection after hemorrhagic shock resulted in the highest lung leak at 16 h (2.68 ± 0.08, compared to the control group: 1.05 ± 0.04; P < 0.05). Compared to the hemorrhagic shock/lipopolysaccharide mice, blockade of HMGB1 at the same time as lipopolysaccharide injection prevented significantly pulmonary tumor necrosis factor-alpha, interleukin-1beta and myeloperoxidase. Lung leak was also markedly reduced at 16 h; blockade of HMGB1 24 h after lipopolysaccharide injection failed to alter lung leak or myeloperoxidase at 48 h. Our observations suggest that HMGB1 plays a key role as a late mediator when lipopolysaccharide is injected after hemorrhagic shock-primed ALI and the kinetics of its release differs from that of one-hit ALI. The therapeutic window to suppress HMGB1 activity should not be delayed to 24 h after the disease onset.
Resumo:
In this study, we investigated the potential role of high-mobility group box 1 (HMGB1) in severe acute pancreatitis (SAP) and the effects of growth hormone (G) and somatostatin (S) in SAP rats. The rats were randomly divided into 6 groups of 20 each: sham-operated, SAP, SAP+saline, SAP+G, SAP+S and SAP+G+S. Ileum and pancreas tissues of rats in each group were evaluated histologically. HMGB1 mRNA expression was measured by reverse transcription-PCR. Levels of circulating TNF-α, IL-1, IL-6, and endotoxin were also measured. In the SAP group, interstitial congestion and edema, inflammatory cell infiltration, and interstitial hemorrhage occurred in ileum and pancreas tissues. The levels of HMGB1, TNF-α, IL-1, IL-6 and endotoxin were significantly up-regulated in the SAP group compared with those in the sham-operated group, and the 7-day survival rate was 0%. In the SAP+G and SAP+S groups, the inflammatory response of the morphological structures was alleviated, the levels of HMGB1, TNF-α, IL-1, IL-6, and endotoxin were significantly decreased compared with those in the SAP group, and the survival rate was increased. Moreover, in the SAP+G+S group, all histological scores were significantly improved and the survival rate was significantly higher compared with the SAP group. In conclusion, HMGB1 might participate in pancreas and ileum injury in SAP. Growth hormone and somatostatin might play a therapeutic role in the inflammatory response of SAP.
Resumo:
Foi feita tentativa de controle do Hymenolepis nana em uma comunidade fechada utilizando-se o praziquantel em repetidos tratamentos. Concomitantemente, foram estudados os prováveis mecanismos de transmissão da parasitose. A comunidade trabalhada possuia inicialmente 161 pessoas, sendo 109 crianças internas, com idade variando de dias e/ou meses a 8 anos, e de 52 adultos, funcionários da instituição. O diagnóstico parasitológico foi realizado aproximadamente de 2 em 2 meses em toda a população, pelo método de Hoffman, Pons e Janer, e o controle de cura, pelo mesmo método, entre o 7.º e o 14.º dia. Quinzenalmente foram realizadas pesquisas para ovos de H. nana no leito ungueal das crianças, em insetos, no lixo doméstico, nas maçanetas das portas e geladeiras, nos botões e cordões de descarga. Posteriormente examinou-se água recolhida dos urinóis e do chão do "box" do chuveiro. Todos os pacientes eliminando ovos de H. nana nas fezes foram tratados com praziquantel, após exame clínico, na dose única oral de 25mg/kg, após o almoço. Em 4 tratamentos realizados (66 pacientes), não foram observadas reações colterais importantes, e o controle de cura foi sempre de 100%. No 5.º e último tratamento, grupos de pacientes positivos e negativos para H. nana foram divididos em subgrupos e tratados com uma dose da droga (25mg/kg) ou duas doses espaçadas de 4 dias (total: 50mg/kg). No levantamento realizado dois meses após o tratamento, foram encontrados apenas 6 indivíduos eliminando ovos do parasita. Estes pertenciam ao subgrupo de crianças com himenolepíase tratado com uma única dose da droga. Ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários foram encontrados no lixo doméstico, insetos (baratas) e maçanetas de portas, enquanto ovos de H. nana só foram achados em água aspirada do "box" do chuveiro e da lavagem dos urinóis. Apesar da elevada percentagem de cura e dos vários tratamentos realizados, não se conseguiu o controle da himenolepíase.
Resumo:
Foi padronizado o teste de eritroimunoadsorção por captura (EIAC) para detecção de anticorpos específicos anti-cisticercos de Taenia solium, classe IgG, no líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com neurocisticercose. O reagente empregado para detecção de anticorpos específicos foi preparado com hemácias de carneiro em uma concentração de 0,25%, sensibilizadas com antígeno extrato salino bruto (ESB) obtido do Cysticercus cellulosae. A concentração ótima de ESB para sensibilização das hemácias de carneiro foi de 40ug/ml. O rendimento do ESB foi de 0,lug proteína/cavidade. A sensibilidade do teste foi de 84,5% (limite de confiança 95% de 75% a 94%), quando aplicado a 58 amostras de LCR de pacientes com neurocisticercose; e a especificidade foi de 95,3% (limite de confiança 95% de 90,7% a 99,9%) quando 85 amostras de LCR do grupo controle foram analisadas. O teste EIAC foi eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, e é importante para os laboratórios de saúde pública, tendo em vista a fácil execução, alto rendimento e baixo custo.
