236 resultados para Hérnia umbilical

em Scielo Saúde Pública - SP


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Bovinos jovens são frequentemente acometidos por hérnias umbilicais. Neste trabalho, avaliou-se a ocorrência e estabeleceu-se o tratamento cirúrgico para hérnias umbilicais em bovinos jovens, empregando 78 bezerros distribuídos em seis grupos. Em GI e GIV, na laparorrafia, utilizou-se sutura jaquetão; em GII e GV, jaquetão modificado e, em GIII e GVI, sutura separada simples com pontos de relaxamento. Em GI, GII e GIII utilizou-se fio de algodão e, em GIV, GV e GVI, de náilon. Dados não paramétricos, envolvendo a recuperação dos animais e sua independência ou associações com o padrão de sutura foram analisados pelo teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher, fazendo-se uso do programa computacional Statistical Analysis System, a 5% (p < 0,05). Os demais resultados foram analisados descritivamente. A ocorrência de hérnia umbilical em bovinos foi expressiva e a herniorrafia, empregando-se fio de algodão, apresentou maiores complicações pós-operatórias; porém a maioria dos animais recuperou-se. O fio e o padrão de sutura, manejo pós-operatório, resposta individual e o tamanho do anel herniário influenciam na reabilitação dos animais e na redução das complicações pós-operatórias.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi descrever os principais aspectos radiológicos encontrados nas obstruções intestinais pós-operatórias em pacientes submetidos a derivação gastrintestinal em Y de Roux pela técnica de Higa. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 10 pacientes com obstrução intestinal no pós-operatório de gastroplastia redutora, examinados entre novembro de 2001 e abril de 2006. Os casos foram obtidos em sete instituições hospitalares distintas. RESULTADOS: Nos 10 pacientes, a obstrução ocorreu em alça de delgado, sendo cinco por hérnia interna, três por brida, um por hérnia umbilical e um por intussuscepção gástrica. Em quatro pacientes a obstrução ocorreu precocemente (até o sétimo dia de pós-operatório) e em seis aconteceu tardiamente (entre o terceiro mês e cinco anos de pós-operatório). CONCLUSÃO: Todos os casos de obstrução intestinal ocorreram ao nível do intestino delgado. A hérnia interna foi a causa mais freqüente, seguida de brida. Outras causas foram hérnia umbilical e intussuscepção gástrica.

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Alguns problemas têm sido observados nos bezerros produtos da técnica fertilização in vitro, dentre esses a elevada casuística de onfalopatias. A partir dessa observação, objetivou-se com este trabalho realizar um estudo retrospectivo da correlação entre os métodos de concepção e a ocorrência de onfalopatias em bovinos e descrever os resultados obtidos a partir dos tratamentos conservativo e cirúrgico. Foram utilizados 44 bovinos atendidos no Hospital Veterinário da Unesp, Campus de Araçatuba, com idade variando de um dia a 12 meses entre os anos de 2003 e 2007. Desses bovinos 27 eram provenientes de fertilização in vitro (FIV), 12 de inseminação artificial (IA), dois de monta natural (MN) e três de transferência de embriões (TE). O diagnóstico clínico-cirúrgico revelou que todos apresentavam afecções umbilicais, sendo 22 casos de persistência de úraco, oito de onfaloflebite, oito de hérnias umbilicais, cinco de onfalites e um de fibrose umbilical. Inicialmente e no pós-operatório administrou-se em todos os animais, uma vez ao dia, durante dez dias, 3mg/kg de ceftiofur sódico pela via intravenosa (IV). Nos casos de infecção grave ou irresponsiva a terapia antimicrobiana inicial, acrescentou-se 6,6mg/kg, durante sete dias de sulfato de gentamicina IV. A antissepsia do umbigo, com tintura de iodo a 2%, foi instituída duas vezes ao dia, nos casos tratados conservativamente, enquanto que os bovinos submetidos à cirurgia receberam 1,1mg/kg de flunixin meglumine IV, uma vez ao dia, por cinco dias consecutivos. Dos 22 animais diagnosticados com persistência de úraco, 10 apresentavam drenagem de urina pelo umbigo e receberam 2mL de tintura de iodo 10% no interior do úraco, sendo 15 tratados com a excisão cirúrgica, especialmente, devido à formação de divertículo vésico-uracal. Todos os animais que apresentavam onfaloflebite e hérnia umbilical foram submetidos à cirurgia. Já dos cinco casos de onfalite, três foram tratados conservativamente. A análise dos diferentes métodos de concepção, correlacionados à ocorrência de onfalopatias, sugere que os animais provenientes de FIV, apresentam maior frequência de persistência de úraco (66,7%), e aqueles concebidos por IA, maior frequência de hérnia umbilical (58,4%), O tratamento cirúrgico foi mais eficiente que a terapia conservativa. Essa última apresentou melhores resultados nos casos descomplicados e precocemente diagnosticados.

