200 resultados para HIPPOCAMPAL VOLUME
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Reported neuroimaging studies have shown functional and morphological changes of temporal lobe structures in panic patients, but only one used a volumetric method. The aim of the present study was to determine the volume of temporal lobe structures in patients with panic disorder, measured by magnetic resonance imaging. Eleven panic patients and eleven controls matched for age, sex, handedness, socioeconomic status and years of education participated in the study. The mean volume of the left temporal lobe of panic patients was 9% smaller than that of controls (t21 = 2.37, P = 0.028). In addition, there was a trend (P values between 0.05 and 0.10) to smaller volumes of the right temporal lobe (7%, t21 = 1.99, P = 0.06), right amygdala (8%, t21 = 1.83, P = 0.08), left amygdala (5%, t21 = 1.78, P = 0.09) and left hippocampus (9%, t21 = 1.93, P = 0.07) in panic patients compared to controls. There was a positive correlation between left hippocampal volume and duration of panic disorder (r = 0.67, P = 0.025), with recent cases showing more reduction than older cases. The present results show that panic patients have a decreased volume of the left temporal lobe and indicate the presence of volumetric abnormalities of temporal lobe structures.
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Permanent bilateral occlusion of the common carotid arteries (2VO) in the rat has been established as a valid experimental model to investigate the effects of chronic cerebral hypoperfusion on cognitive function and neurodegenerative processes. Our aim was to compare the cognitive and morphological outcomes following the standard 2VO procedure, in which there is concomitant artery ligation, with those of a modified protocol, with a 1-week interval between artery occlusions to avoid an abrupt reduction of cerebral blood flow, as assessed by animal performance in the water maze and damage extension to the hippocampus and striatum. Male Wistar rats (N = 47) aged 3 months were subjected to chronic hypoperfusion by permanent bilateral ligation of the common carotid arteries using either the standard or the modified protocol, with the right carotid being the first to be occluded. Three months after the surgical procedure, rat performance in the water maze was assessed to investigate long-term effects on spatial learning and memory and their brains were processed in order to estimate hippocampal volume and striatal area. Both groups of hypoperfused rats showed deficits in reference (F(8,172) = 7.0951, P < 0.00001) and working spatial memory [2nd (F(2,44) = 7.6884, P < 0.001), 3rd (F(2,44) = 21.481, P < 0.00001) and 4th trials (F(2,44) = 28.620, P < 0.0001)]; however, no evidence of tissue atrophy was found in the brain structures studied. Despite similar behavioral and morphological outcomes, the rats submitted to the modified protocol showed a significant increase in survival rate, during the 3 months of the experiment (P < 0.02).
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The semipalmated sandpiper Calidris pusilla and the spotted sandpiper Actitis macularia are long- and short-distance migrants, respectively. C. pusilla breeds in the sub-arctic and mid-arctic tundra of Canada and Alaska and winters on the north and east coasts of South America. A. macularia breeds in a broad distribution across most of North America from the treeline to the southern United States. It winters in the southern United States, and Central and South America. The autumn migration route of C. pusilla includes a non-stop flight over the Atlantic Ocean, whereas autumn route of A. macularia is largely over land. Because of this difference in their migratory paths and the visuo-spatial recognition tasks involved, we hypothesized that hippocampal volume and neuronal and glial numbers would differ between these two species. A. macularia did not differ from C. pusilla in the total number of hippocampal neurons, but the species had a larger hippocampal formation and more hippocampal microglia. It remains to be investigated whether these differences indicate interspecies differences or neural specializations associated with different strategies of orientation and navigation.
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Mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) is associated with hippocampal atrophy and hippocampal signal abnormalities. In our series of familial MTLE (FMTLE), we found a high proportion of hippocampal abnormalities. To quantify signal abnormalities in patients with FMTLE we studied 152 individuals (46 of them asymptomatic) with FMTLE. We used NIH-Image® for volumetry and signal quantification in coronal T1 inversion recovery and T2 for all cross-sections of the hippocampus. Values diverging by 2 or more SD from the control mean were considered abnormal. T2 hippocampal signal abnormalities were found in 52% of all individuals: 54% of affected subjects and 48% of asymptomatic subjects. T1 hippocampal signal changes were found in 34% of all individuals: 42.5% of affected subjects and 15% of asymptomatic subjects. Analysis of the hippocampal head (first three slices) revealed T2 abnormalities in 73% of all individuals (74% of affected subjects and 72% of asymptomatic subjects) and T1 abnormalities in 59% (67% of affected subjects and 41% of asymptomatic subjects). Affected individuals had smaller volumes than controls (P < 0.0001). There was no difference in hippocampal volumes between asymptomatic subjects and controls, although 39% of asymptomatic patients had hippocampal atrophy. Patients with an abnormal hippocampal signal (133 individuals) had smaller ipsilateral volume, but no linear correlation could be determined. Hippocampal signal abnormalities in FMTLE were more frequently found in the hippocampal head in both affected and asymptomatic family members, including those with normal volumes. These results indicate that subtle abnormalities leading to an abnormal hippocampal signal in FMTLE are not necessarily related to seizures and may be determined by genetic factors.
