66 resultados para Enfants de 2 à 11 ans
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Aldosterone concentrations vary in advanced chronic renal failure (CRF). The isozyme 11β-hydroxysteroid dehydrogenase 2 (11β-HSD2), which confers aldosterone specificity for mineralocorticoid receptors in distal tubules and collecting ducts, has been reported to be decreased or normal in patients with renal diseases. Our objective was to determine the role of aldosterone and 11β-HSD2 renal microsome activity, normalized for glomerular filtration rate (GFR), in maintaining K+ homeostasis in 5/6 nephrectomized rats. Male Wistar rats weighing 180-220 g at the beginning of the study were used. Rats with experimental CRF obtained by 5/6 nephrectomy (N = 9) and sham rats (N = 10) were maintained for 4 months. Systolic blood pressure and plasma creatinine (Pcr) concentration were measured at the end of the experiment. Sodium and potassium excretion and GFR were evaluated before and after spironolactone administration (10 mg·kg-1·day-1 for 7 days) and 11β-HSD2 activity on renal microsomes was determined. Systolic blood pressure (means ± SEM; Sham = 105 ± 8 and CRF = 149 ± 10 mmHg) and Pcr (Sham = 0.42 ± 0.03 and CRF = 2.53 ± 0.26 mg/dL) were higher (P < 0.05) while GFR (Sham = 1.46 ± 0.26 and CRF = 0.61 ± 0.06 mL/min) was lower (P < 0.05) in CRF, and plasma aldosterone (Pald) was the same in the two groups. Urinary sodium and potassium excretion was similar in the two groups under basal conditions but, after spironolactone treatment, only potassium excretion was decreased in CRF rats (sham = 0.95 ± 0.090 (before) vs 0.89 ± 0.09 µEq/min (after) and CRF = 1.05 ± 0.05 (before) vs 0.37 ± 0.07 µEq/min (after); P < 0.05). 11β-HSD2 activity on renal microsomes was lower in CRF rats (sham = 0.807 ± 0.09 and CRF = 0.217 ± 0.07 nmol·min-1·mg protein-1; P < 0.05), although when normalized for mL GFR it was similar in both groups. We conclude that K+ homeostasis is maintained during CRF development despite normal Pald levels. This adaptation may be mediated by renal 11β-HSD2 activity, which, when normalized for GFR, became similar to that of control rats, suggesting that mineralocorticoid receptors maintain their aldosterone selectivity.
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IntroductionThis study investigated the occurrence of Strongyloides stercoralis infestation and coinfection with HTLV-1/2 in Belém, Brazil.MethodsS. stercoralis was investigated in stool samples obtained from individuals infected with HTLV-1/2 and their uninfected relatives.ResultsThe frequency of S. stercoralis was 9% (9/100), including six patients infected with HTLV-1 (14.3%), two patients infected with HTLV-2 (11.1%), and one uninfected relative. Two cases of hyperinfestation by S. stercoralis were characterized as HTLV-1.ConclusionsThese results support the need for the routine investigation of S. stercoralis in patients with HTLV-1, in an attempt to prevent the development of severe forms of strongyloidiasis.
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A reação de cicloadição [4+3] entre o furano e o cátion oxialílico, gerado in situ a partir da 2,4-dibromopentan-3-ona, forneceu o 2alfa,4alfa-dimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona (1). A oxidação catalítica do oxabiciclo 1 com tetróxido de ósmio em presença de peróxido de hidrogênio em excesso levou à formação do acetonídeo 10, a partir do qual foram obtidos os álcoois 2, 11-15, com rendimentos de 23-86%. O tratamento dos álcoois 11-13 com cloreto de tionila, em presença de piridina, resultou nos respectivos alquenos 17 (94%), 18 (89%) e 19 (80%). A atividade herbicida dos compostos foi avaliada sobre o desenvolvimento do sistema radicular de Sorghum bicolor L. e Cucumis sativus L., nas concentrações de 100 e 250 ppm.
