8 resultados para Gliocladium roseum
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Introduction The use of entomopathogenic fungi to control disease vectors has become relevant because traditional chemical control methods have caused damage to the environment and led to the development of resistance among vectors. Thus, this study assessed the pathogenicity of entomopathogenic fungi in Triatoma dimidiata. Methods Preparations of 108 conidia/ml of Gliocladium virens, Talaromyces flavus, Beauveria bassiana and Metarhizium anisopliae were applied topically on T. dimidiata nymphs and adults. Controls were treated with the 0.0001% Tween-80 vehicle. Mortality was evaluated and recorded daily for 30 days. The concentration required to kill 50% of T. dimidiata (LC50) was then calculated for the most pathogenic isolate. Results Pathogenicity in adults was similar among B. bassiana, G. virens and T. flavus (p>0.05) and differed from that in triatomine nymphs (p=0.009). The most entomopathogenic strains in adult triatomines were B. bassiana and G. virens, which both caused 100% mortality. In nymphs, the most entomopathogenic strain was B. bassiana, followed by G. virens. The native strain with the highest pathogenicity was G. virens, for which the LC50 for T. dimidiata nymphs was 1.98 x108 conidia/ml at 13 days after inoculation. Conclusions Beauveria bassiana and G. virens showed entomopathogenic potential in T. dimidiata nymphs and adults. However, the native G. virens strain presents a higher probability of success in the field, and G. virens should thus be considered a potential candidate for the biological control of triatomine Chagas disease vectors.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar o uso de fosfitos, iodo, calda sulfocálcica e Trichothecium roseum no manejo da Queima das flores e da Podridão-Parda do pessegueiro, doenças causadas por Monilinia fructicola, nas cultivares Granada e Chimarrita, em cultivo orgânico. Os tratamentos foram: 1) calda sulfocálcica + iodo (aplicada na floração e na pré-colheita); 2) alternância entre calda sulfocálcica + iodo, fosfito de CaB e T. roseum (aplicados na floração) e Fosfito de K e T. roseum (aplicados na pré-colheita); 3) T. roseum (aplicado na floração e na pré-colheita); 4) testemunha. Os tratamentos foram paralisados uma semana antes do início da colheita. A doença foi quantificada pela incidência da doença nas fases de floração, de frutos verdes, de colheita e de pós-colheita. A incidência da doença na testemunha, na fase de floração, variou de 22 a 72%; nos frutos verdes, de 19 a 30%, e na colheita, de 18 a 61%. Todos os tratamentos reduziram a doença nas fases de floração e de frutos verdes, em ambas as cultivares, na ordem de 49 a 73% na floração e de 57 a 84% na fase de frutos verdes em relação à testemunha. Resultados significativos foram obtidos também em pós-colheita, na cultivar Granada, com reduções da doença em 54% no tratamento 1, e 30% no tratamento 2. Nenhum dos tratamentos foi eficiente na redução da incidência da doença na colheita.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo determinar a ocorrência e a freqüência de fungos em banana 'Prata anã' e elucidar o agente causal das podridões em pós-colheita de frutos provenientes do norte de Minas Gerais. Dois métodos de isolamento foram adotados: diluição em placas, a partir da lavagem de frutos verdes, e direto de frutos maduros. Os fungos Colletotrichum musae, Trichoderma harzianum, Fusarium equisetii, Penicillium sp. Aspergillus parasiticus, Trichothecium roseum, Colletotrichum acutatum, Alternaria sp., Cladosporium musae e Curvularia lunata foram os mais freqüentemente associados aos frutos. A patogenicidade desses fungos foi testada pela substituição de discos da casca de frutos verdes por discos de micélio. Colletotrichum musae apresentou área média lesionada em torno do ponto de inoculação igual a 5,8 cm², enquanto para os demais fungos testados não passou de 1,50 cm². Os resultados mostraram que C. musae é o agente primário das podridões dos frutos examinados com 100 % de incidência e os demais fungos limitaram-se a necrosar os ferimentos em torno do ponto de inoculação. O modo de infecção latente, causada por C. musae, parece favorecer, primeiramente, a colonização interna dos tecidos e, posteriormente, a ação dos fungos oportunistas, que aceleram as podridões nos frutos e na coroa.
