358 resultados para Estòmac-càncer, Càncer-Recaiguda

em Scielo Saúde Pública - SP


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O tratamento do cncer infantil provoca diversos efeitos colaterais, como a ototoxicidade, que capaz de lesar estruturas da orelha interna e pode levar perda auditiva. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de perda auditiva em crianas e adolescentes com cncer, utilizando trs classificaes: American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) e Perda Auditiva Bilateral (PAB). Forma de Estudo: Transversal. MATERIAL E MTODO: Analisou-se 94 pacientes atendidos entre 2003 e 2004. Os indivduos foram submetidos inspeo visual do meato acstico externo e avaliao audiolgica. Para caracterizao da amostra utilizou-se a estatstica descritiva e para a anlise da concordncia da perda auditiva nas trs classificaes foi utilizada a estatstica Kappa. RESULTADOS: Houve prevalncia de perda auditiva de 42,5% pela ASHA, 40,4% pela POGT e 12,8% pela PAB. A concordncia para POGT e PAB, e para PAB e ASHA foi fraca (respectivamente, k=0,36 e k=0,33). A concordncia entre ASHA e POGT foi quase perfeita (k=0,96). CONCLUSES: A perda de audio um efeito colateral importante nos pacientes com cncer. A monitorizao auditiva fundamental, pois possibilita deteco precoce e reviso do tratamento. Recomenda-se adotar uma classificao que contemple perdas auditivas leves, como proposta pela ASHA.

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No mundo, aproximadamente 200 mil casos novos de cncer de cabea e pescoo so diagnosticados anualmente. Uma mdia de 13.470 casos novos de cncer de cavidade oral por 100 mil habitantes observada no Brasil. OBJETIVO: Analisar os aspectos clnicos e epidemiolgicos dos pacientes atendidos no Servio de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabea e Pescoo em um hospital universitrio do Noroeste do Estado de So Paulo, Brasil. CASUSTICA E MTODOS: Foram analisados os dados de 427 pacientes atendidos no perodo de 2000 a 2005. As variveis analisadas incluram idade, sexo, profisso, cor da pele, hbitos tabagista e etilista, stio primrio de tumor, estadiamento clnico, grau de diferenciao histolgica e sobrevida. Os dados foram analisados por estatstica descritiva exploratria. RESULTADOS: Houve predomnio de homens (86%), cor da pele branca (90%), tabagistas (83,37%), etilistas (65,80%) com idade mdia de 61 anos, sendo que 24,25% dos homens realizavam atividades rurais e 60% das mulheres, atividades domsticas. O stio primrio de tumor mais freqente foi a cavidade oral, com o tipo histolgico espinocelular. Observou-se 164 bitos. CONCLUSO: Esse levantamento contribuiu para traar um perfil dos pacientes atendidos no hospital e, sobretudo contribuir com os programas de preveno para esta doena.

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O comprometimento do espao pr-epigltico pode alterar a indicao de cirurgias parciais da laringe. OBJETIVO: Avaliar a concordncia inter e intra-observadores da anlise da tomografia computadorizada do envolvimento do espao pr-epigltico (EPE) por carcinoma epidermide do trato aerodigestivo superior e sua repercusso no planejamento teraputico. MATERIAL DE MTODO: Foram analisadas retrospectivamente as tomografias computadorizadas, do perodo de 1990 a 2004, de 95 pacientes com carcinoma epidermide, sendo 87 do sexo masculino e apenas 8 eram do sexo feminino, com idade variando de 32 a 73 anos. Os exames foram avaliados duas vezes por trs radiologistas, separadamente, sem o conhecimento prvio do estadiamento clnico. Todos os pacientes no haviam recebido qualquer tratamento at o momento do exame de imagem, como cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Todos os casos tiveram o diagnstico confirmado por bipsia. As informaes foram obtidas baseadas na reviso de pronturios mdicos. RESULTADOS: O ndice Kappa foi calculado para estimar a concordncia entre os trs observadores. A fora de concordncia variou de boa a excelente. CONCLUSO: Aps um Kappa geral de 0,72, o resultado sugere uma concordncia geral boa na avaliao do envolvimento do espao EPE atravs de tomografia computadorizada.

