167 resultados para Exercícios físicos Efeito fisiológico - Teses
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a efetividade do exerccio fsico como complemento teraputico no tratamento da depresso. MTODOS: Este ensaio clnico teve a participao de pacientes mulheres atendidas pelo SUS no Hospital Universitrio de Maring em tratamento com antidepressivos (n = 18: GC = 9; GE = 9). O delineamento do estudo foi elaborado com duas sesses de hidroginstica/semana, durante 12 semanas. O instrumento utilizado foi a Escala de Hamilton para Depresso, aplicado ao incio, aps 12 semanas de interveno e aps 6 meses de finalizao do ensaio clnico. Para anlise estatstica, utilizaram-se os Testes de Wilcoxon e de Mann-Whitney. RESULTADOS: Os escores de depresso reduziram-se no grupo experimental aps 12 semanas (32,66 3,12 para 24,88 2,13 pontos, p = 0,007*) e no ocorreu diferena estatisticamente significativa no grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 3,04 pontos, p = 0,059). Aps 6 meses, no houve diferenas estatisticamente significativas para o grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 2,81 pontos, p = 0,201). No entanto, o grupo experimental regressou aos nveis iniciais de depresso (32,66 3,12 para 29,66 1,22 ponto, p = 0,027*). CONCLUSO: Neste estudo preliminar, as pacientes submetidas prtica de exercícios físicos associada ao tratamento convencional para depresso evidenciaram melhora significativa em relao quelas que no praticaram exercícios físicos. Os efeitos dos exercícios físicos sobre os sintomas depressivos desapareceram com a interrupo dos exercícios físicos na avaliao do seguimento de 6 meses.
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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco para incontinncia urinria (IU) em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos (EF).MTODOS: Participaram deste estudo 152 mulheres idosas, com mdia de idade de 68,65,8 anos, praticantes de EF regularmente. Foram identificadas a presena de IU e fatores de risco ginecolgicos, obsttricos, clnicos, comportamentais, hereditrios e antropomtricos. Tambm foi aplicado o Domnio 4 do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) para identificao do nvel de atividade fsica e mensurados ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Os dados foram tratados por meio de estatstica descritiva e inferencial, com nvel de significncia de 5%.RESULTADOS: A prevalncia de IU na amostra foi de 32,2%. Entre os fatores avaliados, apenas o uso de diurticos (RC=2,7; IC95% 1,0-7,0) e o histrico familiar de perda urinria positivo (RC=2,3; IC95% 1,1-4,8) foram associados aos sintomas de IU.CONCLUSO: O uso de diurticos considerado um fator de risco modificvel da IU, enquanto o histrico familiar um fator de risco no modificvel.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito fisiológico da Farinha de Semente de Abbora (FSA) no trato intestinal de ratos Wistar machos recm desmamados, submetidos a dietas experimentais contendo Farinhas de Semente de Abbora (FSAs) integral, peneirada e residual, por 10 dias. As dietas experimentais foram obtidas substituindo-se 30% do valor total de amido e dextrina, da rao controle, pela FSA correspondente. As farinhas e raes controle e experimentais foram caracterizadas quimicamente. Os animais divididos em grupos foram avaliados quanto ao crescimento, consumo, material fecal e pH cecal. As FSAs e raes experimentais apresentaram relevantes teores de fibras alimentares, protenas e lipdios. Dietas contendo FSAs integral, peneirada e residual levaram a um ganho ponderal e ingesto similar entre todos os grupos. Em relao ao grupo controle, os animais experimentais submetidos a dietas contendo FSAs apresentaram maior volume e peso fecais (p < 0,05), alm de significativa excreo de fibra insolvel, em especial o grupo FSA residual. Apenas a FSA residual proporcionou queda (p < 0,05) do pH cecal. Os resultados obtidos indicam o potencial da FSA como fonte de fibra e sua capacidade em atuar aumentando peso e volume fecal, promovendo laxao.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito de 8 semanas de treinamento funcional sobre a composio corporal de mulheres na ps-menopausa.MTODOS: Participaram do estudo 38 mulheres menopausadas, distribudas em dois grupos: Grupo Treino (GT) e Grupo Controle (GC). As participantes do GT (n=21) realizaram, por um perodo de 8 semanas, um programa de exercícios físicos, com frequncia de 3 vezes por semana, em dias no consecutivos, e durao de 90 minutos por sesso. Pelo mesmo perodo, as mulheres do GC (n=17) no realizaram nenhum tipo de atividade fsica sistematizada. Todas as participantes foram avaliadas no momento inicial da pesquisa e aps 8 semanas. As avaliaes foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. A anlise da composio corporal foi realizada no equipamento de absortiometria de raios X de dupla energia (DEXA) que permite estimar a composio corporal