561 resultados para Fígado gorduroso Teses

em Scielo Saúde Pública - SP


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Alimentos contendo probiticos so conhecidos como funcionais e tm sido recomendados para indivduos com hipercolesterolemia. Com o objetivo de avaliar seu efeito na modulao dos nveis de colesterol srico, foi conduzido um estudo de 28 dias, utilizando-se 90 ratos machos Wistar, distribudos entre os tratamentos: Padro, com 30 animais e Controle, LDR (Leite Desnatado Reconstitudo) e P (Probitico), com 20 animais cada. O grupo Padro recebeu a dieta AIN-93G durante todo o perodo experimental. Os demais grupos receberam a mesma dieta acrescida de 1% de colesterol e 0,1% de cido clico. Do 15 ao 28 dia, o grupo LDR recebeu 0,1mL/dia/animal de leite desnatado reconstitudo a 10% de slidos no gordurosos e o grupo P, recebeu 0,1mL/dia/animal de probitico contendo 10(10) UFC/mL de Lactobacillus acidophilus NCFM. Avaliou-se o colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterol e o peso do fígado, imediatamente aps o trmino da administrao do probitico, onde os ratos tiveram o fígado retirado e o sangue coletado por puno cardaca. A adio de colesterol e cido clico dieta no elevou (p>0,05) os nveis de colesterol do grupo Controle, LDR e P em relao ao grupo Padro, no entanto, promoveu aumento significativo de peso (p<0,05) do fígado e alterao da colorao normal do mesmo (de vermelho vivo para vermelho plido) devido deposio de gordura neste rgo. Assim, a dieta rica em colesterol e cido clico no promoveu hipercolesterolemia nos animais, mas induziu fígado gorduroso nos mesmos. Em conseqncia, o consumo de L. acidophilus no alterou (p>0,05) os nveis de colesterol srico dos animais, uma vez que estes nveis se mantiveram normais durante todo o perodo experimental. Observou-se tambm que a administrao de probitico no impediu o acmulo de gordura no fígado dos animais que receberam dieta rica em colesterol e cido clico.

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OBJETIVO: Avaliar a correlao entre a dopplerfluxometria da veia heptica direita e o grau de esteatose, inflamao e fibrose bipsia na doena heptica gordurosa no alcolica. MATERIAIS E MTODOS: Foi realizada ultrassonografia com Doppler em 80 pacientes, sendo 40 portadores de doena heptica gordurosa no alcolica, tambm submetidos bipsia. Quarenta controles normais saudveis, sem fatores risco para doena heptica gordurosa no alcolica foram submetidos a ultrassonografia com Doppler. O padro ao Doppler da veia heptica direita foi classificado em trifsico, bifsico e monofsico. Os espcimes de bipsia foram classificados conforme o grau de esteatose, inflamao e fibrose. RESULTADOS: O fluxo foi trifsico em 38 (95%) dos controles e em 9 (56,3%) dos pacientes com esteatose discreta, enquanto nos com esteatose acentuada o padro foi monofsico em 60%. Encontrou-se diferena significante na distribuio dos padres ao Doppler (p < 0,01). Houve correlao negativa e significante entre o padro ao Doppler da veia heptica direita e grau de esteatose (r = -0,57; p < 0,01). CONCLUSO: A alterao do padro ao Doppler da veia heptica direita em pacientes com doena heptica gordurosa no alcolica pode sugerir reduo da complacncia vascular consequente a infiltrao gordurosa.

