13 resultados para Ichneumonidae.
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
The Ichneumonidae (Hymenoptera) of the Estação Ecológica of the Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, with emphasis on the Pimplinae species. In one annual cycle 83,712 insects were captured, of which 2,339 were Ichneumonidae, belonging to 17 subfamilies; they were collected by a Malaise trap placed in a montane semidecidual seasonal forest, inside the campus. Among the collected ichneumonids there were 13 genera and 30 species of Pimplinae, of which Pimpla croceiventris was the most frequent species. The species richness of Pimplinae was greater in the ecological station in Belo Horizonte, MG than in other localities studied.
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In this study three new Brazilian species of Hymenoepimecis are described and illustrated. The specimens were collected using sweeping the vegetation and Malaise traps in areas of Atlantic forest in southeastern Brazil. The material described is figured with digital images.
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Parasitoids of the family Ichneumonidae (Hymenoptera) were obtained during an inventory of Lepidoptera larvae caught feeding in the wild on Croton floribundus (Euphorbiaceae). The Lepidoptera larvae were collected from host plants along trails inside three preserved forest areas in the Brazilian state of São Paulo. Fifteen different species of Ichneumonidae belonging to five subfamilies (Banchinae, Campopleginae, Cremastinae, Mesochorinae and Metopiinae) were obtained. Seven species of Ichneumonidae were reared from leaf rollers: Meniscomorpha sp. (Banchinae) and Leurus caeruliventris (Cresson) (Metopiinae) from Dichomeris sp. (Gelechiidae); Mesochorus sp.1 (Mesochorinae) [as a parasitoid of Hypomicrogaster sp. (Braconidae, Microgastrinae)], Campoplex sp. (Campopleginae) and Leurus sp. from Olethreutinae sp. (Tortricidae); Sphelodon annulicornis Morley (Banchinae) and Eutanygaster brevipennis Cameron (Cremastinae) were also reared from two unidentified species of Gelechiidae. The other eight species were reared from the larvae of exposed feeders: Diradops sp. (Banchinae) from Miselia albipuncta Hampson (Noctuidae), Casinaria sp. (Campopleginae) from Hymenomima conia Prout (Geometridae), Charops sp. (Campopleginae) from Bagisara paulensis Schaus (Noctuidae) and Oxydia vesulia (Cramer) (Geometridae), two species of Hyposoter Förster (Campopleginae) from Semaeopus sp. (Geometridae) and H. conia, two species of Microcharops Roman (Campopleginae) from B. paulensis and an unidentified species of Limacodidae and Mesochorus sp. 2 [reared from what was probably Aleiodes sp. (Braconidae, Rogadinae)] from an unidentified species of Noctuidae.
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Hymenoepimecis neotropica (Brues & Richardson) (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae) parasitoid of Araneus omnicolor (Keyserling) (Araneae, Araneidae): first host record and new occurrence to Brazil. The species of the genus Hymenoepimecis occur only in Neotropical region, being recognized for using as their hosts spiders which build orbicular webs. That wasp was described occurring only in the Guyana. This work expands the geographical distribution of the species to Brazil and records the spider Araneus omnicolor (Araneae, Araneidae) as its host. Furthermore, it provides information about the natural history of this interaction.
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Os himenópteros parasitoides são inimigos naturais de insetos-praga e têm demonstrado eficiência em estratégias de controle, contribuindo para a manutenção do equilíbrio ecológico de agroecossistemas. Esta pesquisa buscou identificar a diversidade de parasitoides associada a culturas de café em Piatã, BA. As coletas foram realizadas com armadilhas Malaise, que permaneceram no campo por sete dias em coletas mensais, de setembro de 2006 a agosto de 2007. Foram coletados 14.669 himenópteros, distribuídos em nove superfamílias, sendo elas Ceraphronoidea, Chalcidoidea, Chrysidoidea, Cynipoidea, Evanioidea, Ichneumonoidea, Mymarommatoidea, Platygastroidea e Proctotrupoidea, e 29 famílias. Coletaram-se 22 famílias constantes e 11 dominantes, destacando-se Ichneumonidae, Braconidae e Scelionidae como mais frequentes, totalizando 50,33% dos indivíduos coletados. As famílias Braconidae, Eulophidae e Bethylidae, indicadas como promissoras em programas de controle biológico no café, foram coletadas ao longo de todo o ciclo fenológico do café.
