304 resultados para Doencas infecciosas dos animais : Suinos
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
The presence of anti-Toxoplasma gondii IgM and IgG antibodies was studied in samples of blood serum taken from eighty dogs with nervous symptoms at the Serviço de Enfermidades Infecciosas dos Animais, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Unesp, Botucatu, São Paulo, Brazil. The frequency of IgG titers were 16 (13.7%), 64 (13.7%), and 256 (5%), and for IgM titers were 16 (7.5%), 64 (15%), and 256 (8.7%). Positive reactions were more frequent in the older animals, males, from a rural environment, in constant contact with small animals, principally birds and rodents. There was a higher frequency of a positive reaction in dogs fed with kitchen food, especially in those fed with raw ingredients. The most common neurological pictures were alterations in consciousness, in movement, and in the hand-cart test. The percentage of reagents with specific IgM antibodies was high, indicating active infections, but the possibility of co-infection with the distemper virus can not be discarded, and this may be a predisposing factor for toxoplasmosis infection, once the distemper virus has a potent immunosupressive action.
Resumo:
O objetivo deste estudo é relatar os tipos de obstrução do trato digestório, após ingestão de corpos estranhos, em animais de companhia, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa (HVT-UFV), durante o ano de 2010; a predisposição racial e por faixa etária; a localização da obstrução; os sintomas relacionados; os achados laboratoriais; o tratamento proposto e a evolução clínica dos pacientes. Foi observada predisposição para animais de raça pequena e de faixas etárias de até um ano e após cinco anos, com predileção pela raça Teckel. O maior número de corpos estranhos foi encontrado no estômago e intestinos, com maior gravidade e elevada taxa de mortalidade, em relação aos encontrados no esôfago. O maior período de evolução do quadro clínico, desde a observação inicial, contribuiu para maiores taxas de mortalidade. A sintomatologia clínica dos animais foi variada, mas quadros de apatia e de anorexia ocorreram na maioria dos casos. Regurgitação e vômito foram frequentes, quando a localização do corpo estranho foi esofágica ou gastrointestinal, respectivamente. Os resultados dos exames laboratoriais foram inespecíficos.
Resumo:
A busca por mecanismos que promovam melhorias das atividades que são atribuídas aos Comitês ou Comissões de Ética no Uso de Animais, nas atividades didático-científicas, caracteriza uma interface adicional e imprescindível no debate emergente nas instituições de ensino superior. O ideal objetivado é o de descentralizar, conhecer e, sobretudo, disponibilizar informações técnicas e legais sobre o assunto, bem como ofertar aos acadêmicos das Ciências Agrárias, Veterinárias e Zootécnicas um breve instrumento formalizado, como referência norteadora, fundamentada no or denamento jurídico e em consonância com a bioética. Portanto, é preciso apresentar, aos acadêmicos e à sociedade, alguns mecanismos de formação ou de orientação na tentativa de cumprir, enquanto espaço institucional do saber, o papel de alargar os horizontes da pesquisa científica que têm como sujeito de investigação o animal. Neste artigo, objetiva-se apresentar, sucintamente, uma diversidade de mecanismos essenciais para dar mais visibilidade, de ordem conceitual e informativa, acerca das atribuições que competem aos membros do(s) Comitê(s) de Ética no Uso de Animais. A nova demanda do pensamento científico vem preconizando o compromisso de se assumir a responsabilidade legal e ética das ações, no que tange à bioética, à experimentação animal e ao ensino, num cenário atual, no qual se somam a importância do avanço científico e o clamor da sociedade.
Resumo:
Foi salientado que, em certas áreas, os métodos de rotina no controle dos vetores da doença de Chagas necessitam ser complementados por atividades de captura de resrevatórios do T. cruzi, especialmente no caso, marsupiais (Didelphis) e roedores (Rattus). Foram citados trabalhos realizados em alguns municípios da Região Administrativa 5 - Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, onde a presença de reservatórios e triatomíneos semi-domiciliários (Panstrongylus megistus), nas moradias, propiciam condições à reintrodução do ciclo domiciliar do parasita. São comentados os resultados da pesquisa do Trypanosoma tipo cruzi, nesses triatomíneos e nos citados vertebrados, relacionando ainda os resultados com as reações de precipitina realizadas no sentido de detectar o tipo de sangue ingerido pelos P. megistus capturados.
