703 resultados para Detenção de menores Rio de Janeiro (RJ)

em Scielo Saúde Pública - SP


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Foram estudados 298 casos de meningites classificadas como virais ocorridos no 2 semestre de 1978 no municpio do Rio de Janeiro (Brasil). A maioria destes casos ocorreu de setembro a dezembro e pertenceu a um surto epidmico causado pelo vrus ECHO-9. So apresentadas e discutidas as caractersticas epidemiolgicas, clnicas e laboratoriais dos casos, bem como foi realizado um estudo caso-controle com parte dos casos do surto.

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Mtodos anticoncepcionais para longo tempo de uso tm sido buscados em vrios lugares. O mtodo Norplant um deles, baseado em cpsulas de levonorgestrel introduzidas no brao das mulheres, atravs da liberao hormonal diria com efeito de dois a cinco anos. Norplant produzido sob licena do "Population Council" e industrializado por "Leiras Pharmaceuticals", tendo sido usado na Tailndia, Egito, Indonsia, Sucia, Dinamarca e Brasil. Avaliam-se os resultados deste mtodo, no Municpio do Rio de Janeiro (Brasil), onde 175 usurias de Norplant foram entrevistadas em suas casas, e as respostas comparadas com dois grupos-controle (usurias de plulas base de levonorgestrel e usurias de mtodos no-hormonais). Os resultados mostram aumento dos riscos relativos das usurias de Norplant para desordens menstruais, hipertenso, graves distrbios de peso e hipertricose, todos estes estatisticamente significantes. Outros achados no significantes foram angina pectoris, encefalopatia hipertensiva, acne e duodenite. Alguns sintomas graves como cefalia e alteraes de comportamento foram mencionados e desapareceram aps a retirada das cpsulas. discutida a relevncia de todos os efeitos colaterais em mulheres que decidiram interromper o uso do Norplant. Nestes casos, as medidas de acompanhamento so necessrias, uma vez que hemorragia, ganho de peso acentuado e dificuldades na gravidez podem se desenvolver.

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OBJETIVO: Existe uma expressiva subnotificao de casos de Aids no Municpio do Rio de Janeiro, RJ. Nesse sentido, foi realizado estudo com o objetivo de analisar os fatores associados a esse evento. MTODOS: Com base em dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade, referentes ao ano de 1996 e ao Municpio do Rio de Janeiro, e do Sistema de Informaes sobre Agravos de Notificao, atualizado at setembro de 1997, selecionou-se uma amostra aleatria de pronturios, pela qual os pacientes foram classificados em notificados, no notificados e sem evidncia para notificao. Foi utilizado um modelo multinomial para a anlise das chances de ocorrncia de subnotificao versus notificao e no-notificao sem evidncia de diagnstico de Aids versus notificao. RESULTADOS: No foram encontradas associaes estatisticamente significativas entre as variveis "idade", "estado civil", "escolaridade", "ocupao" e "gravidade da doena" e subnotificao de casos de Aids. A varivel "sexo feminino" apresentou forte associao com as internaes por procedimento Aids sem evidncias para `fechar caso' dessa doena. Foi encontrada associao bastante expressiva entre ter sido internado no mesmo hospital mais de uma vez e estar notificado. A presena de um setor de vigilncia epidemiolgica no hospital esteve inversamente associada subnotificao de casos de Aids. CONCLUSES: Os resultados mostraram que a associao significativa entre variveis organizacionais e estruturais e subnotificao de casos de AIDS apontam para a necessidade de normatizao de processos e fluxos, a fim de melhorar a qualidade do sistema de informaes em sade.

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OBJETIVO: Estudo descritivo da morbidade por acidentes de trnsito (atropelamentos, colises e outros) em hospitais, tendo como objetivo a caracterizao das vtimas, dos diferentes agravos sofridos e do atendimento prestado. MTODOS: Foram estudados dois hospitais municipais do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Definiram-se como acidentes de trnsito os eventos: atropelamentos, colises e "outros acidentes de trnsito". A coleta de dados referiu-se ao atendimento dos meses de maio (Hospital 1) e junho (Hospital 2) de 1996 e foi realizada por sete equipes que se revezaram em plantes de 12 horas ao longo de todo perodo estudado, perfazendo 24 horas/dia de coleta. As causas declaradas pelos pacientes ou, na impossibilidade deste, pelo socorrista ou acompanhante, foram a fonte de classificao dos eventos. RESULTADOS: Foram atendidos 320 casos no Hospital 1 e 290 no Hospital 2. Em ambos os hospitais, os homens foram os mais atingidos (69,3%) e a faixa etria mais afetada foi a de 20 a 39 anos (60,5% no Hospital 1 e 47,5% no Hospital 2). Dos 610 casos, a maioria foi devido a atropelamentos (49,3%), seguidos pelas colises (35,6%) e "outros acidentes" (15,1%). CONCLUSES: A anlise da distribuio dos casos e do tipo de atendimento demandado corrobora a sugesto de uma melhor organizao das equipes, maior rigor no registro hospitalar e os aspectos que deveriam ser mais enfatizados nas campanhas de preveno.

