41 resultados para Cromossomos humanos par 15

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: avaliar complicações maternas e fetais após realização de biópsia de vilo corial (BVC) para diagnóstico pré-natal de alterações genéticas, na cidade de Salvador (BA). MÉTODOS: série de 958 gestantes de risco para cromossomopatias, submetidas à BVC realizada entre a nona e a 24ª semanas de gestação, por via transabdominal, utilizando agulha espinhal 18G 3½, guiada por ultra-sonografia, entre 1990 e 2006. As variáveis para a análise de complicações imediatas foram cólicas uterinas, hematoma subcoriônico, punção acidental da cavidade amniótica, dor no local da punção, amniorrexe, desconforto abdominal, bradicardia fetal e sangramento vaginal, e para complicações tardias, dor abdominal, sangramento vaginal, amniorrexe, infecção e abortamento espontâneo. Complicações obstétricas e fetais (parto prematuro, descolamento prematuro de placenta, placenta prévia e malformações anatômicas fetais) foram também estudadas. Para análise estatística, utilizaram-se o chi² e o teste t de Student ou Mann-Whitney; o nível de significância foi 5%. RESULTADOS: a média de idade das gestantes foi 36,3±4,9 anos. Complicações imediatas foram encontradas em 182 (19%) casos (cólica uterina em 14%, hematoma subcoriônico em 1,8% e punção amniótica acidental em 1,3%) e tardias em 32 (3,3%) casos (sangramento vaginal em 1,6%, dor abdominal em 1,4%, amniorrexe em 0,3% e aborto espontâneo em 1,6%). Não foi observado descolamento prematuro de placenta, placenta prévia ou malformação fetal. CONCLUSÕES: a BVC revelou-se procedimento simples e seguro. A BVC pode ser utilizada em gestantes que necessitam de diagnóstico pré-natal devido ao risco de anomalias genéticas.

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Avaliou-se o teste de aglutinação direta (TAD) no sorodiagnóstico da leishmaniose visceral (LV) humana e de canídeos (cão e raposa Cerdocyon thous), sendo os resultados comparados com aqueles obtidos em imunofluorescência indireta (IFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA). Utilizaram-se soros: humanos (303): indivíduos com LV confirmada (16), suspeitos de LV (65), em outras condições (102), controles negativos (15), indivíduos em área endêmica (105): de cães (82): de área endêmica (68), Salvaterra/Marajó/PA. (21 parasitologicamente positivos), e controles negativos (14), de Belém; de raposas (9): espécimes capturados na Ilha do Marajó. Antígenos para o TAD foram preparados a partir de promastigotas de Leishmania (Leishmania) donovani e L. (L.) chagasi. Aqueles utilizados em ELISA e IFI, respectivamente, de promastigotas (antígeno solúvel) e amastigotas deL. (L.) chagasi. Em humanos, a especificidade e sensibilidade do TAD, utilizando-se antígeno deL. (L.) donovani, foram altas (98,4% e 100%, respectivamente) e comparáveis às de IFI (97,5% e 100%). ELISA foi menos específico (84,8%), embora igualmente sensível. Em cães, o TAD foi mais específico com antígeno de L. (L.) donovani do que com aquele preparado a partir de L. (L.) chagasi. Entretanto, ELISA e TAD foram menos sensíveis (ambos 71,4%) que IFI (100%). Essa diferença foi reflelida nos resultados de cães de área endêmica, 87% dos quais foram positivos para IFI, mas somente 54% para ELISA e 49% para o TAD. Resultados similares foram observados com raposas, quando todos os 9 soros foram positivos para IFI, 7 de 9 (78% ) positivos para ELISA, enquanto que o TAD não revelou nenhum resultado positivo. Concluiu-se que o TAD, usando antígeno de L. (L.) donovani é um teste útil para LV humana; sua utilização em ampla escala é indicada, desde que monitorada por um laboratório de referência que garanta qualidade dos antígenos. Contudo, não é a melhor opção em inquéritos sorológicos caninos, já que foi menos específico que ELISA e, especialmente, IFI, na detecção de anticorpos em casos infecção canina.

