384 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses

em Scielo Saúde Pública - SP


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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalncia e causam impacto na morbimortalidade de idosos, porm, essa questo ainda se mostra desconhecida entre idosos usurios do Sistema nico de Sade. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de FRCV em idosos usurios da ateno bsica do Sistema nico de Sade (SUS) em Goinia - Gois. MTODOS: Estudo transversal com amostragem em mltiplos estgios, realizado por meio de inqurito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usurios do SUS da ateno bsica de Goinia. Foram coletados dados socioeconmicos, demogrficos, estilo de vida, peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertenso arterial, diabete melito, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcolica. Utilizou-se o teste do Qui-quadrado para anlises das associaes, com significncia de 5%. RESULTADOS: As prevalncias dos FRCV foram: 80,4% de hipertenso arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcolica. Quanto simultaneidade, 2,4% dos idosos no apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequncia entre as mulheres. CONCLUSO: Os FRCV ocorrem de maneira simultnea em mais da metade dos idosos, e os mais prevalentes foram: hipertenso arterial, obesidade central e sedentarismo. preciso intensificar as estratgias de promoo da sade e preveno de agravos cardiovasculares em idosos usurios da ateno bsica do SUS de Goinia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.

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FUNDAMENTO: O sobrepeso e a obesidade so um importante problema de sade pblica na sociedade pela sua associao com diversas doenças crnicas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo determinar a prevalncia e a distribuio de sobrepeso e obesidade, usando diferentes medidas antropomtricas, e identificar o melhor indicador antropomtrico intimamente relacionado aos fatores de risco de Doenças Cardiovasculares (DCV) em populao iraniana urbana. MTODOS: O presente estudo transversal foi realizado com 991 homens e 1.188 mulheres de 15 a 64 anos. Foram medidos ndice de Massa Corporal (IMC), Circunferncia Abdominal (CA), Relao Cintura-Quadril (RCQ), Relao Cintura-Altura (RCA) e porcentagem de gordura corporal. Foi obtida amostra de sangue em jejum. Foram avaliados os fatores de risco cardiovascular, incluindo glicemia de jejum, triglicerdeos, colesterol total (col-T), colesterol de baixa densidade (LDL-colesterol) e colesterol da lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol). RESULTADOS: Em relao ao IMC, 49% dos homens e 53% das mulheres estavam acima do peso ou obesos, e 10,2% dos homens e 18,6% das mulheres encontravam-se obesos. Tanto nos homens quanto nas mulheres, a prevalncia de sobrepeso esteve maior entre aqueles com 40-49 anos de idade, e a prevalncia de obesidade esteve maior entre aqueles com 50 anos ou mais. Usando a anlise de regresso mltipla, IMC, RCA e RCQ explicaram o maior percentual de variao de triglicerdeos, razo entre col-T e HDL-colesterol e LDL-colesterol em homens, respectivamente, ao passo que RCQ explicou o maior percentual de variao de triglicerdeos e CA explicou o maior percentual de variao da razo entre col-T e HDL-colesterol e LDL-colesterol em mulheres. CONCLUSO: Nossos dados indicam que RCQ e RCA foram os indicadores antropomtricos que melhor previram fatores de risco cardiovascular em homens e RCQ e CA, em mulheres.

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FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, constituem a principal causa de bitos. OBJETIVO: Identificar fatores de risco cardiovasculares em pais/cuidadores de crianas cardiopatas, mediante avaliao do estado nutricional, condies de sade e estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, com 150 pais ou cuidadores de crianas cardiopatas que frequentavam um ambulatrio de cardiologia peditrica. Dados de identificao, estilo de vida e condies de sade foram coletados por meio de questionrio estruturado. Para anlise dos hbitos alimentares utilizou-se questionrio de frequncia alimentar, e para avaliao do estado nutricional foram realizadas aferies de peso, estatura e circunferncia da cintura e clculo e classificao do ndice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 155 pais de crianas cardiopatas, predominantemente do sexo feminino, 91,6%; a mdia de idade foi 35,0 10,6 anos. Os fatores de risco observados em maior prevalncia foram sedentarismo (85,2%), obesidade (28%) e hipertenso (22,6%). Em relao aos hbitos alimentares foi identificada elevada frequncia de consumo de carne vermelha, margarina, azeite, acar e baixo consumo de peixes. A comparao entre os gneros apresentou diferena significativa em relao obesidade, detectada pelo IMC, e hipertenso, e ambas foram mais presentes entre mulheres. A medida da circunferncia da cintura tambm evidenciou maior risco cardiovascular nas mulheres. CONCLUSO: Foram identificados fatores de risco para doenças cardiovasculares nos pais/cuidadores avaliados, como excesso de peso, sedentarismo e hipertenso, alm de hbitos alimentares inadequados como elevada frequncia de consumo de gorduras saturadas e colesterol e baixa frequncia de consumo de gorduras insaturadas.