no todo e por segmento. As participantes do GT realizaram um programa de exercícios físicos funcionais, 3 dias da semana (no consecutivos), com sesses compostas por 11 estaes de exercícios desenvolvidas em formato de circuito. Os exercícios realizados tinham como proposta o desenvolvimento das capacidades fora, agilidade, coordenao e propriocepo, e eram seguidos de exerccio aerbio (caminhada). Depois de constatada normalidade dos dados verificada pelo teste Shapiro-Wilk (p<0,05), procedeu-se ao teste t de Student para amostras independentes para verificao de possveis diferenas em variveis de composio corporal e antropomtricas entre grupos nos dois momentos da interveno (pr e ps-teste). Todas as anlises foram realizadas com o software SPSS, v. 17.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA) com valor de significncia estabelecido em 5%.RESULTADOS: No momento inicial nenhuma diferena significante foi observada entre as variveis de composio corporal, antropomtricas e idade, indicando homogeneidade dos grupos. Aps 8 semanas de treinamento, foram observadas diferenas significativas entre o GT e o GC quanto gordura de tronco - GC=0,20,7 e GT=-0,40,5, gordura corporal total (kg) - GC=0,21,3 e GT=-0,70,8 e no peso total - GC=0,41,4 e GT =-0,61,1. A varivel percentual de gordura total apresentou reduo nos valores absolutos, porm sem significncia, GC=0,11,5 e GT=-0,81,5.CONCLUSO: O treinamento funcional no formato de circuito pode ser usado como estratgia para alterao da composio corporal de mulheres na ps-menopausa, em especial na reduo do tecido adiposo. Trata-se de um modelo que promove elevada aderncia dos seus participantes, sugerindo ser uma proposta atrativa para a faixa etria investigada.
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FUNDAMENTO: Na populao geral, a prtica regular de exercícios físicos se associa melhora da capacidade funcional e reduo de eventos cardiovasculares. J em portadores de doena renal crnica, uma populao com significativo comprometimento da capacidade funcional e elevadas taxas de mortalidade cardiovascular, poucos estudos avaliam os efeitos da atividade fsica. OBJETIVO: Avaliar o efeito do treinamento aerbico durante as sesses de hemodilise, sobre a capacidade funcional e a presso arterial de pacientes renais crnicos. MTODOS: Foram avaliados 14 pacientes portadores de doena renal crnica sob tratamento hemodialtico, antes e depois de 12 semanas de treinamento aerbico realizado durante as sesses de hemodilise. Os pacientes foram submetidos a monitorizao ambulatorial da presso arterial de 24 horas, teste de caminhada de 6 minutos e teste cardiopulmonar de exerccio antes e depois do perodo de treinamento. RESULTADOS: Aps o treinamento, observou-se aumento significativo da distncia percorrida no teste de caminhada de 6 minutos de 509 91,9 m para 555 105,8 m, alm de reduo significativa da presso arterial sistlica de 151 18,4 mmHg para 143 14,7 mmHg, da presso arterial diastlica de 94 10,5 mmHg para 91 9,6 mmHg e da presso arterial mdia de 114 13,0 mmHg para 109 11,4 mmHg. CONCLUSO: O treinamento aerbico realizado durante as sesses de hemodilise contribuiu para a melhora da capacidade funcional e para o controle da hipertenso arterial dos pacientes portadores de doena renal crnica.
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FUNDAMENTO: Estudos que relacionam exercícios físicos e sade tm contribudo para a compreenso da influncia de hbitos sedentrios com a incidncia de doenas cardiovasculares. OBJETIVO: Comparar o efeito de diferentes intensidades de exerccio aerbio sobre a capacidade funcional (VO2 pico) e a qualidade de vida de pacientes ps-infarto agudo do miocrdio. MTODOS: 87 homens (57,7 anos, 6,1) participaram deste estudo prospectivo, com 12 semanas de treinamento fsico de alta intensidade (n=29), a 85% da frequncia cardaca mxima, de intensidade moderada (n=29), a 75% da frequncia cardaca mxima, ou no grupo controle (n=29), que recebeu acompanhamento clnico. O exerccio aerbio foi realizado cinco vezes por semana, 45 minutos por sesso, alm de exercícios de resistncia muscular e alongamentos. O VO2 pico foi mensurado com teste cardiopulmonar, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionrio MacNew. RESULTADOS: A ANOVA two-way revelou aumento do VO2 pico significativo (p<0,05) no grupo de alta intensidade (29,9 2,2 ml/kg.min para 41,6 3,9 ml/kg.min) em relao ao grupo de moderada intensidade (32,0 5,3 ml/kg.min para 37,1 3,9 ml/kg.min). Alm disso, ambos os grupos de exerccio aumentaram significativamente em relao ao grupo controle (31,6 3,9 para 29,2 4,1). A qualidade de vida teve melhora significativa (p<0,05) no grupo de alta intensidade (5,66 para 6,80) e de moderada intensidade (5,38 para 6,72), mas no no grupo controle (5,30 para 5,15) CONCLUSO: Os exercícios de maior intensidade resultaram em maior aumento na capacidade funcional e na qualidade de vida em pacientes no ps-infarto do miocrdio.
