11 resultados para Gestió mediambiental -- Sant Boi de Llobregat (Catalunya)
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O "araa-boi" (Eugenia stipitata) uma fruteira arbustiva nativa da Amaznia que est sendo introduzida ma agricultura moderna. Estudou-se sua fenologia na Amaznia Central em latossolo amarelo, lico, textura mdia, durante os primeiros 15 meses de produo. Quando juvenl, floresce continuamente durante o ano, com quatro perodos de alta produo. Como muitas fruteiras, produz mais flores que frutos (somente 15% das flores produzem frutos que chegam maturao). A taxa de autopolinizao natural reduzida, sugerindo que a espcie algama. Os polinizadores principais so as abelhas. O tempo entre florao e maturao dos frutos e de aproximadamente 34 dias.
Resumo:
Neste trabalho so apresentados dados referentes a biometria de frutos de ara-boi (Eugenia stipitata Mc Vaugh). Pelos dados obtidos, observa-se que os frutos de araa-boi apresentam uma grande variao quanto ao peso total (mdia 161dimetro (mdia 7,25 cm), comprimento (mdia 6,08 cm), nmero de sementes (mdia 12), peso das sementes (mdia 33,58 g), peso da casca (mdia 25,63 g) e peso da polpa (mdia 102,30 g). As variveis estudadas, em geral, foram correlacionadas positiva e significativamente, podenso serem utilizadas para estimar uma outra varivel, isoladamente.
Resumo:
Para avaliar o potencial do araçá-boi para produção de licores, foi estudada a composição química da polpa e o efeíto de alguns parâmetros do processamento, tais como, tipo de líquido extrator, tempo de maceração, proporção polpa/líquido extrator, proporção xarope/extrato c método de preparo do xarope. O araçá-boi apresentou boas características para o processamento de licor, como o pH ácido, altos teores de acidez titulável, sólidos solúveis e carotcnóides totais. Os parâmetros ideais para obtenção de licor de boa qualidade foram: cinco dias de maceração na proporção de 1:2 (p/v) de polpa:álcool de milho, relação de 1:0,5 (v/v) de xarope:cxtrato na formulação, utilizando-se xarope preparado com dissolução do açúcar sob aquecimento.
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata ssp. sororia McVaugh - Myrtaceae) é uma frutífera amazônica com potencial agroindustrial. O presente trabalho verificou os efeitos da desidratação sobre a viabilidade de sementes e avaliou métodos de escarificação mecânica (por descascamento e lixamento) na superação da dormência de sementes dessa espécie. A qualidade fisiológica das sementes é afetada pela redução do teor de água. As sementes apresentam comportamento recalcitrante, sendo que o nível crítico de umidade pode estar situado entre 58,8 e 47,1%. A desidratação a níveis iguais ou inferiores a 25,76% de água provocou a morte em 100% das sementes. As sementes devem ser semeadas, preferencialmente, logo após a extração e limpeza. O tegumento das sementes apresenta resistência mecânica à expansão do embrião. A remoção total do tegumento foi o método mais eficiente na superação da dormência, pois elimina a resistência na região onde ocorrerá a ruptura pelo embrião, com tempo médio de emergência de 66 dias e percentagem final de emergência de 96%. Os lixamentos provocaram injúrias mecânicas nas sementes, tendo consequências diretas na emergência e vigor.
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata ssp. sororia McVaugh - Myrtaceae) é uma espécie frutífera originária da Amazônia Ocidental que apresenta grande potencial para a indústria de sucos e sorvetes. A morfologia das sementes é complexa e sua fisiologia pouco compreendida. Sabe-se que elas são resistentes a injúrias mecânicas e sensíveis ao dessecamento. Objetivou-se caracterizar a morfologia das sementes através da biometria, determinar o grau de umidade das sementes e descrever os eventos do processo germinativo, visando dar subsídios para o manejo das sementes e a produção de mudas. As médias de comprimento, peso fresco e peso seco das sementes foram de 1,06 cm, 0,49 g c 0,17 g, respectivamente. O teor de água encontrado nas sementes foi de 62%. A germinação das sementes é hipógea c criptocotiledonar, mostrando-se lenta e desuniforme. A germinação iniciou-se por volta de 50 dias e estendeu-se até mais de 280 dias. A plântula, com 60 dias, apresentou altura média de 13 cm e 18 folhas. As sementes apresentam alto poder de regeneração pois, mesmo quando cortadas ao meio ou na zona meristemática, foram capazes de formar plântulas.
