2 resultados para Dinoprostone

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: verificar a eficácia e a segurança de dinoprostone e misoprostol para indução do parto vaginal, com ou sem o uso de ocitocina em nulíparas. MÉTODOS: realizou-se estudo retrospectivo, observacional, envolvendo 238 pacientes que foram submetidas à indução do parto de janeiro de 2008 a fevereiro de 2010 com uso de misoprostol 25 mcg via vaginal ou pessário contendo 10 mg de dinoprostone. Desse grupo, foram selecionadas 184 pacientes, que apresentavam as seguintes características: nulíparas, gestação entre 37 e 42 semanas, feto único, apresentação cefálica, membranas íntegras e índice de Bishop < 3. Os resultados obstétricos e neonatais foram analisados e comparados entre ambos os grupos. A análise estatística foi realizada com o teste t, Chi quadrado e exato de Fisher, adotando-se como nível de significância valores p<0,05. RESULTADOS: a taxa de parto vaginal não foi estatisticamente diferente em pacientes que utilizaram misoprostol e dinoprostone (43,2 versus 50%, p=0,35), respectivamente. O amadurecimento do colo foi superior no grupo com misoprostol (87,3 versus 75,6%, p=0,04). Foi necessária a utilização da ocitocina em 58,8% no grupo com misoprostol e 57,3% no grupo com dinoprostone após o amadurecimento do colo. Falha de indução foi a principal indicação do parto cesárea em ambos os grupos, sem diferença estatística significante. Eventos adversos maternos e fetais, como taquissistolia e índices de Apgar foram similares. CONCLUSÃO: dinoprostone e misoprostol são eficazes para indução do parto vaginal, embora seja necessária a associação com ocitocina, apresentando perfil de segurança semelhante, sendo misoprostol mais eficiente no amadurecimento do colo uterino.

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Hormone-mediated quiescence involves the maintenance of a decreased inflammatory responsiveness. However, no study has investigated whether labor induction with prostanoids is associated with changes in the levels of maternal serum hormones. The objective of this study was to determine whether labor induction with dinoprostone is associated with changes in maternal serum progesterone, estradiol, and estriol levels. Blood samples were obtained from 81 pregnant women at term. Sixteen patients had vaginal birth after spontaneous labor, 12 required cesarean section after spontaneous labor and 16 underwent elective cesarean. Thirty-seven patients had labor induction with dinoprostone. Eligible patients received a vaginal insert of dinoprostone (10 mg) and were followed until delivery. Serum progesterone (P4), estradiol (E2) and estriol (E3) levels and changes in P4/E2, P4/E3 and E3/E2 ratios were monitored from admission to immediately before birth, and the association of these measures with the resulting clinical classification outcome (route of delivery and induction responsiveness) was assessed. Progesterone levels decreased from admission to birth in patients who underwent successful labor induction with dinoprostone [vaginal and cesarean birth after induced labor: 23% (P < 0.001) and 18% (P < 0.025) decrease, respectively], but not in those whose induction failed (6.4% decrease, P > 0.05). Estriol and estradiol levels, P4/E2, P4/E3 and E3/E2 ratios did not differ between groups. Successful dinoprostone-induced labor was associated with reduced maternal progesterone levels from induction to birth. While a causal relationship between progesterone decrease and effective dinoprostone-induced labor cannot be established, it is tempting to propose that dinoprostone may contribute to progesterone withdrawal and favor labor induction in humans.