15 resultados para Garcin de Tassy, Joseph Héliodore (1794-1878) -- Portraits
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a preferência do parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) por lagartas de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), alimentadas com diferentes cultivares de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em laboratório, em duas condições de alimentação, uma envolvendo lagartas de D. saccharalis, alimentadas em dieta artificial, e, a outra, com lagartas alimentadas em dieta artificial e mantidas temporariamente nos toletes dos cultivares de cana-de-açúcar. Os cultivares utilizados foram: SP80-1842 e SP81-3250, resistentes, e RB855536, suscetível à D. saccharalis. A preferência para oviposição das fêmeas de C. flavipes foi avaliada em testes com e sem chance de escolha, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 15 repetições. Lagartas de D. saccharalis com 19 dias de idade foram oferecidas para fêmeas de C. flavipes, acasaladas e com 24 horas de idade, em ambos os testes. No teste com chance de escolha, utilizou-se um olfatômetro, o qual constou de quatro compartimentos, em cujo centro liberaram-se quatro fêmeas de C. flavipes, enquanto, no teste sem chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, no interior das quais se colocou uma lagarta de D. saccharalis, oriunda das duas condições de alimentação. Nestes testes, foi observada a percentagem de parasitismo e, continua-mente, o comportamento da primeira escolha de fêmeas de C. flavipes, em intervalos de zero a um, um a três, três a cinco, cinco a oito e de oito a dez minutos após as liberações. Lagartas de D. saccharalis, oriundas da alimentação em dieta artificial com colmos triturados dos cultivares, foram igualmente preferidas para atratividade de fêmeas do parasitoide C. flavipes. A percentagem de parasitismo de lagartas de D. saccharalis, criadas com dietas artificiais com colmos dos cultivares SP80-1042 e RB855536, foi igualmente parasitadas por C. flavipes.
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AbstractINTRODUCTION: This study evaluated whether different strains of Brevibacillus laterosporus could be used to control larvae of the blowfly Chrysomya megacephala , a pest that affects both human and animal health.METHODS:Mortality rates were recorded after 1-mL suspensions of sporulated cells of 14 different strains of B. laterosporus were added to 2.5g of premixed diet consisting of rotting ground beef fed to first instar larvae of C. megacephala . All bioassays were performed using 10 larvae per strain, with a minimum of three replicates for each bioassay. Larval mortality was recorded daily up to seven days.RESULTS:Strains Bon 707, IGM 16-92, and Shi 3 showed the highest toxicity toward the larvae producing 70.5%, 64.5%, and 51.6% of larval mortality, respectively, which was significantly higher than that in the control group (p < 0.05). In contrast, strains NRS 1642, NRS 661, NRS 590 BL 856, NRS 342, ATCC 6457, Bon 712, and NRS 1247 showed limited or no pathogenic activity against the target larvae.CONCLUSIONS:Our preliminary data indicated that B. laterosporus could be used to develop bioinsecticides against C. megacephala .
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São descritos os comportamentos de predação, canibalismo e emergência de Toxorhynchites (Lynchiella) haemorrhoidalis haemorrhoidalisno laboratório. A duração do período de desenvolvimento de cada estágio é apresentada para larvas criadas no laboratório, sob diferentes condições de dieta, temperatura e luminosidade. As larvas de T. h. haemorrhoidalis,criadas com dieta de ração, completam seu desenvolvimento, apesar de demorarem mais para atingir o estágio adulto. A luminosidade não teve influência no tempo de desenvolvimento das larvas alimentadas com presas, ao contrário das alimentadas com ração. A baixa temperatura influenciou o desenvolvimento das larvas, independentemente da dieta, prolongando o período de desenvolvimento.
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Pindapixaragen. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidac) é proposto para uma nova espécie, Ρ tarira,coletada dos filamentos branquiais de Hoplias malabaricus(Bloch, 1794) do Rio Guaporé, próximo a Surprêsa, Rondônia, Brasil. A espécie do novo gênero é caracterizada, principalmente, por apresentar um tamanho pequeno (382 a 577 μm), antena com uma grande garra e o terceiro segmento extremamente reduzido.
