6 resultados para Hypericum pyramidatum
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
A produção de rutina, quercetina, 1,5-diidroxixantona e ácido betulínico foi investigada em plântulas de H. brasiliense crescendo in vitro, sob a influência de ácido salicílico, polietilenoglicol, NaCl, 24-epibrassinolídeo, benzotiadiazole (BION), metiljasmonato e concentrações aumentadas de boro e nitrogênio no meio líquido de cultura. As avaliações foram feitas após 5 e 10 dias do início dos tratamentos. Os maiores aumentos de conteúdo foram observados com quercetina para boro e ácido salicílico aos 5 dias, e 24-epibrassinolídeo e BION aos 10 dias.
Resumo:
Three phloroglucinols were obtained from Hypericum brasiliense: japonicine A (1), isouliginosin B (2) and uliginosin B (3). Bioautography and disk diffusion methods were used to determine antibacterial activity of the hexanic extract. Strains of the Coagulase Negative Staphylococcus and American Methicillin Resistant Staphylococcus aureus clones showed a growth inhibition zone ranging from 10 to 12 mm and 7 to 15 mm, respectively. Minimal inhibitory concentration (MIC) values were used to measure antistaphylococcal activity for all phloroglucinols. Isouliginosin B and uliginosin B presented MIC values of 1.5 and 3.0 µg/mL, respectively, while japonicine A displayed MIC value of 50.0 µg/mL.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo realizar o fracionamento de extratos metanólicos de caules e folhas de Hypericum cordatum e a identificação de flavonóides. O fracionamento dos extratos foi feito por cromatografia de filtração em resina de Sephadex LH 20, em camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência. Os extratos metanólicos mostraram a presença de vários flavonóides, em especial flavonóis e flavonas. Foram identificados quatro flavonóides: quercetina, quercitrina, rutina e canferol. Os compostos foram identificados pela análise de seus espectros na luz ultravioleta obtidos em CLAE-UV/DAD e por co-cromatografia realizada com os padrões.
Resumo:
This is the first study of reproductive biology and cytology carried out with Hypericum brasiliense, a species with medicinal properties and potential agronomic interest. Three populations of H. brasiliense collected at Southeastern Brazil were studied. The results indicate that H. brasiliense is preferentially allogamous, self-compatible, facultative apomitic and anemophilous. Male sterility was observed in about 50% of individuals from the three populations. Anatomical studies evidenced structural abnormalities in anthers of male sterile flowers, showing enlarged tapetal cells and thick secretion deposits on the tapetal cell surfaces that may cause nutritional deficit for pollen mother cells. In cytogenetic studies several haploid chromosome numbers were observed like n = 4, 8, 9, 11, 16 and 17, including the presence of multivalents and micronuclei in tetrads, indicating the occurrence of abnormalities in the meiotic process of H. brasiliense. Despite these meiotic abnormalities the pollen viability and in vitro pollen germination rate observed in fertile flowers may be considered high. The diploid chromosome number 2n = 16 was observed, and the chromosomes in metaphase were small and similar. Fluorochrome staining techniques using DAPI and CMA3 were applied, with no positive bands observed.
Resumo:
The aim of the present study was to assess the analgesic activity of the aerial parts of two Hypericum species native to Southern Brazil, H. caprifoliatum and H. polyanthemum. The antinociceptive effect of the H. polyanthemum cyclohexane extract (POL; 180 mg/kg) and of the H. caprifoliatum methanol (MET) and cyclohexane (CH) extracts (90 mg/kg) was evaluated in the hot-plate (ip and po) and writhing (po) tests using male Swiss CF1 mice weighing 22-27 g (N = 10 per group). All extracts displayed antinociceptive effects in the hot-plate test (MET ip = 48%, MET po = 39%, CH ip = 27%, CH po = 50%, POL ip = 74%, and POL po = 49% compared to control). Pretreatment with naloxone (2.5 mg/kg, sc) abolished the effects of CH and POL, and partially prevented the analgesia induced by MET administered by the ip (but not by the po) route. POL and CH (po) significantly reduced the number of writhes induced by acetic acid, while MET was ineffective in this regard. We conclude that the antinociceptive effects of the H. caprifoliatum (CH) and H. polyanthemum (POL) hexane extracts seem to be mediated by the opioid system. Moreover, the antinociceptive activity of the H. caprifoliatum MET extract seems to depend on at least two chemical substances (or groups of substances) with distinct pharmacokinetic profiles and mechanisms of action. Only the naloxone-insensitive component of MET activity showed good bioavailability following oral administration.
Resumo:
Fotossensibilização é freqüente em eqüinos no semi-árido da região Nordeste, mas jumentos, mulas, ovinos e bovinos são, também, afetados. A dermatite afeta, principalmente, áreas de pele despigmentadas e os animais se recuperam após serem retirados das pastagens. Para comprovar a etiologia da enfermidade Froelichia humboldtiana (Roem. et Schult.) Seub., coletada no campo foi administrada no mesmo dia da colheita ou após ser mantida em refrigerador por 1-4 dias, por períodos de 30 ou mais dias, ad libitum como único alimento, a 2 jumentos e um ovino branco e, como único alimento volumoso, a um eqüino branco. Esses animais não manifestaram sinais clínicos e as atividades séricas de gama-glutamiltransferase (GGT), aspartato-aminotransferase (AST) e alanino-aminotransferase (ALT) ficaram dentro dos valores normais. Em outro experimento, um ovino foi colocado a pastar diariamente, durante o dia, preso por uma corda em uma área que tinha exclusivamente F. humboldtiana, por um período de 26 dias. Lesões características de fotossensibilização foram observadas 4-5 dias após o início do experimento. Após cessar o consumo da planta, no 26º dia, o ovino recuperou-se totalmente em 30 dias. Em outro experimento, 4 ovinos foram também colocados, presos por cordas, na mesma área. Outros 4 permaneceram como controles em uma pastagem vizinha, mas sem F. humboldtiana. Lesões de pele, características de fotossensibilização foram observadas após 11-25 dias de consumo de F. humboldtiana. As atividades séricas de AST e GGT, e os níveis de bilirrubina sérica permaneceram dentro dos valores normais. No final do período de permanência em pastagens de F. humboldtiana, 2 ovinos foram abatidos e 2 foram retirados da pastagem. Os que foram abatidos não apresentaram lesões macroscópicas nem histológicas do fígado; os outros dois se recuperaram das lesões da pele 17 e 20 dias após o fim do pastejo. Uma égua e seu potro foram colocados na mesma pastagem com F. humboldtiana por um período de 44 dias. A égua, que não tinha áreas de pele despigmentadas não apresentou lesões, no entanto o potro desenvolveu dermatite nas áreas brancas de pele 25 dias após o início do pastejo. Após serem retirados da pastagem o potro recuperou-se totalmente em 15 dias. Estes experimentos indicam que F. humboldtiana causa fotossensibilização primária em animais domésticos. A ausência de lesões nos animais que ingeriram a planta após ser coletada e mantida em geladeira sugere que a planta perde sua toxicidade depois da coleta. A ausência de lesões oculares características da intoxicação por furocumarinas sugere que F. humboldtiana contém derivados da naftodiantrona, similares aos encontrados em Fagopyrum esculentum e Hypericum perforatum que não causam lesões oculares.