Resumo:
Foi determinado o perfil psicossocial das pessoas agredidas por animais raivosos ou suspeitos de raiva na Grande São Paulo através das características da clientela atendida pelo Instituto Pasteur de São Paulo, Brasil. Concluiu-se que esta população procede das periferias da Capital e dos municípios limítrofes; o nível sócio-econômico é baixo; uma parcela considerável corre o risco de se contaminar em sua própria residência; e, a maioria desconhece os reais riscos da doença. Portanto, os programas educativos devem ser intensificados e adaptados às peculiaridades da população sob risco de contrair a raiva.
Resumo:
Apresentam-se os resultados da mortalidade e morbidade cansadas por doenças infecciosas e parasitárias (Grupo I da Classificação Internacional de Doenças). Os dados de mortalidade basearam-se em informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; os de morbidade, em estatísticas de egressos hospitalares produzidos pelo Centro de Processamento de Dados Hospitalares, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e nos resultados de um levantamento de morbidade por entrevistas domiciliárias. Enquanto as estatísticas de mortalidade exibiram, no ano de 1974, uma proporção de 15,2% de doenças desse Grupo, em 1975 as estatísticas hospitalares mostraram 3,3% e as entrevistas domiciliárias 5,2%.
Crescimento e diferenciação "In vitro" de cepas de Trypanosoma cruzi, isoladas de animais silvestres
Resumo:
Foram estudadas três cepas de T. cruzi isoladas de Didelphis albiventris (R52, R64 e R65) e uma isolada de Calomys callosus (M226), quanto ao comportamento "In vitro" no meio LIT. A evolução da população dos tripanossomas com relação ao crescimento e morfogênese foi acompanhada por um período de 13 dias (312 horas), em intervalos regulares. As contagens diferenciais, separando-se formas amastigotas, epimastigotas e tripomastigotas, foram realizadas na câmara de Neubauer. Os resultados obtidos levaram à conclusão de que as 4 cepas estudadas têm comportamento distintos. O melhor crescimento obtido ocorreu para a cepa M226, seguindo-se por ordem decrescente a R65, R52 e R64. Os picos das populações ocorreram como segue: M226, entre 192-264 horas; R65 entre 168-240 horas; R52 às 240 horas e R64 entre 264-312 horas.
Resumo:
Determinou-se a prevalência de toxoplasmose ovina em soros de 100 animais, provenientes de Uruguaiana, RS e abatidos em Bragança Paulista, SP, Brasil, através de reação de Sabin-Feldman (RSF). Considerando-se animais positivos aqueles com títulos > ou = 16, obtiveram-se 39% de soro-reagentes, com títulos e percentuais de soropositividade correspondentes a: 16 (66,7%), 64 (23%), 256 (2,6%), 1024 (5,1) e 4000 (2,6%).
Resumo:
Foram incluídos em rações comerciais, e dados a cães, os seguintes inseticidas: Phoxim, Chlorphoxim, Themephos (Abate), Decametrina, Lindano e DDT. A ação inseticida, no sangue, foi testada com ninfas e adultos de Triatoma infestans. Foram obtidos bons resultados com o Phoxim e o Themephos. O Chlorphoxim e o Lindano, nas doses eficientes, mostraram-se pouco palatáveis e a Decametrina e o DDT, nas concentrações aceitas pelos cães, não tiveram ação letal sobre os insetos.
Resumo:
Foi estudado o comportamento da cinética de anticorpogénese em cobaias inoculadas com uma dose de toxóide diftérico precipitado pelo alúmen. Paralelamente, foi estudada a dinâmica da imunidade passiva naturalmente transmitida aos filhotes. Em cobaias vacinadas com uma dose de antígeno, foi verificado que a síntese de antitoxina diftérica persiste, em títulos detectáveis, até 36 meses após. Os anticorpos transferidos, passivamente, da mãe vacinada para os filhotes atingiram, nestes, concentrações plasmáticas superiores, sendo que a imunidade perdurou em títulos detectáveis até cerca de três meses de idade dos mesmos.
Bactérias coliformes totais e coliformes de origem fecal em águas usadas na dessedentação de animais
Resumo:
Foram colhidas 105 amostras de água sendo 44 de mananciais e de 61 bebedouros, a partir das quais foram realizadas as determinações dos NMP (Número Mais Provável) de bactérias coliformes totais e fecais. De acordo com a Portaria GM/0013 de 15 de janeiro de 1976, da Secretaria Especial do Meio Ambiente do Ministério do Interior, os 44 mananciais revelaram-se dentro dos parâmetros estabelecidos. Embora não haja referência com relação a bebedouros, aplicando-se os valores estabelecidos para mananciais, das 61 amostras estudadas, somente 6 (9,8%) não poderiam ser usadas para a dessedentação de animais. Das 105 amostras analisadas, verificou-se que as condições sanitárias revelaram-se não satisfatórias em 6 (5,7%) amostras de bebedouros quanto a coliformes fecais, sendo 3 (2,8%) também com relação a coliformes totais.
