297 resultados para Doenças Periodontais Prevenção e Controle
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Estudou-se o problema das doenças sexualmente transmissveis a nvel local, a partir de informaes colhidas em 4 grandes laboratrios da cidade. Estimou-se que a prevalncia de gonorria, para um ano compreendido entre 1976 e 1977, foi de 1993,0 casos por 100.000 habitantes, valores esses dezenas de vezes maior queles apresentados pelas estatsticas oficiais. Analisando os servios existentes, concluiu-se que no municpio no existem condies atuais para um adequado controle da doena.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a freqncia das doenças periodontais (DP) em pacientes com cardiopatia isqumica. As DP representam grave problema de sade pblica odontolgica, com distribuies diferenciadas quanto a gravidade, faixa etria, tipo de infeco, comorbidades e fatores de risco. MTODOS: Foram examinados 480 pacientes no Ambulatrio de Cardiopatia Isqumica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, e 154 pacientes sem cardiopatia na mesma instituio. Preencheram os critrios de incluso para a investigao periodontal, respectivamente, 58 e 62 pacientes, de trinta a 79 anos. Foram utilizados o ndice Periodontal Comunitrio (IPC) e o ndice de Perda de Insero Periodontal (PIP), recomendados pela OMS (1999). RESULTADOS: Houve predomnio de sextantes com DP moderada e grave nos pacientes com cardiopatia (76,3% versus 20,2%; p < 0,00001). Nesses pacientes, 1,1% dos sextantes exibiram sade periodontal, contra 32,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). No tocante histria pregressa das DP, 6,0% dos sextantes no exibiram perda de insero entre os pacientes com cardiopatia, contra 68,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). Observou-se biofilme dental em 100,0% dos pacientes com cardiopatia e em 82,3% dos sem cardiopatia (p < 0,001). Necessitavam de tratamento de bolsas periodontais > 6 mm, 79,3% dos pacientes com cardiopatia contra 9,7% dos sem cardiopatia (p < 0,0001). CONCLUSO: As DP mostraram-se muito prevalentes nos grupos estudados, sendo de maior gravidade naquele com cardiopatia isqumica. A elevada prevalncia de fatores de risco encontrada aponta para a necessidade de adoo de estratgias de interveno.
Medidas de prevenção e controle de infeces urinarias hospitalares em hospitais da cidade de So Paulo
Resumo:
Trata-se de parte de estudo onde avalia-se o conhecimento e a prtica de enfermeiros e ocupacionais de enfermagem em relao a medidas de prevenção e controle de infeces hospitalares em vinte e nove hospitais gerais, da cidade de So Paulo. Objetiva, alm de avaliar o conhecimento e a prtica acerca das medidas de prevenção e controle das infeces, investigar se existem diferenas entre os nveis de conhecimento e de atuao prtica dos enfermeiros e ocupacionais de enfermagem, quando lotados em diferentes grupos de hospitais: hospitais pblicos com servio de prevenção e controle de infeces hospitalares; hospitais pblicos sem servio de prevenção e controle de infeces hospitalares; hospitais privados com servio e privados sem o referido servio. Constata-se que existem lacunas no que se refere ao conhecimento e a prtica acerca das medidas de prevenção e controle das infeces estudadas e que embora se detectem diferenas significativas para o conhecimento e a prtica dos profissionais e ocupacionais de enfermagem, quando lotados em diferentes grupos de hospitais, a anlise de perguntas isoladas nem sempre distingue, com significncia, os mesmos grupos.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar as prticas de prevenção e controle de infeco da corrente sangunea associada ao cateter venoso central (ICS-ACVC) de curta permanncia, por meio da aplicao de indicadores clnicos processuais. A amostra foi constituda por 5.877 avaliaes distribudas entre as prticas selecionadas. Obteve-se ampla variao de conformidade: 91,6% - registro de indicao e tempo de permanncia do CVC; 51,5% - cuidados e manuteno do curativo da insero do CVC e seus dispositivos; 10,7% - higienizao das mos na realizao de procedimentos de cuidado e manuteno do CVC; 0,0% - insero do cateter venoso central (CVC). Os resultados demonstram necessidade de elaborao de novas estratgias que assegurem conformidade duradoura para a maioria das prticas de prevenção e controle de ICS-ACVC avaliadas. Conclui-se pela vantagem na aplicao de avaliao processual, pela possibilidade de no somente identificar seus ndices de conformidade em relao melhor prtica esperada, como tambm favorecer, sobremaneira, reconhecimento das situaes especficas que contriburam para os valores encontrados.