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FUNDAMENTO: A obesidade tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, porm outros fatores exercem influncia, combinados ou no obesidade, e devem ser considerados na estratificao de risco cardiovascular em pediatria. OBJETIVO: Analisar a associao entre medidas antropomtricas e fatores de risco cardiovascular, investigar os determinantes para as mudanas da presso arterial (PA) e propor uma equao de predio para circunferncia de cintura (CC) em crianas e adolescentes. MTODOS: Foram avaliadas 1.950 crianas e adolescentes, com idade entre 7-18 anos. Foi investigada a gordura visceral pela CC e a relao cintura-quadril, PA e ndice de massa corporal (IMC). Em uma subamostra selecionada aleatoriamente desses voluntrios (n = 578), foram medidos o colesterol total, a glicemia e os triglicerdeos. RESULTADOS: A CC se correlacionou positivamente com o IMC (r = 0,85; p < 0,001) e a PA (PAS r = 0,45 e PAD = 0,37; p < 0,001). A glicemia e os triglicerdeos apresentaram correlao fraca com a CC (r = 0,110; p = 0,008 e r = 0,201; p < 0,001, respectivamente). O colesterol total no se correlacionou com nenhuma varivel. Idade, IMC e CC foram preditores significativos nos modelos de regresso para PA (p < 0,001). Prope-se uma equao de predio da CC para crianas e adolescentes: meninos: y = 17,243 + 0,316 (altura em cm); meninas: y = 25,197 + 0,256 (altura em cm). CONCLUSO: A CC est associada com fatores de risco cardiovascular e apresenta-se como fator preditor de risco para hipertenso em crianas e adolescentes. A equao de predio para CC proposta em nosso estudo deve ser testada em futuros trabalhos.

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OBJETIVO: investigar a prevalncia de nveis pressricos elevados em pacientes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacionar os nveis de presso arterial (PA) com outros fatores de risco cardiovascular. MTODOS: por meio de estudo transversal, foram alocadas 113 mulheres com SOP (26,24,3 anos) e um Grupo Controle com 242 mulheres saudveis da populao geral (26,85,0 anos). As variveis consideradas foram: PA sistlica e diastlica, parmetros antropomtricos e concentraes sricas de glicose, colesterol total, HDL-colesterol e triglicerdeos. Os valores de PA foram classificados de acordo com as V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso. A anlise estatstica constou da comparao intergrupos com os testes t de Student e do &#967;2 e anlise de correlao com teste de correlao de Pearson. RESULTADOS: o Grupo SOP apresentou prevalncia de PA alterada (&gt;130/85 mmHg) significativamente superior ao Grupo Controle (18,6 versus 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores mdios superiores de PA sistlica, ndice de massa corprea (IMC), circunferncia da cintura (CC), triglicerdeos e glicemia de jejum, alm de nveis inferiores de HDL-colesterol, em comparao ao Grupo Controle (p<0,01). No Grupo SOP, os valores de PA sistlica e diastlica apresentaram correlao positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerdeos (p<0,05). CONCLUSES: de acordo com os resultados obtidos, possvel concluir que a frequncia de mulheres com valores acima do limite da normalidade das cargas pressricas foi significativamente superior no Grupo SOP, em relao ao Grupo Controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram com outros fatores de risco cardiovascular. Esses achados alertam para a relevncia de estratgias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mrbidos relacionados ao sistema cardiovascular.