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De um estudo sobre tendncia epidemiolgica da tuberculose infantil no Municpio do Rio de Janeiro, RJ, foram extrados dados importantes observados na populao estudada. Os resultados mostraram aumento da incidncia de tuberculose infantil no municpio, com indicadores epidemiolgicos muito acima da mdia do Pas.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e a intensidade de fluorose dentria em crianas com idade entre 7 e 12 anos. MTODOS: A populao de estudo foi constituda por 266 crianas matriculadas em uma escola pblica do Municpio do Rio de Janeiro, RJ. As crianas tinham idades entre 7 e 12 anos e foram selecionadas pelo mtodo de amostragem aleatria simples. Todos os exames foram feitos entre os meses de agosto e dezembro de 1999 por um nico examinador treinado e calibrado (Kappa = 0,92). Depois da obteno do consentimento dos pais, as crianas tiveram seus incisivos superiores permanentes inspecionados sob luz natural. Os dentes foram previamente limpos e secos com rolos de algodo. Os critrios de Russel foram empregados, no diagnstico diferencial, entre fluorose dentria e opacidades decorrentes de outras causas. O ndice de Thylstrup e Fejerskov foi utilizado na determinao da intensidade de fluorose. RESULTADOS: A prevalncia de fluorose foi igual a 7,9% (IC 95%, 5,0-11,8). A intensidade variou de 1 a 3, sendo que 77% dos dentes afetados tiveram registros de grau 1. CONCLUSO: A fluorose dentria no se constitui em problema de sade pblica para a populao estudada.

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Relata-se a freqncia de vegetais Bromeliaceae e de outros criadouros com plantas positivos para Aedes aegypti durante dois ciclos operacionais (tratamento focal) consecutivos no Municpio do Rio de Janeiro, RJ, cujos perodos foram de 12 de novembro de 2000 a 9 de maro de 2001 e 12 de maro de 2001 a 15 de junho de 2001. O trabalho destaca as implicaes epidemiolgicas oriundas da crescente utilizao dessas plantas para fins decorativos.

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OBJETIVO: Detectar doena ou infeco tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. MTODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de sade da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crianas e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no perodo de maro de 1995 a maro de 1997. Os comunicantes foram submetidos avaliao clnico-radiolgica, teste tuberculnico e baciloscopia de escarro, quando possvel. Os doentes foram submetidos quimioterapia anti-tuberculose e os infectados quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tuberculnica nos comunicantes no reatores ao teste tuberculnico por meio de um segundo teste realizado aps oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era instituda. RESULTADOS: A casustica foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o critrio de Gomez, 26,9% das crianas eram desnutridas. Em relao fonte de infeco, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacinao BCG foi constatada em 98,4% crianas e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tuberculnico foi reator forte em 110/181 crianas. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crianas e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintomticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infeco (p=0,02). CONCLUSES: A deteco de doena e de infeco tuberculosa foi elevada na populao estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagnstico de tuberculose em crianas ainda assintomticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.

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Foi estudada a ocorrncia de parasitas gastrointestinais em ces recolhidos e mantidos em instituto pblico de medicina veterinria no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em maro de 2004 e analisadas pelos mtodos de flutuao de Willis e centrfugo-flutuao em soluo de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.

