114 resultados para Ewers, Hanns Heinz, 1871-1943 Crítica e interpretação

em Scielo Saúde Pública - SP


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O presente artigo faz uma crítica da interpretação da filosofia de Plato compreendida como dualista e, a partir do texto dos dilogos, defende que ela deve ser reconhecida como tridica, ao identificar relaes de mediao entre os diversos elementos que constituem a realidade.

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So discutidas as contribuies trazidas pela abordagem histrica ao debate epistemolgico da epidemiologia. Buscando-se na teoria do agir comunicativo, de Habermas, e na filosofia hermenutica de Gadamer, enriquecimentos para uma compreenso prxica das cincias, procura-se explorar o sentido em que a perspectiva histrica redimensiona as questes epistemolgicas bsicas da epidemiologia. A argumentao aponta para a maior fecundidade desta aproximao, em contraste com as aproximaes estritamente lgico-formais, na apreenso dos impasses tericos com que se defronta a epidemiologia na busca de seus axiomas cientficos. Destaca-se, em particular, o potencial emancipador do resgate da historicidade no mbito da prpria atividade epistemolgica.

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A eroso acelerada do solo, um processo basicamente induzido pela ao antrpica, muito contribui para a degradao da qualidade das terras arveis em todo o mundo, alm de constituir a principal fonte no pontual de poluio dos recursos hdricos superficiais. Considerando a demanda efetiva pelo desenvolvimento de indicadores para avaliao do impacto da eroso na qualidade do solo em sistemas de produo agrcola, este trabalho teve por objetivo desenvolver um ndice, com valor prognstico, para ser aplicado como uma ferramenta de planejamento na interpretação da tolerncia de perda de solo em reas agrcolas. Foi desenvolvido o mtodo designado "ndice de Tempo de Vida do Solo", para se proceder ao diagnstico da eroso em uma rea predominantemente utilizada com a cultura da cana-de-acar no municpio de Piracicaba (SP). Na realizao do trabalho, foram empregados geotcnicas e mtodos de anlise geoestatstica, sendo o processamento e a anlise dos dados efetivados em ambiente de sistema de informao geogrfica do tipo matricial. As taxas anuais mdias de perda de solo foram estimadas em trabalho anterior, empregando a equao universal de perda de solo (EUPS), com ajuste dos fatores do modelo s condies locais da rea de estudo. Nos clculos do ndice de tempo de vida do solo, foi presumida uma taxa de renovao de 0,2 mm ano-1 e foram analisadas duas profundidades, de 50 e de 100 cm, consideradas mnimas para o uso agrcola. A avaliao da espessura do solum revelou que, na rea de estudo, predominam solos pouco profundos, com mdias ponderadas pelas reas de ocorrncia de 78 cm, solos ocupados com cana-de-acar, e de 72 cm, solos ocupados com outros usos. A aplicao do ndice de tempo de vida revelou que, adotando a profundidade crítica de 50 cm, o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar de 178 anos, e que, mantida a expectativa atual de perdas, pouco mais de 70 anos sero suficientes para degradar o recurso em cerca de 50 % da rea cultivada com cana-de-acar (meia-vida do solo). Para a profundidade crítica de 100 cm, a situao se agrava, e o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar cai para apenas 102 anos e a meia-vida para 42 anos. A aplicao do mtodo possibilitou ainda estimar em cerca de 19 e de 74 % as propores da rea cultivada com cana-de-acar em que a atual situao j de impacto permanente instalado (tempo de vida do solo zero), isto , locais onde as taxas de perda de solo so superiores taxa de renovao, e a espessura do solo j inferior s profundidades críticas consideradas, no caso 50 m e 100 cm, respectivamente. Nas condies atuais de uso e manejo, a situao de conservao de recursos, em particular do solo, pde ser caracterizada em apenas 7,6 ha ou em menos de 1 % da rea com cana-de-acar. A taxa de renovao do solo foi superior s taxas estimadas de perdas por eroso. Em mais de 99 % da rea ocupada com cana-de-acar, portanto, as taxas estimadas de perda de solo por eroso superam a taxa de renovao do solo (p > r), caracterizando a degradao de recursos. O ndice proposto mostrou-se uma ferramenta promissora para interpretação da tolerncia da perda de solo aplicada ao planejamento do uso agrcola em bases sustentveis.