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We investigated the impact of lifestyle goal achievement on cardiovascular risk factors after a 2-year behavioral intervention program applied to 394 adults (113 with diabetes, mean age 60.2 ± 11.4 years, 56% women) and targeting four goals: ≥5% weight loss; ≥150 min/week physical activities; <10% saturated fat intake/day; ≥400 g fruit and vegetable intake/day. Baseline characteristics and changes in variables after intervention among the four categories of number of goals achieved (none, 1, 2, and ≥3) were compared by independent ANOVA or the Kruskal-Wallis test. Individuals without diabetes achieving a higher number of goals were more likely to be older (3 or 4 goals: 61.8 ± 12.6 years vs none: 53.3 ± 10.3 years, P < 0.05) and to have a lower mean BMI (3 or 4 goals: 21.7 ± 2.6 kg/m² vs none: 29.0 ± 4.8 kg/m², P < 0.05), diastolic blood pressure (3 or 4 goals: 77.3 ± 2.1 mmHg vs none: 85.4 ± 9.6 mmHg, P < 0.05), triglyceride (3 or 4 goals: 116.1 ± 95.1 mg/dL vs none: 144.8 ± 65.5 mg/dL, P < 0.05) and insulin levels (3 or 4 goals: 3.6 ± 2.4 μU/L vs none: 5.7 ± 4.0 μU/L, P < 0.05) than those achieving fewer goals. The absolute changes in cardiovascular risk factors tended to be more pronounced with increasing number of goals achieved in individuals without diabetes. The intervention had a beneficial impact on the cardiometabolic profile of individuals with normal or altered glucose metabolism. The number of goals achieved in this lifestyle intervention was associated with the magnitude of improvement of cardiovascular risk factors in individuals without diabetes. Participants with a better cardiometabolic profile seemed to be more likely to have a healthy lifestyle.
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A cirurgia dos tumores selares é tradicionalmente um campo de atuação dos neurocirurgiões. O uso do endoscópio permitiu acesso transnasal direto ao seio esfenoidal sem a necessidade de descolamento do septo nasal, com menor desconforto e morbidade pós-operatória inferior aos métodos tradicionais. OBJETIVO: Verificar as dificuldades técnicas, intercorrências e complicações pós-operatórias, no manejo otorrinolaringológico do acesso endoscópico transnasal à sela túrcica. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente os prontuários dos pacientes submetidos à cirurgia da região selar, entre março de 2001 e dezembro de 2005. Foram incluídos 91 pacientes submetidos a um total de 95 procedimentos por via transnasal endoscópica. Desenho científico: Clínico retrospectivo. RESULTADOS: Foi possível a realização da técnica endoscópica transnasal em todos os pacientes estudados. Não houve necessidade de remoção da concha média ou de desvios septais em nenhum dos casos. A principal intercorrência foi fístula liquórica durante a remoção de tumores (13,68%). As complicações pós-operatórias foram: sangramento nasal (8,42%), fístula liquórica (8,42%), e meningite (2,11%). CONCLUSÃO: O acesso endoscópico transnasal aos tumores selares pôde ser realizado de forma minimamente invasiva, preservando-se as estruturas nasais nos 95 procedimentos estudados, independente da idade do paciente, características e etiologia do tumor.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência do vírus da hepatite C (HCV) e fatores de risco associados com a co-infecção em pessoas soropositivas para HIV. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, descritivo e analítico, com 343 portadores do HIV atendidos em um hospital universitário de Recife (PE), no período de março a dezembro de 2003. Os pacientes foram submetidos a um questionário padronizado sobre os fatores de risco. Nas amostras de soro foram pesquisados o anti-HCV pelo ELISA, o HCV-RNA por meio da RT-PCR e a identificação dos genótipos foi realizada no equipamento ABI377 (PE Biosystems®). As análises estatísticas utilizadas foram a univariada, a multivariada e a regressão logística múltipla. RESULTADOS: A prevalência encontrada para o HCV foi de 4,1% (14/343) pelo ELISA e de 3,2 % (11/343) quando utilizada a RT-PCR. Os genótipos mais freqüentes foram 1b (45%), 3 (33%) e 1a (22%). A faixa etária com maior proporção de co-infectados foi a de 30 a 39 anos, com predomínio do sexo masculino (64,3%). Após regressão logística múltipla, apenas a variável transfusão sangüínea permaneceu como fator de risco para o HCV (OR=4,28; IC 95%: 1,44;12,73). CONCLUSÕES: A prevalência da co-infecção HIV/HCV foi baixa, a transfusão sangüínea foi um fator de risco e o genótipo 1b do HCV foi o mais freqüente.