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A tonsila faríngea ou adenóides é a extensão superior do anel linfático de Waldeyer e está localizada na porção alta da cavidade nasofaríngea, próxima à tuba auditiva e à coana. Ela desempenha um papel relevante nas otites médias recorrentes e freqüentemente sua hipertrofia é responsável pela obstrução das vias aéreas superiores. A tonsilectomia é um tratamento comumente realizado para doenças crônicas das tonsilas e ainda é o procedimento cirúrgico mais freqüente e mais antigo realizado em crianças e adultos jovens. Os critérios para a realização da tonsilectomia, o efeito da mesma na integridade imunológica do paciente e seus riscos inerentes à cirurgia são muito discutíveis e controversos em todo o mundo. Estudos de imagem utilizando-se o raio-X do cavo é um método simples, fácil e confortável para avaliar o tamanho das adenóides e o grau de obstrução das vias aéreas superiores. Um estudo nasofibroscópico da nasofaringe pode fornecer uma informação melhor sobre essa região, tendo em vista que ele mostra todas as estruturas presentes na nasofaringe e o grau de obstrução das vias aéreas superiores de forma dinâmica. FORMA DE ESTUDO: Clínico não randomizado. MATERIAL E MÉTODO: Este estudo comparou o grau de hipertrofia e de obstrução das vias aéreas superiores, usando os dois métodos acima, em crianças de 3 a 10 anos de idade, constatando que a nasofibroscopia flexível é um método diagnóstico excepcionalmente mais fidedigno do que o raio-x do cavo, na avaliação volumétrica da adenóide.
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Crianças com aumento do volume de tonsilas palatina e faríngea freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como ronco, respiração oral e apnéia do sono. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. OBJETIVO: Avaliar a pressão inspiratória em crianças com obstrução de vias aéreas superiores devido ao aumento do volume de tonsilas. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Nós avaliamos 37 crianças (4-13 anos, ambos os sexos) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas à cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo no mesmo período. O grupo controle foi composto de 28 crianças sem aumento de volume tonsilar que foram submetidas aos mesmos testes. A pressão Inspiratória foi obtida pelo uso do manovacuômetro. RESULTADOS: Observamos uma menor pressão inspiratória no grupo com aumento do volume de tonsilas. A média do grupo com aumento do volume das tonsilas foi 14,607 cm/H2O e do grupo normal foi de 27,580 cm/H2O (P< 0,001). CONCLUSÃO: O aumento de volume de tonsilas palatina e faríngea foi associado a uma menor pressão inspiratória, resultando em um aumento do esforço respiratório e do trabalho dos músculos envolvidos.
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O Volume Equivalente do Meato Acústico Externo está na faixa de 0,3ml a 1,0ml em crianças e 0,65ml a 1,75ml em adultos. Em indivíduos com Otite Média Crônica estes valores podem sofrer alterações, de acordo com as condições da doença. OBJETIVO: Estudar o volume equivalente de 52 orelhas de pacientes com Otite Média Crônica com e sem infecção ativa. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: O volume equivalente da orelha foi obtido em 52 orelhas com Otite Média Crônica, com e sem infecção ativa, e num grupo controle de mesma idade e sexo do grupo estudo. O grupo estudo com infecção foi avaliado antes e após tratamento clínico. RESULTADOS: A média do volume equivalente para os grupos estudos sem e com infecção e para o grupo controle foi, respectivamente, 2,86ml; 1,42ml e 0,80ml. A média do volume equivalente para o grupo estudo com infecção antes e após tratamento clínico foi, respectivamente, 1,42ml e 1,82ml. CONCLUSÕES: 1. O Volume Equivalente médio da Orelha é maior em pacientes com Otite Média Crônica. 2. Não foi observada variação no Volume Equivalente antes e após o tratamento clínico.
