41 resultados para Gallaudet, T. H. (Thomas Hopkins), 1787-1851.
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Na efervescente metade do século XIX, marcada pela febre da ordem e do progresso, da racionalidade e das luzes, os antropólogos-naturalistas franceses descobrem, ao lado de muitos outros cientistas, as possibilidades heurÃsticas que a fotografia ofereceria à "visão" que eles tinham da "antropologia", a saber essa tentativa de mapeamento da "espécie humana", das raças e, dentre elas, dos tipos humanos, numa perspectiva claramente evolucionista. O jornal La Lumière (1851-1867), primeira publicação francesa dedicada à "Fotografia, à s Artes e à s Ciências", foi parcialmente reimpresso em 1995. Mergulhando nas colunas desse semanário, o leitor, além de adquirir uma idéia das origens da antropologia francesa, descobre as profissões de fé que se erguem em torno do novo suporte técnico e da nova "retina do cientista". Descobre, também, como essa prótese instaura uma nova ordem do olhar e levanta, em termos de uma epistemologia do conhecimento, um interessante questionamento em torno de dois outros meios de representações figurativas nos cÃrculos antropológicos da época: os desenhos e as moldagens.
Resumo:
Foram constituÃdos quatro grupos de roedores silvestres para a contagem de células sangüÃneas periféricas, da seguinte forma: Grupo I - formado de animais normais, nascidos em biotério, com 30 dias de vida; Grupo II - formado de animais que foram capturados no campo e considerados não infectados com S. mansoni, após ovohelmintoscopia das fezes, realizada durante 30 dias de observação; Grupo III - animáis capturados no campo, nautralmente infectados com o esquistossomo, e o Grupo IV - de animais nascidos em biotério, com 30 dias de vida, e infectados com 150 cercárias de S. mansoni, oriundas da Região da Baixada Maranhense. Semanalmente, a partir da data da infecção, estes animais foram sangrados e tiveram suas células sangüÃneas periféricas contadas global e especificamente. Os resultados mostraram que o número de hemácias e leucócitos por mm³ não variou nos animais normais, tanto de campo como de biotério. No grupo de animais experimentalmente infectados, foi observado decréscimo do número de hemácias à proporção que a infecção evoluia. Comportamento oposto foi verificado com os leucócitos. Elevados nÃveis de eosinófilos só foram observados nos animais com infecção natural. Estes resultados foram discutidos com dados da literatura e considerados importantes para complementar as informações sobre este hospedeiro natural do trematódeo, oferecido como modelo experimental do verme, e para sua própria história natural.
Resumo:
Roedores silvestres, nascidos em biotério, descendentes de Holochilus b. nanus, capturados na região da Baixada Maranhense, localizada na Pré-Amazônia, foram infectados experimentalmente com Schistosoma mansoni, procedente da mesma Região, com o objetivo de verificar a influência da infecção sobre os nÃveis glicêmicos. Um grupo de roedores não infectados tiveram, também, seus nÃveis glicêmicos determinados, para o conhecimento da concentração normal de glicose. O estudo procedeu distinguindo os animais, tanto os normais quanto os infectados, por sexo, regime alimentar e idade de infecção. A quantificação da glicose sérica foi feita pelo método da Orto-Toluidina, após sangrias semanais pelo plexo oftálmico, sempre no mesmo horário. Os resultados mostraram que ocorreu elevação de pesos corporais de todos os animais normais, durante suas maturações, ao passo que, os animais infectados, tiveram seus pesos em decréscimo, durante a evolução da infecção. Os nÃveis glicêmicos estudados nos animais normais mostraram que as fêmeas possuem nÃvel mais baixo e estável do que os machos, independente de terem sido alimentados ou não. Os animais infectados aos 30 dias de vida tiveram seus nÃveis glicêmicos em declÃnio à proporção que a infecção evoluÃa, provavelmente, devido ao acometimento dos órgãos, como baço, fÃgado e pâncreas; enquanto que, os animais infectados aos 40 dias de vida, tiveram seus nÃveis de glicose, durante as 8 semanas de infecção, sem diferença significativa entre eles. O número de vermes adultos recuperados nos animais infectados com 30 dias de vida foi maior do que o número encontrado nos roedores do outro grupo. Os dados informaram, também, que, a idade ideal para a infecção deste novo modelo experimental, deva ser a de 30 dias de vida, semelhante a outros, como camundongos.
Resumo:
Roedores silvestres, classificados como Holochilus brasiliensis nanus Thomas,1897, foram capturados na cidade de São Bento, pertencente à Região da Baixada, do Estado do Maranhão, Brasil, naturalmente infectados com formas adultas de filaria, na cavidade peritoneal, e microfilárias sangüÃneas, assim como, com esquistossoma mansoni (vermes adultos e granulomas peri-ovulares hepáticos; intestinais; pulmonares; esplênicos e pancreáticos). Animais nascidos em Biotério, descendentes de Holochilus da Região da Baixada, foram infectados experimentalmente com Leishmania m. amazonensis e Schistosoma mansoni. Em observações semanais, foram encontradas lesões teciduais, semelhantes à s que se desenvolvem em hamsters infectados com Leishmania, e hipergamaglobulinemia. Nos esquistossomóticos, foram constatadas hipergamaglobulinemia e reações granulomatosas similares à s encontradas nos animais infectados naturalmente. Foram observadas, também, lesões hepática graves, semelhantes à s encontradas na esquistossomose humana. Estes achados sugerem a utilização do Holochilus b. nanus como modelo experimental destas três doenças tropicais.
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Chelicerae de Amblyomma cajennense foram examinados em microscopia de varredura. Esta técnica mostrou detalhes não evidenciáveis ao poder de resolução do microscópio ótico.