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OBJETIVO: A qualidade da assistncia ao trabalho de parto tem sido reconhecida na preveno de complicaes obsttricas que podem levar morbi-mortalidade materna, perinatal e neonatal. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade da assistncia ao trabalho de parto segundo o risco gestacional e tipo de prestador. MTODOS: Estudo transversal de observao da assistncia ao trabalho de parto de 574 mulheres, selecionadas por amostra estratificada em 20 maternidades do Sistema nico de Sade do Rio de Janeiro (RJ), entre 1999 e 2001. A qualidade da assistncia foi analisada segundo o risco gestacional e o tipo de prestador. Utilizaram-se procedimentos estatsticos de anlise de varincia e de diferena de propores. RESULTADOS: Do total da amostra, 29,6% das gestantes foram classificadas como de risco. Apesar da hipertenso ser a causa mais importante de morte materna no Brasil, a presso arterial no foi aferida em 71,6% das gestantes durante a observao no pr-parto. Em mdia foram feitas cinco aferies por parturiente, sendo o menor nmero nos hospitais conveniados privados (mdia de 2,9). Quanto humanizao da assistncia, observou-se que apenas 21,4% das parturientes tiveram a presena de acompanhante no pr-parto, 75,7% foram submetidas hidratao venosa e 24,3% amniotomia. O nico tipo de cuidado que variou segundo o risco obsttrico foi a freqncia da aferio da presso arterial, em que as gestantes de risco foram monitoradas o dobro de vezes em relao s demais (mdia de 0,36 x 0,18 aferies/h respectivamente, p=0,006). CONCLUSES: De modo geral, as gestantes de baixo risco so submetidas a intervenes desnecessrias e as de alto risco no recebem cuidado adequado. Como conseqncia, os resultados perinatais so desfavorveis e as taxas de cesariana e de mortalidade materna so incompatveis com os investimentos e a tecnologia disponvel.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio diria poluio do ar e funo respiratria de escolares. MTODOS: Estudo de painel com uma amostra aleatria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede pblica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at 2 km do local do estudo. Dados sobre caractersticas das crianas foram obtidos por questionrio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames dirios de pico de fluxo foram realizados para medir a funo respiratria. Dados dirios dos nveis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor mvel. As medidas repetidas de funo respiratria foram associadas aos nveis dos poluentes por meio de modelo multinvel ajustado por tendncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposio domiciliar ao fumo, ser asmtico, altura, sexo, peso e idade das crianas. RESULTADOS: O pico de fluxo expiratrio mdio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor mdia do pico de fluxo expiratrio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 g/m de PM10 houve uma diminuio de 0,34 l/min na mdia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 g/m de NO2 houve uma diminuio entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na mdia do pico de fluxo aps a exposio. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares no foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 g/m de O3 estaria associado, um dia depois da exposio, a aumento de 0,2 l/min na mdia da funo respiratria. CONCLUSES: Mesmo dentro de nveis aceitveis na maior parte do perodo, a poluio atmosfrica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada diminuio da funo respiratria de crianas residentes no Rio de Janeiro.

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OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em relao ao contexto socioeconmico segundo reas geogrficas. MTODOS: Foi realizado estudo ecolgico no municpio do Rio de Janeiro (RJ), em reas delimitadas como bairros, a partir de informaes de casos de dengue notificados em residentes no municpio. Foi calculada a taxa de incidncia mdia de dengue entre as semanas epidemiolgicas: 48 de 2001 a 20 de 2002. A ocorrncia de dengue foi correlacionada com variveis socioeconmicas utilizando-se o coeficiente de correlao de Pearson. Utilizou-se o ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrelao espacial da dengue e das variveis correlacionadas significativamente com a doena. O modelo de regresso linear mltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a relao entre dengue e contexto socioeconmico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do municpio apresentaram elevadas taxas de incidncia mdia de dengue. Apresentaram correlao significativa as variveis: percentual de domiclios ligados rede sanitria geral, domiclios com lavadora de roupas e densidade populacional por rea urbana. O ndice de autocorrelao espacial Moran revelou dependncia espacial entre a dengue e variveis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domiclios ligados rede sanitria geral como nica varivel associada significativamente doena. Os resduos de ambos os modelos revelaram autocorrelao espacial significativa, com ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regresso e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUSES: Problemas relacionados ao saneamento bsico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doena.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de letalidade e de complicaes decorrentes de angioplastia coronariana em hospitais pblicos. MTODOS: Foram analisados dados obtidos no Sistema de Autorizao Hospitalar do Sistema nico de Sade referentes aos 2.913 procedimentos de angioplastia coronariana realizados no municpio do Rio de Janeiro, RJ, de 1999 a 2003. Aps amostragem aleatria simples e ponderao de dados, foram analisados 529 pronturios de pacientes, incluindo todos os bitos, submetidos angioplastia coronariana em quatro hospitais pblicos: federal de ensino, estadual de ensino, federal de referncia e estadual de referncia. Os testes de comparao entre as letalidades segundo caractersticas dos pacientes, co-morbidades, complicaes, tipos e indicaes de angioplastia coronariana foram feitas com modelos de regresso de Poisson. RESULTADOS: A letalidade cardaca geral foi de 1,6%, variando de 0,9% a 6,8%. De acordo com grupo etrio, a letalidade foi: 0,2% em pacientes com idade inferior a 50 anos; 1,6% entre 50 e 69; e 2,7% acima de 69 anos. A letalidade na angioplastia coronariana primria e de resgate foram elevadas, 17,4% e 13,1%, respectivamente; nas angioplastias eletivas foi de 0,8%. As principais complicaes foram disseco (5% dos pacientes, letalidade cardaca = 11,5%) e ocluso do vaso (2,6%; letalidade cardaca = 21,8%). Sangramento ocorreu em 5,9% dos pacientes (letalidade = 5,6%) e em 3,0% houve necessidade de transfuso (letalidade = 12,0%). Infarto agudo aconteceu em 1,1% com letalidade de 38% e o acidente vascular enceflico indicou uma letalidade de 17,5%. CONCLUSES: A letalidade foi elevada para as angioplastias primrias e de resgate nos quatro hospitais pblicos estudados no perodo de 1999-2003. As angioplastias coronarianas eletivas apresentaram letalidade e complicaes acima do esperado.