Resumo:
Para verificar a eficiência de controladores biológicos e produtos químicos para controle da podridão parda, foi conduzido um experimento a campo na safra de 2002 no município da Lapa-PR, com a cultivar BR-1. O objetivo do experimento foi fazer seleção de tratamentos com controle biológico comparando-os com químicos em sistemas de manejo utilizados na região. Como tratamentos foram utilizados quatro antagonistas previamente selecionados em trabalho de pós-colheita, isolados F1, F2, F4 (Trichothecium roseum), isolado F9 (Penicillium sp) (em 16 aplicações), sistema de Produção Integrada de Pêssegos (PIP) (nove aplicações), fosfitos de Ca e de K + captan (11 aplicações), alternância de fungicidas (oito aplicações), tratamento convencional da propriedade (PC) (nove aplicações), pulverizados desde a floração até a colheita, sendo a testemunha sem pulverização. Para avaliação, foi contado o número de frutos por ramo marcado após o raleio e no início da colheita. Para os frutos colhidos nos ramos foi determinada a incidência da doença na colheita e aos 3 e 5 dias em pós-colheita. O PIP, fosfito+captan, e isolado F4, não diferirem estatisticamente do padrão PC, e reduziram 95,5; 63,6 e 68,2%, respectivamente a doença em relação à testemunha que apresentou 44% dos frutos com podridão parda aos cinco dias. O tratamento com a alternância de fungicidas foi o melhor, e não foram observados frutos com a doença, entretanto apresentou uma redução do número de frutos entre o raleio e a colheita de 76,5% contra 50% em média dos demais tratamentos indicando um provável efeito fitotóxico.
Resumo:
A viabilidade de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum foi avaliada durante oito meses em três solos de Cerrado cultivados. Escleródios produzidos "in vitro", mantidos em invólucros de náilon perfurados, foram enterrados a 5 cm de profundidade, em solos previamente fumigados ou não fumigados com brometo de metila. Após 10 dias de incubação, os escleródios foram examinados quanto à viabilidade e a presença de fungos antagônicos. A viabilidade foi estimada através do número de escleródios germinados 7 dias após plaqueamento em meio semi seletivo Neon-S. A viabilidade dos escleródios variou com o solo de Cerrado. Escleródios incubados em solos não fumigados com brometo de metila apresentaram menor viabilidade e maior presença de fungos antagônicos, indicando que estes solos contêm elementos supressivos de origem biológica. A viabilidade dos escleródios foi relacionada negativamente com a população de alguns microorganismos de solo. Nos tratamentos de maior incidência de Trichoderma spp. observou-se menor viabilidade de escleródios e solos fumigados suprimiram fortemente a ocorrência deste antagonista.
Resumo:
Para se conhecer o comportamento do herbicida metribuzin, aplicado isolaso ou em mistura com outros herbicidas residuais (napropamide, pendimethalin, alchlor, oryzalin e diuron) no controle de plantas daninhas que comumente infestam cafeeiros em formação, foi conduzido um experimento de campo onde esse herbicida a 0,28; 0,42; 0,56 e 0,70 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha pendimethalin a 1,00 kg/ha, alachlor a 2,40kg/ha, oryzalin a 1,50 kg/ha ou com diuron a 1,20 kg/ha, comparado com duas testemunhas , onde, em uma, o mato foi mantido a níveis não competitivos com a cultura, por meios mecânicos, e outra onde o mato foi deixado desenvolver-se naturalmente, sem nenhuma interferência. Foi incluído também um tratamento com diuron a 1,20 kg/ha. A infestação natural de plantas daninhas da área do experimento era formada pelas gramínas, capim-de-colçhão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop), capim - marmelada (Brachiaria plantaginea (Link.) Hitch) capim-pé-de-galinha (Elcusine indica (L.) Gaertn.), Capim-favorito (Rhynchelitrum roseum (Nees) Stapf eet Hubb), e pelas dicotiledôneas beldroega (Portulaca oleracea L.), picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.), caruru-de-mancha (Amarantus virides L.), amendoim bravo (Euphorbia heterophylla L.), picão-preto (Bidens pilosa L.), mentruz (Lepidium virginicum L.), quebra-pedra (Phyllantus cordovadensis, Muell Arg.) e falsa-serralha (Emilia sachifolia DC). Os resultados dos dois anos foram semelhantes para cada tratamento. Metribuzin a 0,28 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha, apresentam períodos de ação maior, seguidos da mistura de metribuzin, naquela mesma dose, com oryzalin a 1,50 kg/ha. Não foi contatado a presença de qualquer sintoma de intoxicação nos cafeeiros, em todos os tratamentos, até a última observação, realizada 210 dias após a segunda aplicação dos herbicidas.