Resumo:
Com o intuito de averiguar a importância de alguns roedores como possíveis reservatórios do S. mansoni, na ausência do homem parasitado, foi realizada pesquisa, visando contribuir para o esclarecimento de aspectos ligados à cadeia epidemiológica da esquistossomose, bem como conhecer alguns parâmetros da biologia de certos roedores, em seu habitat semi-natural. O experimento foi realizado num viveiro de 952 m², no município de Taubaté, São Paulo (Brasil), numa área endêmica de esquistossomose mansônica humana, e teve a duração de três anos e seis meses (agosto de 1973 a dezembro de 1976). Foram utilizados como hospedeiros definitivos, Holochilus brasiliensis leucogaster, Zygodontomys lasiurus, Oryzomys nigripes eliurus e Cavia aperea aperea; como hospeideiro intermediário, Biomphalaria tenagophila e posteriormente B. glabrata. Entre agosto de 1973 e janeiro de 1976, não houve encontro de B. tenagophila eliminando cercárias de S. mansoni; não se verificou, também, infecção natural de roedores. Em agosto de 1975, houve introdução acidental de desovas da B. glabrata, cujos adultos, em 1976, apresentaram infecção por S. mansoni em três ocasiões, com índices de 2,0; 1,6 e 0,8%. No mesmo ano de 1976, dois Holochilus, nascidos no Viveiro, eliminaram ovos viáveis de S. mansoni. Foi possível obter dados de 41 H. b. leucogaster, 28 introduzidos e 14 nascidos no local. O exemplar que sobreviveu mais tempo completou 346 dias. Os animais nascidos no Viveiro e capturados pela primeira vez pesavam, em média, 20 a 50 g. Notou-se que o peso corporal aumentou com o tempo e parece não estacionar até a morte do animal. Z. lasiurus e C. a aperea não procriaram e nem adquiriram infecção ao S. mansoni. O. n. eliurus, procriou e permaneceu vivo, em média, menos de 100 dias; não foi observada eliminação de ovos do parasita. É pouco provável que H. b. leucogaster e B. tenagophila mantenham o ciclo da esquistossomose na ausência da contaminação humana, na natureza. Porém, é possível que, futuramente, H. b. leucogaster na presença de B. glabrata, possa servir de reservatório da esquistossomose, na natureza, quando encontrados em abundância e desde que adaptados com cepas adequadas do parasita.
Resumo:
Lotes de camundongos suiços convencionais foram inoculados tanto por via intragástrica (IG) quanto por via intravenosa (IV) com Yersinia enterocolitica dos sorotipos 0:3, 0:8 e 0:9 e com amostras de yersinias atípicas. Foi mantido um lote de animais não inoculados como controle. Verificou-se qual o período de permanência dessas bactérias no intestino dos animais inoculados. Yersinia enterocolitica dos sorotipos 0:3, 0:8 e 0:9, considerados adaptados ao homem, permaneceram no intestino dos animais inoculados por um período muito maior do que as amostras de Yersinia não adaptadas, quer inoculadas por via intragástrica, quer por via intravenosa.
Resumo:
É discutido o valor do rastreamento sorológico para doença de Chagas, sífilis, hepatite B e AIDS realizado por bancos de sangue como indicador de morbidade populacional. Foram analisados os dados referentes a 62.814 doações de sangue obtidas em dois bancos de sangue públicos e três privados correspondendo ao total das doações no período de outubro de 1985 a outubro de 1987 em Goiânia, Goiás (Brasil). A soroprevalência foi comparada com dados obtidos pela notificação compulsória das doenças e com inquéritos epidemiológicos disponíveis. Foi encontrada soroprevalência para AIDS de 0,0@% para um único exame de ELISA, estimando-se em 1.900 o número de indivíduos supostamente infectados em Goiás, número compatível com o esperado quando se trabalha com dados de notificação. Para a doença de Chagas, hepatite B e sífilis foram observadas soroprevalências de até 3,3%, 1,3% e 4,1%, respectivamente. Foram discutidas as dificuldades encontradas para validação desses resultados pela ausência de notificação compulsória e características particulares dos inquéritos sorológicos.