Resumo:
O cultivo protegido de videira no Brasil tem-se expandido, em rea, visando principalmente diminuio de danos por adversidades climticas sobre a produo e a maturao das uvas. Entretanto, no se dispe de informaes sobre o microclima e as necessidades de controle fitossanitrio que so impostas por essa tecnologia, as quais constituem os objetivos deste trabalho. O experimento foi instalado no ciclo 2005-2006, em Flores da Cunha-RS, em um vinhedo de 'Moscato Giallo', conduzido em "Y", com cobertura plstica impermevel (160m), em 12 fileiras com 35m, deixando-se 5 fileiras sem cobertura (controle). Em ambas reas, avaliou-se o microclima quanto presena de gua livre (registro visual), temperatura (T), umidade relativa (UR) do ar, radiao fotossinteticamente ativa (RFA) e velocidade do vento (VV) prximos ao dossel vegetativo e aos cachos. Na rea coberta, foram aplicados fungicidas quando necessrio, enquanto na rea descoberta foram realizadas aplicaes por calendrio. Durante a florao e a maturao, avaliaram-se a incidncia e a severidade de mldio (Plasmopara viticola), odio (Uncinula necator), podrido-cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea), podrido-da-uva-madura (Glomerella cingulata) e podrido cida (leveduras imperfeitas e leveduras esporgenas). A cobertura plstica aumentou a temperatura diurna prxima ao dossel vegetativo, no influenciou na umidade relativa do ar, diminuiu a radiao fotossinteticamente ativa e a velocidade do vento e restringiu drasticamente a gua livre sobre as folhas e cachos. Nessas condies, na rea coberta, realizaram-se apenas duas aplicaes para o controle do odio, enquanto na rea descoberta foram realizadas 17 aplicaes para o controle de doenças fngicas. No houve incidncia de doenças na avaliao realizada na florao, nos dois sistemas de cultivo; contudo, no perodo de maturao, houve decrscimos significativos de incidncia de podrido cida (-77,10%) e a severidade de podrido-da-uva-madura (-89,47%), podrido-cinzenta-da-uva (-57,56%) e podrido cida (-84,54%) em funo da cobertura plstica. De modo geral, as condies microclimticas do cultivo protegido no permitiram o estabelecimento de mldio e diminuram a incidncia e severidade de podrides de cacho reduzindo as exigncias e os custos com controle fitossanitrio. Portanto, essa tecnologia pode apresentar-se como uma possibilidade de cultivo com menores impactos de contaminao para o ambiente, produtor e consumidor, desde que sejam consideradas as redues de tratamentos fitossanitrios. Isso fica evidente com os dados de acmulo residual de fungicidas, que foi maior no cultivo protegido comparado ao convencional, de forma que o manejo fitossanitrio deve ser diferenciado em relao ao cultivo convencional.
Resumo:
A cirurgia e a radioterapia so os principais mtodos de tratamento das neoplasias de cabea e pescoo. Dentre os efeitos colaterais resultantes da interao da radiao ionizante sobre os tecidos, temos dermatite, mucosite, xerostomia, candidase, alterao do paladar, disfagia, crie, trismo e osteorradionecrose. OBJETIVO: Avaliar a condio odontolgica dos pacientes, atravs de protocolo que permita impedir ou minimizar os efeitos da radiao sobre os tecidos da cavidade bucal. MATERIAIS E MTODOS: Realizou-se acompanhamento odontolgico, antes, durante e at 180 dias aps a radioterapia, em 12 pacientes submetidos a cirurgia e radioterapia, ou radioterapia exclusiva. RESULTADOS: Efeitos como dermatite, mucosite, alterao do paladar e disfagia cresceram em proporo a partir da segunda semana de tratamento at o final das aplicaes, decrescendo visivelmente quando do trmino, chegando prximos aos valores basais aps 180 dias. Quanto xerostomia, a reduo ocorreu mais lentamente e com menor efetividade. Crie, trismo e osteorradionecrose no foram observados durante o perodo de avaliao. CONCLUSO: O acompanhamento odontolgico sistemtico, junto com medidas preventivas como adequao bucal prvia, orientaes sobre higienizao, utilizao de bochechos de gua bicarbonatada, ch de camomila, aplicao tpica de flor, contriburam para promover melhores condies de restabelecimento em pacientes com neoplasia da regio de cabea e pescoo submetidos radioterapia.
