25 resultados para Karjula, Maisa
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Objetivou-se avaliar a distribuição e a magnitude da deficiência de vitamina A e o consumo dietético de 161 crianças de 6 a 72 meses de idade, de áreas rurais do Município de Cansanção-Bahia, Brasil. Os níveis de retinol sérico foram medidos pelo método espectrofotométrico (Bessey-Lowry modificado por Araújo e Flores, 1978). A média do retinol sérico distribuiuse homogeneamente entre as diferentes faixas etárias. Níveis inadequados de retinol sérico (deficiente <10,0 µg/dl e baixos <20,0 µg/dl) foram detectados em 44,7% das crianças, caracterizando a deficiência como problema de saúde pública. Os níveis de retinol sérico não mostraram associação estatisticamente significante com sexo e idade das crianças, contudo as menores de 24 meses apresentaram prevalência mais alta de níveis inadequados. A principal fonte de vitamina A, disponível para essas crianças, é representada pelos carotenóides, em especial beta-caroteno. Foi observada maior diversificação no consumo dos alimentos de conteúdos moderado e baixo em vitamina A no grupo de 24 a 72 meses de idade, sem contudo assegurar níveis adequados de retinol sérico para este grupo etário.
Resumo:
Foram estudados 754 pré-escolares de áreas urbanas de sete municípios do semi-árido do Estado Bahia, Brasil, com o objetivo de determinar a prevalência da hipovitaminose A e sua associação com a idade, sexo, renda em salário-mínimo, escolaridade materna e adequação dietética em vitamina A. Na amostra estudada não se registrou nenhum caso de sinais e/ou sintomas de xeroftalmia durante o exame clínico-oftalmológico. Em 563 crianças foi possível a coleta de sangue para determinação de retinol sérico; encontrou-se um valor médio de 20,3 µg/dl (DP=10,8µg/dl) e uma prevalência de 15,3% de níveis deficientes (abaixo de 10,0 µg/dl). Em todos os sete municípios estudados a prevalência de retinol sérico deficiente foi superior a 5,0% que é nível crítico proposto pela OMS para considerar a hipovitaminose A como problema de saúde pública. A distribuição de retinol sérico encontrada não teve relação com o sexo das crianças, mas com a idade, diminuindo a prevalência de níveis deficientes e baixos na medida em que a idade aumenta. Não se encontrou associação entre renda familiar per capita ou escolaridade materna e a prevalência de níveis de retinol deficiente. Os resultados de consumo alimentar provenientes do inquérito recordatório de 24h mostraram que apenas 8% das crianças consumiram quantidades adequadas de retinol ou de seus precursores; 66% ingeriam abaixo da metade e quase 35% delas não chegaram a ingerir nem um quarto da quantidade recomendada para sua faixa etária. A carência de vitamina A deve ser considerada como problema de saúde pública severo, tanto pela alta prevalência de níveis deficientes de retinol em todos os municípios como também pela dimensão da inadequação dietética.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a prevalência da deficiência de vitamina A em uma amostra de base populacional de crianças. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado de maio a junho de 1998, no Estado de Sergipe, envolvendo 607 crianças de seis a 60 meses de idade. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares com os responsáveis pelas crianças. A coleta de sangue foi realizada por venipuntura e a dosagem do retinol sérico pelo método da cromatografia líquida de alta resolução. Para a análise simultânea das variáveis do estudo, aceitou-se o valor de p<0,05 para testar as associações de significância estatística. RESULTADOS: Encontrou-se um valor médio de retinol sérico de 0,87 µmol/l (±0,38) entre as crianças investigadas. A prevalência de níveis considerados baixos (0,35 a 0,69 µmol/l) foi de 22,5% e de níveis considerados deficientes (<0,35 µmol/l), de 9,6%, resultando em 32,1% de crianças com níveis inadequados de retinol sérico. A distribuição de retinol sérico se mostrou associada com a renda per capita e o indicador peso/idade. Não foi encontrada associação estatisticamente significante com idade e sexo das crianças e com as variáveis maternas. CONCLUSÃO: A deficiência de vitamina A das crianças pré-escolares constitui um importante problema de saúde pública. A hipovitaminose-A está relacionada principalmente à baixa renda per capita da família e baixo peso infantil.