Resumo:
Durante 4 anos agrícolas, conduziu-se um experimento no município d Rio Real, BA, com o objetivo de determinar o período em que as plantas daninhas apresentam maior interferência na produção da cultura durante o ano, levando-se em consideração a disponibilidade de água no solo, em função do balanço hídrico climatológico que estimou sua capacidade de armazenamento em 125 mm de água. Os tratamentos constituíram um arranjo do controle do mato nas quatro épocas pré-estabelecidas. As principais plantas daninhas presentes foram a falsa-serralha (Emilia sonchifolia), capim-colchão (Digitara horizontalis), capim-favorito (Rynchelitrum roseum) e picão-preto (Bidens pilosa). Na época 1 (dezembro, janeiro e fevereiro) ocorrem pouquíssima água armazenada no solo e alta deficiência hídrica. A época 2 (março, abril e maio) caracteriza-se por aumento considerável dos índices de armazenamento de água pelo solo, porém sem excedente hídrico e com deficiência em março. A época 3 (junho, julho e agosto) é a única em que ocorre excedente de água armazenada no solo. Setembro, outubro e novembro formam a época 4, quando a disponibilidade de água no solo diminui, aumentando gradativamente a deficiência hídrica. Concluiu-se que para aquele ecossistema o pomar deve ser mantido livre da interferência da comunidade infestante a partir de setembro/outubro até abril/maio.
Resumo:
Histamine release induced by plant lectins was studied with emphasis on the carbohydrate specificity, external calcium requirement, metal binding sites, and mast cell heterogeneity and on the importance of antibodies bound to the mast cell membrane to the lectin effect. Peritoneal mast cells were obtained by direct lavage of the rat peritoneal cavity and guinea pig intestine and hamster cheek pouch mast cells were obtained by dispersion with collagenase type IA. Histamine release was induced with concanavalin A (Con A), lectins from Canavalia brasiliensis, mannose-specific Cymbosema roseum, Maackia amurensis, Parkia platycephala, Triticum vulgaris (WGA), and demetallized Con A and C. brasiliensis, using 1-300 µg/ml lectin concentrations applied to Wistar rat peritoneal mast cells, peaking on 26.9, 21.0, 29.1, 24.9, 17.2, 10.7, 19.9, and 41.5%, respectively. This effect was inhibited in the absence of extracellular calcium. The lectins were also active on hamster cheek pouch mast cells (except demetallized Con A) and on Rowett nude rat (animal free of immunoglobulins) peritoneal mast cells (except for mannose-specific C. roseum, P. platycephala and WGA). No effect was observed in guinea pig intestine mast cells. Glucose-saturated Con A and C. brasiliensis also released histamine from Wistar rat peritoneal mast cells. These results suggest that histamine release induced by lectins is influenced by the heterogeneity of mast cells and depends on extracellular calcium. The results also suggest that this histamine release might occur by alternative mechanisms, because the usual mechanism of lectins is related to their binding properties to metals from which depend the binding to sugars, which would be their sites to bind to immunoglobulins. In the present study, we show that the histamine release by lectins was also induced by demetallized lectins and by sugar-saturated lectins (which would avoid their binding to other sugars). Additionally, the lectins also released histamine from Rowett nude mast cells that are free of immunoglobulins.