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Objetivo: Avaliar as medidas ultrassonogr&#225;ficas da gordura visceral e subcut&#226;nea em crian&#231;as e testar se a gordura pr&#233;-peritoneal (GPP) e o &#237;ndice de gordura da parede abdominal (IGPA) s&#227;o par&#226;metros &#250;teis para determinar a gordura visceral e a presen&#231;a de doen&#231;a hep&#225;tica gordurosa n&#227;o alco&#243;lica (DHGNA) em crian&#231;as obesas. Materiais e M&#233;todos: Estudo tipo caso-controle, com uma amostra de 44 crian&#231;as, sendo 22 casos e 22 controles, pareados conforme sexo e idade. Os resultados foram analisados de forma descritiva e bivariada, com teste t de Student e teste exato de Fischer. Resultados: Os par&#226;metros ultrassonogr&#225;ficos avaliados - tecido celular subcut&#226;neo, GPP e gorduras intraperitoneais, e DHGNA - obtiveram elevada associa&#231;&#227;o estat&#237;stica com o &#237;ndice de massa corp&#243;rea. A DHGNA foi observada em oito pacientes obesos (36,36%), sendo que a GPP e o IGPA foram as vari&#225;veis com maior signific&#226;ncia estat&#237;stica, com valor de p < 0,0001. Conclus&#227;o: A ultrassonografia permite diferenciar e quantificar a gordura visceral e subcut&#226;nea nas crian&#231;as. As medidas da GPP e do IGPA s&#227;o &#250;teis para a avalia&#231;&#227;o da gordura visceral e DHGNA em crian&#231;as obesas.

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OBJETIVO: Avaliar as repercusses hepticas da carcinognese colnica induzida por diferentes doses e tempos de exposio ao azoximetano em ratos Wistar. MTODOS: Quarenta e quatro ratos foram distribudos em quatro grupos. Os animais tinham oito semanas no incio do experimento. No grupo 1, receberam 1.0mL de soluo salina intraperitonealmente uma vez por semana por duas semanas. No grupo 2, receberam 15 mg/kg de azoximetano intraperitonealmente uma vez por semana por duas semanas. Esses animais foram mortos na 15 semana do experimento. Os animais do grupo 3 receberam soluo salina intraperitonealmente uma vez por semana por duas semanas. Os animais do grupo 4 receberam 20mg/kg de azoximetano intraperitonealmente uma vez por semana por duas semanas. Esses animais foram mortos na 26 semana do experimento. Os fragmentos de tecido heptico foram corados pela hematoxilina e eosina e avaliadas microscopicamente. RESULTADOS: Grupo 1 e grupo 2 diferiram significantemente em relao a esteatose, mas no houve diferena entre o grupo 3 e o grupo 4. No entanto, no grupo 4 foram observadas leses pr-neoplsicas (focos de clulas alteradas, claras, vacuoladas, basoflicas, anfoflicas, tigrides, oncocticas, pequenas ou acidfilas, espongioses e pelioses) e leses neoplsicas (colangiomas e adenomas) contendo hepatcitos atpicos de permeio, no identificados no grupo 3. CONCLUSO: No modelo de carcinognese colorretal, leses hepticas pr-neoplsicas e neoplsicas aparecem e evoluem na proporo do tempo e dose de exposio ao azoximetano.

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A sndrome hemoltico-urmica (SHU) processo microangioptico associado a insuficincia renal, determinando alta morbidade e mortalidade. A gestao pode ser um fator precipitante, por meio de mecanismos ainda no bem estabelecidos. Entram no diagnstico diferencial a pr-eclmpsia, a sndrome HELLP, o fígado gorduroso agudo da gestao e a prpura trombocitopnica trombtica. Relatamos um caso de SHU ocorrendo no ps-parto imediato em paciente com diagnstico inicial de pr-eclmpsia. O diagnstico diferencial foi fundamentado na perda abrupta da funo renal, acompanhada de instabilidade pressrica e sinais clnicos e laboratoriais de hemlise. So destacados os mtodos diagnsticos disponveis, manejo teraputico e fatores prognsticos baseados em reviso de literatura.

