38 resultados para FINAL – ECONOMETRÍA
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Este artigo explica a situao das relaes entre Brasil e Argentina no final dos anos 90. Orienta-se para o destaque dos quatro campos mais relevantes deste processo de integrao, que so o econmico, onde esta est mais presente; a rea de poltica externa e segurana, que, nos anos 90, apresentou divergncias; o mbito campo cientfico com suas limitaes; e o campo da cooperao energtica. Como referncia, utiliza em alguns momentos uma perspectiva histrica para contextualizar o perodo em questo.
Resumo:
Ensaio de carter histrico sobre as grandes mudanas ocorridas na economia mundial, da belle poque a Bretton Woods, enfatizando elementos de continuidade e de ruptura, tanto no plano do comrcio, como no das finanas internacionais, bem como aspectos institucionais. Dentre os primeiros elementos se situam a permanncia de um mesmo grupo de naes de economia avanada no peloto das potncias dominantes que formulam e determinam a agenda poltica internacional, bem como a importncia do poderio tecnolgico e industrial para apoiar a projeo estratgica e militar dessas potncias; dentre as rupturas podem ser citadas a derrota dos emergentes, em especial Japo e Alemanha, que desafiaram a ordem poltica e econmica mundial mediante tentativas de projeo imperial que destoavam dos esforos de interdependncia global que estavam sendo construdos pelas principais economias de mercado, todas de orientao poltica liberal democrtica. A outra potncia emergente no perodo, a Unio Sovitica, foi relativamente marginal economicamente no perodo e s projetaria poder, verdadeiramente, no final da Segunda Guerra Mundial.
Ecologistas e economistas organizacionais: o paradigma funcionalista em expanso no final do sculo XX
Resumo:
O artigo tem por objetivo apresentar os principais fatores desencadeadores e as formas de mobilização dos agentes envolvidos na “coligação de resistência” organizada, no final do século XIX, por chefes de Angoche, Sangage, Sancul, Quitangonha e dos grupos macua-imbamela e namarrais, às interferências da política colonialista portuguesa no norte de Moçambique, dando destaque para as dimensões das relações entre os diversos agentes históricos na região.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as diferenas nas condutas de sade de estudantes da rea de sade de universidades pblicas no incio e no final do curso. MTODOS: Estudo realizado com amostra estratificada por curso e por universidade, de 735 estudantes de cincias da sade de universidades pblicas do estado de Pernambuco, em 2006. Os dados foram coletados com a aplicao do questionrio National College Health Risk Behavior Survey, validado previamente para utilizao com estudantes universitrios. Para anlise de associao foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Os resultados foram considerados significantes para p<0,05. RESULTADOS: A maioria dos estudantes era do gnero feminino (69,5%). Um menor percentual de estudantes ao final da graduao informou morar com os pais ou responsveis. As condutas de violncia, relacionadas ao peso e atividade fsica no apresentaram diferenas significativas, assim como a maioria das condutas de segurana no trnsito e de alimentao. O consumo de lcool (68,8% vs 83,3%), tabaco (40,7% vs 52,5%) e inalantes (10,2% vs 21,9%) e a prtica de relao sexual (62,5% vs 85,0%) foram mais freqentes entre estudantes do final do curso, com diferenas estatisticamente significativas. CONCLUSES: Em geral, as condutas de sade no diferiram significativamente entre os estudantes do incio e os do final do curso de graduao na rea de sade.
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OBJECTIVE: To evaluate the use of thrombolytic and acetylsalicylic acid therapies in acute myocardial infarct patients as well as the availability of technical and human resources for the care of these patients in the emergency units of the city of Rio de Janeiro. Additional objectives were the evaluation of the use of primary angioplasty and the level of acceptance of SBC /RJ as an entity responsible for programs of continued medical education. METHODS: Interviews with physicians at 46 emergency units in the city of Rio de Janeiro. RESULTS: Of the 46 emergency units inspected, a policy of encouragement to use thrombolytic therapy was only prescribed in 6.5%. In 1/3 of the public wards no thrombolytic agents were available, and in none of them was access to primary angioplasty regularly available; 45.9% did not offer the minimal conditions required for the handling of cases of acute myocardial infarction; 60% of the physicians on-call (at both public and private emergency units), appeared not to know the importance of the use of acetylsalicylic acid in acute myocardial infarct patients; all physicians interviewed would participate in programs of continued medical education organized by the SBC/RJ. CONCLUSION: The study suggests there was: 1) the low probability of the use of thrombolytic therapy in the majority of the emergency units in of the city of Rio de Janeiro due to the inadequate policy of waiting for the transfer of the patient to coronary or intensive care unit; 2) a low awareness to the importance of early use of acetylsalic acid in acute myocardial infarct; 3) half of the emergency units of the public net do not have the minimal conditions required for the handling of cases of acute myocardial infarction; 4) a high level of credibility exists that would enable the SBC/RJ to set up programs for continued medical education to change the mentality regarding the use of thrombolytic therapy and of acetylsalicylic acid.