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Gamidactylus hopliussp, n. foi coletada nas fossas nasais de Hoplias maiabaricus.A nova espécie é semelhante a Gamidactylus jaraquensise a Gamidactylus bryconis,por possuir antena com uma garra terminal e um espinho móvel subterminal no terceiro segmento, além de um par de fortes retroestiletes laterais móveis, no primeiro somito toracico. Difere das duas espécies conhecidas na forma e posição dos retroestiletes e na ornamentação das pernas.
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Ergasilus turucuyussp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Acestrorhynchus falcatuse A. falcirostrisdo Rio Pacaás Novos, Estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem uma seta forte, pectinada e falciforme no primeiro exopodito, indicando uma relação com outras cinco espécies amazônicas. Esta espécie difere das outras na ornamentação das pernas, antenas, somitos abdominais e pela maior largura do cefalossomo.
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Modificações na expressão gênica foram observadas nos sistemas esterase, leucina aminopeptidase e x-glicerofosfato desidrogenase, durante o desenvolvimento ontogenético de Anopheles albitarsis. A esterase revelou quatro regiões de atividade, sendo a esterase 1 detectada apenas em larvas de 4º estádio velhas e em pupas, as esterases 2 e 4 foram presentes durante todo o desenvolvimento, e a esterase 3 revelou-se praticamente apenas em larvas e raríssimas vezes em pupas. Também foram observadas quatro regiões de atividade na leucina aminopeptidase, durante a ontogenia. As LAP1 c LAP2 foram características de larvas, a LAP3 esteve presente somente em pupas e adultos e a LAP4 foi detectada nos três diferentes estágios. Uma única região foi observada para a x-glicerofosfato desidrogenase e a intensidade de sua atividade cresce à medida que se aproxima o estágio adulto.
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O presente trabalho relaciona-se com o estudo da broca da cana de açúcar, no que se refere à intensidade de infestação e aos danos causados na cultura e na indústria açucareira. A única espécie encontrada nas regiões canavieiras estudadas, foi a Diatraea saccharalis Fabr., 1794 (Crambidae, Lepidoptera). Foram observadas culturas de cana-planta das seguintes variedades: Co 419, CB 41-76 e CB 40-69, nas regiões de Piracicaba, Araras, Santa Bárbasa D'Oeste e Araraquara. A amostragem consistiu na escôlha, ao acaso, de côlmos das 3 variedades citadas, que foram divididos em 3 porções: base, meio e ápice. Foi contado o número total de internódios de cada côlmo e, após a sua secção longitudinal, foram contados os internóidios broqueados em cada porção para se determinar a intensidade de infestação. Para se avaliarem os danos causados pela broca na cultura da cana e na indústria açucareira foram colhidos toletes sadios e broqueados no mesmo talhão; êstes, separadamente, foram pesados e analisados para açúcar provável por cento de cana. A intensidade de infestação média encontrada naquelas localidades para a variedade Co 419 foi de 15,8%, assim distribuída: 6,1% para a base, 6,7% para o meio e 3,0% para o ápice; para a variedade CB 41-76 foi de 21,5% sendo, respectivamente, para aquelas posições, de 6,9, 9,7 e 4,9% e para a variedade CB 40-69 foi de 28,8%, assim distribuida, 8,4, 13,8 e 6.6%. A média geral é de 22,2%. As perdas médias de pêso de cana para as variedades Co 419, CB 41-76 e CB 40-69 foram, respectivamente, de 4,4, 3,2 e 6,7% com uma média geral de 4,8%. As perdas médias de açúcar provável por cento de cana para as variedades Co 419, CB 41-76 e CB 40-69 foram, respectivamente, de 1,6 4,1 e 6,7¾, com uma média geral de 4,1%. Êstes danos representam uma perda estimada em 106.075 toneladas de cana na cultura, além de 133.166 sacas de açúcar (de 60 kg) na industria açucareira, para as 5 usinas estudadas e, na safra de 1960/61. Êstes dois dados estão relacionados com a intensidade de infestação média observada, de 22,2%.