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OBJETIVO: analisar os casos de morte materna ocorridos no Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), hospital universitrio de referncia para gestao de alto risco no Rio Grande do Sul. MTODOS: realizamos estudo retrospectivo analisando os pronturios mdicos das mulheres entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no perodo de 1980 a 1999. Foram analisadas apenas as mortes relacionadas a gestao e puerprio (at 365 dias aps o trmino da gestao), independente do tipo e durao da gestao. As causas foram separadas em causas obsttricas diretas, obsttricas indiretas e causas no obsttricas. RESULTADOS: entre as causas obsttricas diretas (61,7%), destacaram-se a hipertenso arterial (18,5%), a infeco ps-cesariana (16%) e o aborto sptico (12,3%). Dentre as causas obsttricas indiretas (23,5%), as mais prevalentes foram a cardiopatia (8,6%), o fígado gorduroso agudo (3,5%) e o lpus eritematoso sistmico (2,5%). Dentre as causas no obsttricas (15,0%), destacam-se as neoplasias malignas (7,4%) e a AIDS (3,7%). CONCLUSES: a prevalncia das principais causas de morte materna no sofreu modificao nas ltimas duas dcadas, sendo que a principal causa continua sendo a hipertenso arterial. Tambm, h nmero significativo de mortes relacionadas cesariana (relacionadas ao procedimento) e s infeces. Podemos concluir que a prevalncia de causas obsttricas diretas aponta para a baixa capacidade de preveno de morte materna no nosso sistema de sade.

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A hipertenso arterial est entre as causas mais freqentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as manifestaes especficas, isto , a pr-eclmpsia e a hipertenso gestacional, definidas clinicamente por aumento dos nveis da presso arterial aps a 20 semana de gestao, associado (pr-eclmpsia) ou no (hipertenso gestacional) proteinria. Na fase inicial a doena assintomtica, porm, quando no tratada ou no se interrompe a gestao, sua evoluo natural desenvolver as formas graves, como a eclmpsia e a sndrome HELLP. Eclmpsia definida pela manifestao de uma ou mais crises convulsivas tnico-clnicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertenso gestacional ou pr-eclmpsia, na ausncia de doenas neurolgicas. Pode ocorrer durante a gestao, durante o trabalho de parto e no puerprio imediato. comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclmpsia iminente (distrbios do sistema nervoso central, visuais e gstricos). A associao de hemlise, plaquetopenia e disfuno heptica j era relatada na literatura na dcada de cinqenta. Em 1982, Weinstein reuniu estas alteraes sob o acrnimo de HELLP, significando hemlise (H), aumento de enzimas hepticas (EL) e plaquetopenia (LP), e denominou-as de sndrome HELLP. A literatura diverge em relao aos valores dos parmetros que definem a sndrome. Sibai et al. (1986) propuseram sistematizao dos padres laboratoriais e bioqumicos para o diagnstico da mesma, que foi adotada pelo Ministrio da Sade do Brasil. As manifestaes clnicas podem ser imprecisas, sendo comuns queixas como dor epigstrica, mal-estar geral, inapetncia, nuseas e vmitos. O diagnstico precoce , eminentemente, laboratorial e deve ser pesquisado de maneira sistemtica nas mulheres com pr-eclmpsia grave/eclmpsia e/ou dor no quadrante superior direito do abdome. Diferenciar a sndrome HELLP de outras ocorrncias, com manifestaes clnicas e/ou laboratoriais semelhantes, no tarefa fcil. O diagnstico diferencial particularmente difcil para doenas como prpura trombocitopnica trombtica, sndrome hemoltico-urmica e fígado gorduroso agudo da gravidez, devido insuficiente histria clnica e semelhana dos aspectos fisiopatolgicos. O conhecimento da fisiopatologia da pr-eclmpsia, o diagnstico precoce e a atuao precisa no momento adequado nas situaes complicadas pela eclmpsia e/ou sndrome HELLP permitem melhorar o prognstico materno e perinatal.