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OBJETIVO: avaliar a influncia dos indicadores antropomtricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metablico para doenças crnicas no-transmissveis em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: realizou-se estudo clnico transversal, com 120 mulheres sedentrias na ps-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e ltima menstruao h, pelo menos, 12 meses). Foram excludas as diabticas insulino-dependentes e usurias de estatinas ou terapia hormonal at seis meses prvios. Para avaliao antropomtrica, foram obtidos peso, estatura, ndice de massa corprea (IMC=peso/altura) e circunferncia da cintura (CC). As variveis metablicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicrides (TG), glicemia e insulina, para os clculos do ndice aterognico plasmtico (IAP) e resistncia insulnica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na anlise estatstica, utilizara-se anlise de varincia one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados mdios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposio central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores mdios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendvel em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutrficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores mdios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presena da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistncia a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSES: a associao de duas medidas antropomtricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnstico de obesidade relacionada a alteraes metablicas em mulheres na ps-menopausa. Contudo, a simples avaliao da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metablico das doenças crnicas no transmissveis.

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FUNDAMENTO: No Brasil, existe pouca informao de base populacional sobre a aglomerao de fatores de risco e sua relao com doenças cardiovasculares em idosos. OBJETIVO: Estimar prevalncia e aglomerao de fatores de risco e investigar associao com doena isqumica do corao (DIC) em idosos. MTODOS: Foram includos todos os participantes > 60 anos do "Inqurito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos no-transmissveis", realizado pelo Ministrio da Sade em 2002/2003, em quinze capitais e no Distrito Federal. Investigou-se a prevalncia de fatores de risco (tabagismo, consumo de lcool, inatividade fsica, dieta inadequada e obesidade) e de morbidade referida (hipertenso, hipercolesterolemia e diabete), alm da associao entre DIC e aglomerao desses fatores pela regresso de Poisson. RESULTADOS: Os idosos representaram 13,4% (3.142/23.457), 59,4% mulheres e 40,6% homens. A idade mdia foi de 69,5 anos. Prevalncias de dieta inadequada, inatividade fsica, obesidade, tabagismo e consumo de risco de lcool foram 94,4%, 40%, 17%, 12,7%e 3,2%, respectivamente. Cerca de 50% referiram hipertenso; 33% hipercolesterolemia e 18%, diabete. Tabagismo e hipercolesterolemia reduziram significativamente com a idade. Hipertenso, inatividade fsica, obesidade e hipercolesterolemia foram mais prevalentes em mulheres. Aglomerao de dois ou mais fatores foi observada em 71,3% dos idosos e reduziu com o avanar da idade. Idosos com DIC apresentaram uma prevalncia quatro vezes maior de aglomerao de quatro ou mais fatores (RP = 4,1; IC_95%: 2,6-6,4). CONCLUSO: A associao entre DIC e maior aglomerao de fatores de risco expressa, provavelmente, maior risco acumulado ao longo da vida, mas indica tambm a necessidade de melhorar o perfil de risco desses idosos.

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O estudo investigou agravos sade que predispem ao estresse com o uso do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) que avalia possveis transtornos mentais comuns no psicticos e identificar a associao com a hipertenso arterial. A amostra foi de 258 motoristas profissionais de transporte de cargas em uma rodovia brasileira (37,5&plusmn;10,0 anos), 55% ingeriam bebidas alcolicas, 37% com hipertenso arterial e 57% referiram j ter usado remdios para manter estado de alerta. Os motoristas referiram sentirem-se nervosos, tensos ou preocupados (56%), dormirem mal (47%), dores de cabea (37%), terem dificuldade de tomar decises (38%) e dificuldade de pensar com clareza (20%). Obteve-se como resultados que 33% eram portadores de possveis transtornos mentais comuns e houve associao (p<0,05) com referncia de cansao, diminuio da concentrao, considerar-se nervoso ou estressado, ter problemas pessoais ou no trabalho e transportar carga de horrio. No houve associao com hipertenso arterial. Conclui-se que foi expressiva a presena de provveis transtornos mentais comuns provavelmente decorrentes das condies estressantes de trabalho.