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência do tabagismo em estudantes e os fatores associados. MÉTODOS: Foram utilizados dados secundários, provenientes do inquérito Vigescola realizado em Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) em 2002 e 2004. A amostra compreendeu 3.690 escolares de 13 a 15 anos, cursando as sétima e oitava séries do ensino fundamental e primeira do ensino médio, em escolas públicas e privadas. Para a análise dos resultados foram estimadas proporções ponderadas, odds ratio (OR), e utilizada a técnica de regressão logística múltipla. RESULTADOS: As taxas de prevalência de tabagismo corresponderam a 10,7% (IC 95%: 10,2;11,3) em Florianópolis, 12,6% (IC 95%: 12,4;12,9) em Curitiba e 17,7% (IC 95%: 17,4;18,0) em Porto Alegre. Os fatores associados ao tabagismo em escolares em Curitiba foram: sexo feminino (OR=1,49), pai fumante (OR=1,59), amigos fumantes (OR=3,46), exposição à fumaça do tabaco fora de casa (OR=3,26) e possuir algum objeto com logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). Em Florianópolis, as variáveis associadas ao tabagismo foram escolares do sexo feminino (OR=1,26), ter amigos fumantes (OR=9,31), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=2,03) e fora de casa (OR=1,45) e ter visto propaganda em cartazes (OR=1,82). Em Porto Alegre, as variáveis que estiveram associadas com o uso de tabaco pelos escolares foram sexo feminino (OR=1,57), idade entre 14 anos (OR=1,77) e 15 anos (OR=2,89), amigos fumantes (OR=9,12), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=1,87) e fora de casa (OR=1,77) e possuir algo com logotipo de marca de cigarro (OR=2,83). CONCLUSÕES: Há elevada prevalência de tabagismo entre escolares de 13 a 15 anos, cujos fatores significativamente associados comuns às três capitais são: ter amigos fumantes e estar exposto à fumaça ambiental fora de casa.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade de esquemas, diário e semanal, de suplementação profilática de ferro medicamentoso na prevenção da anemia ferropriva em lactentes não anêmicos. MÉTODOS: Estudo populacional, prospectivo, de abordagem quantitativa com intervenção profilática, realizado no município de Viçosa, MG, em 2007/8. Foram selecionadas 103 crianças não anêmicas, entre seis e 18 meses de idade, correspondendo a 20,2% das crianças cadastradas e atendidas pelas Equipes de Saúde da Família. As crianças foram divididas em dois grupos de suplementação: dosagem diária recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (grupo 1, n=34) e dosagem semanal preconizada pelo Ministério da Saúde (grupo 2, n=69). As avaliações ocorreram no início do estudo e após seis meses, sendo realizadas dosagem de hemoglobina (ß-hemoglobinômetro portátil), avaliação antropométrica e dietética, e aplicação de questionário socioeconômico. Os indicadores de impacto utilizados foram a prevalência de anemia, variação de hemoglobina, adesão e efeitos adversos aos suplementos. RESULTADOS: Os grupos se mostraram homogêneos quanto às variáveis socioeconômicas, biológicas e de saúde anteriores à intervenção. Após seis meses de suplementação, observaram-se maiores médias de hemoglobina no grupo 1 em relação ao grupo 2, (11,66; DP=1,25 e 10,95; DP=1,41, respectivamente, p=0,015); além de menores prevalências de anemia (20,6% e 43,5%, respectivamente, p=0,04). Apenas o tempo de suplementação influenciou na anemia grave (p=0,009). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para as variáveis adesão ao suplemento e efeitos adversos. CONCLUSÕES: A dosagem diária recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria mostrou-se mais efetiva na prevenção da anemia em lactentes, quando comparada à dosagem utilizada pelo Ministério da Saúde. A dosagem semanal recomendada pelo programa do governo brasileiro precisa ser reavaliada para aumentar sua efetividade na prevenção de anemia em crianças atendidas em serviços públicos de saúde.