Resumo:
OBJECTIVE: To determine health care costs and economic burden of epidemiological changes in diseases related to tobacco consumption. METHODS: A time-series analysis in Mexico (1994-2005) was carried out on seven health interventions: chronic obstructive pulmonary diseases, lung cancer with and without surgical intervention, asthma in smokers and non-smokers, full treatment course with nicotine gum, and full treatment course with nicotine patch. According with Box-Jenkins methodology, probabilistic models were developed to forecast the expected changes in the epidemiologic profile and the expected changes in health care services required for selected interventions. Health care costs were estimated following the instrumentation methods and validated with consensus technique. RESULTS: A comparison of the economic impact in 2006 vs. 2008 showed 20-90% increase in expected cases depending on the disease (p<0.05), and 25-93% increase in financial requirements (p<0.01). The study data suggest that changes in the demand for health services for patients with respiratory diseases related to tobacco consumption will continue showing an increasing trend. CONCLUSIONS: In economic terms, the growing number of cases expected during the study period indicates a process of internal competition and adds an element of intrinsic competition in the management of preventive and curative interventions. The study results support the assumption that if preventive programs remain unchanged, the increasing demands for curative health care may cause great financial and management challenges to the health care system of middle-income countries like Mexico.
Resumo:
Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC) utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reações de fixação de complemento (RFC), hemaglutinação passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELISA Foram ensaiadas 125 amostras de LCR de pacientes com NC comprovada e 94 amostras de LCR do grupo controle (60 de pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e 34 de pacientes supostamente normais). Os índices de sensibilidade e especificidade obtidos para os testes foram, respectivamente, de 48,0% e 90,4% para a RFC; 88,8% e 96,8% para a RHA; 87,2 e 98,9% para a RIF e 97,6% e 98,9% para o teste ELISA. A diferença significativa (p < 0,05) observada entre os testes permite concluir que o melhor teste para o diagnóstico de NC foi o teste ELISA seguido das reações de HA e IF.
Resumo:
Foi padronizado o teste imunoenzimático, ELISA, utilizando-se componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suportes sólidos constituídos de discos de tecido-resina (ELISA-d), para pesquisa de anticorpos em soro líquido cefalorraquiano (LCR), ensaiando-se uma única diluição do espécime clínico. O suporte tecido-resina foi composto de tecido de poliéster impregnado com resina polimerizada de N-metilol-acrilamida, apresentando grupos N-metilol livres, capazes de reagir covalentemente com grupos funcionais de proteínas e polissacarídeos presentes no extrato antigênico salino total obtido de cisticercos. Foram ensaiados 38 soros e 74 LCR de pacientes com neurocisticercose comprovada e 50 soros e 107 LCR do grupo controle (pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e indivíduos supostamente normais). Obtivemos os seguintes índices de sensibilidade e especificidade: 94,7% e 92,0% para o teste realizado no soro e 98,6% e 100% para o teste realizado no LCR. O teste ELISA-d mostrou-se eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, principalmente quando realizado no LCR, com vantagens de estabilidade, facilidade de execução e baixo custo.
Resumo:
Desde 1977, o Instituto Adolfo Lutz (IAL) vem promovendo a sorotipagem do S. pneumoniae ou pneumococo de infecções causadas por esta bacteria. As cepas isoladas têm sido encaminhadas ao WHO Pneumococcal Reference Center, Pensilvania, E.U.A.. De 1977 a 1988, 1.000 cepas de pneumococo isoladas de LCR foram sorotipadas, de acordo com a nomenclatura dinamarquesa, e 60 sorotipos foram identificados. A maior freqüência foi do sorotipo 1, secundado por 6B, 18C, 14, 5, 3, 6A, 23F, 19F e 38. Estes sorotipos distribuídos segundo faixas etárias demonstraram incidência variável, notando-se uma certa peculiaridade, ou seja, a predominância do sorotipo 6B na faixa de zero a menos de dois anos; do sorotipo 1 na faixa de 2 até 50 anos e do sorotipo 3 no grupo acima de 50 anos. Nos 12 anos considerados, 25 sorotipos apresentaram uma certa uniformidade na freqüência e o mesmo foi observado com relação às estações climáticas, apenas com um número maior de infecções meníngeas nos meses mais frios. Considerando a gravidade das infecções pneumocócicas notadamente as meningites, e a pouca informação relativa aos sorotipos pneumocócicos que ocorrem na região, julgamos importante essa informação relativa aos sorotipos, uma vez que tem sido usadas, com sucesso, vacinas polissacarídicas na prevenção dessas infecções.
Resumo:
Foi empregado o teste imunoenzimático com componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suporte inerte constituído por discos de tecido-resina, ELISA-d, com a finalidade de investigar a entidade neurocisticercose (NC) em líquidos cefalorraquianos (LCR) de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Foram ensaiados 277 LCR de 128 crianças e 149 adultos. A densidade óptica média (DO) obtida para os 22 LCR de pacientes nos quais foi afastada a possibilidade diagnóstica de meningite foi de 0,03. Os 44 LCR de pacientes com meningites determinadas por diversos agentes etiológicos, não cisticercose, apresentaram DO de 0,05. O limiar de reatividade do teste ELISA-d calculado a partir desses dois grupos (controle) foi de 0,13 (DO + 3SD). No grupo de 13 LCR de pacientes com NC comprovada em episódio meningítico por essa causa, foi observada DO de 0,41 (0,10 a 0,91) no teste ELISA-d. Dos 198 LCR de meningites por agente etiológico não identificado pelos métodos usualmente empregados, 23 (11,6%) apresentaram DO acima de 0,13, sugerindo que a possível causa da meningite tenha sido por cisticercose, uma vez que o teste ELISA-d tem apresentado elevadas sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Em cinco dos 23 LCR a alteração no exame quimiocitológico era às custas do aumento do número de células predominantemente linfomononucleares, em 13 o predomínio era de polimorfonucleares e nos cinco restantes ambos os tipos de células estavam em número aumentado.