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Uma cantin-2,6-diona (1) foi isolada do extrato etanólico da madeira de Simaba polyphylla (Cavale.) Thomas coletada próximo a Manaus. O composto 1 foi previamente isolado de S. multiflora, S. guianensis e S. cedron, sendo essa a primeira citação de ocorrência em S. polyphylla.
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Neste estudo, foi avaliada a invasão da comunidade de Scarabaeinae detritÃvoros de uma savana amazônica pela espécie africana Digitonthophagus gazella (Fabricius 1787). O estudo foi realizado nas proximidades da vila de Alter do Chão (2º 31' S e 55º 00' W), localizada a aproximadamente 36 km a sudoeste de Santarém, Pará, Brasil. Vinte e duas áreas de savanas de 3,75 ha (250 x 150 m) distribuÃdas em 30.000 ha foram amostradas, no perÃodo de 21 de julho a 13 de agosto de 2003, utilizando 66 armadilhas de queda com três tipos de iscas (fezes bovinas, fezes humanas e carcaças). Foram encontrados indivÃduos de D. gazella em quatro das vinte e duas áreas amostradas. Procurou-se explicar a presença da espécie nas áreas de savana através de análises de regressão logÃstica, onde as variáveis explicativas foram: ocorrência de queimada nos últimos seis anos, diversidade e abundância total de Scarabaeidae nativos presentes na área, abundância de Canthon sp.1, (espécie de Scarabaeidae mais abundante na região). Exceto pela abundância total de indivÃduos de Scarabaeidae nativos, nenhuma das variáveis bióticas e abióticas tiveram efeito estatisticamente significativo na presença do D. gazella. Estes resultados podem ser explicados por: (a) algum fator ainda não analisado, relacionado à invasão da área pelo D. gazella; (b) Não houve tempo para a dispersão e estabelecimento da espécie em todas as áreas; (c) A comunidade nativa de Scarabaeinae apresenta resistência à invasão pelo D. gazella.
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A new record of a very rarely observed mammal, the bushy-tailed opossum, Glironia venusta (Didelphimorphia), was obtained for the Adolpho Ducke Forest Reserve, Manaus, Amazonas state, Brazil. Only 17 other records existed of this species, most from the 1980s. There were only three previous records of the species from Brazil (in the states of Pará, Amazonas and Rondônia). This new record supports the notion that G. venusta is a locally rare species throughout its range, but widely distributed in Brazilian Amazonia.
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This paper deals with Mimosicerya hempeli (Cock., 1899) (Homoptera, Margarodidae) and its predator, the ladybeetle Exo-plectra erythrogaster Muls., 1851 (Coleoptews, Coccinellidae), which were found to occur at Piracicaba, State of São Paulo, Brasil. The first is a pest of "cássia imperial" (Cassia fistula L.), and several other trees. As those insects are little known, a few bionomical notes and descriptions of some of their stages are presented. The adult scales proved to be very resistant to an application of mineral oil plus malathion. Methyl Demeton applied with irrigation water showed no control. The same insecticide injected into the trunk gave very poor results.
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Runibia Stål, 1861 is redescribed, as well as the species R. dallasi Rider, 1998, R. decorata (Dallas, 1851), R. discoidea (Fabricius, 1787), R. euopta (Walker, 1867) and R. perspicua (Fabricius, 1798). A new species, R. caribeana, is described from Virgin Islands. Strachia alligata Walker, 1867, R. decorata var. alligata, and R. picturata Breddin, 1904 were considered junior synonyms of R. decorata. Lectotypes of R. dallasi, R. euopta and R. alligata were designated. Male and female genitalia for all species are described, except the phallus and ectodermal genital duct for R. dallasi. A key and a geographical distribution map are also provided.
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Brachystethus Laporte, 1832 is revised. Brachystethus coxalis Breddin, 1904, B. cribrus (Fabricius, 1781), B. geniculatus (Fabricius, 1787), B. improvisus Breddin, 1905, B. rubromaculatus Dallas, 1851, B. signoreti StÃ¥l, 1872, B. tricolor BolÃvar, 1879, B. vexillum Breddin, 1903 and B. vicinus Signoret, 1851 are redescribed based on morphological characters, with emphasis on genitalia of both sexes. A new species, B. schuhi, from Guyana, is described, and B. discolor (Walker, 1867), incertae sedis, is removed from the genus. Illustrations and a key for species of Brachystethus are provided.
Resumo:
Uma análise comparativa da riqueza de espécies de morcegos da Região Sul do Brasil é apresentada, assim como análises de similaridades entre estados. O estado do Paraná apresentou a maior riqueza de espécies de morcegos, com 64 espécies, seguido por Santa Catarina com 46 e pelo Rio Grande do Sul com 40. A famÃlia Phyllostomidae influencia fortemente este padrão de riqueza. As distribuições geográficas de Trachops cirrhosus (Spix, 1823), Artibeus cinereus (Gervais, 1851) e Thyroptera tricolor Spix, 1823 são ampliadas até o Paraná, estabelecendo um novo limite sul de distribuição dessas espécies e da famÃlia Thyropteridae. Além disso, Myotis dinellii Thomas, 1902 foi registrado pela primeira vez no Brasil, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, estabelecendo um novo limite leste para sua distribuição. Ainda, é ampliada a distribuição de Eptesicus taddeii Miranda, Bernardi & Passos, 2006 a partir de seu primeiro registro no estado do Rio Grande do Sul. Uma lista atualizada dos morcegos dos estados sul-brasileiros é apresentada bem como algumas adequações nomenclaturais. É enfatizada a importância do emprego de maiores esforços de campo para levantamentos da quiropterofauna, que assim podem contribuir para medidas de conservação embasadas em inventariamentos e coleções cientÃficas representativas.