14 resultados para Esteve Puig, Pere, 1582-1658-Biografías
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
The Autonomy Doctrine, elaborated by Juan Carlos Puig, is a realist point of view of International Relations. It is an analysis, from the periphery, about the structure of world power, and a roadmap (from a theoretical point of view) for the longing process of autonomization-regarding hegemonic power-for a country whose ruling class would decide to overcome dependency. The elements its author took into account when analyzing its own context are explained in this text and, afterwards, are reflected over its relevance nowadays. For that purpose, it is necessary to answer certain questions, such as which are the concepts and categories that may explain its relevance, its applicability to regional integration and cooperation models and projects, and what would be the analytical method to compare reality versus ideas, among others. The methodological proposal to analyze the relevance of Puig's doctrine is to compare it to different visions of regionalism that are currently in effect in Latin America.
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OBJETIVO: Avaliar a magnitude da morbimortalidade por acidentes de transporte terrestre e as características das vítimas. MÉTODOS: Foram estudadas 3.643 vítimas de acidentes de transporte terrestre ocorridos em Londrina, Paraná, no primeiro semestre de 1996, abrangendo as registradas pela Polícia Militar, as que morreram no local do evento ou no trajeto para o hospital, além das atendidas em serviços de pronto-socorro ou internadas pelo Sistema Único de Saúde. Foi observado um prazo de 180 dias para verificar ocorrência de óbito. RESULTADOS: Os coeficientes de incidência de agravos e de mortalidade médios por acidentes de transporte terrestre foram de 1582,2 e 29,0 por 100.000 habitantes, respectivamente. Esses coeficientes, entretanto, mostraram grande variabilidade em relação a diversas características (local de residência, sexo, idade e categoria da vítima). Motociclistas representaram o principal tipo de vítima, seguidos por ciclistas e pedestres, perfazendo, juntos, 76,9% do total de vítimas e 81,5% das que morreram. CONCLUSÕES: Os resultados revelam que os acidentes de transporte terrestre constituem-se importante causa de morbimortalidade e sugerem a necessidade de estratégias específicas de prevenção com vistas a reduzir esses eventos, principalmente os que envolvem os usuários mais vulneráveis da via pública.
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PURPOSE: The dura mater bioprosthesis was developed in the Department of Cardiopneumology of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School in 1971. Here, we present the clinical results of the dura mater bioprosthesis over 30 years of follow-up. METHODS: We studied 70 consecutive patients who underwent mitral or tricuspid valve replacement with a dura mater bioprosthesis between January 1971 and August 1972. RESULTS: The early mortality was 10% (7 patients). The follow-up was 87% complete (9 patients were lost to follow-up). Two patients were alive and asymptomatic 30 years after valve replacement; 33 patients underwent reoperations due to valve dysfunction, and 19 died during the follow-up period. At 30 years, the actuarial survival was 49.2 ± 8.6%; freedom from rupture, 27.0 ± 10.2%; freedom from calcification, 78.8 ± 8.6%; and freedom from reoperation, 18.8 ± 7.5%. CONCLUSIONS: The dura mater bioprosthesis played an important role in the treatment of patients with mitral and tricuspid valve disease. The low rate of thromboembolism and the long period of follow-up without evidence of valve dysfunction, which occurred for several of our patients, are important characteristics of these bioprosthesis.
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OBJECTIVE - To analyze the immediate and late results of mitral valve repair with quadrangular resection of the posterior leaflet without the use of a prosthetic ring annuloplasty. METHODS - Using this technique, 118 patients with mitral valve prolapse who underwent mitral repair from January '84 through December '96 were studied. Age ranged from 30 to 86 (mean = 59.1±11.8) years and 62.7% were males. An associated surgery was performed in 22% of the patients, and coronary artery bypass graft was the most frequently performed surgery (15 patients - 12.7%). In 20 (16.9%) patients other associated techniques of mitral valve repair were used and shortening of elongated chordae tendineae was the most frequent one (6 patients). RESULTS - Immediate mortality was 0.9% (one patient). Long-term rates for thromboembolism, endocarditis, re-operation and death in the late postoperative period were 0.4%, 0.4%, 1.7% and 2.2% patients/year, respectively. The actuarial curve of survival was 83.8±8.6% over 12 years; survival free from re-operation was 91.8±4.3%, free from endocarditis was 99.2±0.8% and free from thromboembolism was 99.2±0.8%. In the late postoperative period, 93.8% of the patients were in functional class 1 (NYHA), with a complete follow-up in 89.7% of the patients. CONCLUSION - Patients with mitral valve prolapse who undergo mitral valve repair using this technique have a satisfactory prognosis over 12 years.
