83 resultados para Educação - jovens

em Scielo Saúde Pública - SP


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A expansão do ensino médio tem-se realizado crescentemente, em termos relativos, pela educação de jovens e adultos - EJA -, reacendendo temores de facilitário educacional. Estes, porém, não são confirmados pelas estatísticas educacionais, que indicam a persistência da grande maioria dos alunos no ensino médio regular, especialmente noturno, apesar da elevada distorção idade-série. Para melhor conhecer as trajetórias e motivações dos estudantes, foi realizada uma pesquisa por meio de grupos focais junto a alunos das duas modalidades de educação no Distrito Federal. Os resultados indicam que os participantes consideravam estigmatizados os certificados de EJA e que preferiam alternativa mais exigente, com melhores perspectivas para o trabalho e a continuidade dos estudos. Assim, é confirmada a estratificação das oportunidades educacionais, formando um cardápio pelo qual modalidades diferentes têm custos e benefícios diversos. A dualidade dos sistemas torna a EJA, com menos recursos e prestígio, uma alternativa negligenciada de democratização.

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O artigo analisa resultados de pesquisa colaborativa que recuperou a trajetória recente da educação de jovens e adultos em vinte países da América Latina e Caribe, traçando uma cartografia das políticas e programas dos governos e da sociedade civil. Pelo exame do contexto regional, o estudo infere os papéis desempenhados por essa modalidade de educação no período e reconhece a pluralidade de sujeitos sociais singulares que a demandam. A caracterização e a comparação das políticas e programas dos países permitem identificar tendências comuns, casos excepcionais e aspectos críticos.

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OBJETIVOS: Estudar as práticas sexuais de risco para a infecção pelo HIV de estudantes adultos jovens (18 a 25 anos) de escolas públicas noturnas e avaliar as diferenças de gênero e o impacto de um programa de prevenção de Aids. MÉTODOS: Estudo longitudinal de intervenção, em quatro escolas da região central do Município de São Paulo, SP, divididas aleatoriamente em dois grupos: intervenção e controle. Uma amostra de 394 estudantes participou do estudo, e 77% completaram o questionário pós-intervenção. Realizaram-se "Oficinas de Sexo Mais Seguro" para discutir simbolismo da Aids, percepção de risco, influências das normas de gênero nas atitudes, informações sobre Aids, corpo erótico e reprodutivo, prazer sexual e negociação do uso do preservativo. Para a análise estatística, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e a análise de co-variância. RESULTADOS: A freqüência do uso consistente de preservativo foi baixa (33%), e existiam diferenças significativas entre homens e mulheres com referência à sexualidade e à prevenção de Aids. Ao avaliar os efeitos das oficinas, as mudanças foram estatisticamente significativas entre as mulheres, que relataram maior proporção de sexo protegido entre outros aspectos relacionados à prevenção da Aids. As mudanças não foram significativas entre os homens. CONCLUSÕES: O risco para a infecção pelo HIV pode ser diminuído, mas resultados mais expressivos podem ser encontrados se forem consideradas as diferenças de gênero e de papéis sexuais por meio de programas comunitários específicos de longa duração.

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OBJETIVO: Analisar a influência de fatores socioeconômicos e biológicos precoces ao longo da vida sobre o ingresso na universidade e a inserção no mercado de trabalho dos jovens da coorte de nascimento de 1982. MÉTODOS: Estudo longitudinal de 5.914 nascimentos da cidade de Pelotas (RS), em 1982. Utilizando-se questionários aplicados ao jovem, foram coletadas informações sobre nível educacional e a inserção no mercado de trabalho durante acompanhamento da coorte realizado em 2004-5. Regressão de Poisson foi utilizada para estudar o efeito de variáveis demográficas, socioeconômicas, peso ao nascer e aleitamento materno sobre os desfechos. RESULTADOS: A escolaridade média foi de 9,4 anos (± 3,1) e 42% dos jovens estavam freqüentando a escola em 2004-5. Um de cada cinco jovens havia ingressado na universidade e cerca de dois terços estavam trabalhando no mês anterior à entrevista. O ingresso na universidade foi determinado pelas condições econômicas, e teve influência do peso ao nascer nas mulheres e da amamentação nos homens. A inserção no mercado de trabalho foi mais freqüente entre os homens mais pobres, mas não para as mulheres. CONCLUSÕES: A baixa inclusão universitária e a necessidade de inserção no mercado de trabalho dos jovens de famílias mais pobres mantêm um círculo vicioso que reproduz a hierarquia social dominante.

