82 resultados para Crise hipertensiva

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, o quadro clnico e as leses orgnicas envolvidas em uma crise hipertensiva. MTODO: Estudo retrospectivo de anlise de pronturios mdicos de pacientes com elevao dos nveis de presso arterial diastlica > 120 mmHg e sintomticos, atendidos em setor de emergncia de hospital universitrio durante 12 meses. Urgncia foi caracterizada como elevao sintomtica da presso arterial sem evidncias de leso em rgo-alvo e, emergncia hipertensiva, como elevao sintomtica da presso arterial com evidncias de leso aguda ou em evoluo de rgo-alvo. RESULTADOS: Includos 452 pacientes com crise hipertensiva, representando 0,5% de todas as emergncias clnico-cirrgicas, sendo 273 (60,4%) de urgncia e 179 (39,6%) de emergncia hipertensiva. No conheciam ser hipertensos 18%. Tabagismo e diabetes foram fatores de risco associados ao desenvolvimento de crise hipertensiva em 1/4 e 1/5 dos pacientes, respectivamente. Pacientes com emergncia apresentaram maior idade (59,6 14,8 vs 49,9 18,6 anos, p < 0,001) e maior presso arterial diastlica (129,1 12 vs 126,6 14,4 mmHg, p < 0,05) do que aqueles com urgncia hipertensiva. Acidente vascular enceflico isqumico e edema agudo de pulmo foram as emergncias hipertensivas mais comuns, compatveis com as manifestaes clnicas mais freqentemente encontradas de dficit neurolgico e dispnia. CONCLUSO: Crise hipertensiva respondeu por 0,5% de todos os atendimentos de emergncia do estudo e a 1,7% das emergncias clnicas, sendo a urgncia mais comum que a emergncia hipertensiva. Acidente vascular enceflico isqumico e edema agudo de pulmo foram as leses em rgos-alvo mais freqentes nas emergncias hipertensivas.

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Relatamos o caso de um paciente com alteraes eletrocardiogrficas e disfuno miocrdica segmentar induzidas por feocromocitoma, simulando infarto agudo do miocrdio. A angiografia coronariana foi normal e houve normalizao completa do eletrocardiograma e ecocardiograma, aps terapia com um bloqueador alfa-adrenrgico e resseco do tumor. Espasmo coronariano foi o provvel mecanismo envolvido na produo dessas alteraes, ilustrando a importncia de manter um alto grau de suspeio clnica em pacientes com evento miocrdico inesperado em meio a uma crise hipertensiva.

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OBJETIVOS: Descrever a prevalncia de pseudocrise hipertensiva em pacientes atendidos em unidade de emergncia com nveis de presso arterial substancialmente elevados, comparando-a entre servios privado e pblico; descrever a freqncia de tratamento indevido para essa condio; identificar, no momento da triagem, preditores independentes de pseudocrise; e avaliar o prognstico dos pacientes com pseudocrise. MTODOS: Durante seis meses, foram includos pacientes com idade > 18 anos, atendidos nas Emergncias de dois hospitais (privado e pblico), com presso arterial diastlica > 120 mmHg. Pseudocrise hipertensiva foi definida na ausncia de critrios para crise hipertensiva, segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia. RESULTADOS: Em 110 pacientes estudados, a prevalncia de pseudocrise hipertensiva foi de 48% (intervalo de confiana de 95% [IC 95%] = 39%-58%), predominando no servio privado (59% vs 37%; p = 0,02). A freqncia de tratamento indevido foi semelhante nos dois servios (94% vs 95%; p = 0,87). Aps anlise multivariada, a presena de cefalia na admisso (odds ratio = 5,4; IC 95% = 5,1-13; p < 0,001) e o nvel da presso arterial diastlica (odds ratio = 0,93; IC 95% = 0,89-0,97; p = 0,002) foram preditores independentes de pseudocrise. A mortalidade em cinco meses foi menor no grupo pseudocrise em relao crise hipertensiva (0% vs 21%; p = 0,0004). CONCLUSES: A prevalncia de pseudocrise hipertensiva elevada em pacientes com suspeita de crise hipertensiva, especialmente em servio privado. A freqncia de tratamento indevido semelhante nos servios privado e pblico. A presena de cefalia e o nvel da PA diastlica so preditores independentes dessa condio clnica. A pseudocrise hipertensiva uma situao clnica de baixa letalidade.

