57 resultados para Equipe de EMAT
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Na definição da força de trabalho representada pela equipe local de saúde é condicionante a situação sócio-econômico-sanitária da área onde deva atuar, o tipo e o programa da unidade sanitária, a existência de outras agências e seus respectivos programas, as condições materiais de instalação e a distribuição espacial da rede. É analisado o modelo de dimensionamento de recursos humanos para a rede de unidades sanitárias da Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, Brasil). A implantação de um modelo vai evidenciar o grau de acerto com que foram previstas dificuldades e impedimentos externos, tais como a força de trabalho disponível no mercado e as possibilidades institucionais de competir nesse mercado e de proceder a correção de situações encontradas.
Resumo:
Após estabelecer relações entre necessidades e recursos na área da odontologia sanitária, propõe-se a utilização de um tipo de pessoal auxiliar - assistente odontológico - visando aumentar a produtividade da equipe de prestação de serviços, no campo de ação da dentística restauradora. Este profissional seria absorvido pelo setor público, para trabalhar sob supervisão do dentista.
Resumo:
Com base na utilização de questionários para estudos sobre crescimento da população idosa, foram discutidas as várias formas de sua aplicação: entrevista pessoal, correio e telefone, bem como os erros comumente encontrados em alguns instrumentos. Discutiu-se a metodologia utilizada no desenho do questionário (Brazil Old Age Schedule - BOAS), o manual de instrução e o livro de código. Com vistas a melhorar a confiabilidade do instrumento, foi dada ênfase especial ao treinamento dos pesquisadores de campo.
Resumo:
Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critérios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa empírica sobre trabalho multiprofissional em saúde, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em saúde e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulação teórica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as intervenções técnicas e a interação dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integração e equipe agrupamento, e os critérios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicação entre os agentes do trabalho; diferenças técnicas e desigual valoração social dos trabalhos especializados; formulação de um projeto assistencial comum; especificidade de cada área profissional; e flexibilidade da divisão do trabalho e autonomia técnica.
Resumo:
OBJETIVO: O Programa Saúde da Família propõe uma nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde, assim como para a relação com a comunidade e para diversos níveis de assistência. O objetivo do estudo foi analisar o significado da experiência do trabalho em equipe para os profissionais do Programa Saúde da Família. MÉTODOS: O estudo foi realizado no município de Conchas, Estado de São Paulo no ano de 2004. A abordagem utilizada foi qualitativa, na vertente da fenomenologia, buscando a essência da realidade vivenciada por oito profissionais de duas equipes do Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Os temas revelaram que o trabalho em equipe se caracteriza por dedicação durante as atividades diárias. É necessário haver interação entre todos os membros para ações integrais, embora haja diferenças de ideologias e condutas entre os profissionais. O contato próximo com as famílias permitiu melhor intervenção nos problemas e o trabalho integrado é fundamental para atuação eficaz e de qualidade. CONCLUSÕES: O fenômeno desvelado engendra nova perspectiva de atuação para os profissionais e possibilita a compreensão do trabalho em equipe multiprofissional.
Resumo:
O trabalho em questão enfoca a importância do relacionamento existente entre a, equipe multiprofissional, a criança hospitalizada e o acompanhante. As autoras identificam e comentam os pontos positivos e negativos das unidades pediátricas estudadas, assim como as orientações fornecidas pela equipe e as assimiladas pelas crianças e acompanhantes.
Resumo:
Esse trabalho discute determinadas condições ergonômicas do trabalho que causam lesões no sistema músculo-esquelético da coluna vertebral, relacionando-as com as atividades ocupacionais da equipe de enfermagem.
Resumo:
Este estudo objetiva avaliar a percepção (reações emocionais frente aos valores pessoais e sociais) dos funcionários da equipe de enfermagem e identificar o sentimento presente durante o preparo do corpo pós-morte, tendo em vista que os profissionais que lidam com estes acontecimentos no seu cotidiano são, muitas vezes, estigmatizados como pessoas "frias". Foram entrevistados 23 profissionais de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva, num Hospital Privado da cidade de São Paulo, em agosto de 1996. O questionário constou de dados de identificação e de perguntas abertas sobre os sentimentos, pensamentos e opinião acerca do preparo do corpo pós-morte. Os resultados apontam que as pessoas encontram-se tristes durante o preparo do corpo, afirmando haver diferença deste procedimento em relação aos demais. Associam o vínculo com o paciente e o tempo de experiência profissional com a intensidade e a presença de determinados sentimentos e emoções. O momento do preparo do corpo para a equipe de enfermagem não é desprovido de profissionalismo e emoções.