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Os objetivos deste estudo foram conhecer a guilda de parasitóides associados a pupas de Methona themisto (Hübner, 1818), avaliando a abundância relativa de cada espécie de parasitóide e o efeito do parasitoidismo na mortalidade do hospedeiro. Foram coletadas 160 pupas de M. themisto, 80 em outubro de 2001 e 80 em outubro de 2002. Essas foram mantidas em temperatura de 25 ± 2,0ºC e fotofase de 14 horas, sendo diariamente observadas, até a emergência de parasitóides ou borboletas. Os seguintes parasitóides foram obtidos das pupas de M. themisto: Brachymeria annulata (Fabricius, 1793), B. mnestor (Walker, 1841) (Chalcididae), Neotheronia sp. (Ichneumonidae), Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1996 e Tetrastichus sp. (Eulophidae). Somente os gêneros Brachymeria e Neotheronia ocorreram nos dois anos de estudo, sendo que o primeiro foi mais abundante em 2001 e o último, em 2002. As outras espécies de parasitóides ocorreram somente no segundo ano de estudo. Este é o primeiro relato da associação de B. annulata, B. mnestor, Neotheronia sp. e P. elaeisis com M. themisto.
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São apresentados os resultados de um estudo de dois anos sobre o Symphyta neotropical Digelasinus diversipes. Esta espécie é univoltina e comum na Estação Ecológica Jataí, uma reserva de Cerrado no Estado de São Paulo. As larvas alimentam-se gregariamente em Eugenia glazioviana (Myrtaceae) de novembro a abril. Associações entre grupos de alimentação foram freqüentes. Após o período de alimentação, as larvas congregam-se e comunalmente constróem uma massa de casulos (105 casulos ± 60DP; n = 25) aderida ao tronco da planta hospedeira, permanecendo em diapausa como prepupas até o início da estação chuvosa, em outubro. O pico populacional foi observado em dezembro, quando 62% (n = 2.967) dos adultos emergiram. Em condições experimentais, foram observadas emergências das 6:30 às 15:00 h, mas 73,5% (n = 223) dos adultos emergiram entre 9:00 e 12:00 h. Não foi observado, durante a emergência, sequenciamento sexual, mas em um agregado de casulos os machos podem emergir de 20 a 40 dias antes das fêmeas. Após a emergência os machos podem (1) dispersar-se (no início e final do período de emergência; outubro e novembro, janeiro e fevereiro, respectivamente) ou (2) permanecer sobre ou próximo ao agregado de casulos e copular com as fêmeas recém-emergidas (durante o pico de emergência, em dezembro). As cópulas duraram 4,28 minutos (± 3,4DP; n = 28). Ao longo do dia, os machos podem copular com diferentes fêmeas (1-8; n = 5); contudo, as fêmeas copularam apenas uma vez. Em média, as fêmeas emergem com 76 (± 21DP; n = 19) ovos maduros e todos eles são ovipositados de uma só vez sob uma única folha da planta hospedeira. A guarda dos ovos pelas fêmeas durou apenas 2 dias (n = 12) dos 30 necessários para sua incubação. O repertório de comportamentos da fêmea contra potenciais inimigos foi menor do que o observado em outras espécies de Symphyta. Aparentemente, a fêmea induz um necrosamento do tecido foliar que cobre os ovos. Isto formaria uma proteção rígida para os ovos durante sua incubação. Em D. diversipes, adultos de ambos os sexos não se alimentaram (condição controlada) e tiveram vida curta (5,2 dias ± 1,7DP; mínimo 1, máximo 11; n = 179). A razão sexual média foi 2,83 (± 0,014EP) em favor de fêmeas. Os principais fatores de mortalidade foram falhas no desenvolvimento, falta de alimento devido à intensa herbivoria e ataque de parasitóides. Parasitóides criados, Lymeon dieloceri (Costa Lima, 1937) (Ichneumonidae), Conura (Spilochalcis) sp. (Chalcididae) e Perilampus sp. (Perilampidae).
