13 resultados para Hermann von Wissman
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Re-finding of Balanoglossus gigas FR. MUULLER on the brasilian sea shore. Balanoglossus gigas, the giant Enteropneusta, has been described for the first time by Fritz Muller in his notes collected and published by Dr. HERMANN VON IHERING (1898, pg. 35). FR. MULLER found the Balanoglossus on the coats of the State of Santa Catarina in 1884. Once again in 1885 several specimens of that animal were captured by FR. MULLER in the same place. Since that time up to now no references on the occurrence of this animal have been found in the zoological bibliography. During the spring of 1948 Prof. W. BESNARD, Director of he Instituto Paulista de Oceanografia saw some signals indicating the existence of Balanoglossus at the beach of São Sebastião, State of São Paulo. From 1948 to now several attempts have been made to catch the animal alive and complete. On the last September during a shorts visit to the beach of São Sebastião one Balanoglossus was captured and brought to the Department of General and Animal Physiology in good conditions. The animal measured 1.80 m in length. It seems to be the largest Balanoglossus known. According to the descriptions of SPENGEL (1893, pg. 158), and VAN DER HORST (1939) pg. 717) it was possible to identify this Enteropneusta as Balanoglossus gigas FR. MULLER, refound at the Brazilian coast sixty six years after its discovery by FR. MÜLLER.
Resumo:
196 soros de crianças provenientes de dois educandários da Guanabara foram ensaiados quanto à presença de anticorpos para rubéola. através do teste de inibição de hemaglutinação. Apenas 24 crianças sem anticorpos foram encontradas e destas crianças susceptíveis um grupo foi vacinado com amostra Cendehill liofilizada do Lab. R.I.T. (Genval, Bélgica), sendo o outro grupo deixado como controle. Observou-se 100% de formação de anticorpos para rubéola no grupo vacinado. O alto nivel de anticorpos pré-vacinais encontrado sugere alta circulação do vírus cla rubéola em nosso meio.
Resumo:
The authors report a case of a 19-year-old woman admitted for the investigation of fever and hemolytic anemia for the previous 2 months. As an inpatient, she had convulsions and sudden loss of consciousness, developing hemoptysis, hypoxia, and respiratory insufficiency. Examination showed pericardial effusions on the echocardiogram and bilateral alveolar condensations on the thoracic radiograph. A hypothetical diagnosis of systemic lupus erythematosus was made, and measurement of the antinuclear factor was requested along with daily pulse therapy methylprednisolone, in spite of which the outcome was fatal. Afterwards, the result of the antinuclear factor test was positive, with a titer of 1:5120, showing a fine punctiform pattern, fulfilling the criteria for systemic lupus erythematosus according to the American College of Rheumatology. Secondary pulmonary hemorrhage in this connective tissue disease is an uncommon but serious complication that involves a high level of mortality in spite of intensive treatment, as is also reported in the literature.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar alterações quantitativas e estruturais do fator von Willebrand (fvW) circulante em 40 pacientes com hipertensão pulmonar pré-capilar e verificar possíveis implicações prognósticas dos resultados iniciais, em um ano de seguimento. MÉTODOS: A atividade antigênica plasmática do fator von Willebrand (vWF:Ag) foi analisada por imunoeletroforese. A concentração de multímeros de baixo peso molecular em relação ao total de multímeros do fvW (MBPM%) e o grau de fragmentação de sua subunidade principal foram analisados por Western immunoblotting. RESULTADOS: Em 40 pacientes, observamos aumento significativo de vWF:Ag em relação aos controles (p<0,001). Também foi observado aumento de MBPM% (p<0,001), além de degradação patológica da subunidade do fvW (p<0,05). Em 11 pacientes que evoluíram para óbito no 1º ano, os valores iniciais de vWF:Ag foram 95% superiores em relação aos sobreviventes (p<0,001). Os não sobreviventes tiveram ainda 31% de aumento em MBPM% (p<0,005). A variável MBPM% foi selecionada por regressão logística (p<0,05), como preditor de óbito no primeiro ano de evolução. CONCLUSÃO: As alterações do fvW circulante, consideradas como índices de lesão endotelial, têm valor prognóstico em hipertensão arterial pulmonar, com potencial impacto em decisões terapêuticas, como a indicação de transplante cardiopulmonar.
Resumo:
Relatamos o caso de uma mulher de 60 anos portadora da doença de von Willebrand tipo I, submetida a cirurgia da valva mitral. A paciente necessitou de cuidados especiais em razão da coagulopatia e foi necessária a utilização de concentrado de fator VIII (VIIIf) e fator de von Willebrand (vWf) antes, durante e depois da cirurgia. Não houve complicações durante e após a cirurgia. Nove meses depois, a paciente encontra-se assintomática. A correção para valores adequados de VIIIf e vWf permitiu a realização da cirurgia com segurança.
Resumo:
OBJETIVOS: Determinar os valores plasmáticos de homocisteína e fator von Willebrand, como marcador de disfunção endotelial, em ratos com diabete melito induzido por estreptozotocina. MÉTODOS: Trinta e cinco ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (180-200 g), randomizados em três grupos: controle (n=10) não receberam agente ou veículo; sham (n=10) receberam solução veículo da estreptozotocina; e diabético (n=15) receberam estreptozotocina. Após oito semanas de indução do diabete melito, os animais foram pesados, anestesiados e tiveram sangue colhido da aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total, fator von Willebrand e glicemia. RESULTADOS: O modelo experimental foi reprodutível em 100% dos animais. A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9 µmol/l (controle); 8,6 µmol/l (sham) e 6,1 µmol/l (diabético), com diferença entre os grupos (p<0,01). Pelo método de comparações múltiplas entre os grupos, observou-se que os valores no grupo diabético foram menores que no sham (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15 U/l (controle), 0,16 U/l (sham) e 0,18 U/l (diabético), com diferença entre os grupos (p=0,03). A média dos seus valores no grupo diabético foi maior que no grupo controle (p<0,05). No grupo diabético não houve correlação entre homocisteína e fator von Willebrand. CONCLUSÃO: No diabete melito induzido por estreptozotocina constataram-se valores reduzidos de homocisteína e elevados de fator von Willebrand, sem, contudo, haver correlações entre si e com níveis de glicemia final.