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Aps uma sesso de exercícios físicos, pode ocorrer hipotenso ps-exerccio (HPE). Esse efeito possui elevada relevncia clnica em hipertensos. Embora a literatura reporte vrios estudos sobre o tema, ainda falta uma anlise sobre o estado da arte, considerando-se os diferentes tipos de exercícios. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar, por meio de uma reviso na literatura, a relao entre o exerccio aerbio e o resistido na HPE em hipertensos. Para tanto, realizaram-se buscas nas bases Scielo e Medline, considerando os estudos em ingls e a amostra de humanos adultos hipertensos os principais critrios de incluso. Foram encontrados 126 estudos. Porm, fizeram parte das anlises 32 artigos, dos quais cinco envolveram o exerccio resistido, e 27, o exerccio aerbio. Sobre o exerccio resistido, embora os estudos utilizassem modelos diferentes de prescrio, houve HPE principalmente no ambiente laboratorial. Aps o exerccio aerbio, observou-se HPE por maiores perodos de tempo. Contudo, ocorrem conflitos sobre a melhor intensidade e durao para a prescrio dessa atividade. Portanto, aparentemente, ocorrem maiores redues na presso arterial aps o exerccio aerbio em comparao com o exerccio resistido em hipertensos. No obstante, para maiores concluses, so necessrios estudos que acompanhem a presso arterial de forma ambulatorial.
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RESUMO A competitividade do setor florestal brasileiro, fruto das condies climticas e tecnologia empregada, faz que o pas ocupe posio de destaque no cenrio mundial. Apesar do elevado crescimento brasileiro no setor florestal, necessrio o desenvolvimento de pesquisas que proporcionem aumento de produtividade. Este estudo objetivou avaliar o efeito fisiológico da aplicao de diferentes concentraes de giberelina (GA3) no acmulo de biomassa do hbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla "E. urograndis GG 100" e, tambm, verificar o efeito da aplicao de hormnio sobre a incidncia de Rhizoctonia sp. e sobre efeito antixenose (no preferncia) ao corte de folhas pela formiga-cortadeira Atta sexdens rubropilosa. O experimento foi conduzido em bancada a pleno sol, seguindo o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repeties. Mudas clonadas de E. urograndis GG 100, com 120 dias de idade, cultivadas sob bancada a pleno sol em vasos de 12 L, com substrato base de subsolo, areia e esterco foram tratados com 50 mL de GA3, nas seguintes concentraes: 0; 50; 100; 150; e 200 mg L-1. Aos 40 dias aps a imposio dos tratamentos, as anlises foram realizadas. A aplicao de giberelina intensificou o crescimento vegetativo das plantas de eucalipto e promoveu o maior acmulo de biomassa no mesmo perodo de tempo de plantas no tratadas. As mudas tratadas com giberelina apresentaram vigoroso crescimento vegetativo, principalmente na concentrao de 150 mg L-1. Adicionalmente, as mesmas plantas exibiram maior preferncia por formigas-cortadeiras e menor rea foliar lesionada pelo fungo Rhizoctonia sp.