Resumo:
O estudo foi estruturado no intuito de determinar os fatores, do ponto de vista do manejo qumico de doenças foliares, necessrios para obteno de trigo com qualidade de panificao. O experimento em blocos ao acaso com seis repeties buscou esclarecer a interao entre doze cultivares e sete programas de aplicao de fungicidas e suas implicaes na produtividade e qualidade de gros de trigo. Os resultados obtidos mostraram que os efeitos proporcionados pelos fungicidas, no controle de doenças, e seus efeitos diretos na fisiologia de plantas de trigo, foram fatores determinantes para obteno de trigo com alta qualidade. Mostrando, tambm que as doenças comprometem a remobilizao do nitrognio das folhas para os gros. Ficaram evidentes as diferenas entre estrobilurinas e triazis no controle de manchas foliares e de ferrugem da folha, onde os fungicidas triazis foram mais eficientes no controle do complexo de manchas foliares, quando comparados as estrobilurinas. Porm, o controle efetivo da ferrugem da folha do trigo foi proporcionado pelas estrobilurinas. Os estdios fenolgicos do elongamento e emisso de espigas so momentos crticos para o controle qumico de manchas foliares em condies de monocultura. E a aplicao de fungicidas aps o florescimento imprescindvel para o adequado manejo da ferrugem da folha.
Resumo:
OBJETIVO: A mortalidade dos pacientes diabticos maior do que a da populao em geral e decorre especialmente das doenças cardiovasculares. O objetivo do estudo foi identificar a prevalncia dos fatores de risco cardiovasculares em indivduos com diabetes mellitus (DM) ou glicemia de jejum alterada, a fim de direcionar as aes em sade. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, constituda de 1.066 individuos, representativa da populao urbana adulta (>20 anos) do Estado do Rio Grande do Sul, realizado entre 1999 e 2000. Foi aplicado um questionrio estruturado sobre os fatores de risco coronariano e as caractersticas sociodemogrficas a todos os adultos maiores de 20 anos residentes no domiclio selecionado. Aps.os pacientes foram submetidos avaliao clnica e coleta de sangue para determinao de colesterol total e glicemia de jejum. Para a anlise dos dados foi utilizado o pacote estatstico Stata 7. Foi estabelecido nvel prvio de significncia de 5%. As variveis categricas foram comparadas utilizando-se qui-quadrado de Pearson, enquanto que as contnuas mediante teste t de Student ou Anova, alm de anlise multivarivel, todas controladas para efeito de conglomerado. RESULTADOS: De 992 indivduos, 12,4% eram diabticos e 7,4% apresentavam glicemia de jejum alterada. Dos fatores de risco estudados, os indivduos com algum grau de alterao da homeostase glicmica apresentaram maior prevalncia de obesidade (17,8, 29,2 e 35,3% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001), hipertenso (30,1, 56,3 e 50,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001) e hipercolesterolemia (23,2, 35,1 e 39,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p=0,01). CONCLUSES: Indivduos com alterao da homeostase glicmica representam um grupo-alvo para a definio de aes preventivas em nvel individual e populacional devido maior prevalncia de fatores de risco para doena arterial coronariana.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio diria poluio do ar e funo respiratria de escolares. MTODOS: Estudo de painel com uma amostra aleatria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede pblica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at 2 km do local do estudo. Dados sobre caractersticas das crianas foram obtidos por questionrio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames dirios de pico de fluxo foram realizados para medir a funo respiratria. Dados dirios dos nveis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor mvel. As medidas repetidas de funo respiratria foram associadas aos nveis dos poluentes por meio de modelo multinvel ajustado por tendncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposio domiciliar ao fumo, ser asmtico, altura, sexo, peso e idade das crianas. RESULTADOS: O pico de fluxo expiratrio mdio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor mdia do pico de fluxo expiratrio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 g/m de PM10 houve uma diminuio de 0,34 l/min na mdia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 g/m de NO2 houve uma diminuio entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na mdia do pico de fluxo aps a exposio. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares no foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 g/m de O3 estaria associado, um dia depois da exposio, a aumento de 0,2 l/min na mdia da funo respiratria. CONCLUSES: Mesmo dentro de nveis aceitveis na maior parte do perodo, a poluio atmosfrica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada diminuio da funo respiratria de crianas residentes no Rio de Janeiro.