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A presente pesquisa teve por objetivo desenvolver técnicas para infestação artificial de cana-de-açúcar com ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.,1794) visando aos estudos com Trichogramma spp. Avaliou-se a forma mais adequada de obtenção de ovos de D. saccharalis na planta, estudando-se o parasitismo por Trichogramma distinctum Zucchi, 1988 e T. galloi Zucchi, 1988 sobre ovos colocados em papel sulfite e sobre ovos obtidos na propria folha de cana-de-açúcar, através do confinamento de casais de broca sobre a mesma. Paralelamente, desenvolveu-se uma técnica para se estimar o número de ovos obtidos nas infestações artificiais, que consistia na colocação de uma folha transparente e quadriculada sobre a postura, avaliando-se o número de "quadrados" correspondentes à área da mesma. 0 numero de ovos era então estimado através de equações de regressão obtidas em função do tamanho da postura. A utilização de papel sulfite na infestação de ovos de D. saccharalis diminuiu o parasitismo por T. galloi e T. distinctum, sendo o confinamento de casais da broca-da-cana sobre a folha de cana-de-açúcar, a forma mais adequada para obtenção dos ovos desta praga, nos estudos com estes parasitóides. A metodologia desenvolvida para contagem de ovos de D. saccharalis mostrou-se valida para as infestações artificiais em campo.
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São descritos os órgãos odoríferos do macho de Mocis repanda. Foram encontrados: 1. Uma área com glândulas odoríferas na coxa anterior com um pincel-distribuidor no epímeron, fortemente modificado. o pincel abre-se automáticamente durante o movimento de deslocação da coxa para a frente. 2. Uma área de glândulas odoríferas nas arestas posteriores das tíbias e de todos os cinco artículos dos tarsos posteriores. O órgão inicialmente mencionado representa o tipo de um órgão complexo com o pincel-distribuidor inserindo-se fora da parea glandular. O outro, é um órgão simples, com escamas disseminadoras, que deixam evaporar a secreção das próprias células maternas. Por meio de observações com o microscópio eletrônico são descritas estruturas finas das escamas irradiadoras e distribuidoras formadas por micelas, até agora desconhecidas. As membranas das escamas disseminadoras, òticamente homogêneas, apresentam, ao microscópio eletrônico fios transversais, muito finos, com um diâmetro de apenas 0,057 micra. As estrias de ambas as fromas de escamas são compostas de finas escamas cobrindo-se uma ás outras, com a disposição de telhas. Elas são fixadas por trabéculas guardando uma distância uniforme entre si.
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Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis Lynch-Arribalzaga, 1878 shows morphological and behavioural variations which results in it being sometimes considered as a major malaria vector and at other times as playing no important role in epidemiology. With the aim of clarifying the taxonomy of the species, comparative morphological and isoenzymatic studies were made in populations from the type-locality, Baradero, Argentina and from 9 different localities inBrazil. Morphological studies consisted of the observation of eggs in scanning electron microscopy, of complete chaetotaxy of larvae and pupae and of the detailed drawing of male and female adults. Only Guajara-Mirim and Rio Branco populations, described previously as Anopheles deaneorum sp.n., showed morphological differences. Isoenzymes were studied using 4th instar larvae homogenate and agarosegel electrophoresis. Eleven enzymatic loci were analyzed. By calculation of Nei's Genetic Distance (D), the populations could be separated into 5 groups: i)Baradero, ii)Marajo, iii)Boa Vista, iv)Angra, Itaguai and Paraipaba and v)Guajara-Mirim and Rio Branco. These groups belong to 2 major clusters called I and II, separated by D = 0.345. In the I cluster are groups i, ii and iii and in II clusteriv and v. In I, D=0.246 separates i and ii from iii, while i is separated by D =0.181 from ii. In II, D = 0.223 between iv and v. Only the population of group vcould be distinguished morphologically from the others, leading to the description of an independent species An. deaneorum.