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OBJECTIVE: This study evaluated the effects of a new method of mitral valve replacement on left ventricular (LV) remodeling and heart failure functional class. METHODS: Eight patients (6 men) with severe mitral regurgitation from end-stage dilated cardiomyopathy underwent surgery. Five patients were in functional class (FC) IV, 2 were in FC III and 1 was in FC III/IV. Age ranged from 33 to 63 years. Both the anterior and posterior leaflets of the mitral valve were divided into hemileaflets. The resultant 4 pedicles were displaced under traction toward the left atrium and anchored between the mitral annulus and an implanted valvular prosthesis. The beating heart facilitated ideal chordae tendineae positioning. RESULTS: All patients survived and were discharged from the hospital. After a mean follow-up period of 6.5 months (1-12 m), 5 patients were in FC I; 2 in FC I/II; and 1 in FC II. The preoperative ejection fraction ranged from 19% to 30% (mean: 25.7±3.4 %), and the postoperative ejection fraction ranged from 21% to 40% (mean: 31.1± 5.8%). Doppler echocardiography showed evidence of LV remodeling in 4 patients, including lateral wall changes and a tendency of the LV cavity to return to its elliptical shape. CONCLUSION: This technique of mitral valve replacement, involving new positioning of the chordae tendineae, allowed LV remodeling and improvement in FC during this brief follow-up period.
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OBJETIVO: Analisar os fatores pré-operatórios preditores de mortalidade, em pacientes submetidos à RM nos primeiros 30 dias após infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Entre 3/1998 e 7/2002, foram incluídos, consecutiva e prospectivamente, em um banco de dados, 753 pacientes com IAM, sendo que 135 (17,9%) foram submetidos à revascularização miocárdica (RM) isolada e incluídos neste estudo. Estudaram-se os seguintes fatores prognósticos, através de análise multivariada: idade, sexo, diabete, história de IAM, RM ou angioplastia (ATC), localização do IAM, IAM Q, uso de fibrinolítico, intervalo entre o IAM e a cirurgia, presença de complicações no pré-operatório. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar global foi de 6,7%, variando de 12,5% nos pacientes portadores de complicações pré-operatórias a 1,4% naqueles sem complicações. Tiveram correlação estatisticamente significante com a mortalidade pós-operatória apenas história prévia de angioplastia (p=0,037) e choque cardiogênico (p=0,002). Em contrapartida, o uso de trombolítico na abordagem inicial do IAM apresentou correlação negativa com a mortalidade (p=0,035). CONCLUSÃO: A RM na fase aguda do IAM é um procedimento que apresenta mortalidade cirúrgica distinta, na dependência da condição clínica pré-operatória do paciente. Dentre os fatores analisados, a presença de choque cardiogênico pré-operatório e história de angioplastia prévia determinaram pior prognóstico neste grupo de pacientes.