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OBJETIVO: Analisar a associação entre a conduta conservadora em lesão intraepitelial cervical de alto grau com o índice de recidiva da neoplasia e faixa etária. MÉTODOS: Estudo transversal e retrospectivo realizado com 509 mulheres (15-76 anos) atendidas no período de 1996 a 2006, com colpocitologia oncótica alterada, em um serviço público de referência em Maringá, PR. Os dados foram coletados dos prontuários médicos e estudadas as variáveis diagnóstico definitivo, tipos de tratamento, ocorrência da lesão e recidivas, analisados por meio de testes de associação de qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. RESULTADOS: A lesão intraepitelial cervical de alto grau ocorreu em 168 casos; destes, 31 mulheres foram submetidas à amputação cônica, 104 a cirurgias de alta frequência, nove histerectomizadas e 24 receberam conduta conservadora. Dentre as mulheres com lesão de alto grau e tratadas de forma conservadora, oito (33,3%) recidivaram, enquanto dentre as submetidas à conduta não conservadora dez (6,9%) recidivaram, sendo essa diferença estatisticamente significante (p = 0,0009), RP = 4,8 (IC95% 2,11;10,93). Para aquelas que fizeram o seguimento clínico-citológico, três (30,0%) e, dentre as cauterizadas, cinco (35,7%) recidivaram no prazo de três anos, sem diferença significante (p = 0,5611). A recidiva abaixo e acima de 30 anos ocorreu, respectivamente, em sete (13,8%) e 11 (12,2%) mulheres (p = 0,9955). CONCLUSÕES: A idade da mulher não influencia o prognóstico de recidiva. O tratamento conservador deve ser indicado como conduta de exceção, dada a alta taxa de recidiva, e o seguimento deve ser rigoroso, com acompanhamento citológico e colposcópico de até três anos, período em que ocorre a maioria das recidivas.
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Analisar mudanças nos diferenciais por renda nas condições de saúde e no uso de serviços de saúde por idosos brasileiros. MÉTODOS: Foram analisadas amostras representativas da população brasileira com 60 anos ou mais em 1998 e 2008 (n = 27.872 e 41.198, respectivamente), oriundas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. As variáveis consideradas foram renda mensal domiciliar per capita, autoavaliação da saúde, capacidade funcional, consultas médicas e hospitalizações nos 12 meses precedentes e uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. A análise dos dados foi baseada em estimativas de prevalência e em razões de prevalência obtidas por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: Em 1998 e 2008, as prevalências ajustadas por idade e sexo da autoavaliação da saúde como ruim, do comprometimento da mobilidade e da incapacidade para realizar atividades da vida diária apresentaram fortes gradientes com o quintil da renda domiciliar per capita, com pior performance entre aqueles com renda mais baixa. As razões de prevalência ajustadas por idade e sexo entre o quintil inferior (mais pobres) e o superior (mais ricos) de renda permaneceram estáveis para pior autoavaliação da saúde (RP = 3,12 [IC95% 2,79;3,51] em 1998 e 2,98 [IC95% 2,69;3,29] em 2008), comprometimento da mobilidade (RP = 1,54 [IC95% 1,44;1,65 e 1,69[IC95% 1,60;1,78], respectivamente) e incapacidade para realizar atividades da vida diária (RP = 1,79 [IC95% 1,52;2,11] e 2,02 [IC95% 1,78;2,29], respectivamente). Observou-se redução das disparidades por renda na realização de três ou mais consultas médicas e no uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. Não foram observadas desigualdades entre os extremos de renda na ocorrência de hospitalizações no mesmo período. CONCLUSÕES: Apesar da redução das desigualdades por renda de indicadores do uso de serviços de saúde, a magnitude das disparidades nas condições de saúde não diminuiu. São necessários estudos longitudinais para um melhor entendimento da persistência dessas desigualdades entre idosos brasileiros.