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FUNDAMENTO: Disfuno miocrdica uma complicao associada com pior prognstico em pacientes spticos. Existe um grande interesse em descobrir um marcador biolgico da funo cardaca com valor prognstico em pacientes spticos. OBJETIVO: Procuramos determinar os nveis de peptdeo natriurtico tipo B em pacientes com sepse grave e choque sptico. MTODOS: Realizamos um estudo prospectivo em pacientes com sepse grave/choque sptico internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitrio. Determinamos os nveis de peptdeo natriurtico tipo B nas primeiras 24 horas aps o diagnstico de sepse grave/choque sptico. Analisamos a taxa de mortalidade e a existncia de correlao entre o peptdeo natriurtico tipo B e variveis clnicas, hemodinmicas e respiratrias. RESULTADOS: Vinte e trs pacientes (9 mulheres e 14 homens) com idades entre 20 e 79 anos (mdia de 51,318,6) e ndice APACHE 22,611,8 foram includos no estudo; 15 pacientes (65,2%) foram monitorados com cateter de artria pulmonar e 20 (87%) foram submetidos ventilao mecnica. A anlise multivariada revelou que o peptdeo natriurtico tipo B estava inversamente relacionado com a presso expiratria final positiva e diretamente relacionado com a creatinina (beta 0,548 e 0,377, p 0,02 e 0,002, respectivamente), mas no com mortalidade ou com parmetros clnicos e hemodinmicos. CONCLUSO: Este o primeiro relato de relao inversa entre os nveis de BNP e a presso expiratria final positiva em pacientes com sepse grave e choque sptico. Nesses casos, o BNP e o nvel de creatinina devem ser levados em considerao na anlise dos nveis de peptdeo natriurtico tipo B.
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FUNDAMENTO: A transio repouso-exerccio-repouso acompanhada por variaes rpidas e lentas da frequncia cardaca (FC), moduladas pelos ramos do sistema nervoso autnomo. A participao vagal parece ser distinta nesses diversos transientes. Em adendo, h uma dificuldade metodolgica em determinar qual o melhor momento e modo de medir a FC de repouso. OBJETIVO: Determinar a associao entre os transientes iniciais (rpido e lento) e final da FC no exerccio, considerando diferentes formas de medir a FC de repouso. MTODOS: Foram estudados, retrospectivamente, 103 indivduos adultos no-atletas (76 homens) que realizaram o teste de exerccio de 4 segundos para a obteno do transiente rpido de FC medido pelo ndice vagal cardaco (IVC), e que finalizaram um teste cardiopulmonar de exerccio mximo em exatamente 10 minutos, sendo medidas as variaes da FC nos primeiros minutos do exerccio (ΔFC) e da recuperao (dFC). RESULTADO: H associaes modestas entre o IVC e as trs formas de medir o ΔFC, r entre 0,27 e 0,31 (p<0,05), e uma mais expressiva, r=0,53 (p<0,05), entre o dFC e o IVC. As mdias das trs medidas de FC de repouso diferem (p<0,05) e mostram correlaes apenas razoveis entre si (r entre 0,64 e 0,76; p<0,05). CONCLUSO: importante padronizar a medida da FC de repouso para a anlise de transientes; a pequena ou moderada associao entre os resultados dos diversos transientes sugere que mecanismos autnomos parcialmente distintos estejam envolvidos e que as suas medidas podem fornecer subsdios clnicos diferentes e potencialmente complementares.