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A myxosporean parasite in the gill lamellae of the freshwater teleost fish, Sciades herzbergii (Ariidae) (Block, 1794), from the Poti River (Northeast of Brazil) was described by light and electron microscopy studies. Polysporic histozoic cyst-like plasmodia containing several life-cycle stages, including mature spores, were observed. The spores were pyriform and uninucleate, measuring 9.15 ± 0.39 μm (n = 50) long, 4.36 ± 0.23 μm (n = 25) wide and 2.61 ± 0.31 μm (n = 25) thick. Elongated pyriform polar capsules (PC) were of equal size (4.44 ± 0.41 μm long and 1.41 ± 0.42 μm in diameter) and each contained a polar filament with 9-10 coils obliquely arranged in relation to the axis of PC. The PC wall was composed of two layers of different electron densities. Histological analysis revealed the close contact of the cyst-like plasmodia with the basal portion of the epithelial gill layer, which exhibited some alterations in the capillary vessels. Based on the morphological and ultrastructural differences, the similarity of the spore features to those of the genus Myxobolus and the specificity of this host to previously described species, we describe a new species named Myxobolus sciades n. sp. in this study.
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Searching and handling time of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera, Chrysopidae) larvae fed on Uroleucon ambrosiae (Thomas, 1878) (Hemiptera, Aphididae). The objective of this research was to determine the searching and handling times of three larval instars of C. externa fed on U. ambrosiae at densities of 30, 40 and 50 per vial, with the feeding of the larvae at the preceding instars being U. ambrosiae nymphs or Sitotroga cerealella (Olivier, 1819) eggs. The larvae were maintained at 25 ± 2 ºC, 70 ± 10% RH and a 14-h photophase. A completely randomized design in a 6 x 3 factorial scheme with 12 replicates was adopted. The shortest searching time was found for the 2nd and 3rd instar larvae of C. externa, and this parameter was variable depending on the feeding given to the larvae previously. The handling time was similar for the 1st, 2nd and 3rd instar larvae. The longest searching time was found at an aphid density of 30, as compared to densities of 40 and 50 prey, with which there were no significant differences. Prey density did not have any influence on handling time.
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Feeding potential of Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera, Chrysopidae) in different densities of Uroleucon ambrosiae (Thomas) (Hemiptera, Aphididae). The feeding potential of 2nd and 3rd instar larvae of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) in relation to different densities of 30, 40 and 50 nymphs of Uroleucon ambrosiae (Thomas, 1878) at 3rd and 4th instars was evaluated. The treatments were individualized into 2.5 cm in diameter and 8.5 cm tall flat bottom glass vials and maintained in a controlled environmental chamber at 25±2 ºC temperature, 70±10% RH and 14 h photophase. A completely randomized experimental design with 10 replications was used. The consumption of the prey nymphs by the predator larvae was evaluated after 1, 2, 4, 8, 16 and 24 h from the beginning of the experiment and at every subsequent 24 h period until 2nd instar larvae molted or 3rd instar larvae pupated. Results have shown that for 2nd instar larvae, during the 1 h to 24 h period, there was a decreasing prey consumption at the 30 and 40 prey densities. However an increase in the consumption at the 50 prey density was observed. After this period, C. externa larvae presented a progressive increase on nymphs consumption as a function of the prey density. The same occurred with de 3rd instar predator larvae in all treatments. When daily mean consumption was evaluated the predator/prey ratio was 1:23, 1:27 and 1:33 for 2nd instar larvae and 1:27, 1:33 and 1:41 for 3rd instar larvae at 30, 40 and 50 nymph densities, respectively.