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Soil contamination by embryonic eggs of Toxocara canis is the main source of human infection by this ascarid larvae resulting, sometimes, in the occurrence of visceral larva migrans syndrome. The objective of the present research is to determine the frequency of T. canis eggs in soil samples monthly collected in nine public places, located at the South Region of São Paulo municipality in a 18-month period, from February 2004 to July 2005. The soil samples collected were treated with a 30% antiformine solution and with a sodium dichromate solution (d = 1.40) and microscopic slides were prepared and examined under light microscopy for searching T. canis eggs. Two peaks of higher frequency had been found, one in February - May 2004 and the other in April - July 2005.
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In the present paper the main aspects of the natural history of human infection by Toxocara larvae that occasionally result in the occurrence of visceral and/or ocular larva migrans syndrome were reviewed. The contribution by Brazilian researchers was emphasized, especially the staff of the Tropical Medicine Institute of São Paulo (IMT).
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Using an elevated plus maze apparatus and an activity cage, behavioral changes in Rattus norvegicus concomitantly infected by Toxocara canis and Toxoplasma gondii were studied, during a period of 120 days. Rats infected by Toxocara canis or Toxoplasma gondii showed significant behavioral changes; however, in the group coinfected by both parasites a behavioral pattern similar to that found in the group not infected was observed thirty days after infection, suggesting the occurrence of modulation in the behavioral response.
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INTRODUCTION: Metallo-β-lactamase (MBL) has been reported all over the world. METHODS: The inhibitory effect of mercaptopropionic acid (MPA) on bacterial growth was evaluated by comparison between disk diffusion and broth dilution methodology with determination of the minimum inhibitory concentration (MIC) for multidrug-resistant Acinetobacter baumanni strains. RESULTS: MPA significantly inhibited growth of the strains. CONCLUSIONS: The use of MPA can affect the results in phenotypic methods of MBL detection.
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IntroductionThis study investigated the occurrence of Strongyloides stercoralis infestation and coinfection with HTLV-1/2 in Belém, Brazil.MethodsS. stercoralis was investigated in stool samples obtained from individuals infected with HTLV-1/2 and their uninfected relatives.ResultsThe frequency of S. stercoralis was 9% (9/100), including six patients infected with HTLV-1 (14.3%), two patients infected with HTLV-2 (11.1%), and one uninfected relative. Two cases of hyperinfestation by S. stercoralis were characterized as HTLV-1.ConclusionsThese results support the need for the routine investigation of S. stercoralis in patients with HTLV-1, in an attempt to prevent the development of severe forms of strongyloidiasis.
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Introduction Here, we evaluated sweeping methods used to estimate the number of immature Aedes aegypti in large containers. Methods III/IV instars and pupae at a 9:1 ratio were placed in three types of containers with, each one with three different water levels. Two sweeping methods were tested: water-surface sweeping and five-sweep netting. The data were analyzed using linear regression. Results The five-sweep netting technique was more suitable for drums and water-tanks, while the water-surface sweeping method provided the best results for swimming pools. Conclusions Both sweeping methods are useful tools in epidemiological surveillance programs for the control of Aedes aegypti.