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INTRODUÇÃO: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é a doença digestiva mais prevalente da atualidade e, recentemente, tem sido implicada em uma gama de alterações do seguimento laringofaríngeo (RLF). No entanto, pouco se sabe dos mecanismos fisiopatológicos destas manifestações supraesofágicas da DRGE. Os achados clínicos contraditórios e recentes pesquisas sugerem haver deficiências na capacidade de defesa deste seguimento. Uma das principais responsáveis pela homeostase da mucosa oral e do trato digestivo é a saliva com seu conteúdo orgânico e inorgânico. Tanto alterações do pH quanto do volume salivar já foram correlacionados com os sintomas e sinais sugestivos da DRGE e RLF. Estudo recente de nossa autoria demonstra diminuição estatisticamente significante do pH salivar de indivíduos com RLF quando comparado a controles sem a doença. Outro estudo constatou correlação entre a redução do volume X pH da saliva em indivíduos com DRGE, estando esta redução diretamente relacionada aos níveis de pH esofágico constatados durante pH-metria esofágica de 24 horas. OBJETIVOS: Avaliar como se comportam o pH e volume da saliva em um mesmo indivíduo com DRGE e RLF antes e após o tratamento clínico. MATERIAL E MÉTODO: Vinte e três pacientes com RLF tiveram o pH e volume da saliva total testados antes e após receberem tratamento com droga bloqueadora de bomba de prótons durante 12 semanas. RESULTADOS: Houve uma diferença estatisticamente significante (p<0,001) entre o pH da saliva antes e após o tratamento, estando este maior após o controle clínico da doença. O volume de saliva no paciente tratado foi significativamente maior do que no paciente pré-tratamento (p=0.009). DISCUSSÃO: Os achados sugerem que o pH salivar é influenciado pela presença de refluxo gastroduodenal à região laringofaríngea. Caso estudos futuros com populações maiores realmente comprovem esta correlação, poderemos cogitar a possibilidade de usar a mensuração do pH salivar, que é feita de forma rápida e não invasiva, como um meio de diagnosticar e avaliar o comportamento e controle do Refluxo Laringofaríngeo.
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A variação da permeabilidade nasal tem sido demonstrada usando-se várias técnicas de exame. As estruturas nasais geram uma resistência que representa cerca de 50% da resistência respiratória total. O exercício físico é um dos fatores que pode causar um efeito vasoconstritor sobre a mucosa nasal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar o grau de mudança do volume nasal após exercício físico e o tempo de retorno aos níveis basais. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezenove indivíduos foram submetidos à realização de teste físico em bicicleta ergométrica. O volume nasal foi obtido através da rinometria acústica, realizada em repouso, após o fim do exercício físico, e nos minutos décimo e vigésimo de seu final. RESULTADOS: Os resultados rinométricos mostram um aumento estatisticamente significativo do volume nasal (p < 0,001). No vigésimo minuto o volume nasal estava próximo aos níveis de repouso. CONCLUSÃO: O exercício físico de modo geral aumenta significativamente o volume nasal. Entretanto, o aumento do volume nasal foi transitório, ocorrendo uma maior redução deste aumento nos primeiros dez minutos após o final do exercício. No vigésimo minuto após o fim do exercício físico, os valores do volume nasal retornam próximos aos valores de repouso.
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A rinometria acústica é um método objetivo de determinar a geometria da cavidade nasal, pela análise da reflexão de ondas sonoras. Determina a área de secção transversal da cavidade em função da distância da narina e seu volume. OBJETIVO: Analisar a alteração do volume da cavidade nasal causada pela cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais, em adultos com rinossinusite crônica, e correlacionar esta alteração com a melhora da obstrução nasal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 40 pacientes de 18 a 73 anos, entre agosto e outubro de 1999, na Universidade de Graz - Áustria, com rinossinusite crônica, antes e depois de serem submetidos à CEFSP. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: O volume total da cavidade nasal aumentou significativamente no pós-operatório. 88% dos pacientes referiram melhora da obstrução nasal, 20% de forma parcial e 68% total. Nenhum paciente piorou deste sintoma. Não houve relação linear entre o aumento do volume da cavidade nasal e melhora subjetiva da obstrução nasal. CONCLUSÃO: O volume total da cavidade nasal aumentou no pós-operatório, mas não houve relação entre aumento do volume e melhora da obstrução nasal. Não houve aumento do volume da cavidade nasal após o uso do vasoconstritor, seja no pré ou no pós-operatório.