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O trabalho foi realizado em área de cerrado, em São Carlos, São Paulo, Brasil. Foram realizadas amostragens quinzenais de junho/1999 a junho/2000, por meio de guarda-chuva-entomológico. Foram registradas 22 espécies de Geometridae pertencentes a 14 gêneros; quanto aos parasitóides, 11 gêneros de Hymenoptera e dois de Diptera, Tachinidae. A ocorrência de Cyclomia mopsaria (Geometridae) foi de 83%. Outros Geometridae registrados foram: Glena unipennaria, G. bipennaria, G. demissaria, G. brachia, Physocleora junctilinea, P. cariaria, Physocleora sp., Iridopsis fulvitincta, I. nigraria, Hymenomima amberia, Macaria regulata, Ischnopteris inornata., Prochoerodes onustaria, Prochoerodes sp., Thyrinteina arnobia, Nematocampa sp., Melanolophia sp., Isochromodes sp., Semaeopus lunifera, S. vizaria. Os Hymenoptera foram: Microcharops peronata, Charops sp., Metopius sp., Hyposoter sp., Mesochorus sp.(Ichneumonidae); Aleiodes sp., Meteorus sp., Glyptapanteles sp., Protapanteles sp. (Braconidae); Euplectrus sp. (Eulophidae). Os Diptera, Tachinidae foram: Winthemia sp.(Winthemiini) e uma espécie de Blondeliini. O período de maior ocorrência de larvas de Geometridae e baixa taxa de parasitismo foi ao final da estação chuvosa e início da estação seca.
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Vespas do gênero Trypoxylon apresentam comportamento solitário e aprovisionam seus ninhos de forma massiva com aranhas paralisadas. Algumas espécies utilizam cavidades preexistentes para nidificação, o que facilita sua amostragem e estudo. Neste trabalho, dados sobre a biologia de nidificação de quatro espécies de Trypoxylon (Trypargilum) - T. rogenhoferi, T. lactitarse, T. aurifrons e T. nitidum - são apresentados. As espécies foram amostradas por meio de ninhos-armadilha durante três anos em Araras e dois anos em Rifaina e São Carlos (São Paulo). As localidades de estudo foram subdivididas em sítios de amostragem. Foram obtidos 2.698 ninhos de himenópteros solitários, dos quais 2.268 foram fundados por espécies de Trypoxylon. Intensa atividade de nidificação foi observada principalmente na estação quente e chuvosa (outubro-março). Os ninhos-armadilha utilizados para nidificação pelas diferentes espécies apresentaram dimensões significativamente diferentes. A família de aranhas mais utilizada para aprovisionamento foi Araneidae; no entanto, as espécies de vespas diferiram quanto às espécies forrageadas. O principal parasitóide das quatro espécies foi Melittobia, mas indivíduos das famílias Chrysididae, Ichneumonidae, Chalcididae e Sarcophagidae também foram verificados. Observou-se que as espécies de Trypoxylon coexistem temporalmente e que nas três localidades cada espécie nidificou com maior freqüência em um sítio particular, sugerindo uma ocupação diferencial do habitat. A partição do habitat aparentemente homogêneo pode ser resultado de "competição aparente" mediada por inimigos naturais comuns.
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Mortality of Plutella xylostella (Lepidoptera, Plutellidae) by parasitoids in the Province of Santa Fe, Argentina. Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera, Plutellidae) larvae cause severe economic damage on cabbage, Brassica oleracea L. variety capitata (Brassicaceae), in the horticultural fields in the Province of Santa Fe, Argentina. Overuse of broad spectrum insecticides affects the action of natural enemies of this insect on cabbage. The objectives of this work were to identify the parasitoids of P. xylostella and to determine their influence on larva and pupa mortality. Weekly collections of larvae and pupae were randomly conducted in cabbage crops during spring 2006 and 2007. The immature forms collected were classified according to their developmental stage: L1 and L2 (Ls = small larvae), L3 (Lm = medium larvae), L4 (Ll = large larvae), pre-pupae and pupae (P). Each individual was observed daily in the laboratory until the adult pest or parasitoid emergence. We identified parasitoids, the number of instar and the percentage of mortality of P. xylostella for each species of parasitoid. Parasitoids recorded were: Diadegma insulare (Cresson, 1875) (Hymenoptera, Ichneumonidae), Oomyzus sokolowskii (Kurdjumov, 1912) (Hymenoptera, Eulophidae), Cotesia plutellae (Kurdjumov, 1912) (Hymenoptera, Braconidae) and an unidentified species of Chalcididae (Hymenoptera). Besides parasitoids, an unidentified entomopathogenic fungus was also recorded in 2006 and 2007. In 2006, the most successful parasitoids were D. insulare and O. sokolowskii, while in 2007 only D. insulare exerted a satisfactory control and it attacked the early instars of the pest.