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INTRODUÇÃO: trabalhos sobre o uso de ovelhas em cirurgias experimentais e treinamento em cirurgia otológica são raros. Este estudo pretende contribuir para ampliar o conhecimento nessa área. OBJETIVO: Estudar a orelha interna da ovelha por meio de tomografia computadorizada e cortes sucessivos com o intuito de apresentar dados morfométricos mais precisos relacionados à comparação entre a orelha de ovelhas e a de humanos. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo sem seguimento no qual foram comparadas as estruturas da orelha interna da ovelha com as dos humanos. As medidas foram obtidas através de tomografias computadorizadas e avaliadas por meio de um programa de análise de imagens médicas (Osíris 4.16). RESULTADOS: O estudo morfológico da orelha da ovelha, em média, e da orelha humana, em média, revelaram grande similaridade de anatomia. A maior parte das estruturas (10 de 15) preservou a relação proposta de 2/3 da dimensão humana em relação à dimensão ovina. CONCLUSÃO: Os achados contribuem para uso da orelha da ovelha como modelo em cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica.

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OBJETIVO: Analisar o perfil de graves violações de direitos humanos e sua associação com aspectos socioeconômicos e demográficos. MÉTODOS: Estudo ecológico, de corte transversal, tendo como unidade de análise os 96 distritos censitários do município de São Paulo (SP) para o ano de 2000. Foi utilizado o banco de dados sobre graves violações de direitos humanos, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, que contém informações sobre todos os casos de execuções sumárias, linchamento e violência policial noticiados na imprensa escrita. Dados socioeconômicos e demográficos foram obtidos do Censo 2000 da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi testada a associação entre a variável dependente - graves violações de direitos humanos (composta pelo número de vítimas de violência policial, linchamentos e execuções sumárias) - e variáveis socioeconômicas e demográficas por meio do teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: As correlações entre as violações de direitos e os indicadores socioeconômicos e demográficos foram estatisticamente significantes, exceto em relação à taxa de urbanização e relação de leito hospitalar por 1000 habitantes. As correlações mais fortes foram encontradas entre graves violações de direitos e tamanho população residente (r=0,693), proporção de jovens de 15 a 24 anos na população (r=0,621) e proporção de chefes de família sem instrução ou com até três anos de escolaridade (r=0,590). CONCLUSÕES: Graves violações de direitos humanos atingem mais incisivamente a população que apresenta piores condições de vida. Desse modo, perpetua-se um quadro em que a desigualdade na efetivação dos direitos sociais e econômicos se sobrepõe diretamente à violação dos direitos civis, intensificando um ciclo de violência.

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Avaliaram-se, de forma retrospectiva, três esquemas terapêuticos à base do antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime) usados no tratamento de 43 casos autóctones de leishmaniose visceral (Estado do Pará), observados em crianças de 1 a 12 anos de idade, no período de 1985 a 1990. Dos 43 casos, 28 (grupo A) foram tratados com 40 mg/SbV/kg administrados IV a intervalos de 48 hs, em séries de 15 doses (esquema I); 8 (grupo B) receberam 40mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema II), e 7 (grupo C) receberam 20 mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema III). Considerando que o controle de cura da doença foi essencialmente clínico, admitiu-se que o esquema III representaria a melhor opção terapêutica, em razão de: a) ter promovido taxa de cura equivalente aos esquemas que usaram o dobro dessa dose, b) a relação custo-benefício desse esquema torna-o menos dispendioso, c) pode ser usado durante período mais prolongado, com menor risco de produzir efeitos de toxicidade, e d) não existem, a nível local (Pará), relatos de casos de resistência da doença associados ao uso desse esquema.