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Human astroviruses (HAstV) have been increasingly identified as important etiological agents of acute gastroenteritis in children up to five years old. The aim of this study was to determine the prevalence and genotype diversity of HAstV in children with symptomatic and asymptomatic infections in São Luís, Maranhão, Brazil. From June 1997 to July 1999 a total of 183 fecal samples 84 from symptomatic and 99 from asymptomatic children were tested by enzyme immunoassay for HAstV. Prevalence rates were found to be 11 and 3% for symptomatic and asymptomatic children, respectively. Reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR) was carried out in 46 specimens (26 symptomatic and 20 asymptomatic) including the 12 samples that were positive by enzyme immunoassay (EIA). The overall positivity yielded by both methods was 8% (15/184); of these, 11% (9/84) for symptomatic and 5% (5/99) for those without symptoms or signs. Sequence analysis of amplicons revealed that HAstV-1 genotype was the most prevalent, accounting for 60% of isolates. Genotypes 2, 3, 4, and 5 were also detected, as one single isolate (10%) for each type. Variations in the sequences were observed when Brazilian isolates were compared to prototype strains identified in the United Kingdom. No seasonal pattern of occurrence was observed during these two years of study, and peak detection rate was observed in children aged between 3 and 6 months in the symptomatic group, and between 18 and 24 months in the controls.
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We surveyed areas of the state of Rondônia in western Amazon for phlebotomine, which are potential vectors of leishmaniasis. A total of 5,998 specimens were captured, resulting in the identification of 48 species within the Lutzomyia (99.98%) and Brumptomyia (0.02%) genera. The predominant species was Lutzomyia davisi, followed by Lutzomyia umbratilis, Lutzomyia llanosmartinsi, Lutzomyia c. carrerai, Lutzomyia dendrophyla, Lutzomyia nevesi and Lutzomyia whitmani. All sand flies identified as vectors for cutaneous leishmaniasis in Brazil, i.e., Lu. davisi, Lu. umbratilis, Lu. c. carrerai and Lu. whitmani, were found in the surveyed areas.
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RESUMO O uso de dejetos líquidos de suínos como fertilizante do solo é uma prática comum na Região Sul do Brasil. Apesar de ter benefícios na reutilização dos dejetos, essa prática apresenta sérios riscos ambientais. Os indicadores microbiológicos de qualidade do solo são bastante sensíveis e permitem o monitoramento das condições do ambiente edáfico. Objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica do solo de pastagens com diferentes históricos de uso sucessivo de dejetos líquidos de suínos. Determinaram-se o teor de C da biomassa microbiana, a respiração microbiana do solo, o quociente metabólico (qCO2) e a atividade das enzimas β-glicosidase, urease e hidrólise do diacetato de fluoresceína (FDA), em áreas de pastagem com uso de dejetos de suínos há dois anos (A2) e 14 anos (A14) e em área com mata nativa (MN). O uso sucessivo de dejetos de suínos em pastagem não influenciou o C da biomassa e a respiração microbiana do solo, que variaram conforme a época de coleta. O qCO2 não foi influenciado pelo uso de dejetos de suínos no solo; a atividade enzimática do solo foi influenciada pelo uso de dejetos de suínos, sendo que a urease e a FDA foram sensíveis na detecção de diferenças na atividade dos solos com uso de dejetos de suínos, enquanto a β-glicosidase não permitiu a diferenciação entre as áreas estudadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da idade, da época do ano e da altura de corte sobre a capacidade de rebrota de cepas de Acacia mearnsii De Wild. O trabalho foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso e parcelas subdivididas no tempo. Em árvores de quatro e sete anos, foram avaliadas as alturas de corte de 0,15; 0,30; 0,45; 0,60; 1,2 e 2 m aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias depois do corte, nas quatro estações do ano. Obteve-se interação significativa entre a altura de corte e a época de avaliação, em ambas as idades avaliadas. As maiores médias, quanto ao número de brotações por cepa, foram constatadas a 1,2 e 2 m de altura, na idade de quatro anos. Elevados porcentuais de mortalidade foram registrados em cepas com sete anos, independentemente da altura de corte. A capacidade de rebrota em cepas de acácia-negra é estimulada, quando o corte é realizado no período entre o outono e a primavera. O verão é a estação menos adequada à rebrota de cepas dessa espécie.