514 resultados para Enfermagem. Idoso. Traumatismos. Assistência pré-hospitalar
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
OBJETIVO: avaliar diferenças gasométricas dos pacientes traumatizados graves que necessitaram de intubação orotraqueal no atendimento pré-hospitalar. MÉTODOS: foram colhidas amostras de sangue dos pacientes que necessitaram de manejo de via aérea no início do atendimento pré-hospitalar e ao dar entrada na Unidade de Urgência. Foram analisados: pH, pressão arterial de CO2 (PaCO2), pressão arterial de O2 (PaO2), excesso de base (BE), saturação da hemoglobina por O2 (satO2) e a relação PaO2 e a fração inspirada de O2 (PaO2/FiO2). RESULTADOS: houve significância estatística entre as diferenças das médias entre os dados coletados no local do sinistro e na entrada da UUE na Frequência respiratória (p=0,0181), na Escala de Coma de Glasgow (p=0,0084), na pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2; p<0,0001) e na saturação da hemoglobina pelo oxigênio (p=0,0018). CONCLUSÃO: a intubação orotraqueal altera os parâmetros PaO2 e saturação de oxigênio pela hemoglobina. Não houve diferença nos parâmetros metabólicos (pH, Bicarbonato e excesso de base). Na análise dos parâmetros hemogasométricos dos sobreviventes e não sobreviventes observou-se diferença estatística entre o PaO2, saturação de oxigênio pela hemoglobina e excesso de base.
Resumo:
O estudo descreve idade, sexo, aspectos do mecanismo e procedimentos realizados em. 643 acidentados de trânsito atendidos nas Marginais Tietê e Pinheiros, considerando os valores do Revised Trauma Score (RTS) do período pré-hospitalar. As vítimas com RTS=12 somaram 90,8%, com RTS=11, 4,0% e RTS<10, 5,2%. No grupo de RTS<10, destacam-se os atropelamentos (36,4%), os impactos frontais (24,2%), as vítimas projetadas (36,4%) ou presas às ferragens (15,1%), e que receberam o maior percentual de procedimentos de suporte avançado. Os motociclistas e as vítimas do gênero masculino e de idade entre 21 e 30 anos predominaram. Espera-se com este estudo, fornecer subsídios para a melhora da assistência às vítimas de acidente de trânsito.
Resumo:
O estudo tem por objetivo caracterizar o trabalho em equipe no atendimento pré-hospitalar às vítimas de acidente de trânsito, identificando as atividades dos atores, o trabalho em equipe e as relações com atores de outras áreas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que se utilizou, para coleta de dados, a observação das ocorrências atendidas por um serviço público de Porto Alegre, além de entrevistas com todos os profissionais envolvidos nessa assistência. Os resultados demonstram que o atendimento pré-hospitalar está alicerçado no trabalho em equipe, sendo fundamental um entendimento entre os profissionais que transcenda a relação hierárquica historicamente encontrada nas organizações de saúde. Evidencia-se a necessidade de valorização do campo de conhecimento ampliado, que está associado ao núcleo das atividades cuidadoras, e que respondem à maior parte das necessidades apresentadas pelas vítimas de trauma.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar fatores associados à inadequação do uso da assistência pré-natal em comunidade urbana. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal em amostra sistemática, estratificada por maternidades, de todos os nascimentos hospitalares do município de São Luís, MA, no período de março de 1997 a fevereiro de 1998. Foram avaliados indicadores socioeconômicos e demográficos, de saúde reprodutiva, morbidade na gravidez e utilização de serviços pré-natais. Utilizou-se questionário padronizado respondido pelas puérperas antes da alta hospitalar. A adequação do uso da assistência pré-natal foi analisada pelo índice "Adequacy of Prenatal Care Utilization" (APNCU) e por um novo índice proposto, baseado nas recomendações do Ministério da Saúde, Brasil. RESULTADOS: Foram entrevistadas 2.831 puérperas, atendidas em dez unidades de saúde pública e privada. A inadequação do uso da assistência pré-natal foi de 49,2% pelo índice APNCU, e de 24,5% pelo novo índice proposto. Mulheres atendidas em serviços públicos de saúde, de baixa escolaridade e baixa renda familiar, sem companheiro ou com doença durante a gravidez, tiveram maiores percentuais de inadequação do uso do atendimento pré-natal, pelos dois índices analisados. Pelo novo índice proposto, maiores percentuais de inadequação foram associados à alta paridade e idade materna, enquanto baixa idade materna (<20 anos), ocorrência de doença durante a gravidez e primiparidade sugerem proteção contra a inadequação. CONCLUSÕES: O atendimento pré-natal em São Luís do Maranhão apresentou baixa cobertura. A inadequação do uso da assistência esteve associada a vários fatores indicativos da persistência de desigualdade social.