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A visão do jovem em relação à paternidade e envolvimento com futuros filhos tem sido um assunto de veiculação ainda incipiente na nossa realidade. Este estudo, descritivo, qualitativo e exploratório, teve como objetivos estudar as perspectivas de jovens universitários da Região Norte do Rio Grande do Sul quanto à paternidade, estudar sua visão em relação à sua criação e educação para a paternidade e identificar como as instituições (família, grupo de amigos, escola) influenciam no seu desenvolvimento e modo de pensar. Realizou-se na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, RS, com oito jovens universitários com idades entre 20 e 24 anos. Os dados coletados por grupo focal e entrevistas foram analisados mediante análise temática e apontaram para relevância da família, o papel do pai, estabilidade financeira, a importância da companheira, o papel do matrimônio e o jeito de ser pai na construção de suas vidas e paternidade.

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A incontinência urinária (IU) é vista como um problema que afeta mulheres mais velhas e multíparas. Pouca atenção tem sido dada para identificá-la em grupos mais jovens ou nulíparas. Este estudo verificou a prevalência da IU e as características da perda urinária entre mulheres jovens e nulíparas, estudantes de Educação Física. Os dados foram coletados através de um questionário. Dentre 95 estudantes, 61,1% responderam ao questionário. A idade média foi 21,4 anos e 20,7% afirmaram já ter apresentado perda involuntária de urina. Em 75% dos casos a perda de urina ocorreu durante as atividades esportivas. As estudantes que tiveram perda urinária quantificaram, em média, o problema com a nota 2,3 (variando de 0 a 6), sendo 0 nenhum problema e 10, problema grave. Conclui-se que a perda urinária durante o exercício, embora seja relativamente freqüente, não é considerada um problema relevante para as estudantes de Educação Física.

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Trata-se de um estudo descritivo e transversal, numa amostra de 753 alunos do 10º e 12º ano da região do Douro (Norte de Portugal), com o objetivo de conhecer a informação e a atitude dos jovens relativamente à contracepção de emergência (anticoncepcional pós-coito). Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário dividido em 3 partes, em que na 1ª constam 10 questões de caracterização sócio-demográfica, na 2ª, 22 questões acerca da informação e conhecimentos sobre a sexualidade/contracepção de emergência, e uma 3ª parte, que engloba 8 questões acerca da atitude face à contracepção de emergência. Os resultados globais apontam para um conhecimento efetivo diminuto (10,5%). A atitude, entre os jovens, é genericamente favorável à contracepção de emergência. Os alunos que apresentam mais conhecimento efetivo são os do 12º ano de escolaridade e os pertencentes ao sexo feminino.

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Este estudo teve como objeto a saúde no cotidiano dos jovens considerando que esses não têm suas vivências cotidianas contempladas nas ações de saúde. O objetivo é analisar os modos de vida juvenis apreendendo os significados e sentidos da saúde em seu cotidiano. Trata-se de uma investigação qualitativa, fundamentada na dialética, com base na sociologia da vida cotidiana. Desenvolvida num bairro popular do município de Belo Horizonte, foi estruturada em fase exploratória e interpretativa, tendo como sujeitos dezenove jovens. Por meio da análise hermenêutica e dialética, a tese foi confirmada. As ações de cuidado presentes no cotidiano dos jovens levam em conta os recursos e os aspectos constitutivos da condição juvenil, ainda pouco contemplada nas proposições da área da saúde. No cotidiano dos jovens, tem-se a expressividade dos modos de vida e da condição juvenil na qual a saúde se revela pelo bem-estar e pelas condições básicas para o trilhar da vida. A concepção de saúde prevalente centra-se nos comportamentos e na corporeidade. Para a promoção da saúde juvenil é necessário partir dos modos de vida juvenis e interagir com eles no cotidiano. As ações de cuidado com a saúde têm um espaço de (in)visibilidade na vida dos jovens e interagem com suas prioridades na vivência da condição juvenil. Revelou-se a importância da proposição de ações cuidadoras nos microespaços e no território em que se expressa essa condição.

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O artigo relata os resultados de pesquisa sobre as representações sociais que estudantes do ensino médio desenvolvem acerca da escola e do trabalho. Constatou-se que estes jovens depositam na escola e na educação a única esperança de conseguir um status social mais reconhecido e empregos mais qualificados, desejando freqüentemente continuar os estudos. As representações sobre o trabalho mostram-se bastante idealizadas, indicando o desconhecimento dos muitos determinantes estruturais e conjunturais nas relações de trabalho e sociais. Os resultados encontrados são analisados de forma a contribuir para as reflexões em torno da implantação da atual reforma curricular deste nível de escolaridade no Brasil.