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No estudo de populao constituda de 3.792 indivduos, procurou-se caracterizar o estado dos nveis lipmicos, segundo sexo, idade e a presena ou ausncia de fatores de risco de doenças cardiovasculares, expressos pelo hbito de fumar, obesidade, antecedentes diabticos e uso de contraceptivos orais. Os indivduos que no apresentaram nenhuma patologia e qualquer dos fatores de risco considerados foram denominados "isentos". Os dados foram submetidos anlise de varincia constatando-se que a obesidade apresentou-se como o fator de risco mais relevante, para todos os grupos etrios de ambos os sexos. Entretanto, para as mulheres encontraram-se diferenas menores, embora significantes, ao se comparar as mdias dos nveis sricos lipmicos, entre "isentas" e portadoras de fatores de risco. Para o grupo etrio acima de 50 anos, sexo feminino, os nveis lipmicos foram altos independentemente dos fatores de risco abordados.

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INTRODUO: Estudo descritivo por amostragem em muncpio do Estado de So Paulo, Brasil, em 1990, com objetivo de analisar, mediante entrevistas domiciliares, a dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares em indivduos maiores de 20 anos. METODOLOGIA: Foram entrevistados 557 indivduos, de idade entre 20 e 88 anos, que fazem parte de subamostra de um estudo global na regio. A dieta habitual, identificada pelo histrico alimentar foi comparada s recomendaes da OMS e os fatores de risco estudados (obesidade, dislipidemias, diabetes melito) diagnosticados pelo ndice de Massa Corprea e dosagens bioqumicas. RESULTADOS E CONCLUSES: Observou-se que 60% da populao consome dieta com energia total abaixo da estimativa das necessidades e que a contribuio calrica dos carboidratos foi de 56%, dos lipdios de 29% e das protenas de 15%. Entretanto, na anlise por percentil, a contribuio calrica dos lipdios e das protenas encontra-se muito acima dos padres recomendados em detrimento dos carboidratos. A energia, distribuio calrica e quantidade de colesterol foi adequada em apenas 5% das dietas. Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares estudados observou-se a prevalncia de obesidade em 38% dos indivduos, de dislipidemias em 26% e de diabetes melito em 5%. A atividade fsica leve preponderante com dieta inadequada, tanto em termos de qualitativos quanto quantitativos, agravam ainda mais esse quadro.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao acmulo de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares entre adultos. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 2.732 adultos de ambos os sexos de Pelotas, RS, em 2010. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: tabagismo; inatividade fsica no lazer; consumo habitual de gordura aparente da carne; e consumo dirio de embutidos, carne vermelha e leite integral. O desfecho do estudo foi o escore de aglomerao de fatores de risco comportamentais, variando de zero a trs: nenhum fator de risco comportamental para doenças cardiovasculares ou exposio a 1, 2 ou > 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regresso logstica multinomial para avaliar o efeito ajustado das caractersticas individuais sobre o acmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referncia indivduos sem qualquer dos fatores. RESULTADOS: A inatividade fsica foi o fator de risco mais prevalente (75,6%), seguido do consumo habitual de gordura aparente da carne (52,3%). Dois teros da populao apresentaram dois ou mais fatores de risco comportamentais. A combinao de inatividade fsica e consumo habitual de gordura aparente da carne ocorreu em 17,5% da amostra; e inatividade fsica, consumo habitual de gordura aparente da carne e tabagismo, em 6,7%. Os odds ratios de acmulo de dois ou mais fatores foram maiores entre homens e associaram-se inversamente com o indicador econmico nacional. CONCLUSES: O acmulo de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares elevado na populao estudada. So necessrias intervenes pblicas capazes de prevenir a ocorrncia simultnea desses fatores.

