144 resultados para Frederico Barbosa

em Scielo Saúde Pública - SP


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A partir de objeções às proposições de Mikhail BAKHTIN (ou V.N. VOLOCHINOV) sobre a produção da linguagem e do discurso literário no interior das relações sociais de produção, sugere-se a aplicação da semiótica peirceana, devidamente criticada para a análise da produção dos signos no nível da representação da consciência. Pretende-se com isto considerar o signo em toda a sua extensão, e não reduzido ao mero domínio do ""simbólico"", e tornar mais claro o lugar e o papel das diversas formas ideológicas no interior da "praxis".

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A produção científica e filosófica de Charles Sanders PEIRCE (1839-1914), exigindo como critério para o trabalho intelectual e para a conduta da vida do pensador o absoluto rigor na construção dos conceitos e a estrita verificação experimental, teve por conseqüência desvincular o trabalho científico e filosófico de qualquer função apologética. A afirmação de que todo conhecimento do mundo da experiência e mesmo daquele elaborado pela matemática é intrinsecamente provável e falível se opôs a todo e qualquer dogmatismo e mesmo ao "a priori" de tradição Kantiana. O interesse pela teoria evolucionista e a coerência inabalável da filosofia e das atitudes de PEIRCE, como professor e pesquisador, encontraram profunda resistência no meio universitário e editorial de seu tempo. Num momento de grave crise na Universidade norte-americana, decorrente das transformações econômicas e políticas ocorridas com a guerra da Secessão (1861-1865), o posicionamento de PEIRCE contribuiu muito provavelmente para sua demissão como professor das Universidades de Harvard e de John Hopkins; para dificultar a publicação de seus escritos e para seu total isolamento nos últimos anos de vida.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Entre as diversas semióticas e semiologias atualmente existentes, devem-se distinguir dois projetos gerais: o de origem saussureana e o de origem peirceana. O primeiro recolhe da ciência lingüística seu modo de proceder e as características gerais do signo. O segundo pertence à tradição crítica filosófica. Para a inteligência capaz de aprender com a experiência, a dimensão temporal e histórica é essencial. O signo peirceano implica as relações de um tempo irreversível. À produção presente do signo cabe a função poética, a qual é essencial à vida de toda inteligência. A hipótese cientifica, as revoluções sociais em seu momento originário e a produção artística produzem novos signos, recortam novos objetos e abrem feixes de possibilidades para a conduta futura.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O Pragmaticismo de Charles Sanders Peirce, como teoria geral da concepção, e uma teoria do signo e uma teoria do pensamento. Limitando-se à consideração do "teor racional" dos símbolos, o pragmaticismo procura estabelecer o tipo de causação atribuível ao pensamento: uma causação eficiente centralizada na percepção e no experimento e uma causação final que determina um hábito racional de conduta diante da classe geral de fenômenos experimentais representada no conceito.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O uso da metáfora da sob-existência do plano de um velho fórum na mente de seu arquiteto, a fim de entender o modo de ser do estado inicial do cosmos poderia dar origem a uma postulação de um plano na mente divina ou na natureza. A perfeição divina e o processo evolucionário do cosmos e da Razão, tais como são expostos na filosofia de PEIRCE, parecem opor-se à realidade de um tal plano. O presente artigo é um ensaio de discussão desta questão.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O caráter semiótico de todo pensamento exige que tal fenômeno seja intrinsecamente dialógico, pois uma mediação interfere na própria produção do pensamento. Todo pensamento é igualmente social, pois o signo é produto da tradição e determina um programa de conduta para o futuro que tem por sujeito último a totalidade das mentes no fim da história.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O diagrama do signo, quando aplicado no entendimento da ciência, dá lugar a uma correlação original entre abdução, dedução e indução. A união da abdução e da dedução consiste numa Forma geral de possibilidade lógica. Enquanto que a indução estabelece, no decorrer da experiência, a razão de freqüência no universo dos fatos das conseqüências previstas na representação geral. Como uma construção formal, a ciência enquanto semiótica sustenta-se, mesmo tendo por objeto um universo do puro acaso. Todavia, no interior do conjunto total do sistema filosófico de Peirce, a ciência só adquire significado se corresponder à realidade da Natureza. A garantia desta correspondência estatisticamente relevante seria o fato de o instinto humano pertencer ao mesmo estágio de evolução do universo todo.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A lógica como semiótica implica, do ponto de vista de Peirce, uma estrutura triádica onde a bipolaridade constituída pelo par sujeito-objeto é superada. Tanto o nominalismo quanto o individualismo são ultrapassados. O signo é mais amplo do que o símbolo e supõe a potencialidade e a atualidade. Duas classes de objetos e duas séries de interpretantes, cada uma destas últimas admitindo três espécies, dão lugar a uma lógica da conduta científica que faz apelo a uma comunidade futura cuja crença corresponde à Verdade, e a uma dimensão cosmológica do pensamento que fundamenta a derradeira objetividade do conhecimento e da volição.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Um posicionamento filosófico realista que não coloque em dúvida a inteligibilidade do universo ao qual investiga e não se pretenda detentor de qualquer privilégio para alcançar a verdade admite a falibilidade de qualquer representação da realidade, não vendo motivo para fugir ao diálogo com aqueles que propõem explicações diferentes das suas, mesmo que por vezes com elas conflitantes.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O pragmatismo, como método formal, nos fornece uma importante arena para discussões a respeito do modo pelo qual conceitos podem ser construídos, independentemente de qualquer posição antropocêntrica ou linguística. O presente trabalho tem por finalidade efetuar uma discussão sobre a máxima pragmática e a tese sobre a indeterminação do significado (meaning) que ela traz consigo. Ou seja, busca-se entender o trânsito que há entre o indefinido e o definido, entre o indeterminado e o determinado, bem como algumas fronteiras intermediárias encontradas nos processos de determinação relativa do conceito.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Entre as várias referências feitas ao pensamento de Peirce, ao longo de sua carreira filosófica, dois textos foram tomados como exemplares da leitura que Jürgen Habermas faz do pensamento de Peirce e, ao lado das diferenças encontradas entre os dois textos, dois itens muito importantes se conservam: a verdadeira admiração pela virada pragmática promovida por aquele filósofo e cientista, que será seguida por seu leitor, e a séria restrição feita à progressiva tendência do pensamento de abandonar a intersubjetividade como garantia da objetividade da semiose, dando preferência a uma fundamentação cosmológica para todo conhecimento. Embora esta última restrição pudesse ser criticada em sua pertinência, tanto a admiração manifesta à contribuição feita por Peirce ao pensamento filosófico com sua proposta pragmática, quanto a restrição a um suposto abandono das relações pessoais na base da semiose, sem dúvida, manifestam o viés filosófico de Habermas lendo um autor que ele admira, mas que não pretende seguir como um exegeta.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo trata do papel que Rui Barbosa teve - direta e indiretamente - na solução da Questão Acreana, finalizada com o Tratado de Petrópolis, em 1903, e sugere que a sua participação no processo de negociação teve influência em suas atividades futuras, apesar de seu posicionamento contrário ao desfecho da questão.