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A total of 730 children aged less than 7 years, attending 8 day-care centers (DCCs) in Belém, Brazil were followed-up from January to December 1997 to investigate the occurrence of human-herpes virus 6 (HHV-6) infection in these institutional settings. Between October and December 1997 there have been outbreaks of a febrile- and -exanthematous disease, affecting at least 15-20% of children in each of the DCCs. Both serum- and- plasma samples were obtained from 401 (55%) of the 730 participating children for the detection of HHV-6 antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), and viral DNA amplification through the nested-PCR. Recent HHV-6 infection was diagnosed in 63.8% (256/401) of them, as defined by the presence of both IgM and IgG-specific antibodies (IgM+/IgG+); of these, 114 (44.5%) were symptomatic and 142 (55.5%) had no symptoms (p = 0.03). A subgroup of 123 (30.7%) children were found to be IgM-/IgG+, whereas the remaining 22 (5.5%) children had neither IgM nor IgG HHV-6- antibodies (IgM-/IgG-). Of the 118 children reacting strongly IgM-positive ( > or = 30 PANBIO units), 26 (22.0%) were found to harbour the HHV-6 DNA, as demonstrated by nested-PCR. Taken the ELISA-IgM- and- nested PCR-positive results together, HHV-6 infection was shown to have occurred in 5 of the 8 DCCs under follow-up. Serological evidence of recent infections by Epstein-Barr virus (EBV) and parvovirus B19 were identified in 2.0% (8/401) and 1.5% (6/401) of the children, respectively. Our data provide strong evidence that HHV-6 is a common cause of outbreaks of febrile/exanthematous diseases among children attending DCCs in the Belém area.

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Eighty-one cerebrospinal fluid (CSF) samples mainly from cases of aseptic meningitis and motor deficiency syndrome were sent to the Virology Section of Evandro Chagas Institute, Belém Pará, in the period of January 1995 to January 1996 in order to isolate viruses. All samples were inoculated onto HEp-2 cell culture and newborn mice, with negative results. The probability of isolating viruses by these methods is reduced because of the low concentration of viral particles in these specimens. In order to obtain more information about the etiology of these cases, a group of 23 samples were selected to be tested by a more sensitive technique than the virus isolation - the reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR). Specific primers directed to conserved regions in the enterovirus genome were used, considering that this group of viruses is frequently associated with these neurological disorder. The age of the patients ranged from 1 to 55 years and nearly all of them lived in Belém, State of Pará, North of Brazil. Of 15 samples analyzed by RT PCR nine (60%) were positive; of these, 6 (66.6%) had motor deficiency and 3 (33.3%) developed aseptic meningitis. These results show that it is important to investigate enterovirus as cause of these syndromes.

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A total of 323 patients with lymphadenopathy were selected in Belém, Brazil, between January 1996 and December 2001, and screened for the presence of human herpesvirus-6 (HHV-6) IgM- and- IgG antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). When seroprevalence is analyzed by gender, similar rates are found for female (60.6%) and male (55.7%) individuals. Seventy-seven (23.8%) patients were HHV-6-IgM-and- IgG-positive (IgM+ subgroup), with positivity rates of 29.7% and 17.7% (p = 0.0007) for female- and male individuals, respectively. Sera from a subgroup (n = 120) of these subjects, with high HHV-6 antibody levels (either IgM+ or IgG+ reactivities), were subsequently processed for the presence of HHV-6 DNA by polymerase chain reaction (PCR)/nested PCR. Active infections (IgM+ and/or IgG+ high levels specific antibodies plus detection of viral DNA) were diagnosed in 20/77 (20.0%) and 8/43 (18.6%); subgroup of the 120 individuals suspected of having HHV-6 suggestive recent infection. All (n = 28) cases of active infection were found to be associated with HHV-6 variant-A (HHV-6A), as detectable by PCR/nested PCR, using variant-specific primer that amplify regions of 195 base pairs (bp) (HHV-6A) and 423 bp (HHV-6B). Rates of HHV-6 DNA detection between female and male patients were similar (p > 0.05) in the IgM+ and IgG+ groups: 20.4% versus 35.7% and 25.0% versus 13.0%, respectively. HHV-6 DNA was detected across < 5 through 41-50-year age-groups for patients whose serum samples were IgM+, with rates ranging from 7.7% (female subjects aged < 5 years) to 80.0% (male, 11-20 years). Among patients whose serological status was IgG+, HHV-6 DNA was detected in < 5, 6-10, 21-30 and > 50 age-groups at rates that ranged from 15.4% (male, < 5 years of age) to 100.0% (female aged 11-20 years). Swelling cervical lymph nodes were the most common sign, accounting for 9 (32.0%) cases in each gender group. Among patients (n = 28) with active infection by HHV-6A variant, duration of symptoms lasted 1-5 days in 35.7% of subjects, whereas in 64.3% of them the disease lasted 6-20 days. Our data suggest that it is worth seeking for HHV-6 infection whenever a patient (infant or adult) presents with lymphadenopathy as a prominent symptom in the course of an acute febrile illness.