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Incisional hernia is an uncommon complication in laparoscopic surgery. The majority of the hernias are located in the umbilical site. Nevertheless, they can occur in the lateral trocar site, although they are rarely diagnosed. We report a case of a 55 year-old patient who underwent a videolaparoscopic hysterectomy and developed small bowel obstruction on the third postoperative day. This initially gave rise to the diagnosis of paralytic ileum. The definitive diagnosis of incarcerated hernia in the lateral trocar site was established after an abdominal computed tomography was performed.

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Umbilical nodes are rare. The metastatic involvement of the region was first described in 1846. Sister Mary Joseph was the first observer to establish the correlation between carcinomas and umbilical nodes. The umbilical node may be the sole presenting sign of cancer and is usually associated with advanced disease and poor prognosis. A 64-year-old woman, previously healthy, presented vague abdominal discomfort and a hard umbilical nodule for 1 week, which was first diagnosed as an incarcerated umbilical hernia. She underwent a new clinical assessment and biopsy. After immunohistochemical analysis and computerized tomography, she was diagnosed with pancreatic cancer. The clinical staging showed advanced disease with distant metastasis. She received palliative chemotherapy. After 8 months, she was alive in poor clinical condition. Clinical suspicion should lead to a careful additional evaluation whenever an umbilical nodule presents with malignant signs.

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This is the report of a case of fetal tachyarrhythmia with 1:1 atrioventricular conduction detected by pre-natal echocardiography in a fetus at 25-weeks gestation. Adenosine infusion via cordocentesis was performed as a diagnostic test to differentiate between atrioventricular nodal reentrant supraventricular tachyarrhythmia and atrial flutter. After infusion, transient 2:1 atrioventricular dissociation was obtained and the diagnosis of atrial flutter was made. Transplacental therapy with digoxin and amiodarone was then successfully used.

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OBJETIVO: Este objetivou aferir a área de secção transversa do cordão umbilical (ASTCU) em gestações normais, com idade gestacional entre 20 e 40 semanas, para a construção de uma curva de valores normais para tal parâmetro. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal para determinar os valores de referência para a ASTCU em gestações normais (pacientes com datas precisas da última menstruação e exame ultra-sonográfico realizado antes da 20ª semana, sem qualquer doença conhecida). As medidas da ASTCU foram obtidas em plano adjacente à inserção do cordão umbilical no abdome. Os aparelhos de ultra-som utilizados foram da marca Synergy Multi Sync M500, Toshiba 140 e Toshiba Corevision, todos com transdutores transabdominais de 3,5 MHz. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences). RESULTADOS: Os dados obtidos foram considerados normais pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e a curva de normalidade foi calculada por regressão linear. A análise de variância obtida pelo teste F (F = 356,27) mostrou que o modelo de regressão foi significativo ao nível de p < 0,01, mostrando que a curva estudou corretamente a população recrutada e que o intervalo de confiança (95%) continha o valor real da ASTCU. A equação de regressão encontrada para a ASTCU (y), de acordo com a idade gestacional (x), foi: y = -532,27 + 44,358x - 0,655x². CONCLUSÃO: Obtivemos uma curva de valores normais da ASTCU que mostra um crescimento progressivo de seus valores até a 32ª semana, seguida por um período de estabilização até a 34ª semana e uma queda de seus valores a partir da 35ª semana.

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OBJETIVO: Correlacionar o achado ultra-sonográfico isolado de cisto de cordão umbilical com anomalias fetais, como cromossomopatias e alterações estruturais. Segundo a literatura médica, as implicações clínicas do achado ultra-sonográfico de cisto de cordão nos segundo e terceiro trimestres de gestação estão bem estabelecidas, entretanto, quando no primeiro trimestre, o significado ainda permanece controverso. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de gestantes da população geral, consecutivas, com fetos únicos e vivos, que apresentavam apenas o achado de cisto de cordão umbilical, num período de dez anos (1996-2006). Em todos os casos foram realizados exames ultra-sonográficos para o rastreamento de anomalias fetais após o diagnóstico de cisto de cordão. Os recém-nascidos e o cordão umbilical foram examinados após o parto para se verificar a presença de anomalias. RESULTADOS: Foram estudados nove casos que apresentavam cisto de cordão umbilical como único achado, sem outros marcadores ultra-sonográficos de anomalias fetais. Detectaram-se dois casos no primeiro trimestre de gestação e sete nos segundo e terceiro trimestres. Dois casos foram submetidos a estudo citogenético fetal, por meio de amniocentese. Nenhum recém-nascido apresentou anomalias estruturais ou aneuploidia. CONCLUSÃO: O achado ultra-sonográfico isolado de cisto de cordão umbilical não significou aumento de risco para anomalias estruturais ou aneuploidias.