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Alteraes auditivas tm sido encontradas em pacientes submetidos quimioterapia devido ototoxicidade, da a importncia da investigao audiolgica nesses casos. OBJETIVO: Avaliar os limiares de audibilidade nas altas freqncias em indivduos curados de cncer, tratados com cisplatina e associaes, para verificar possvel perda auditiva como seqela do tratamento. Local e data do estudo: Campinas - SP, em 2006. MATERIAL E MTODO: Roteiro de anamnese, otoscpio e audimetro. Dez voluntrios, entre 5 a 27 anos, foram submetidos a anamnese; meatoscopia; audiometria tonal convencional e de altas freqncias. Forma de Estudo: Clnico experimental. RESULTADOS: O kappa ponderado evidenciou diferena significativa entre as orelhas em 50% das 14 freqncias avaliadas. Oito participantes apresentaram perda auditiva. O acometimento iniciou-se em 1 kHz, com crescimento acentuado a partir de 6kHz. O Teste Exato de Fisher evidenciou associao significativa apenas para dose e orelha direita nas altas freqncias. CONCLUSO: possvel que as perdas auditivas detectadas devam-se, pelo menos parcialmente, ototoxicidade dos antineoplsicos utilizados, a qual pode ocorrer mesmo aps a interrupo do tratamento. Sugere-se estabelecer protocolo de acompanhamento audiolgico no tratamento quimioterpico.

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Inflamao e traumatismos bucais so importantes nos portadores de cncer de boca. OBJETIVO: Verificar a associao entre hbitos de higiene oral, doena periodontal e cncer da boca e orofaringe. CASUSITCA E MTODOS: Estudo transversal e prospectivo, com a incluso de 50 indivduos com carcinoma espinocelular da boca e orofaringe, sem interveno teraputica, comparados com 50 indivduos, pareados por idade e gnero, sem cncer. Foi aplicado um questionrio de sade bucal e realizado exame oral para avaliao de doena periodontal e condio dentria, utilizando o ndice CPOD. A classificao de doena periodontal e CPOD seguiu o protocolo preconizado pela OMS. RESULTADOS: O exame periodontal e a obteno do ndice INTPC demonstram uma diferena entre os dois grupos, com evidncias de doena avanada nos portadores de cncer de boca e orofaringe, demonstrada pela presena de bolsas periodontais acima de 6mm, em 76% dos casos avaliados enquanto no grupo controle, 10% dos pacientes apresentavam esse mesmo grau da doena. No foram observadas diferenas significativas em relao ao ndice CPOD e aos hbitos de higiene bucal. CONCLUSO: Os resultados permitem concluir pela presena de associao de doena periodontal mais severa nos portadores de cncer sem relao com hbitos de higiene ou condio dentria.

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A laringe considerada o stio de maior ocorrncia de neoplasias na regio de cabea e pescoo, e para os estudos do cncer a mortalidade constitui-se um dos indicadores de sade mais confiveis OBJETIVO: Estudar a mortalidade por cncer de laringe em Pernambuco no perodo 2000-2004. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte contempornea com corte transversal. MATERIAL E MTODOS: Considerou-se o universo dos bitos por cncer de laringe, em residentes do estado de Pernambuco entre 2000 e 2004, extrados do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM/SUS). A anlise dos dados foi realizada atravs de estatstica descritiva com resultados expressos em tabelas, grficos e mapa, utilizando o software Excel verso 2000 e o software EpiInfo, verso 6.04b. RESULTADOS: Existiu pouca variao do coeficiente de mortalidade entre os anos estudados. A mesorregio do Serto concentrou o agregado com o maior nmero de bitos e Fernando de Noronha apresentou a maior taxa de mortalidade. O perfil encontrado foi de homens entre 60-69 anos, pardos, casados, com baixo grau de escolaridade, cujo bito aconteceu em ambiente hospitalar. CONCLUSO: Ocorreu estabilidade da mortalidade e heterogeneidade entre os municpios. O perfil da mortalidade segundo variveis sociais corrobora com outros estados brasileiros, exceto pela raa/cor.