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Atualmente os animais silvestres tm despertado o interesse particular na criao domestica. Na medicina de animais selvagens, os exames ultra-sonogrficos podem ser considerados como ferramenta para diagnosticar e prevenir doenas. Deste modo, realizou-se um estudo em 20 jibias (Boa constrictor), a fim de caracterizar a morfologia e aparncia ultra-sonogrfica das estruturas presentes da cavidade celomtica desses animais. Ultra-sonograficamente, o fígado apresentou-se variando de hipoecica a levemente hiperecognica, com margens ecognicas e ecotextura homognea em toda sua extenso. Os rins mostraram formato elipside, com cpsula fina, regular e hiperecica. Os folculos ovarianos apresentaram formato ovide, margens finas, regulares e discretamente hiperecicas. As estruturas do sistema reprodutor do macho no foram evidenciadas com preciso, devido a sua ecogenicidade similar em relao s estruturas adjacentes e pela presena do "corpo gorduroso" localizado nessa regio. A ultra-sonografia da cavidade celomtica em jibias demonstrou ser uma tcnica rpida e de fcil acesso, permitindo identificar a morfologia, sintopia e aparncia ultra-sonogrfica de estruturas como o fígado, rins e de folculos vitelognicos nas fmeas.

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O artigo tem o objetivo de discutir a relao orientador-orientando e suas influncias no processo de produo de teses e dissertaes dos programas de ps-graduao stricto sensu em Contabilidade na cidade de So Paulo. O campo de estudos foi o do ensino e pesquisa em Administrao e Contabilidade. Como abordagem metodolgica foi utilizada a avaliao qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas estruturadas. Foram entrevistados orientadores e orientandos dos programas de ps-graduao em Contabilidade da USP, PUC-SP e FECAP. Os resultados indicaram que, no processo de escolha, orientadores valorizaram caractersticas tcnicas dos orientandos, enquanto os orientandos enfatizaram as caractersticas afetivas e pessoais dos orientadores. Verificou-se tambm que a atividade de orientao qualifica os orientandos para a autoria e que muitos problemas surgidos durante o processo de construo do trabalho estariam ligados relao orientador-orientando.

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Acredita-se que as leses teciduais na leptospirose possam decorrer da ao direta das leptospiras, de toxinas sintetizadas ou liberadas durante sua lise. O presente estudo visou a extrao quimica da glicolipoprotena (GLP) da leptospira, a produo de anti-soro anti-GLP e a avaliao de sua distribuio em cortes de fígado e rim de cobaias inoculadas e sacrificadas em estudo seqencial dirio at o 6dia de infeco, correspondente ao pico da doena. Procurou-se tambm correlacionar a expresso tecidual da GLP com o grau de leses locais, em busca de novos subsdios para a compreenso da patogenia da leptospirose. A QLP foi detectada em fígado e rim de 2 dentre 6 cobaias no 5dia e em todas as 6 no 6 dia de infeco, sob a forma de grnulos no citoplasma de macrfagos, livres no interstcio ou acolados membrana de clulas endoteliais e parenquimatosas, especialmente nas regies mais lesadas. A cronologia do aparecimento da GLP e sua distribuio sugerem tratar-se de produto dc lise de leptospiras fagocitadas por macrfagos e que esta substncia, conquanto no comprovada como iniciadora das leses, associa-se a seu agravamento nas etapas mais avanadas da leptospirose.

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Os autores estudaram amostras de fígado, bao e linfonodos de 45 pacientes portadores da forma hpatoesplnica da esqistossomose mansnica, utilizando a tcnica de imunofluorescncia para deteco de antgenos em tecidos. Os casos que dispunham de dados clnicos e laboratoriais mais completos foram divididos em 3 grupos, de acrdo com a idade, tendo sido tentada uma correlao entre a gravidade da doena e os achados imunolgicos no bao e fígado. A correlao se mostrou positiva quanto ao bao e, sobretudo, nos grupos de crianas e adultos jovens. O estudo imunocitolgico dos fígados luz U.V. demonstrou a presena de clulas fagocitras fluorescentes nos espaos porta, faixas de fibrose e, mais raramente nos sinusoides. A distribuio e freqncia das clulas fluorescentes, excetuados os granulomas, mostrou-se irregular e incaracterstica. Estudo semelhante no bao demonstrou uniformidade de distribuio das clulas fluorescentes, predominantemente nos cordes de Billroth e nos sinusoides; menos freqentemente nas trabculas. Os folculos linfides aparecem desprovidos de clulas fluorescentes. Do exame de numerosos granulomas em fígado e linfonodos, foi realizado um estudo evolutivo desta leso. Os diversos aspectos imunocitolgicos permitiram estabelecer cinco fases neste processo. As clulas fluorescentes so fagocitrias e reconhecveis como polimorfonucleares neutrfilos e histicitos; clulas redondas pequenas e algumas clulas alongadas no puderam ser identificadas. O material fluorescente dentro do vo ou no interior do citoplasma dos fagcitos aparece na forma de grumos e de finos grnulos com fluorescncia verde-ma brilhante. Os principais aspectos defendidos pelos autores podem ser sumariados como segue: o bao mais uniformemente representativo do estado imunolgico vigente nesta doena; as leses fibroplsticas do fígado guardam relao direta com reaes imunolgicas; o infiltrado inflamatrio dos espaos porta e das Jaixas de fibrose especifico, pelo menos em parte; o granuloma esquistossovitico um processo reacional especfico frente ao material antignico contido no vo; o material antignico demonstrado pelo mtodo usado na esquistosomose mansnica particulado (o mtodo no permite demonstrar antgenos solveis).