Resumo:
FUNDAMENTO: H falta de dados sobre o impacto prognstico da presso diastlica final do ventrculo esquerdo (PDFVE) sobre as sndromes coronarianas agudas (SCA). OBJETIVO: Avaliar a PDFVE e suas implicaes prognsticas em pacientes com SCA. MTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal e contnuo de 1.329 pacientes com SCA de um nico centro, realizado entre 2004 e 2006. A funo diastlica foi determinada atravs da PDFVE. A populao foi dividida em dois grupos: Grupo A - PDFVE < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVE > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: No houve diferenas significantes entre os grupos em relao aos fatores de risco para doena cardiovascular, histrico mdico e terapia mdica durante a admisso. Nos pacientes do grupo A, a SCA sem elevao do segmento ST foi mais frequente, bem como angiogramas coronrios normais. A mortalidade hospitalar foi similar entre os grupos, mas a sobrevida de um ano foi maior entre os pacientes do grupo A (96,9 vs 91,2%, log rank p = 0,002). Em um modelo multivariado de regresso de Cox, uma PDFVE > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95% 1,05 - 5,74) permaneceu um preditor independente para mortalidade de um ano, quando ajustado para idade, frao de ejeo sistlica do VE, SCA com elevao do segmento ST, pico da troponina, glicemia na admisso hospitalar e diurticos aps 24 horas. Alm disso, uma PDFVE > 26,5 mmHg foi um preditor independente de uma futura rehospitalizao por IC congestiva (RR 6,65 IC95% 1,74 - 25,5). CONCLUSO: Em nossa populao selecionada, a PDFVE apresentou uma influncia prognstica significante.
Resumo:
Estudou-se a influncia do cido 2-cloroetil fosfnico (Ethrel) na induo do florescimento do tomateiro, de crescimento indeterminado, cultivar "Santa Cruz Gigante", aplicado em diferentes estgios de desenvolvimento (uma, quatro e oito semanas aps o transplante da planta para o campo), nas concentraes de 100, 200, 300 e 400 ppm do produto. Observou-se que em plantas em pleno florescimento, as maiores concentraes do produto (300 e 400 ppm) provocaram murchamento da planta e posterior absciso de parte das inflorescncias, sem, entretanto reduzir a produo final. No foi observada, a induo do florescimento e tambm aumento significativo na produtividade final.
Resumo:
O presente trabalho, conduzido em rea experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, SP., teve como finalidade estudar as influncias de diferentes fitoreguladores no ciclo da cultura e produo final, em dois cultivares de morangueiro (Fragaria spp.), 'Campinas' e 'Monte Alegre'. Foram aplicados os fito-reguladores: cido indolil-3-acetico (IAA), 30 ppm; cido 2-(3-clorofenoxi) propinico (CPA), 75 ppm; cido giberelico (GA3), 30 ppm; cloreto de (2-cloroetil) trimetilamnico (CCC), 1500 ppm; sal potssio de 6-hidroxi-3-(2H) piridazinone (MH), 900 ppm; e cido succnico-2,2-dimetilhidrazida -(SADH), 900 ppm; sendo que essas dosagens foram subdivididas, e aplicadas em 3 vezes, com intervalo de uma semana, iniciando-se, a 3 semanas aps o transplante das plantas de morangueiro para o local definitivo. Atravs dos estudos realizados, concluiuse que: as maiores produes foram alcanadas com a utilizao de GA3, CPA e IAA; o CCC veio logo a seguir, induzindo a plantas menores, mais compactas, mas com frutos mdios a grandes; posteriormente, o SADH, e a menor produo foi com MH. Plantas tratadas com GA3, CPA e IAA foram mais precoces na produo de frutos, sendo que GA3 e CPA produziram maior numero de frutos mas de menor peso e volume mdios; os produtos CCC, SADH e MH retardaram o inicio de produo. Todos os produtos utilizados, induziram as plantas a continuarem a produzir por mais tempo, em relao s parcelas no tratadas. Com relao aos cultivares estudados, 'Monte Alegre' produziu maior nmero de frutos que 'Campinas', mas no diferiram entre si com relao produo total, pois 'Campinas' produziu frutos maiores e mais pesados. 'Campinas' iniciou a produo de frutos antes da 'Monte Alegre' (mais precoce), mas este ltimo continuou a produzir por mais tempo.