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Apresenta-se a distribuio dos bitos por cncer, de acordo com as principais sedes primrias do tumor e Regies Administrativas do Estado de So Paulo, em 1970/1972. Algumas Regies, apesar de no fugirem ao padro homogneo, relativamente mortalidade por cncer no Estado, apresentam coexistncia de tumores tpicos de reas em nvel scio-econmico baixo e em elevao. Isto poderia ser explicado por contarem estas Regies com cidades-polo de desenvolvimento industrial.

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So examinados aspectos da incidncia de cncer do esfago para residentes no municpio de So Paulo, (Brasil), no ano de 1975. Dados coletados pelo Registro de Cncer mostram um coeficiente de 6,4 e 1,3 por cem mil homens e mulheres, respectivamente; quando padronizados pela "populao mundial" os coeficientes so 9,2 e 2,0 por cem mil. As taxas do sexo masculino mostram que So Paulo est a um nvel de risco maior do que outras trs cidades brasileiras, com dados conhecidos, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro; no sexo feminino no h evidncias de diferenas, a no ser possivelmente em relao a Fortaleza. As curvas de incidncia especfica segundo idade e sexo concordam com o padro descrito por Higginson e Muir; valores para a inclinao do 1nI (incidncia especfica por idade) nas idades 35 a 75 foram 5,7 para o sexo masculino e 4,4 para o feminino, ajustando-se uma linha reta. Os nativos de So Paulo apresentam uma menor incidncia do que os nascidos fora da cidade; para as duas categorias de imigrantes brasileiros residentes de So Paulo, as incidncias para homens so consistentemente altas. As razes masculino-feminino de incidncia apresentam regularidade nos grupos brasileiros; entre os estrangeiros as razes so maiores.

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Apresenta-se estudo dos casos e bitos de cncer notificados Unidade de Informtica da Secretaria da Sade e do Meio Ambiente do do Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 1979. A distribuio etria da morbimortalidade apresentou tendncia, acentuadamente crescente com a idade. No sexo masculino, as localizaes anatmicas de maior mortalidade, em ordem decrescente, foram: traquia, brnquios e pulmo; estmago; esfago; prstata e leucemias. Na incidncia repetiram-se as mesmas localizaes com introduo da pele em segundo lugar e sada das leucemias. No sexo feminino, mama; estmago; tero, outras localizaes especificadas e as no especificadas; traquia, brnquios e pulmo; e colo do tero, foram as cinco primeiras localizaes de maior mortalidade. As neoplasias malignas da mama foram as que apresentaram maior incidncia. Seguiram-se as neoplasias malignas da pele, do colo do tero, das outras localizaes especificadas e as no especificadas do tero e do estmago. A distribuio geogrfica mostrou uma morbimortalidade maior na 1ª, 3ª, 7ª, 10ª e 13ª Delegacia Regional de Sade, em regies caracterizadas ou por um elevado ndice de industrializao ou pela existncia de grandes propriedades rurais onde praticada a pecuria extensiva. Uma vez feita a padronizao, as neoplasias malignas de esfago e laringe, apresentaram-se com coeficientes elevados, superando, no caso do esfago, os coeficientes de outros pases.

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Foi feita atualizao de estudos realizados com o objetivo de verificar a relao entre o fator ambiental, destacando-se a alimentao caracterizada por uma dieta pobre em fibra e rica em gordura e a distribuio epidemiolgica do cncer de colon e reto. So enfatizadas as diferenas apresentadas pelas dietas dos pases industrializados e dos pases em desenvolvimento e a influncia da religio e do fluxo migratrio no hbito alimentar, associadas com as taxas de incidncia da doena.