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OBJETIVO: avaliar a eficcia de um protocolo de exercícios físicos na recuperao do movimento do ombro em mulheres submetidas a esvaziamento linfonodal axilar por cncer de mama, comparando exercícios com amplitude livre e restrita do movimento. MTODOS: 59 mulheres submetidas a linfadenectomia axilar associada a mastectomia modificada (46) ou quadrantectomia (13) foram includas neste estudo clnico, prospectivo e randomizado. No primeiro dia aps a cirurgia, 30 mulheres foram randomizadas para realizar os exercícios do ombro com amplitude livre do movimento e 29 mulheres tiveram a amplitude restrita a 90 nos primeiros 15 dias de ps-operatrio. Eram realizados 19 exercícios, com trs sesses semanais, por seis semanas. Foram comparadas as mdias com desvio-padro (DP) de dficit de flexo e abduo do ombro, assim como as taxas de incidncia bruta e ajustadas de seroma e deiscncia. RESULTADOS: aps 42 dias as mdias de flexo e abduo do ombro foram semelhantes nos dois grupos. Houve dficit de flexo de 17,2 e 21,6, e de abduo de 19,7 e 26,6, nos grupos com exerccio livre e limitado a 90, respectivamente. As incidncia de seroma e deiscncia no estiveram relacionadas com o exerccio nem com o tipo de cirurgia, tempo de permanncia do dreno, nmero de linfonodos dissecados ou comprometidos, idade ou obesidade. CONCLUSO: a fisioterapia precoce com movimentao livre do ombro da mulher no esteve associada com o aumento ou diminuio da capacidade funcional e nem com maiores complicaes cirrgicas.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de tabagismo e sua associao com outros fatores de risco para doenas crnicas entre funcionrios dos centros de processamentos de servios e comunicaes de uma empresa bancria. MTODO: Estudo seccional de amostra aleatria simples de 647 funcionrios, atravs de questionrio auto-respondido no ambiente de trabalho. RESULTADOS: A prevalncia de tabagismo foi de 29,5% (Intervalo de Confiana (IC) 95%: 27,5% a 31,5%), sendo 31,1% (IC 95%: 26,2% a 35,8%) entre homens e 27,8% (IC 95%: 22,6% a 32,9%) entre mulheres. O incio do hbito ocorreu, em mdia, aos 17,6 anos entre os homens e 19,4 anos entre as mulheres. Observou-se alta prevalncia de grandes fumantes entre homens e mulheres (53% e 42% respectivamente fumavam mais de 20 cigarros por dia). A freqncia de tabagismo foi maior nos mais velhos, nos divorciados separados e vivos, nos hipertensos, naqueles que consumiam mais bebidas alcolicas, e nos que no praticavam exercícios físicos. Comparados aos no-fumantes, os ex-fumantes eram mais velhos, consumiam mais bebidas alcolicas e apresentavam maior freqncia de sobrepeso. CONCLUSO: A freqncia de tabagismo e de outros fatores de risco para as doenas crnicas, nesta categoria de trabalhadores, aponta para a necessidade de repensar estratgias das aes de sade atualmente desenvolvidas. Oportunidades de intervenes preventivas mais eficazes e de menor custo podem estar sendo perdidas.
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OBJETIVO: Descrever a metodologia de avaliao da atividade fsica habitual, utilizanda em uma pesquisa em populao masculina, por meio de um questionrio j validado. MTODOS: O questionrio de atividade fsica habitual de Baecke, traduzido para a lngua portuguesa e, a seguir, foi realizado o back translation. Em sua verso final o questionrio foi aplicado em estudo epidemiolgico transversal, realizado com 326 homens com idade igual ou superior a 50 anos. A consistncia interna entre as questes foi analisada pelo a de Cronbach e foram calculados os coeficientes de correlao de Spearman entre os escores de atividade fsica habitual, bem como os coeficientes de correlao parcial, ajustados por idade, ndice de massa corporal e escolaridade. RESULTADOS: A consistncia interna mostrou-se satisfatria nas magnitudes de atividade fsica ocupacional e exercícios físicos no lazer. Foram obtidas correlaes significativas entre todos os escores de atividades fsicas com o escore total de atividade fsica habitual, independente da idade, escolaridade e ndice de massa corporal. CONCLUSES: O questionrio Baecke mostrou-se um instrumento prtico para avaliar a atividade fsica habitual, aliando rapidez na aplicabilidade e facilidade no entendimento para as respostas, sendo indicado para estudos epidemiolgicos no Brasil.