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FUNDAMENTO: A cirurgia cardiovascular vem passando por transformações em decorrência do avanço das técnicas percutâneas, do tratamento clínico e da prevenção primária. OBJETIVO: Avaliar a incidência e a mortalidade de operações cardiovasculares realizadas no Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP). MÉTODOS: A PARtir do banco de dados do Instituto do Coração, foram analisadas as operações cardiovasculares realizadas entre 1984 e 2007, considerando-se a tendência dos principais procedimentos e as taxas de mortalidade. RESULTADOS: Em 24 anos, foram realizadas 71.305 operações cardiovasculares, com uma média anual de 2.971 procedimentos. O número de cirurgias de revascularização miocárdica, que na década de 1980 tinha uma média de 856/ano, atualmente está por volta de 1.106/ano. Os procedimentos das valvas cardíacas passaram de 400 para 597 operações/ano, com um crescimento de 36,7% em relação à década de 1990. As correções das cardiopatias congênitas também tiveram um aumento expressivo de 50,8% em relação à última década. A mortalidade global média, que no início era de 7,5%, atualmente é de 7,0%, sendo de 4,9% entre os procedimentos eletivos. Nas cirurgias de revascularização miocárdica, a mortalidade média atual é de 4,8% e entre as operações valvares é de 8,5%. Nas correções das cardiopatias congênitas corresponde a 5,3%. CONCLUSÃO: A cirurgia cardiovascular continua em ascensão. A revascularização miocárdica ainda é a operação mais realizada. Entretanto, o perfil dos procedimentos vem se alterando com o maior crescimento da abordagem sobre as valvas cardíacas e das cardiopatias congênitas. As taxas de mortalidade são superiores quando comparadas aos índices internacionais, refletindo a alta complexidade apresentada em um serviço terciário e de referência nacional.
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Avaliamos o caso de uma paciente portadora de fibroelastoma papilífero (FEP) que apresentou embolização para membro superior direito. A paciente foi submetida à embolectomia percutânea, com retirada do fragmento. O diagnóstico foi confirmado por ecocardiograma transtorácico e exame anatomopatológico. Optou-se pelo tratamento clínico conservador e acompanhamento da paciente, que mostrou boa evolução e não teve recorrência do quadro até o momento. Aproveitamos esse raro e interessante caso na intenção de revisar a literatura vigente e discutir a melhor conduta terapêutica.
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FUNDAMENTO: A Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) vem aumentando na doença arterial coronariana crônica. Consequentemente, cada vez mais pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM) apresentam stent coronariano. OBJETIVO: Avaliar a influência do antecedente de stent coronariano na mortalidade hospitalar após CRM. MÉTODOS: Análise prospectiva com 1.099 pacientes consecutivos submetidos a CRM com circulação extracorpórea, entre maio/2007 e junho/2009. Pacientes sem ICP prévia (n = 938; 85,3%) foram comparados com pacientes com ICP prévia (n = 161; 14,6%), utilizando modelos de regressão logística e análise de pareamento de amostras. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentavam semelhança em relação aos fatores de risco, exceto pela maior presença de pacientes com angina instável no grupo com ICP prévia (16,1% vs. 9,9%; p = 0,019). A mortalidade hospitalar após CRM foi maior entre os pacientes com ICP prévia (9,3% vs. 5,1%, p = 0,034), e foi semelhante à esperada em relação ao EuroSCORE e ao 2000 Bernstein-Parsonnet score. Na análise com regressão logística multivariada a ICP prévia emergiu como fator de risco independente para mortalidade hospitalar pós-operatória (odds ratio 1,94; IC 95% 1,02-3,68; p = 0,044) tão forte quanto diabetes (odds ratio 1,86; IC 95% 1,07-3,24; p = 0,028). Após o pareamento dos grupos, a mortalidade hospitalar continuou sendo maior entre os pacientes com ICP prévia, com odds ratio 3,46 ; IC 95% 1,10-10,93; p = 0,034. CONCLUSÃO: A ICP prévia em pacientes com doença coronariana multiarterial é fator de risco independente para mortalidade hospitalar após CRM. Tal fato deve ser considerado quando a ICP for indicada como alternativa inicial em pacientes com doença arterial coronariana mais avançada. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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FUNDAMENTO: A avaliação clínico-hemodinâmica à beira do leito e o uso do cateter de artéria pulmonar para a estimativa de dados hemodinâmicos têm sido utilizados na insuficiência cardíaca descompensada. Entretanto, não existem dados com o uso da monitorização hemodinâmica contínua não invasiva. OBJETIVO: Comparar as medidas obtidas com a monitorização hemodinâmica não invasiva com as invasivas em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada e refratária ao tratamento. MÉTODOS: As medidas hemodinâmicas não invasivas foram obtidas através da monitorização contínua da pressão arterial sistêmica pelo modelo de ondas de pulso (modelflow) e foram comparadas com as medidas obtidas pela passagem do cateter de artéria pulmonar, simultaneamente. RESULTADOS: Foram realizadas 56 medidas em 14 pacientes estudados em dias e horários diferentes. O índice de correlação entre as medidas da pressão arterial sistólica foi de r = 0,26 (IC 95% = 0,00 a 0,49, p = 0,0492) e da diastólica de r = 0,50 (IC 95% = 0,27 a 0,67, p < 0,0001). A correlação foi de r = 0,55 (IC 95% = 0,34 a 0,71, p 0,0001) para o índice cardíaco e de r = 0,32 (IC 95% = 0,06 a 0,53, p = 0,0178) para a resistência vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Houve correlação entre as medidas hemodinâmicas não invasivas quando comparadas às medidas do cateter de artéria pulmonar. A monitorização hemodinâmica contínua não invasiva pode ser útil para pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada.