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) é uma frutífera nativa da Amazônia Ocidental com potencial para a indústria de sucos e flavorizantes. Embora pouco plantada na Amazônia brasileira devido a sua acidez, é frequentemente cultivada na Amazônia peruana. O conhecimento de sua fenologia pode ajudar no planejamento do manejo do plantio e da comercialização dos frutos. A fenologia de dez plantas, crescendo num latossolo amarelo degradado, foi observada durante cinco anos. O araçá-boi geralmente floresceu e frutificou três vezes ao longo do ano e sempre teve pelo menos um pico de floração forte durante a estação seca (julho a setembro) e um pico de frutificação mais acentuado na estação chuvosa (janeiro a março). A floração é um evento complexo e demorado que pode durar de dois a três meses, embora o período entre o aparecimento do botão floral até a antese do flor é curto (~15 dias) e o período entre a antese e a maturação dos frutos dura 50 a 60 dias. As regressões múltiplas usadas para determinar o efeito das variáveis climáticas na floração e frutificação não apresentaram altos coeficientes de determinação, embora os modelos tenham sido significantes, provavelmente porque o araçá-boi floresce várias vezes durante o ano e ainda não se sabe qual o estímulo mais importante para iniciar o processo. O vingamento dos frutos variou de menos de 5% a aproximadamente 15%. O peso médio dos frutos avaliados em janeiro de 1988 foi 135 g, com 77% de polpa. Ao longo do período, estimou-se que as dez plantas produziram cm média 1000 frutos/ano, com uma mediana de 890 frutos/ano. Os insetos visitantes eram principalmente abelhas, especialmente Apis mellifera, Eulaema mocsaryi e Ptilotrigona lurida.
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh, Myrtaceae), espécie de origem amazônica, possui frutos de aroma e sabor agradáveis, com alto rendimento em polpa. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade física e fisiológica das sementes após extrações manual e mecânica, limpeza por fricção com diferentes materiais (areia, serragem, areia+serragem, cal hidratada, em peneira e sem fricção) e limpeza por fermentação natural (com e sem substituição diária da água, por 0, 1, 2, 3, 4 e 7 dias). Com o método mecânico obteve-se a maior quantidade de polpa (78% do peso e 81% do volume dos frutos). A fricção com cal hidratada proporcionou as maiores percentagem (98 %) e velocidade de emergência (0,989). Na fermentação natural, a manutenção da mesma água por mais de 1 dia afetou negativamente a qualidade fisiológica das sementes.
Resumo:
O ara-boi (Eugenia stipitata McVaugh) uma espcie frutfera cultivada em escala domstica na regio Amaznica. Entretanto, pouco se conhece sobre seu requerimento nutricional na fase de muda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da calagem e da adubao fosfatada sobre o crescimento e nutrio de mudas de ara-boi. O experimento foi conduzido em viveiro, com amostras de um Latossolo Amarelo distrfico, em delineamento experimental de blocos casualizados e esquema fatorial 5 x 5: cinco doses de calcrio (0; 1,37; 2,83; 4,29 e 5,75 g por muda) e cinco de fsforo (0, 100, 200, 400 e 600 mg kg-1 de P), com quatro repeties. Dez meses aps o transplante, foram avaliados o crescimento em altura e em dimetro, a matria seca da parte area e das razes e o acmulo de nutrientes na parte area das plantas. As doses de calcrio influenciaram significativamente a altura, o dimetro, a matria seca da parte area, das razes e total das mudas. As doses de fsforo influenciaram apenas o crescimento em dimetro a matria seca da parte area e total. Houve efeito significativo das doses de calcrio e de fsforo sobre o acmulo de macro e micronutrientes na parte area das plantas, exceto para o Cu, influenciado apenas pelas doses de calcrio. O melhor desenvolvimento das mudas de ara-boi pode ser obtido com a aplicao de at 3,77 g de calcrio e 6,21 g de superfosfato triplo por muda.
Resumo:
Com o objetivo de testar o tempo de passagem do alimento no trato digestrio de peixes-bois da Amaznia em cativeiro, foram testadas separadamente duas dietas distintas. Uma composta exclusivamente de capim do gnero Brachiaria (dieta experimental - DE 1) e outra de capim do gnero Brachiaria acrescentado de pequenas pores de rao extrusada para eqinos (dieta experimental - DE 2). Foram selecionados do plantel do INPA dois animais adultos machos sadios, os quais foram isolados dos demais e submetidos a um perodo de aclimatao s dietas experimentais por 15 dias. Aps este perodo, as dietas foram marcadas com uma fita plstica de 10 cm e fornecidas aos animais que foram monitorados em intervalos de uma hora. Todo material fecal foi coletado at a recuperao dos marcadores plsticos. A mdia do tempo de passagem da DE 1 foi de 123h57min, cerca de 5,15 dias e da DE 2 foi de 125h04min ou 5,21 dias. No houve diferena estatstica (P<0,05) entre as dietas fornecidas. O tempo de passagem observado (aproximadamente 5 dias) coincide com o relatado por outros autores para a espcie, sendo esse tempo considerado uma estratgia para aumentar o tempo de absoro nutricional dos alimentos. Apesar do nmero reduzido de amostras, os resultados sugerem que o uso da rao na alimentao no interfere no tempo de passagem do capim pelo trato digestrio do peixe-boi. Com isso, sugere-se que a introduo de alimento concentrado (rao) no afeta a eficincia na digesto e absoro correta do alimento.