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Foram estudados 811 pacientes com o diagnstico histolgico de cncer do pnis, procedentes do Estado da Bahia, Brasil, entre 1952 e 1983. Cinqenta por cento dos pacientes tinham entre 46 e 61 anos de idade. Cerca de 80% de todos os pacientes eram procedentes das regies interioranas do Estado. A mesorregio do Leste Baiano foi a que apresentou freqncia mais elevada, principalmente as microrregies do Recncavo Baiano, Jequi, Feira de Santana e Serrinha. O lapso de tempo entre o aparecimentos da primeira leso e o diagnstico foi maior do que trs meses em mais de 80% dos casos. Fimose foi a principal condio associada, estando presente em 63% dos casos. A prtica sistemtica da circunciso na infncia meio eficaz de preveno da doena, e deve ser estimulada.

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Foi determinada a preciso das informaes contidas nas estatsticas de mortalidade por cncer, comparando-se a causa bsica de morte da declarao de bito (DO) com dados de laudo de anatomia patolgica e de diagnstico hospitalar de uma amostra de 966 declaraes de bito do total de mortes registradas na cidade de Salvador, no ano de 1983. Os laudos de anatomia patolgica e dados de pronturios mdicos hospitalares confirmam as informaes das 485 declaraes de bito que se referiam aos neoplasmas selecionados,em apenas 65% das vezes. Alm de observarmos este baixo percentual de confirmados para os neoplasmas selecionados, encontramos 35 declaraes de bito de indivduos que tiveram cncer, com comprovao histolgica, numa amostra aleatria de 481 declaraes de bito que se referiam a outras causas de morte. Projetando esses achados para as 10.098 mortes restantes teramos aproximadamente 700 declaraes de bito cuja causa bsica deveria ser cncer e no a registrada na declarao de bito.

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A partir do fato de que os neoplasmas malignos foram a terceira causa de morte no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, no ano de 1980, apresentando taxa bruta igual a 89,8 por 100.000 habitantes, foi analisada a mortalidade por cncer segundo suas principais localizaes anatmicas, no perodo 1979-1981. Dividiu-se o Estado em trs regies distintas: Capital, Cinturo Metropolitano e Interior. Foram calculados coeficientes de mortalidade trienais, posteriormente padronizados pelo mtodo direto utilizando-se, para tal, a populao mundial. Para cumprir o objetivo de comparar diferentes regies geogrficas foram calculadas razes padronizadas de mortalidade. Observou-se que as principais localizaes anatmicas foram pulmo, estmago, prstata, esfago e fgado, nos homens; e mama, estmago, pulmo, crvix uterino e tero (no especificado), nas mulheres. Encontrou-se que as maiores taxas para o total de tumores ocorreram na Capital e as menores no Interior, sendo as maiores razes padronizadas de mortalidade aquelas para mama (1,88), clon (1,71) e pulmo (1,70). A mortalidade por neoplasmas malignos de esfago e de fgado foi maior no Interior do que nas demais regies, em ambos os sexos. Concluiu-se que existe comportamento distinto da mortalidade por cncer entre as diferentes regies, apontando, mais uma vez, na direo da determinao ambiental de grande parte dos neoplasmas malignos.

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Foi efetuada reviso dos aspectos epidemiolgicos do cncer cervical, um dos mais freqentes em mulheres de pases em desenvolvimento. No Brasil a incidncia varia de 23,7/100.000, em Porto Alegre, a 83,2/100.000, em Recife. Nos Estados Unidos a incidncia em 1978 foi de 6,8/100.000 entre as mulheres brancas e de 14,7/100.000 entre as negras. Vrias observaes sugerem a hiptese de que o cncer cervical esteja relacionado com algum aspecto da atividade sexual, possivelmente algum agente transmitido por via venrea. As evidncias tm implicado o papilomavirus humano (HPV) como o principal agente etiolgico deste cncer. Vrios trabalhos foram analisados quanto validade desta hiptese etiolgica, mostrando que h uma relao entre HPV e o cncer cervical. Foram analisados os fatores de risco mais conhecidos, tais como o comportamento sexual, o tabagismo e a contracepo, diante das vrias possibilidades etiolgicas existentes.