Resumo:
Este trabalho se propõe a desvelar algumas facetas da experiência de uma equipe de enfermagem que cuida de crianças com câncer nos plantões noturnos. Para tanto, recorri a uma metodologia qualitativa - método fenomenológico - que me possibilita uma análise compreensiva dos depoimentos da equipe de enfermagem que vivencia esta experiência. As convergências dessas falas são analisadas e possibilitam a identificação de algumas unidades de significado que podem contribuir com subsídios para garantir institucionalmente as condições mínimas de trabalho para equipe de enfermagem, bem como prepará-la para lidar com tais circunstâncias.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivos verificar se os avaliadores e avaliados seguem os critérios operacionais que norteiam o processo de avaliação de desempenho da equipe de enfermagem do HU, identificar as graduações atribuídas aos prognosticadores obrigatórios e optativos pelos avaliadores e avaliados; identificar os prognosticadores optativos escolhidos pelos avaliadores e avaliados e instrumentalizar os pesquisadores para a reformulação do processo de avaliação de desempenho da equipe de enfermagem do HU. Os resultados mostraram que apesar das diferentes posições e categorias funcionais dentro do processo de avaliação de desempenho, houve um alto grau de concordância entre avaliadores e avaliados, tanto na atribuição de valores, como na seleção de prognosticadores optativos. Este fato demonstra que há uma coerência no processo de avaliação de desempenho da equipe de enfermagem do HU, revelando que avaliadores e avaliados compartilham dos mesmos pressupostos quanto a finalidade e importância dos prognosticadores inseridos no instrumento de avaliação de desempenho.
Resumo:
Trata-se de um relato de experiência vivenciada por uma equipe de enfermagem de uma Unidade de Internação, de um hospi tal geral do interior paulista, ao planejar e prestar assistência de enfermagem ao portador do HIV/Aids, no início da epidemia, em 1985.
Resumo:
Discorre-se sobre as necessidades de qualificação específica das equipes de enfermagem dos Centros de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids. Foram enviados questionários abertos, para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do Programa Municipal de DST/Aids. Do total de 671 profissionais de enfermagem, 453 responderam ao questionário. Como necessidades de qualificação foram apontadas: biossegurança, preparo e administração de medicamentos específicos e assistência de enfermagem aos clientes com HIV e Aids.
Resumo:
A experiência do Estágio Curricular em um serviço de atendimento à saúde mental, extra-hospitalar, o CAPS, levou ao desenvolvimento deste estudo na tentativa de entender e caracterizar uma equipe interdisciplinar nesta instituição, assim como, compreender a inserção de uma estudante de enfermagem nesta equipe. A análise das respostas revelou que nos discursos, encontra-se o conceito de interdisciplinaridade assim como o de multidisciplinaridade (trabalho compartimentado). A concepção que se tem do modelo assistencial e da inserção do projeto neste modelo, é compatível com as noções que fundamentam a descrição do serviço: flexibilidade, inter-relação dos projetos, a clínica ampliada e a reabilitação psicossocial. O fato do serviço ter um Programa de Integração Docente-Assistencial, "naturaliza" e valida a participação de uma estudante de enfermagem nos projetos assistenciais ou de sociabilidade.
Resumo:
Estuda-se aqui o cotidiano de assistência ao doente mental apresentado pelos membros da equipe de enfermagem de um Pronto-Socorro Geral. Os objetivos foram descrever os sentimentos destes indivíduos em relação ao doente mental e seu atendimento naquele local e analisar como é oferecida esta assistência. A relação dinâmica entre pensar, sentir e agir, demonstrou que a maioria dos indivíduos estudados apresentava fortes concepções de senso comum. Os sentimentos variavam entre pena, medo e raiva, dependendo do tipo de comportamento apresentado pelos pacientes. O atendimento prestado foi quase exclusivamente voltado aos aspectos técnicos da profissão, em uma vertente organicista/biológica.
Resumo:
Este estudo tem como objetivos: análise dos comportamentos individuais no transcorrer da "passagem de plantão"; e análise do comportamento grupal na realização da referida tarefa, a partir da observação cenas filmadas da equipe de enfermagem, recebendo e passando o plantão. Na análise dos comportamentos individuais, foi utilizada uma lista de indicadores de comunicação não -verbal. Na análise dos comportamentos grupais foi utilizada uma lista de indicadores, considerando os conceitos de processo grupal. Os resultados mostraram que os indicadores não -verbais ineficazes predominaram, e os indicadores grupais inadequados foram mais expressivos. Com base nesses resultados, pode-se concluir que a "passagem de plantão" não se constituiu como uma atividade grupal.