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OBJETIVO Analisar a preval234;ncia e fatores associados a sintomas depressivos em idosos. M201;TODOS Estudo epidemiol243;gico transversal e de base domiciliar (inqu233;rito EpiFloripa Idoso) com 1.656 idosos, realizado por conglomerados em dois est225;gios, setores censit225;rios e domic237;lios, em Florian243;polis, SC. A preval234;ncia de sintomas depressivos (desfecho) foi obtida por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-15), e testadas associa231;245;es segundo vari225;veis sociodemogr225;ficas, de sa250;de, comportamentais e sociais. Foram calculadas raz245;es de preval234;ncias brutas e ajustadas com intervalo de 95% de confian231;a por regress227;o de Poisson. RESULTADOS A preval234;ncia de sintomas depressivos foi de 23,9% (IC95% 21,84;26,01). Os fatores de risco associados no modelo final foram: escolaridade de cinco a oito anos (RP = 1,50; IC95% 1,08; 2,08), um a quatro anos (RP = 1,62; IC95% 1,18; 2,23) e nenhum ano de estudo (RP = 2,11; IC95% 1,46;3,05); situa231;227;o econ244;mica pior quando comparada com a que tinha aos 50 anos (RP = 1,33; IC95% 1,02;1,74); d233;ficit cognitivo (RP = 1,45; IC95% 1,21;1,75); percep231;227;o de sa250;de regular (RP = 1,95; IC95% 1,47;2,60) e ruim (RP = 2,64; IC95% 1,82;3,83); depend234;ncia funcional (RP = 1,83; IC95% 1,43; 2,33); e dor cr244;nica (RP = 1,35; IC95% 1,10;1,67). Grupo et225;rio de 70 a 79 anos (RP = 0,77; IC95% 0,64;0,93); atividade f237;sica de lazer (RP = 0,75; IC95% 0,59;0,94); participa231;227;o em grupos de conviv234;ncia ou religiosos (RP = 0,80; IC95% 0,64;0,99); e ter rela231;227;o sexual (RP = 0,70; IC95% 0,53;0,94) mostraram-se fatores protetores ao aparecimento dos sintomas depressivos. CONCLUS213;ES Situa231;227;o cl237;nica adversa, desvantagem socioecon244;mica e pouca atividade social e sexual mostraram-se associadas aos sintomas depressivos em idosos.
Aspectos sociodemográficos e clínicos da qualidade de vida relacionada à saúde bucal em adolescentes
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OBJETIVO: Estimar a preval234;ncia e identificar fatores sociodemogr225;ficos e par226;metros bucais associados ao impacto negativo da condi231;227;o bucal na qualidade de vida de adolescentes. M201;TODOS: Foram analisados dados de 5.445 adolescentes entre 15 e 19 anos que participaram do inqu233;rito nacional de sa250;de bucal (SBBrasil 2010), considerando a complexidade do desenho amostral. O desfecho foi a qualidade de vida relacionada 224; sa250;de bucal, avaliada por meio do question225;rio Oral Impacts on Daily Performance e analisada de forma discreta. As vari225;veis de exposi231;227;o foram sexo, cor da pele, escolaridade, renda familiar, idade, c225;rie n227;o tratada, perda dent225;ria, dor de dente, oclusopatias, sangramento gengival, c225;lculo dent225;rio e bolsa periodontal. Foram conduzidas an225;lises de regress227;o de Poisson e apresentadas as raz245;es de m233;dias (RM), com respectivos intervalos de 95% de confian231;a (IC95%). RESULTADOS: Dos pesquisados, 39,4% relataram pelo menos um impacto negativo na qualidade de vida. Ap243;s o ajuste, a m233;dia do impacto negativo foi de 1,52 (IC95%1,16;2,00) vez maior no sexo feminino e 1,42 (IC95% 1,01;1,99), 2,66 (IC95% 1,40;5,07) e 3,32 (IC95% 1,68;6,56) vezes maior nos pardos, amarelos e ind237;genas, respectivamente, em rela231;227;o aos brancos. Quanto menor a escolaridade, maior a m233;dia de impacto negativo (RM 2,11, IC95% 1,30;3,41), assim como em indiv237;duos com renda familiar at233; R$ 500,00 (RM 1,84, IC95% 1,06;3,17) comparados aos de maior renda. Encontrou-se maior impacto na qualidade de vida entre adolescentes com quatro ou mais les245;es de c225;ries n227;o tratadas (RM 1,53, IC95% 1,12;2,10), uma ou mais perdas dent225;rias (RM 1,44, IC95%1,16;1,80), com dor de dente (RM 3,62, IC95% 2,93;4,46) e com oclusopatia grave (RM 1,52, IC95% 1,04;2,23) e muito grave (RM 1,32, IC95% 1,01;1,72). CONCLUS213;ES: Os adolescentes brasileiros relataram alto impacto negativo da sa250;de bucal na sua qualidade de vida. A iniquidade em sua distribui231;227;o deve ser considerada ao planejar medidas de preven231;227;o, monitoramento e tratamento dos agravos bucais nos grupos com maior impacto na qualidade de vida.