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FUNDAMENTO: Escores de risco apresentam dificuldades para obter o mesmo desempenho em diferentes populações. OBJETIVO: Criar um modelo simples e acurado para avaliação do risco nos pacientes operados de doença coronariana e/ou valvar no Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP). MÉTODOS: Entre 2007 e 2009, 3.000 pacientes foram operados consecutivamente de doença coronariana e/ou valvar no InCor-HCFMUSP. Desse registro, dados de 2/3 dos pacientes foram utilizados para desenvolvimento do modelo (técnica de bootstrap) e de 1/3 para validação interna do modelo. O desempenho do modelo (InsCor) foi comparado aos complexos 2000 Bernstein-Parsonnet (2000BP) e EuroSCORE (ES). RESULTADOS: Apenas 10 variáveis foram selecionadas: Idade > 70 anos; sexo feminino; cirurgia de revascularização coronariana + valva; infarto de miocárdio < 90 dias; reoperação; tratamento cirúrgico da valva aórtica; tratamento cirúrgico da valva tricúspide; creatinina < 2mg/dL; fração de ejeção < 30%; e eventos. O teste de Hosmer Lemeshow para o InsCor foi de 0,184, indicando uma excelente calibração. A área abaixo da curva ROC foi de 0,79 para o InsCor, 0,81 para o ES e 0,82 para o 2000BP, confirmando que os modelos são bons e similares na discriminação. CONCLUSÕES: O InsCor e o ES tiveram melhor desempenho que o 2000BP em todas as fases da validação; pórem o novo modelo, além de se identificar com os fatores de risco locais, é mais simples e objetivo para a predição de mortalidade nos pacientes operados de doença coronariana e/ou valvar no InCor-HCFMUSP.
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Susceptibility experiments with 1582 specimens of Biomphalaria occidentalis, 3-6 mm in shell diameter, from 10 localities of the states of Mato Groso, Mato Grosso do Sul, Paraná and São Paulo, exposed individually to 5 miracidia of Schistosoma mansoni (SJ2 strain), gave negative results. B. tenagophila from Joinville (Santa Catarina) and Taubaté (São Paulo), used as controls, showed infection rates of 17.9% and 14.8%, respectively. Experiments with other strains of S. mansoni are in progress. If the present results are confirmed, expansion of schistosomiasis toward far-western Brazil through the agency of B. occidentalis becomes less probable.
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Se aplicó la técnica de detección de antigenos precoces fluorescentes (DAPF) usando el anticuerpo monoclonal E-13 McAb, mediante el cual se lograron detectar 15 casos positivos a CMV de 75 muestras de orina o sangre ("buffy coat") tomadas de 52 pacientes inmunocomprometidos ingresados en el Instituto de Nefrología de ciudad Habana. Aplicando las técnicas clásicas de aislamiento en fibroblastos humanos diploides (MRC-5), se lograron aislar 12 cepas de CMV de casos previamente positivos por DAPF; lográndose además un aislamiento en una muestra reportada negativa por fluorescencia. Se observó una coincidencia de un 80% entre ambas técnicas. Se detectó la presencia de anticuerpos IgG contra CMV en todos los casos estudiados, utilizando para ello la técnica ELISA.