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O objetivo deste trabalho foi ajustar a curva crítica de diluio do nitrognio (N) da batata 'Asterix' e avaliar o seu emprego no manejo da adubao nitrogenada. Tubrculos dessa cultivar foram plantados em sacolas de polietileno com 5 dm de substrato orgnico, na densidade de 4,4 sacolas m-2. Os tratamentos consistiram de cinco solues nutritivas, com concentraes de N de 5, 8,3, 11,3, 14,3 e 16,3 mmol L-1. Os demais nutrientes foram fornecidos nas concentraes: 8,3 de K+, 1,75 de Ca2+, 1,2 de H2PO4-, 0,7 de Mg2+ e 0,7 mmol L-1 de SO4(2-), complementados por micronutrientes. Em intervalos de sete dias, entre os 43 e 99 dias aps o plantio, foram determinados: a massa de matria seca (MS) e o teor de N nas folhas, hastes e tubrculos. Foi ajustada a curva crítica de diluio [N (g kg-1) = 36MS-0.37] para a produo total de MS da planta. Essa curva pode ser usada, como referencial, na interpretação dos resultados de anlise foliar e na estimativa das quantidades de N extradas pelas plantas da batata 'Asterix', no decorrer do ciclo de crescimento e desenvolvimento.

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RESUMOEste artigo discute as tentativas de publicar uma edio histrico-crítica das obras de Karl Marx, o Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA): a primeira, que foi liderada por David Riazanov na dcadas de 1920 e 1930, e o segundo, a MEGA2, projeto que comeou na dcada de 1970 e ainda est em curso de publicao. O artigo apresenta essas duas edies e discute o seu impacto sobre a interpretação do pensamento econmico e filosfico de Marx.

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O objetivo do artigo o de extrair dos escritos de Taylor uma crítica da concepo de Kuhn a respeito de uma possvel unidade entre as cincias naturais e as cincias humanas, e dos de Kuhn uma crítica caracterizao proposta por Taylor para as cincias naturais. Deste empreendimento resulta uma reconceptualizao da unidade das cincias.

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O objetivo deste ensaio propor uma interpretação daquilo que para muitos intrpretes constitui o enigma e a dificuldade maior da terceira Crítica de Kant: o fato de o filsofo remeter para a mesma faculdade do esprito (a faculdade de julgar - Urteilskraft) e para o mesmo princpio transcendental de apreciao (a teleoformidade ou conformidade a fins - Zweckmssigkeit) o fenmeno da arte humana e os fenmenos da natureza organizada - a esttica e a teleologia. Na leitura que propomos, tentamos perceber a fecundidade dessa estranha associao ("associao barroca", no dizer de Schopenhauer) precisamente para permitir pensar alguns dos problemas que coloca atualmente a racionalidade ecolgica, no aquela que visa excluir o homem da natureza como seu inimigo, mas uma conscincia ecolgica que defenda uma natureza viva com homens sensveis, com seres humanos tais que no pensam j a sua relao com a natureza como sendo uma relao de meros "senhores e possuidores" frente a um objeto inerte e destitudo de valor e de significao por si mesmo, mas que so capazes de contemplar e apreciar a natureza como valiosa por si mesma, de reconhec-la como um sistema de sistemas finalizados e de colaborar na sua preservao, que tm at perante ela genunos sentimentos de admirao pela sua beleza, de respeito pela sua sublimidade e de gratido pela sua exuberncia e favores. Em suma, propomo-nos mostrar a nova atitude perante a natureza que se deixa pensar a partir da Crítica do Juzo, considerada esta obra na sua complexidade sistemtica.

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O presente artigo visa explicar o conceito kantiano de mxima. Seu propsito aduzir uma interpretação capaz de identificar as diferentes funes deste conceito na filosofia de Kant. Alm disso, o autor explora as consequncias da sua anlise na esfera da soluo da antinomia da faculdade de julgar teleolgica na terceira Crítica. No cerne desta antinomia est a alegao de Kant, segundo a qual toda a "aparncia" (Anschein) de conflito entre as mximas mecnica e teleolgica provm da confuso de um princpio da faculdade de julgar reflexiva com um princpio da faculdade de julgar determinante.

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A partir da denncia da contraditria presena de pressupostos morais dogmticos na formulao dos princpios norteadores da atividade cientfica, Nietzsche concebe uma outra noo de cientificidade, compatvel com a opo hegemnica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parmetros Nietzsche, no perodo intermedirio de sua produo filosfica, empreende sua interpretação da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.

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Apesar das mudanas do projeto kantiano, possvel identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiolgica, outra semntica. A abordagem fisiolgica corresponde ao modelo das cincias dos objetos dos sentidos externos. J a abordagem semntica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto , como parte de uma investigao acerca do alcance e dos limites da razo humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas sries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada s leses cerebrais, problemas de percepo ou at mesmo em relao ao consumo de substncias que alteram o funcionamento fsico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario proftico, o fanatismo religioso, o misticismo e at mesmo a iluso metafsica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiolgica e da abordagem semntica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por ltimo, realizaremos algumas consideraes sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.