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ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the impact of air pollution on respiratory and cardiovascular morbidity of children and adults in the city of Vitoria, state of Espirito Santo. METHODS A study was carried out using time-series models via Poisson regression from hospitalization and pollutant data in Vitoria, ES, Southeastern Brazil, from 2001 to 2006. Fine particulate matter (PM10), sulfur dioxide (SO2), and ozone (O3) were tested as independent variables in simple and cumulative lags of up to five days. Temperature, humidity and variables indicating weekdays and city holidays were added as control variables in the models. RESULTS For each increment of 10 µg/m3 of the pollutants PM10, SO2, and O3, the percentage of relative risk (%RR) for hospitalizations due to total respiratory diseases increased 9.67 (95%CI 11.84-7.54), 6.98 (95%CI 9.98-4.17) and 1.93 (95%CI 2.95-0.93), respectively. We found %RR = 6.60 (95%CI 9.53-3.75), %RR = 5.19 (95%CI 9.01-1.5), and %RR = 3.68 (95%CI 5.07-2.31) for respiratory diseases in children under the age of five years for PM10, SO2, and O3, respectively. Cardiovascular diseases showed a significant relationship with O3, with %RR = 2.11 (95%CI 3.18-1.06). CONCLUSIONS Respiratory diseases presented a stronger and more consistent relationship with the pollutants researched in Vitoria. A better dose-response relationship was observed when using cumulative lags in polynomial distributed lag models.
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To evaluate the prevalence of antibody against hepatitis A in two socioeconomically distinct populations of a developing country, 540 serum specimens from children and adults living in São Paulo, Brazil, were tested for IgG anti HAV by a commercial radioimunoassay (Havab, Abbott Laboratories). The prevalence of anti-HAV in low socioeconomic level subjects was 75.0% in children 2-11 years old and 100.0% in adults, whereas in middle socioeconomic level significantly lower prevalences were observed (40.3% in chidren 2-11 years old and 91.9% in adults). Voluntary blood donors of middle socioeconomic level showed a prevalence of 90.4%. These data suggest that hepatitis A infection remains a highly endemic disease in São Paulo, Brazil.
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Revendo a literatura não encontramos estudos anatômicos dos gânglios intrapancreáticos na forma crônica da doença de Chagas; lesões dos mesmos poderiam explicar, ao menos em parte, os distúrbios funcionais do pâncreas exócrino e endócrino descritos nesta forma da doença. Decidimos então analisar morfologicamente tais gânglios. Para isso, estudamos segmentos transversais da cabeça, corpo e cauda do pâncreas de doze chagásicos crônicos, com idade média de 46,5 ± 9,1 anos, e quatorze controles, com idade média de 41,2 ± 11,0 anos. Os segmentos foram processados histologicamente e seccionados de forma seriada até o esgotamento, analisando-se os cortes múltiplos de sete. Para análise estatística, usamos o teste não-paramétrico de Mann-Whitney. Na cabeça do pâncreas, a contagem de neurônios teve média de 57,3 ± 50,8 para o grupo chagásico e 117,5 ± 99,0 para o grupo controle (p < 0,05); no corpo, 25,9 ± 19,4 para o grupo chagásico e 54,7 ± 47,8 para o controle (p < 0,05); na cauda, 23,4 ± 16,3 para o chagásico e 54,1 ± 29,2 para o controle (p < 0,01), sendo a contagem total de 106,6 ± 71,1 para o chagásico e 226,3 ± 156,5 para o controle (p < 0,01). Nossos achados nos permitiram concluir que: a) ocorreu despopulação neuronal estatisticamente significante no grupo chagásico em relação ao controle, em cada segmento pancreático analisado, bem como no órgão como um todo; b) 50% dos chagásicos tiveram número total de neurônios inferior ao menor número dos controles (80); c) 75% e 91,6% dos chagásicos tiveram número de neurônios inferior, respectivamente, à mediana (171) e à média (226) do grupo controle; d) assim, a despopulação neuronal pancreática foi frequente, porém não constante; e) o fator idade não pareceu ter sido o responsável pela despopulação neuronal dos chagásicos.