Resumo:
Estudo transversal, tipo survey, realizado com a equipe multiprofissional de Atendimento Pré-hospitalar (APh) de Belo Horizonte, entre junho e dezembro de 2006. Objetivou-se determinar a incidência dos acidentes ocupacionais por exposição a material biológico, condutas pós-acidente, e fatores demográficos determinantes. Utilizou-se questionário estruturado, análise descritiva, cálculo de incidências e regressão logística. A incidência de acidentes com material biológico foi de 20,6%: 40,8% por pérfuro-cortantes e 49,0% por fluidos corporais; 35,3% entre médicos e 24,0% entre enfermeiros. Condutas pós-acidente: sem avaliação médica, 63,3%; subnotificação, 81,6%; nenhuma conduta, 55,0%; e, sem acompanhamento sorológico, 61,2%. Estiveram associados ao acidente: tempo na instituição (Odds ratio-OR 2,84; Intervalo de confiança-IC 95% 1,22-6,62), lotação na Unidade de Suporte Avançado (OR 4,18; IC 95% 1,64-10,64); interação: tempo na instituição e lotação na Unidade de Suporte Básico (OR 0,27; IC 95% 0,07-1,00). Sugere-se a implantação de protocolos pós-acidentes, visando a sua redução; a subnotificação e o aumento do acompanhamento pós-acidente.
Resumo:
Estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa sobre o perfil da vítima atendida pelo serviço pré-hospitalar aéreo de Pernambuco. As ocorrências foram avaliadas no período de agosto de 2007 a julho de 2008, correspondentes ao primeiro ano de funcionamento do hangar no Recife. Nesse período, foram estudados 283 fichas de ocorrências, com média de 23 atendimentos mensais. Dos vôos, 66% foram de resgate, com 11 minutos de tempo-resposta. Quanto à causa do atendimento, 79% foram por causas externas, na sua maioria de acidentes de trânsito. Prevaleceu o sexo masculino com faixa etária mediana de 34 anos. O resgate dessas vítimas graves deve ser realizado de forma rápida e eficaz, por isso analisou-se a relação da gravidade da vítima com o tempo-resposta.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros acerca do uso do protocolo de suas atribuições na assistência pré-natal, identificando as ações de saúde desenvolvidas por esses profissionais, assim como os pontos facilitadores e dificultadores no uso do referido protocolo. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido junto aos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Divinópolis, Minas Gerais. Para o levantamento dos dados, foram realizadas entrevistas com cinco enfermeiros. Os dados foram analisados pelo conteúdo, na modalidade temática. Os resultados demonstraram a necessidade de investimentos na formação de pessoal qualificado para o atendimento à mulher no ciclo gravídico-puerperal, assim como a criação e a incorporação de protocolos que promovam uma melhor interação do trabalho médico e de enfermagem.
Resumo:
Avaliar os fatores de risco cardiovascular, com ênfase na hipertensão, e estratificá-los de acordo com o Escore de Risco de Framingham (ERF). Estudo com 154 profissionais que atuavam em aten-dimento pré-hospitalar na cidade de São Paulo e rodovia Br-116. Foi considerado significante o valor de p<0,05. A prevalência de hipertensão foi de 33%, sendo que 20,1% eram tabagistas, 47% ingeriam bebidas alcoólicas, 64% eram sedentários, 66% apresentaram obesidade/sobrepeso e 70% cintura abdominal alterada, glicemia>110mg/dL- 11%, colesterol total>200mg/dL- 36%, LDL-c>130mg/dL- 33%, HDL-c<60mg/dL- 89%, triglicérides>150mg/dL- 30% e proteína C reativa>0,5mg/dL- 16%. O ERF foi médio em 10,3% e alto em 1,3%. Na análise de regressão logística verificou-se que a hipertensão associou-se com as variáveis: HDL-c (odds ratio: 0,257) e ERF (odds ratio: 23,159). Houve forte associação entre ERF e hipertensão. Os dados chamam a atenção, por se tratar principalmente de profissionais da área da saúde relativamente jovens.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é apresentar um mecanismo de válvula unidirecional para substituição do selo de água na drenagem pleural tubular fechada, em ambiente pré-hospitalar, bem como registrar os resultados de seu uso inicial no SAMU-Campinas/SP/Brasil. MÉTODO: Foram realizadas 22 (vinte e duas) drenagens pleurais com válvula em doentes vítimas de traumatismo ou pneumotórax espontâneo, todos em ambiente pré-hospitalar, de forma prospectiva, não randomizada. RESULTADOS: O débito total de líquidos através da válvula variou de zero a 1500 ml, com média de 700 ± 87,4 ml, para um tempo de percurso em média de 18 ± 1,1 minutos, variando de 8 a 26 minutos. A frequência cardíaca inicial foi 120 ± 2,7 bpm e final de 100 ± 2 bpm (p 0,00) e a frequência respiratória inicial foi 24 ± 0,8 ipm e o valor final foi de 15 ± 0,3 ipm (p 0,03). Houve apenas duas falhas mecânicas do sistema e uma foi corrigida pela substituição da mesma, trazudindo num índice de sucesso de 95,4% neste trabalho. CONCLUSÃO: Levando em conta exame físico inicial com o exame físico final, bem como pela quantificação de débitos, concluímos que a válvula mostrou-se eficiente e funcionante, e que é segura para o uso em urgências pré-hospitalares.
