74 resultados para Hume, Ross
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
As folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC, Myrcia guianensis (Aubl.) Urb. e Eugenia punicifolia (H. B. K.) DC. são anatômica c morfologicamentc descritas. As espécies revelaram diversos elementos histológicos universais para a família, bem como peculiares das mesmas e importantes para orientar a diagnose desses vegetais e para o reconhecimento de fraudes, que ocorrem através de substituições intencionais ou não. Entre os elementos histológicos característicos, destacam-se: ornamentações de cutícula foliar, tipos de estômatos, tipos de contornos celulares das células epidérmicas em vista facial, tipo e abundância relativa de inclusões celulares inorgânicas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os resultados tardios de 10 anos com a operacão de Ross, analisando a sobrevida, incidência de reoperações e desempenho tardio do auto-enxerto pulmonar e homoenxerto da reconstrução da via de saída do ventrículo direito. MÉTODOS: Entre maio/1995 e fevereiro/2005, 227 pacientes com média de idade de 29,1±11 anos foram submetidos à operação de Ross. A etiologia prevalente foi a moléstia reumática em 61% dos casos. O auto-enxerto foi implantado com a técnica de substituição total da raiz em 202 casos, com cilindro intra-luminal em 20 e de forma subcoronariana em 5. A reconstrução da via de saída do ventrículo direito foi feita de forma convencional, com homoenxertos criopreservados (n= 160), com extensão proximal de pericárdio no homoenxerto (n= 41) e com homoenxertos decelularizados (n= 26). O tempo de seguimento pós-operatório variou de 1 - 118 meses ( média= 45,5 meses). RESULTADOS: A mortalidade imediata foi de 3,5% e a sobrevida tardia foi de 96,9%, aos 10 anos. Não houve episódio de tromboembolismo, constatando-se apenas dois casos de endocardite. Onze pacientes foram reoperados, por problemas envolvendo o auto e/ou homoenxerto, progressão de doença reumática mitral e insuficiência coronariana iatrogênica. Após 10 anos, 96,4% e 96,2% dos pacientes estavam livres de reoperação no auto-enxerto e no homoenxerto, respectivamente. Não foi observada dilatação tardia dos auto-enxertos.A reconstrução da via de saída do ventrículo direito com homoenxertos decelularizados diminuiu de forma significativa a incidência de gradientes tardios. CONCLUSÃO: Os resultados tardios com a operação de Ross demonstraram excelente sobrevida tardia e baixa incidência de reoperações e morbidade tardia. Consideramos este procedimento a melhor opção no tratamento cirúrgico da valvopatia aórtica em crianças e adultos jovens.
Resumo:
A study was undertaken to compare the susceptibility of laboratory-reared female Lutzomyia longipalpis to infection by different species or strains of New World Leishmania. The sand flies proved to be highly susceptible to infection by a strain of Le. guyanensis, with flagellates developing in all (18/18) of the specimens examined. A lower infection rate of 37 per cents (10/27) was recorded in flies exposed to infection by a strain of Le. amazonensis. Flagellates developed in 13 per cents (6/46) of the sand flies that glood fed on dogs in the earlly stage of experimental infection with an old laboratory strain of Le. chagasi. In contrast, promastigotes did not develop in sand flies that blood fed on dogs with naturally acquired Le. chagasi. The naturally infected dogas were in an advanced stage of disease. Flagellates developed in 9// (3/32) of the sand flies that blood fed on lesions of hamsters infected with a strain of Le. braziliensis and in 9 per cents (3/34) of those that fed on hamsters with lesions due to a parasite fo the mexicana complex (strain MHOM/BR/73/BH121). Sand flies did not develop flagellate infections after blood feeding on hamsters bearing lesions induced by strain MHOM/BR/71/BR49. Factors influencing the susceptibility of Lu. longipalpis to infection by New World species of Leishmania are discussed.
Resumo:
The development of four isolates of Leishmania from foci of American cutaneous leishmaniasis was studied in Lutzomyia longipalpis. The suggestion that the differences in the development of the Leishmania in the invertebrate host are of great taxonomic significance was confirmed. The pattern of development of three strains was typical of parasites of the subgenus Leishmania, the other was similar to Leishmania of the subgenus Viannia. The identification of the strains using other criteria is in agreement with biological characterization. The results show that the morphological and morphometric study of promastigotes do not clearly define the taxonomic position of the parasites but other studies are needed to confirm this.