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O objetivo do artigo discutir a crítica de Philonenko (1981) aos conceitos sartrianos de "m-f" e "liberdade". Um dos pilares dessa crítica a defesa da noo de "coerncia do estilo", elemento indispensvel para resguardar a autenticidade to prezada por Sartre, segundo Philonenko. Contudo, continua este ltimo, ao afirmar "eu no sou jamais nenhuma de minhas condutas, nenhuma de minhas atitudes", Sartre limita a liberdade por ele defendida ao horizonte de uma maliciosa dissimulao, quer dizer, da m-f. Ns constatamos trs imprecises nessa crítica. Em primeiro lugar, a citada afirmao de Sartre foi mal interpretada. Mas, em segundo, se essa interpretação est correta, supondo que o estilo seja indispensvel autenticidade, ainda assim a liberdade sartriana no pode ser "para o mal", pois ela se caracteriza, em termos ontolgicos, como o prprio ser da realidade humana "em situao", e no em termos morais, como uma propriedade dessa realidade, cristalizada por um olhar atento sobre si ou sobre o outro, e julgada como boa ou m. Por fim, queremos concluir que, numa possvel conduta autntica, a derrocada da m-f no apenas prescinde do amparo a uma coerncia do estilo como tambm pressupe o reconhecimento angustiante de sua gratuidade.

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Um dos fatores mais determinantes da dificuldade no manejo do zumbido a subjetividade da mensurao e, por conseqncia, da monitorizao do tratamento. REVISO: Nosso objetivo, neste artigo, fazer uma reviso bibliogrfica e anlise crítica dos principais mtodos existentes para a mensurao do zumbido. CONCLUSO: No existe consenso quanto aos mtodos de mensurao do zumbido, o que leva a críticas na metodologia de vrios artigos. Na realidade brasileira, os mtodos mais simples so os mais indicados.

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A reabilitao vestibular (RV) uma tima opo teraputica para tratamento dos pacientes vestibulopatas. Contudo, mesmo quando bem conduzida, algumas vezes no surte os efeitos propostos. OBJETIVO: Avaliar a resposta de pacientes submetidos RV em relao s etiologias apresentadas. Forma de Estudo: Retrospectivo descritivo. PACIENTES E MTODO: Analisamos pacientes que concluram a RV e tinham diagnstico entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. Dividimos os pacientes em trs grupos, de acordo com a resposta RV e os comparamos em relao s etiologias. RESULTADOS: Observamos 13 casos sem melhora com a RV, 24 com melhora parcial e 22 com remisso dos sintomas. As etiologias encontradas foram cervical, trauma, metablica, central, transtornos da ansiedade e do humor, doena auto-imune, intolerncia ortosttica. A etiologia metablica apresentou evoluo significativamente melhor do que as demais. CONCLUSO: Quando associada adequada correo etiolgica, a RV uma tima opo no tratamento das vestibulopatias.

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A prova calrica o teste da avaliao otoneurolgica que verifica a integridade do reflexo vestbulo-ocular e possibilita avaliar cada labirinto separadamente. Os principais aspectos relacionados realizao, interpretação e utilidade da prova calrica foram revistos. MTODOS: Realizou-se reviso sistemtica sobre as publicaes ocorridas nos ltimos cem anos sobre o assunto. Incluram-se artigos originais transversais e longitudinais, de reviso e meta-anlise. Excluram-se revises de papeleta, relatos de caso e editoriais. Os descritores utilizados foram: prova calrica, nistagmo, sistema vestibular, preponderncia direcional, predomnio labirntico, teste calrico monotermal, teste calrico com gua gelada, fenmeno de Bell. Pesquisou-se as bases de dados COCHRAINE, MEDLINE, LILACS, CAPES. RESULTADOS: De 818 resumos de artigos, selecionou-se inicialmente 93 que preenchiam os critrios de incluso. A leitura dos artigos resultou na seleo final de 55. Na anlise dos artigos, enfatizou-se na discusso fundamentos da prova calrica, tipos de estimulao utilizados, prova calrica monotermal e com gua gelada, questes relacionadas interpretação dos resultados, variveis e artefatos. COMENTRIOS FINAIS: os valores de referncia utilizados na prova calrica podem variar de servio para servio, com ponto de corte definido a partir de estudos locais. Semiotcnica cuidadosa fundamental para elevar a sensibilidade do exame.