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Serum- and/or- cerebrospinal fluid (CSF) samples obtained from 190 patients suffering from chronic, progressive neurological disease were screened for the presence of human T-cell lymphotropic viruses type I (HTLV-I) and type II (HTLV-II) antibodies over a six-year period (1996 to 2001) in Belém, Pará, Brazil. Patients were of both sexes (male subjects, 52%) with ages ranging from 2 to 79 years (mean, 35.9). Overall, 15 (7.9%) subjects - of whom 12 (80%) were female adults - reacted HTLV-I/II-seropositive when screened by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Serum samples from 14 of these patients were also analyzed using a recombinant Western blot (WB) assay that yielded HTLV-I-, HTLV-II-, and HTLV-I/II- reactivities for 10 (71.4%), 3 (21.4%) and 1 (7.2%) of them, respectively. The yearly rates of HTLV-I/II antibodies ranged from 2.6% (2001) to 21.7% (2000), with progressively increasing seropositivities from 1998 to 2000. Altogether, walking difficulty (n = 5 subjects), spasticity (n = 4) and leg weakness (n = 3) accounted for 80% of symptoms recorded among the 15 patients whose sera had antibodies to HTLV-I/II as detected by ELISA. These findings provide evidence that both HTLV-I and HTLV-II play a role in the development of chronic myelopathy in Belém, Pará, Northern Brazil.

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We screened sera from 370 patients suffering from exanthematous illnesses in Belém, North Brazil, for the presence of human herpesvirus-7 (HHV-7) IgM and IgG antibodies. Samples were obtained from January 1996 to December 2002 and were processed by a HHV-7-specific indirect immunofluorescence assay (IFA). HHV-7-specific IgM and/or IgG antibodies were found in 190 (51.4%) of these patients, with similar prevalence rates (IgM+ and IgG+ subgroups taken together) for female and male subjects: 52.5% and 50.3%, respectively. Serological status as defined by IgG was identified in 135 (36.5%) patients. In 55 (14.9%) of the patients HHV-7 IgM antibodies were detected. HHV-7 IgM- and- IgG antibody rates were similar (p > 0.05) when male and female subjects are compared: 14.4% versus 15.3% and 38.1% versus 35.0%, respectively. Statistically significant difference (p = 0.003) was noted when HHV-7-IgM-positive female and male patients aged 5-8 months are compared. Prevalence rates ranging from 4.6% (female, 5-8 months of age) to 93.3% (female, > 10 years of age) and 12.2% (male, 5-8 months) to 80.0% (male, 8-10 years of age) were noted in the IgG- positive subgroups. A subgroup (n = 131) of patients with IgM or IgG HHV-7 antibodies were examined for the presence of DNA using a polymerase chain reaction/nested PCR. Recent/active HHV-7 infection occurred at a rate of 11.0% (6/55) among patients whose samples presented IgM+ specific antibodies. In a subgroup (n = 76) of patients with high HHV-7-IgG antibody levels (titre > 1:160) DNA could not be detected in sera examined by PCR/nested PCR. Of the six recent/active infections, four subjects with less than 1 year and two with 3 and 6 years of age, presented typical exanthem subitum (E.S), as defined by higher fever (> 38.0 ºC) with duration of 24 to 72 hours, followed by a maculopapular skin rash. Our results underscore the need for searching HHV-7 infection in patients with exanthematous diseases, particularly those presenting with typical E.S. HHV-7 appears therefore to emerge as a newly recognized pathogen of exanthem in our region.