Resumo:
Philosophers have long disagreed about whether poetry, drama, and other literary arts are important to philosophy; and among those who believe that they are important, explanations of that importance have differed greatly. This paper aims to explain and illustrate some of the reasons why Hume found literature to be an important topic for philosophy and philosophers. Philosophy, he holds, can help to explain general and specific literary phenomena, to ground the science of criticism, and to suggest and justify ";principles of art,"; while at the same time literature can provide valuable ";experiments"; for philosophical theorizing and provide it with a model for the science of morals and (in some ways) for philosophy itself. Moreover, the literary arts can not only help one to write better philosophy, in Hume's view; they can also help one to write philosophy better.
Resumo:
Hume's project concerning the conflict between liberty and necessity is ";reconciliatory";. But what is the nature of Hume's project? Does he solve a problem in metaphysics only? And when Hume says that the dispute between the doctrines of liberty and necessity is merely verbal, does he mean that there is no genuine metaphysical dispute between the doctrines? In the present essay I argue for: (1) there is room for liberty in Hume's philosophy, and not only because the position is pro forma compatibilist, even though this has importance for the recognition that Hume's main concern when discussing the matter is with practice; (2) the position does not involve a ";subjectivization"; of every form of necessity: it is not compatibilist because it creates a space for the claim that the operations of the will are non-problematically necessary through a weakning of the notion of necessity as it applies to external objects; (3) Hume holds that the ordinary phenomena of mental causation do not preempt the atribuition of moral responsibility, which combines perfectly with his identification of the object of moral evaluation: the whole of the character of a person, in relation to which there is, nonetheless, liberty. I intend to support my assertions by a close reading of what Hume states in section 8 of the first Enquiry.
Resumo:
O artigo busca comparar algumas das razões diversas subjacentes à crítica comum de Leibniz e de Hume à idéia de uma liberdade de indiferença. Em Leibniz, como a ligação harmônica entre as substâncias individuais concretas se dá exclusivamente por meio de relações intrínsecas a seus conceitos completos, só é possível haver indiferença no domínio das noções incompletas ou de razão, o único em que podemos privilegiar e isolar termos e relações uns dos outros. Em Hume, a impossibilidade de fato de escaparmos da regularidade das relações extrínsecas, que, pela aplicação das regras gerais, acabam por se estender a toda a experiência, ainda que sem garantias racionais, relega a indiferença à situação quase fictícia de um estado original da mente, anterior à experiência, ou então ao domínio restrito de situações que provocam o afloramento desse estado no interior da experiência.
Resumo:
Hume foi leitor de Mandeville e, dessa leitura, retirou a tarefa de mostrar que a sociabilidade é um berço legítimo e o único possível da moralidade. Pretende-se mostrar como essa tarefa se impôs a Hume a partir de sua leitura de Mandeville e o modo como ele a levou a cabo.
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Hume e Peirce criticam o ceticismo cartesiano baseados em concepções análogas de dúvida e crença enquanto constitutivas do processo de conhecimento. Este artigo visa apresentar a teoria do conhecimento desses autores, baseada na crença, enquanto alternativa ao fundacionismo racionalista de Descartes.
Resumo:
Faz-se uma comparação entre as abordagens de Hume e de Matias Aires no que concerne à vaidade e seus efeitos sobre a vida humana. O propósito é divulgar as idéias do filósofo brasileiro Matias Aires e revelar o que poderia ser uma falha importante na explicação filosófica humiana da experiência religiosa.
Resumo:
Neste artigo pretendo apresentar a crítica de Hume ao argumento do desígnio bem como algumas interpretações acerca desta crítica, a partir de João Paulo Monteiro, Graham Oppy, Daniel Dennett e Richard Dawkins.
Resumo:
Este artigo discute duas variedades de interpretação para a teoria moral de Hume. De um lado, ela é representada como uma forma de subjetivismo e, de outro, como uma forma de realismo. Ao final, é proposto que esta filosofia pode ser melhor descrita como uma forma de intersubjetivismo.