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OBJETIVO: Analisar o perfil lipdico e sua correlao com fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em estudantes de medicina. MTODOS: Foram avaliados 153 estudantes, independente do sexo, com idade entre 18 e 31 anos, submetidos anlise do perfil lipdico, incluindo nveis sricos de colesterol total (CT), frao de colesterol das lipoprotenas de baixa (LDLc), alta (HDLc) e muito baixa densidade (VLDLc) e triglicrides (TG), alm de hbitos de vida e dados antropomtricos. Aplicou-se anlise estatstica, incluindo teste de Mann Whitney, qui-quadrado, correlao de Pearson e anlise multivariada, admitindo-se nvel de significncia para valor p<0,05. RESULTADOS: Destacaram-se sedentarismo (43,1%) e antecedentes familiais para DCV, particularmente hipertenso arterial (74,5%). O perfil lipdico mostrou-se desejvel, embora nveis alterados de CT, LDLc e TG foram detectados em 11,8%, 9,8% e 8,5% dos estudantes, respectivamente, e nveis reduzidos de HDLc em 12,4% deles. As mulheres apresentaram valores significativamente reduzidos para LDLc e elevados para HDLc comparado aos homens (p=0,031 e p<0,0001, respectivamente). Houve associao significante entre perfil lipdico e, preferencialmente, ndice de massa corprea (IMC), sedentarismo, ingesta de lcool, uso de anticoncepcional, antecedentes familiais de acidente vascular cerebral e dislipidemia. CONCLUSO: Antecedentes familiais para DCV, sedentarismo e uso de anticoncepcional entre os estudantes de medicina mostram-se freqentes e associados ao perfil lipdico, assim como ingesta de lcool e IMC. Embora com perfil lipdico desejvel, independente do sexo, nveis mais elevados de LDLc e reduzidos de HDLc no sexo masculino conferem aos homens desvantagem comparado s mulheres.

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As doenças crionicas no-transmissveis so causa importante de morte no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. Existem inmeros fatores de risco relacionados a este tipo de doenças, cuja remoo, ou atenuao, pode contribuir para o declnio da mortalidade. Descreve-se a metodologia do primeiro estudo muiticntrico abrangente realizado na Amrica Latina sobre a questo dos fatores de risco de doenças crnicas no-transmissveis. No Brasil o estudo foi realizado nos municpios de So Paulo, SP e Porto Alegre, RS. So apresentados resultados preliminares para o Municpio de So Paulo quanto prevalncia de hiperteno arterial (22,3%), tabagismo (37,9%), obesidade (18,0%), alcoolismo (7,7%) e sedentarismo (69,3%). Os resultados obtidos so comparados com dados existentes para o Brasil e outros pases, e discute-se a relao entre a magnitude dos diversos fatores de risco e a mortalidade por doenças cardiovasculares em So Paulo e alguns pases desenvolvidos.

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Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenças no-transmissveis. Dentre elas as doenças cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenças, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenças no-transmissveis.

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OBJETIVO: Verificar e classificar, de acordo com o JNC 7, os nveis de presso arterial dos servidores acima de quarenta anos da Universidade de Braslia, e estimar a prevalncia de fatores de risco cardiovasculares presentes em tal populao. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal na Universidade de Braslia, onde os servidores acima de quarenta anos responderam a um questionrio e tiveram presso arterial, peso e altura medidos. Os nveis de presso arterial foram classificados de acordo com o JNC 7 e os dados demogrficos dos indivduos de cada categoria foram analisados. A porcentagem dos fatores de risco foi calculada. A anlise estatstica foi feita atravs do teste ANOVA e do teste qui-quadrado, quando aplicvel. RESULTADOS: Setecentos e quatro servidores participaram do estudo, incluindo 438 homens e 266 mulheres. A mediana de idade foi 47 anos. Segundo o JNC 7, 139 (19,8%) pessoas foram classificadas como normotensas; 298 (42,3%) como pr-hipertensas e 267 (37,9%) como hipertensas. Os fatores de risco avaliados foram sobrepeso/obesidade (56,8%), tabagismo (19,5%), consumo de bebidas alcolicas (53,6%), sedentarismo (48,4%) e hipertenso (37,9%). CONCLUSO: A alta freqncia de nveis pressricos elevados e fatores de risco cardiovasculares apontam para a necessidade de medidas preventivas e teraputicas de doenças cardiovasculares direcionadas aos servidores da universidade.