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We conducted a survey of insects and pest management practices on 34 farms growing ornamental tropical foliage plants in the central coffee region of Colombia over two years. Tropical foliage provided habitat for a diverse range of insects. In total, phytophagous or detritivorous insects from six orders, 40 families and 62 genera were collected. The most common were Hemiptera (29 genera from 16 families), followed by Coleoptera (17 genera from 4 families), Diptera (5 genera from 5 families), Lepidoptera (5 genera from 4 families), Hymenoptera (3 genera from 2 families) and Orthoptera (2 genera from 2 families). The most common phytophagous species were leaf cutting ants (Atta and Acromyrmex spp.), leaf beetles (Chrysomelidae), leafhoppers (Cicadellidae), stinkbugs (Pentatomidae), squash bugs (Coreidae), tree hoppers (Membracidae) and plant hoppers (Fulgoridae). Beneficial insects identified from tropical foliage included predators and parasitoids amongst 5 orders, 12 families and 22 genera. The most abundant were predators among the Coccinellidae, Chrysopidae, Reduviidae, Lycidae and Formicidae but only low numbers of parasitoids (Ichneumonidae, Braconidae and Tachinidae) were collected. A pest management questionnaire given to growers revealed a preponderance of reliance on broad spectrum insecticides with a smaller number of growers (approximately one third) also using some biological control methods. Our survey contributes basic information regarding diversity of Neotropical insects associated with ornamental foliage plants.
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Este trabalho teve como objetivo identificar os parasitóides da Plutella xylostella(L.) presentes em áreas de cultivo do Distrito Federal, tratadas ou não com inseticidas, onde larvas do inseto foram coletadas. Foram identificados quatro parasitóides: Apantelessp. (Braconidae), Oomyzus sokolowiskii (Kurdjumov) (Eulophidae), Diadegmasp. (Ichneumonidae) e Actiasp. (Tachinidae). Onível de parasitismo nas áreas não tratadas com inseticidas variou de 5% a 94%, enquanto em áreas tratadas variou de 11% a 87%. A maior parte das larvas de traça-das-crucíferas foram encontradas nas cabeças de repolho ou na parte inferior das folhas da saia das plantas. Esta distribuição de larvas sobre as plantas deve permitir que estas escapem do contato com o inseticida, e, conseqüentemente, os parasitóides podem sobreviver nas plantas tratadas.
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Parasitism by Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae) on Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) and consequent reduction of production losses were evaluated on caged corn plants in the field. Treatments consisted of plots infested with 0 (control), 15 and 30 pairs of C. flavicincta with egg masses per cage and plot infested without cage and liberation of the parasitoid. Parasitoid release was done when S. frugiperda larvae were three-day-old. Fifty corn plants (40%) per plot were collected seven days after infestation and S. frugiperda larvae present were reared in glass cups on an artificial diet. Number of S. frugiperda larvae was reduced by C. flavicincta but mortality of the pest and parasitoid sex ratio in laboratory were similar among treatments. Total progeny and female production from collected larvae were similar among densities of released parasitoid. Parasitism rate was higher on 30 than on 15 pairs of C. flavicincta. Damage on corn plants at seven and 14 days after S. frugiperda infestation had similar grades at 0, 15 or 30 C. flavicincta pairs and higher values than the plots without cage. Damage by S. frugiperda was lower at 30 C. flavicincta pairs after 21 days of infestation. Final stand, stand reduction by plant death and corn productivity were similar among treatments.