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OBJETIVO: Analisar os critrios de admisso, encaminhamento e continuidade de cuidado a pacientes utilizados pelas equipes dos centros de ateno psicossocial. MTODOS: Pesquisa qualitativa com avaliao participativa realizada em trs centros de ateno psicossocial do municpio do Rio de Janeiro (RJ) em 2006. Foram sorteados 15 casos admitidos e 15 casos encaminhados dentre os pacientes admitidos para tratamento nos seis meses anteriores ao incio da pesquisa. Os critrios apontados pela equipe para a admisso do paciente para tratamento ou encaminhamento foram analisados a partir de um roteiro estruturado. A anlise da continuidade de cuidados baseou-se em pesquisa em pronturio, informaes da equipe e dos prprios pacientes e/ou familiares seis meses aps a absoro ou encaminhamento do paciente. RESULTADOS: Os pacientes admitidos apresentavam diagnstico de psicose (esquizofrenia), histria de internaes prvias, funcionamento social pobre e rede de apoio pequena e os pacientes encaminhados apresentavam transtornos ansiosos e depressivos, boa adeso a tratamento ambulatorial, bom funcionamento social e presena de rede social. Quanto continuidade de cuidados, oito pacientes em 27 tiveram destino desconhecido. Quanto aos encaminhamentos, dos 13 pacientes encaminhados a ambulatrios da rede, sete permaneceram em tratamento, dois retornaram aos CAPS e quatro tiveram destino desconhecido. CONCLUSES: Os centros admitem pacientes que se encaixam na definio de um transtorno mental severo e persistente. A continuidade de cuidado foi apontada como problema, provavelmente devido dificuldade de acompanhar os pacientes na comunidade.

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OBJETIVO: Analisar diferenas socioculturais e percepes sobre a consulta ginecolgica por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal com 418 alunas do ensino mdio de trs escolas de diferentes perfis, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2010. Aplicou-se questionrio estruturado, abordando caractersticas sociodemogrficas, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado (Yates) e o t de Student, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS: Alunas dos colgios privado e pblico apresentaram perfis semelhantes e diferiram daquelas da rede pblica estadual que tiveram nvel socioeconmico mais baixo, menor escolaridade dos responsveis, predominncia da raa negra, maior nmero de parceiros, gestaes e histrico de violncia sexual. As mdias de idades da menarca e sexarca foram semelhantes entre as estudantes e a primeira consulta ginecolgica foi significativamente mais tardia nas alunas da rede estadual. A maioria referiu conhecimento sobre anticoncepo e doenas sexualmente transmissveis, porm pequena parte obteve essas orientaes na consulta. As estudantes manifestaram desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento. CONCLUSES: O atendimento ginecolgico na adolescncia insatisfatrio segundo a avaliao das adolescentes estudadas. As usurias dos servios privados submetem-se consulta ginecolgica em idade mais precoce do que aquelas que tm acesso apenas rede pblica. necessrio criar mecanismos que facilitem o acesso e a adeso desse grupo etrio rotina preventiva ginecolgica.