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Este artigo diz respeito à experiência de implementação de Currículo de Educação Ambiental para jovens residentes em torno do Parque São Bartolomeu, importante sítio natural e histórico situado no subúrbio de Salvador, Bahia. O objetivo do estudo foi investigar a influência do sistema de representações do professor na implementação de currículo em Educação Ambiental. Detectou-se que professores reelaboram o currículo de Educação Ambiental em razão de suas representações e valores e que os processos de aprendizagem dos alunos são afetados pelas representações coletivas que os professores têm da natureza, da relação homem natureza e do processo pedagógico.

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As relações entre escola e família baseiam-se na divisão do trabalho de educação de crianças e jovens, envolvendo expectativas recíprocas. Quando se fala na desejável parceria escola-família e convoca-se a participação dos pais na educação, sobretudo pelo dever de casa como estratégia de promoção do sucesso escolar, não se consideram: as mudanças históricas e a diversidade cultural nos modos de educação e reprodução social; as relações de poder entre estas instituições e seus agentes; a diversidade de arranjos familiares e as desvantagens materiais e culturais de grande parte das famílias; as relações de gênero que estruturam a divisão de trabalho em casa e na escola. Este texto discute estas questões argumentando que a política educacional, o currículo e a prática pedagógica articulam os trabalhos educacionais realizados pela escola e pela família, segundo um modelo de família e papel parental ideal e com base nas divisões de sexo e gênero, subordinando a família à escola e sobrecarregando as mães, o que perpetua a iniqüidade de gênero.

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No artigo, a cidade moderna é focalizada como um modo de existência da sociedade, como um espaço polifônico e em suas relações com a educação. Mais que uma paisagem geográfica, reforça-se a idéia de cidade como um símbolo a ser desvendado, como o lugar que deverá ser o do cidadão. Nesse sentido, vale questionar: O que é ser cidadão hoje? Quem tem a palavra na cidade moderna? Na tentativa de descobrir as muitas cidades, que coexistem ou se antagonizam na megalópole, demos a palavra a representantes de diferentes grupos sociais para que expressassem as imagens que fazem de São Paulo. Abordamos neste texto quatro desses grupos, constituídos por pequenos lavradores, por meninos/meninas que vivem nas ruas da cidade, por alunos de escolas da periferia urbana e jovens cantores de rap. O registro das falas e imagens de cada um dos grupos foi sintetizado nas categorias: "a cidade imaginada", "a cidade vista de longe", "o desencanto da cidade" e "a cidade contestada".

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São analisadas as contribuições da situação econômica e da raça/cor da pele no acesso à escola, até o ensino superior, considerando as principais transições escolares e grupos etários, usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. As variáveis renda e raça/cor afetam com intensidades diferentes as diversas faixas etárias e transições escolares. As restrições que levam ao reduzido percentual de jovens com acesso ao ensino superior dependem do número de vagas neste nível de ensino, mas parecem ser mais determinadas pelo pequeno contingente de jovens brasileiros que consegue completar o ensino médio, atingindo a qualificação formal necessária para o acesso ao ensino superior. Somente 40% dos jovens de 18 a 24 anos possuem o ensino médio completo, sendo que 13% tiveram acesso ao ensino superior. A situação econômica é um determinante mais importante do que a variável raça/cor, embora essa última variável apresente influência em todas as faixas de renda. Finalmente, estuda-se a distribuição dos alunos de ensino superior nesta faixa etária nos estabelecimentos públicos e privados.

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Trata-se de projeto de estudo e prática em torno da questão do letramento para jovens. A experiência ocorreu no contexto de forte preocupação com o desenvolvimento da metodologia feminista, por isso houve uma intercalação dos dois assuntos. A experiência amadureceu para uma prática e o estudo sobre o desenvolvimento de metodologia feminista, para o letramento de jovens. Os participantes do projeto foram estudantes da rede pública de educação, em Goiânia (GO), e os temas centrais, as relações de gênero e sexualidade. A sede do projeto foi uma organização não governamental feminista. As atividades contemplavam oficinas regulares e a publicação de uma cartilha. Os resultados mostraram baixo interesse de meninos na proposta, mas alta adesão tanto de meninas quanto de meninos: a maior parte dos que começaram as oficinas foi até o fim.