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OBJETIVO: Analisar taxas de hospitalizao por condies cardiovasculares sensveis ateno primria. MTODOS: Estudo ecolgico com 237 municpios do Estado de Gois, de 2000 a 2008, utilizando dados do Sistema de Informao Hospitalar e Sistema de Informao da Ateno Bsica. As taxas de hospitalizao foram calculadas pela proporo entre o nmero de hospitalizaes por condies cardiovasculares e a populao acima de 40 anos. Foram avaliadas em trinios: A (2000-2002), B (2003-2005) e C (2006-2008), segundo sexo, faixa etria, porte populacional, pertencimento regio metropolitana, macrorregio de sade, distncia da capital, ndice de Condies de Vida e Sade e cobertura de Estratgia Sade da Famlia. A cobertura populacional potencial da Sade da Famlia foi calculada conforme diretrizes do Ministrio da Sade. A variabilidade das taxas foi avaliada segundo teste t e ANOVA. RESULTADOS: Ocorreram 253.254 internaes (17,2% do total) por condies cardiovasculares sensveis ateno primria. As taxas de hospitalizao diminuram entre os trinios: A (213,5, dp = 104,6), B (199,7, dp = 96,3) e C (150,2, dp = 76,1), com diferena entre os perodos A-C e B-C (p < 0,001). Porte populacional municipal no influenciou o comportamento das taxas. Municpios prximos capital e aqueles da regio metropolitana apresentaram maiores taxas (p < 0,001). Em todos os percentis do ndice de Condies de Vida e Sade, houve reduo das taxas (p < 0,001), exceto no percentil 1. Reduo foi tambm observada em todas as macrorregies, exceto na regio nordeste do estado. A reduo das taxas ocorreu independentemente da cobertura da Sade da Famlia. CONCLUSES: As taxas de hospitalizao por condies cardiovasculares sensveis ateno primria diminuram nesses municpios, independentemente da cobertura da Sade da Famlia.
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FUNDAMENTO: Dados sobre a avaliao no invasiva vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. OBJETIVO: Avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso e a presso arterial,variveis antropomtricas e metablicas, incluindo as adipocitocinas, em indivduos adultos jovens. MTODOS: Foram avaliados 96 indivduos (51 homens) do estudo do Rio de Janeiro, de 26 a 35 anos (mdia 30,09 1,92). Foram obtidos a velocidade de onda de pulso (mtodo Complior), presso arterial, ndice de massa corporal, glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina e o ndice de resistncia insulina HOMA-IR. Os indivduos foram estratificados em trs grupos segundo o tercil da VOP para cada sexo. RESULTADOS: O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso arterial mdia, ndice de massa corporal, insulina, HOMA-IR e menores mdias de adiponectina, alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose e hiperinsulinemia. Houve correlao significativa e positiva da velocidade da onda de pulso com presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso de pulso e presso arterial mdia, ndice de massa corporal, e LDL-colesterol e negativa com HDL-colesterol e adiponectina. Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDL-colesterol e adiponectina para sexo, idade, ndice de massa corporal e presso arterial mdia, apenas o sexo masculino e a presso arterial mdia mantiveram correlao significativa com a velocidade de onda de pulso. CONCLUSO: A velocidade de onda de pulso em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a presso arterial mdia como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.
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FUNDAMENTO: A hipertenso autorreferida um dado de interesse para sade pblica e acessvel em estudos epidemiolgicos, cuja validade deve ser verificada para o adequado emprego dessa informao. OBJETIVO: Verificar a validade da hipertenso autorreferida e os fatores associados em adultos e idosos na cidade de So Paulo, Brasil. MTODOS: Foram selecionados participantes do estudo transversal de base populacional Inqurito de Sade no Municpio de So Paulo (ISA-Capital 2008) com 20 anos ou mais, de ambos os sexos, que tiveram sua presso arterial aferida (n = 535). A hipertenso foi definida como Presso arterial > 140/90 mmHg e/ou uso de medicamentos para hipertenso. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e coeficiente Kappa. A regresso de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados sensibilidade da hipertenso autorreferida. RESULTADOS: A sensibilidade da hipertenso autorreferida foi 71,1% (IC95%: 64,8-76,9), especificidade 80,5% (IC95%: 75,6-84,8), valor preditivo positivo 73,7% (IC95%: 67,4-79,3), e valor preditivo negativo 78,5% (IC95%: 73,5-82,9). Houve concordncia moderada entre hipertenso autorreferida e diagnstico de hipertenso pela presso arterial aferida (kappa = 0,52; IC95%: 0,45-0,59). ndice de massa corporal e escolaridade associaram-se independentemente sensibilidade (ndice de massa corporal > 25 kg/m: RP = 1,42; IC95%: 1,15-1,76; escolaridade > 9 anos: RP=0,71; IC95%: 0,54-0,94). CONCLUSO: A hipertenso autorreferida mostrou-se vlida em adultos e idosos no municpio de So Paulo, sendo um indicador apropriado para vigilncia da prevalncia da hipertenso, na ausncia da presso arterial medida. Sobrepeso associou-se positivamente validade da hipertenso autorreferida. Outros estudos so necessrios para elucidar a relao inversa entre a validade da hipertenso autorreferida e a escolaridade.