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In many countries, the Enterovirus 71 (EV-71) Picornaviridae family is associated to hand, foot and mouth disease in addition to acute neurological diseases while in Brazil these viruses are more closely associated to the latter group. The aim of this research was to use the first EV-71 isolate of the Northern region of Brazil in molecular and seroepidemiologic studies. Two (2.2%) out of 88 stool samples (44 cases of AFP), collected from January 1998 to December 2000 were positive for EV-71 isolation (73442/PA/99). Nucleotide sequence of the gen that codifies the VP1 protein showed that isolate 73442/PA/99 was similar to the EV-71 strains belonging to genotype B - more closely identified with EV-71 from North America. Neutralization test with 389 sera samples collected from January 1998 to November 2001, from individuals ranging from 0 to 15 years of age living in the city of Belém, State of Pará showed the following results in relation to isolate 73442/PA/99 and prototype BrCr: a total of 207 individuals (53.2%) had neutralization antibodies to both viruses, 167 (42.9%) had no antibodies and 15 showed the presence of neutralizing antibodies to one of the two viruses. Only 20.2% of the children aged 0 to 3 had neutralizing antibodies to EV-71, indicating that these children were more susceptible to the infection. Both the seroprevalence study and VP1 sequencing were important to demonstrate the spread and the molecular pattern of the EV-71 circulating in the Northern Region of Brazil.

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Com o objetivo de estudar o comportamento biológico de cepas do T. cruzi e determinar a possível relação entre o biodema da cepa e as formas clínicas da doença de Chagas, 14 cepas do protozoário isoladas de humanos, procedentes de Pains, Iguatama e Berilo, foram avaliadas. Para estudar o comportamento biológico das cepas, grupos de camundongos albinos suíços, machos, pesando entre 10-15 gramas foram infectados com 1x10(4) tripomastigotas sangüíneos para avaliação da infectividade, parasitemia, morfologia dos tripomastigotas sangüíneos, virulência e distribuição do protozoário nos tecidos. Nove cepas apresentaram comportamento similar ao da cepa São Felipe do biodema II e cinco se caracterizaram como pertencentes ao biodema III. Não foi possível estabelecer uma relação entre o biodema da cepa e gravidade da doença nos pacientes.

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A infecção pelos vírus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regiões brasileiras, mas as prevalências variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Pará. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados no mundo. Testes de triagem de doadores e estudos conduzidos em grupos especiais (populações indígenas, usuários de drogas intravenosas e gestantes) constituem as principais fontes de informação sobre essas viroses em nosso país. O HTLV-I causa a leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA), a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uveíte associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatológicas e imunológicas. O HTLV-II não se mostrou associado a nenhuma doença até o momento. O diagnóstico é feito com testes de triagem (ELISA, aglutinação) e confirmatórios (Western Blot, PCR). Estes vírus são transmitidos pelo sangue e agulhas contaminadas, através de relações sexuais e de mãe para filho, especialmente através do aleitamento materno. Medidas de prevenção devem focalizar a orientação de doadores soropositivos, mães infectadas e usuários de drogas intravenosas.

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Foram estudados 233 casos de fase aguda da doença de Chagas, oriundos do Pará, Amapá e Maranhão, observados no período de 1988 a 2005, cento e sessenta deles retrospectivamente de 1988 a 2002 e setenta e três prospectivamente de 2003 a 2005. Entre os casos estudados 78,5% (183/233) faziam parte de surtos provavelmente por transmissão oral, acometendo em média 4 pessoas e 21,5% (50/233) eram casos isolados. Foram considerados casos agudos aqueles que apresentaram exames parasitológicos diretos (a fresco, gota espessa ou Quantitative Buffy Coat - QBC) e/ou IgM anti-Trypanosoma cruzi positivos. Foram feitos ainda xenodiagnósticos em 224 pacientes e hemoculturas em 213. Todos foram avaliados clinica e epidemiologicamente. As manifestações clínicas mais freqüentes foram febre (100%), cefaléia (92,3%), mialgia (84,1%), palidez (67%), dispnéia (58,4%), edema de membros inferiores (57,9%), edema de face (57,5%) dor abdominal (44,2%), miocardite (39,9%) e exantema (27%). O eletrocardiograma mostrou alterações de repolarização ventricular em 38,5% dos casos, baixa voltagem de QRS em 15,4% e desvio de SAQRS em 11,5%, extra-sístoles ventriculares em 5,8%, bradicardia em 5,8% e taquicardia em 5,8%, bloqueio de ramo direito em 4,8% e fibrilação atrial em 4,8%. A alteração mais freqüente vista no ecocardiograma foi o derrame pericárdico em 46,2% dos casos. Treze (5,6%) pacientes evoluíram para o óbito, 10 (76,9%) dos quais por comprometimento cardiovascular, dois por complicações de origem digestiva e um de causa mal definida.