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Os autores chamam a ateno para o aspecto endmico-epidmico da infeco na Guanabara e regies prximas. Assinalam fatos referentes a gravidade da infeco e ao pouco conhecimento das formas anictricas. Do nfase s manifestaes digestivas e assinalam a importncia de se incluir as leptospiroses no diagnstico diferencial de bdome cirrgico principalmente aqueles com ictercia. Consideram como sinais de prognstico grave a insuficincia renal aguda com anria, e presena de hemorragia digestiva, convulses e/ou choque. Das exteriorizaes digestivas o comprometimento heptico e a ictercia so os itens analisados no trabalho. O material estudado consta de 42 casos analisados do ponto de vista funcional e histopatolgico sendo que o material de autpsia foi obtido de apenas 3 casos e o restante, atravs de puno-biopsia. O maior grau de ictercia foi alcanado na 2 e 3 semanas de doena e o predomnio absoluto o da frao da bilirrubina direta. Elevaes expressivas da fosfatase alcalina e colesterol ao lado de hiperbilirrubinemias severas em trno da 2 e 3 semana de doena, configuraram em muitos casos um componente obstrutivo importante com correspondncia nos achados de histopatologia. Em nenhuma ocasio as transaminases ultrapassaram a 250 u Karmen assim como necrose heptioa em nenhum espcime histopatolgico foi importante. 22 pacientes apresentaram cifras de atividade protrombnica interiores a 60% e os casos que receberam vitamina Kl, respostas no foram obtidas. Os principais elementos de eletroforese protica encontrados em 26 pacientes foram: hipoalbuminemia em todos, alfa 2 elevada sem exceo, beta acima de 0,90 g% em 14 e gama superior a 1,4 em 15. As provas de floculao e turvao se mostraram bastante alteradas em 14. Os principais elementos de patologia encontrados foram localizao centrolobular da leso, dissociao trabecular, colestase, degenerao e regenerao hepatocitrias e proliferao kupfferiana. Estas leses podem ser encontradas em pacientes com histria clnica de mais de 30 dias de evoluo. Finalizam discutindo a patogenia da doena e a fisiopatologia das alteraes hepticas no decurso das leptospiroses.

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Ao curso de um surto epizotico de febre amarela acontecido no ano de 1973 nas regies norte e centro-oeste do Brasil, foram feitos exames histopatolgicos de material de fígado de casos suspeitos, retirados por viscerotomia e necropsias. Foram diagnosticados 57 casos positivos. Os exames histopatolgicos demonstraram que no existe diferena da doena entre os casos da frica e da Amrica do Sul. O diagnstico histopatolgico continua baseado no fígado, na leso de Councilman, na hiperplasia e hipertrofia das clulas de Kupfer, nas incluses nucleares de Magarino Torres, no sinal de Eudoro Villela nos casos de longa durao. No houve diferena histolgica entre os casos descritos nas epidemias de F.A. urbana e os surtos epidmicos e enzoticos de F.A. silvestre nos ltimos 43 anos.