Resumo:
Tomando por base a importância do diagnóstico da situação de Saúde de uma área, para qualquer planejamento e avaliação de programas, foi feito um diagnóstico da área de pré-natal da Divisão Regional de Saúde-5, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, utilizando modelo de "acreditação" e alguns itens de avaliação quantitativa. Foi diagnosticada a situação como sofrível, mostrando aumento da relação custo/benefício. Os itens que envolvem investimentos em dinheiro estavam razoavelmente preenchidos, porém, os serviços não funcionavam adequadamente por falta de programação e coordenação.
Resumo:
Estudou-se o padrão de morbidade hospitalar dos pacientes do município de Ribeirão Preto (SP), Brasil no período 1972-76. Este padrão é considerado um produto social histórico, fruto das condições de vida da população referida e da política de assistência médico-hospitalar vigente. No período do estudo há um aumento considerável no número de internações, embora o padrão de hospitalizarão permaneça o mesmo. Discute-se os principais grupos de doenças referidos como as causas das internações e analisa-se as possíveis razões para o aumento de certas causas específicas de hospitalização, associadas à política assistencial.
Resumo:
Estuda-se conhecimentos, atitudes e práticas em relação à assistência pré-natal de 404 mulheres internadas no Serviço de Obstetrícia de um hospital do município de São Paulo (Brasil). Descreve-se o trimestre da gestação em que a assistência pré-natal teve início, de acordo com o risco gravídico medido através do sistema de avaliação de Perkin. Apresentam-se as razões que impediram o comparecimento no primeiro trimestre de gravidez ou levaram ao não-comparecimento a esse serviço, assim como inconsistências entre atitudes e práticas da população em estudo.
Resumo:
Analisa-se a influência de variáveis como peso ao nascer, idade materna, assistência pré-natal e tabagismo materno. Do estudo dos 12.999 nascimentos (vivos e mortos) ocorridos em nove maternidades no período de um ano, verificou-se que a mortalidade perinatal é muito maior para os recém-nascidos de baixo peso (665,3 para peso até 1.500 g), diminuindo à medida que aumenta o peso ao nascer. Também nos casos de mães jovens (menores de 15 anos) ou mães com idade superior a 35 anos esse coeficiente foi mais elevado (45,5 para mães com menos de 15 anos e 47,0 para mães entre 35 a 39 anos). A faixa imediatamente superior - 40 a 44 anos - apresentou a mais alta mortalidade perinatal: 61,3 nascidos vivos e nascidos mortos. O número de consultas realizadas no pré-natal tem importância para a diminuição da gestação de alto risco. Mães que fizeram 7 ou mais consultas no pré-natal tiveram a menor mortalidade no período (17,7 nascidos vivos e nascidos mortos). Já o hábito materno de fumar influencia a mortalidade quando a quantidade é de mais de 10 cigarros por dia. A mortalidade perinatal dos produtos de mães que fumavam menos de 10 cigarros por dia não diferiu das taxas de mortalidade para as mães não-fumantes.
Resumo:
Fez-se um estudo descritivo, retrospectivo do Perfil Sócio-Econômico da População que demanda Assistência Médico-Hospitalar em uma Região do Nordeste do Estado de São Paulo (Brasil), comparando-se os resultados de pesquisas anteriores. Foram estudados 126.297 egressos de 25 hospitais gerais da Região em 1988, segundo sexo, grupo etário, local de residência, fonte de financiamento e coeficiente de internação. Os resultados mostraram que a distribuição da demanda segundo sexo e idade é semelhante à conhecida na literatura. Sugere-se que a regionalização da assistência, apesar dos planos e da legislação pertinente, é insatisfatória e fortemente influenciada pela presença de grandes centros urbanos e pelo desenvolvimento socioeconômico. Há participação de várias modalidades de financiamento e diminuição da participação dos órgãos oficiais ao longo do tempo. A região estudada apresentou elevado coeficiente de internação aliado à baixa utilização de leitos hospitalares.
Resumo:
São apresentados resultados de pesquisa que avaliou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), realizada em 1988, no Estado de São Paulo, Brasil. Foram entrevistadas 3.703 mulheres de baixa renda que tinham entre 15 e 49 anos de idade, utilizando um questionário estruturado e pré-testado. Os resultados referem-se às 669 mulheres grávidas durante 1987 ou 1988 que responderam às questões sobre assistência pré-natal, parto e puerpério. Foi analisada a associação entre algumas de suas características sociodemográficas e comparecimento às consultas pré-natais, a idade gestacional em que foi feita a primeira consulta e o número total de consultas. Os resultados mostraram associação entre características sociodemográficas e comparecimento ao pré-natal. A maior percentagem de grávidas que fizeram pré-natal tinham mais que o primeiro grau de escolaridade. Foi maior a proporção de mulheres que começaram o pré-natal até o terceiro mês de gravidez entre aquelas que não tinham filho vivo (74%), que viviam com um companheiro (70%), que tinham mais que o primeiro grau de escolaridade (88%) e as que moravam no interior do Estado (71%).