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A hérnia lombar é um diagnóstico infrequente e difícil. É mais prevalente em pessoas do sexo masculino e de idade avançada. Relatamos o caso de um paciente de 79 anos de idade, do sexo masculino, que realizou drenagem de derrame pleural há 17 anos e que apresentou quadro clínico e tomográfico de hérnia lombar adquirida secundária do tipo Grynfeltt.

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The authors report a case of umbilical venous catheter malposition with air in the portal venous system in a preterm neonate. Initially, the hypothesis of necrotizing enterocolitis was considered, but the newborn progressed with no finding of disease and the air disappeared at follow-up radiography. The differential diagnosis of such a finding can avoid unnecessary clinical treatments.

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The present work describes the determination of polychlorinated biphenyls in 123 umbilical cord serum samples by liquid-liquid extraction method with acid hydrolyze step and analysis by GC-mECD. The analytical method was evaluated with following figures of merit for all PCBs: linearity (>0.997); precision (<12.55%); recoveries (73-119%); limit of detection (0.1 ng mL-1); limit of quantification (0.25-0.5 ng mL-1). The results showed high contamination in the analyzed samples. PCB more frequent was 138 (66.7%), followed by 180 (55.3%) and 52 (51.3%).

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Traunatic perineal hernia remains a rare clinical entity despite an overall increase in blunt trauma. Because of the incidence of other associated injuries, the mortality is high. Most of the perineal defects are repaired during the orthopaedics surgery to reconstitute the pelvis and few patients develop a true perineal hernia without pelvic instability. A 80-year-old woman was involved in a running over accident with disjunction of pubic symphysis, dislocation of sacrum-iliac junction and fracture of pubis and ischium. The patient was submitted to an orthopaedic surgery and latter development an perineal hernia through the genitalia. The diagnosis could be established with physical examination alone. Conventional radiology, computadorized tomography, and ultrasound should also be done to progran the surgery. The repair approach was performed using a marlex mesh, fixed in the pelvic bones, Cooper ligament, and the abdominal wall. The mesh was stood in a retro- peritoneal position, rebuilding the pelvic floor without reconstruction the pelvic bones. We conclude that this is an efficient approach to repair of traumatic postoperative perineal hernia, mainly in patients with high operative risk, when the osseous repair is not necessary.

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Diaphragmatic hernia secondary to blunt or penetrating trauma is rarely by itself a fatal event. However, if unpercieved, it may lead to severe complications caused by herniation of abdominal contents to the ethorax. Blunt trauma related to car accidents is the most frequent cause of diaphragmatic hernias. Associated injuries are frequently observed, provoked by severe traumas of great impact. These blunt trauma hernias occur mainly on the left side due to abdominal anatomy, since the liver is usually located on the right side. When injuries are observed on the right they tend to be more severe, generally related to major trauma of solid organs. Less frequently diaphragmatic hernias may be bilateral. The management of diaphragmatic injury would appear to be a simple matter of suturing the defect. However, peroperative diagnosis can be difficult and even at the time of surgery some diaphragmatic injuries can be overlooked if carefull exploration is not done. Associated injuries tend to divert attention from the diaphragmatic injury. Laparoscopic diagnosis and repair have been described with successfull. Laparotomy or thoracotomy can be employed for surgical repair of traumatic diaphragmatic hernias. Standard (laboratory/imaging) examinations may fail to make the diagnosis. Recently, the laparoscopic approach has proved useful for more precise evaluation of such injuries, very often allowing immediate repair of these lesions.

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The presentation of acute appendicitis in femoral hernia is rare. The gastrointestinal symptons are overshadowed by the local findings. This may lead to delayed diagnosis and complications such as formation of fistula. The authors report a case of a 76-year-old female patient which presented with stercoral fistula after drainage of a right groin abscess ten months earlier.

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A rare case of blunt traumatic abdominal hernia is presented in which jejunal loops herniated through the abdominal wall. The patient had a serious motor vehicle accident seven years ago, while wearing the seat belt. He developed a traumatic hernia in the anterior lateral abdominal wall, which was operated, and relapsed after some months. The patient was reoperated and we observed the unattachment of the anterior lateral abdominal musculature from the ilium crest. After the hernial sac treatment, the defect was solved with the use of a polypropylene mesh. The postoperative evolution was good and four months later there were no signs of recurrence. Traumatic abdominal hernia remains a rare clinical entity, despite the increase in blunt abdominal trauma. Traumatic abdominal wall hernia falls into two general categories: small lower quadrant abdominal defects, typically the result of blunt trauma with bicycle handlebars, and larger abdominal wall defects related to motor vehicle accidents. The diagnosis may be often established by the physical examination alone. Conventional radiology and computerized tomography usefulness have been proved. In the vast majority of cases, early repair is recommended. The appropriate treatment is the reduction of the herniated bowel into the abdomen, the debridment of nonviable tissues, and a primary tension free closure of the detect.