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OBJETIVO: Desenvolver um questionrio de atividade fsica para adolescentes brasileiros e verificar sua validade e reprodutibilidade. MTODOS: Participaram do estudo 94 adolescentes (30 meninos e 64 meninas) com idade entre 11 a 16 anos, em 2004. O questionrio foi composto por 17 questes sobre atividades habituais exercidas nos ltimos 12 meses (exercícios físicos/esportes e atividades de locomoo) e foi padronizado para gerar escores semanal e anual. Como mtodo de referncia utilizou-se o teste de corrida vai-e-vem de 20 metros com as variveis tempo em minutos, velocidade mxima em km/h, consumo mximo de oxignio e freqncia cardaca mxima. Para a anlise de validao, foram utilizados o coeficiente de Spearman e correlao ajustada por idade. Para a anlise da reprodutibilidade, utilizou-se medida repetida com intervalo de 15 dias e coeficiente de correlao intraclasse. RESULTADOS: Para o escore semanal de atividade fsica, os maiores coeficientes de correlao foram obtidos com o tempo total para a anlise em conjunto (r=0,19), velocidade total para os meninos (r=0,20), e consumo mximo de oxignio e tempo total para as meninas (r=0,17). Para o escore anual de atividade fsica, os maiores coeficientes de correlao foram obtidos com o tempo total para a anlise em conjunto (r=0,30), freqncia cardaca final aps o ajuste pela idade para os meninos (r=0,22) e tempo total para as meninas (r=0,23). Nas anlises de reprodutibilidade, a correlao do escore semanal foi de 0,61 e a do escore anual foi de 0,68. CONCLUSES: O questionrio apresentou evidncias de validade e reprodutibilidade. Recomenda-se sua utilizao para avaliao da atividade fsica habitual em estudos epidemiolgicos com adolescentes.
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OBJETIVO: Estimar a cobertura e determinar os fatores associados vacinao contra a gripe em idosos residentes na comunidade. MTODOS: O estudo foi conduzido na regio metropolitana de Belo Horizonte em amostra probabilstica de 1.786 residentes com>60 anos de idade. A varivel dependente foi o relato de vacinao contra a gripe nos 12 meses precedentes. As variveis independentes incluram caractersticas sociodemogrficas, estilos de vida relacionados sade; condies de sade auto-referidas e uso de servios de sade. RESULTADOS: A cobertura da vacinao foi de 66,3%. As variveis que apresentaram associaes positivas e independentes com a vacinao foram faixa etria (70-79 e>80 anos; razes de prevalncia ajustadas [RP] =1,20 e 1,18, respectivamente), exercícios físicos 6-7 dias por semana nos ltimos 90 dias (RP=1,16); ter tido a presso arterial aferida nos ltimos dois anos (RP=2,37) e ter consultado um mdico no ltimo ano (1 e >2 consultas; RP=1,28 e 1,32, respectivamente). Associao negativa foi encontrada para ser solteiro (RP=0,82). CONCLUSES: Os resultados mostraram que a cobertura da vacinao na populao estudada estava prxima meta de 70% estabelecida pelo Ministrio da Sade. Os fatores associados vacinao apresentaram estrutura multidimensional, que incluiu caractersticas demogrficas, hbitos saudveis e uso de servios de sade.
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OBJETIVO: Analisar a efetividade da hidroginstica, como auxiliar teraputico reduo do nvel de ansiedade, em mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade. MTODOS: Este ensaio clnico teve a participao de pacientes com ansiedade, sendo a depresso a comorbidade existente, do programa de Residncia Mdica em Psiquiatria do Hospital Universitrio de Maring, todas em tratamento com medicamentos (n = 16: grupo experimental = 8; grupo-controle = 8). O experimento foi realizado na piscina aquecida do Departamento de Educao Fsica da Universidade Estadual de Maring. O delineamento do estudo foi elaborado com duas sesses de hidroginstica por semana, durante 12 semanas. Os instrumentos utilizados foram: o Inventrio de Ansiedade de Beck (BAI) e o Perfil de Estado de Humor (POMS). Para anlise estatstica, foram utilizados o teste de Friedman, o Teste de Wilcoxon, o Teste de Mann-Whitney e Comparaes Mltiplas, adotando significncia em 5%. RESULTADOS: Os escores do transtorno de ansiedade tiveram reduo no grupo experimental, aps 12 semanas de interveno (19,12 3,12 para 8,37 4,60 pontos, P = 0,0005*), e no grupo-controle (17,87 14,32 para 12,12 9,58 pontos, P = 0,254). Para o perfil do estado de humor, o grupo experimental evidenciou perfil de sade mental positiva, enquanto o grupo-controle demonstrou perfil negativo de estado de humor. CONCLUSES: Portanto, as pacientes do grupo experimental evidenciaram significativa reduo do nvel de ansiedade em relao s pacientes do grupo-controle, que utilizaram apenas o tratamento convencional com medicamentos. Para o perfil do estado de humor, foram encontradas alteraes no decorrer do estudo; o grupo-controle experimentou alterao negativa de humor durante o ensaio clnico, enquanto os pacientes do grupo experimental evidenciaram perfil positivo de estado de humor com reduo da tenso, depresso, raiva, confuso e aumento do vigor.