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OBJETIVO: Comparar a resposta teraputica dos pacientes atendidos no Setor de Emergncia com sintomas e presso arterial (PA) elevada, ao tratamento com medicao sintomtica ou anti-hipertensiva. MTODOS: Ensaio clnico randomizado, cego, envolvendo 100 pacientes atendidos na Emergncia Cardiolgica do Hospital Universitrio Oswaldo Cruz com sintomas associados presso arterial sistlica (PAS) entre 180 e 200 mmHg e/ou presso arterial diastlica (PAD) entre 110 e 120 mmHg. Os pacientes foram randomizados para tratamento com medicao sintomtica (dipirona ou diazepam) ou anti-hipertensiva (captopril). Aqueles portadores de qualquer condio clnica associada, que necessitassem de tratamento imediato na Unidade de Emergncia, foram excludos do estudo. Atingiram o critrio de alta os pacientes que, ao final do perodo de observao de noventa minutos, tornaram-se assintomticos e tiveram seus nveis tensionais sistlicos reduzidos para abaixo de 180 mmHg e diastlicos para aqum de 110 mmHg. RESULTADOS: A idade mdia da populao estudada foi 54,4 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, hipertensos crnicos em tratamento farmacolgico irregular, com baixa taxa de aderncia s medidas no farmacolgicas e classificados quanto ao ndice de massa corprea (IMC), em sobrepeso e obesos grau I. Cefalia, dor torcica tipo D (no anginosa) e dispnia foram as queixas mais freqentes. A proporo de pacientes tratados com medicao sintomtica que atingiu o critrio de alta foi semelhante quela de pacientes medicados com anti-hipertensivo (p=0,165). No foi encontrada associao entre o diagnstico prvio de hipertenso arterial sistmica (HAS) (p=0,192), tratamento farmacolgico (p=0,687) e no-farmacolgico e o critrio de alta. CONCLUSO: Uma maior proporo (no significativa) de pacientes tratados com medicao sintomtica obtiveram reduo da PA aqum dos nveis estabelecidos no critrio de alta e tornaram-se assintomticos aps o perodo de observao.

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FUNDAMENTO: Presso arterial elevada motivo freqente de procura por pronto-socorro, sendo possvel que muitos pacientes recebam erroneamente um diagnstico de crise hipertensiva e, conseqentemente, um tratamento inapropriado. OBJETIVO: Analisar os casos de pacientes com presso arterial elevada atendidos em um pronto-socorro geral, quanto ao preenchimento de critrios para o diagnstico de crise hipertensiva e a adequao da conduta mdica. MTODOS: Dos 1.012 pacientes atendidos consecutivamente em um pronto-socorro geral privado de referncia, em So Lus, Maranho, entre agosto e novembro de 2003, 198 (19,56%) tiveram como diagnstico principal do atendimento presso arterial elevada. Destes, de apenas 169 pacientes foi possvel obter informao adequada nos boletins de atendimento, sendo 54,4% do sexo feminino, com mdia de idade de 53,3 15,2 anos. Coletaram-se dados referentes aos pacientes e aos mdicos atendentes, a fim de classificar cada caso como urgncia, emergncia ou pseudocrise hipertensiva, e a conduta mdica como adequada ou inadequada. Procurou-se ainda identificar os fatores associados conduta e ao uso de medicao anti-hipertensiva. RESULTADOS: Em apenas 27 pacientes (16%) houve critrios para caracterizao de uma crise hipertensiva, sendo todos estes classificados como urgncias. A conduta mdica foi considerada adequada em 72 casos (42,6%), no sofrendo influncia da especialidade (p = 0,5) nem da experincia do mdico (p = 0,9). Nveis tensionais, e no a presena ou ausncia de sintomas, foram preditivos do uso de medicao anti-hipertensiva (p < 0,001). CONCLUSO: Na populao analisada, menos de 1/5 dos pacientes atendidos em um pronto-socorro com suposta crise hipertensiva apresentou critrios definidos para tal diagnstico. A conduta mdica foi considerada adequada em menos da metade dos atendimentos.

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Uma das complicaes mais comuns da hipertenso arterial sistmica a crise hipertensiva que se caracteriza por uma elevao sintomtica da presso arterial (PA), com ou sem envolvimento de rgos-alvo, que pode conduzir a um risco imediato ou potencial de vida2-4. A crise hipertensiva pode se manifestar como emergncia ou urgncia hipertensiva. Na emergncia, h a rpida deteriorao de rgos-alvo e risco imediato de vida, situao que no ocorre na urgncia hipertensiva2-4. Alm disso, as situaes em que o paciente apresenta PA elevada diante de algum evento emocional, doloroso ou desconfortvel, sem evidncias de leses de rgos-alvo ou risco imediato de vida, caracterizam a pseudocrise hipertensiva, condio em que no necessrio o uso da terapia anti-hipertensiva de emergncia1-3,5. Apesar disso, tem se tornado comum a prtica de prescrever anti-hipertensivos precedendo situaes em que se identifica algum risco de elevao abrupta da PA, independentemente de sintomas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a freqncia de prescrio do captopril precedendo elevao da PA em pacientes internados em um hospital universitrio. Pretende tambm mapear os locais (enfermarias clnicas ou cirrgicas) onde essa conduta foi mais freqente.

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O texto analisa a trajetria de uma dcada do Mercosul e suas perspectivas de mdio prazo em suas dimenses econmica e poltico-institucional, com nfase aos reflexos de injunes internas e externas para o desempenho das duas principais economias do bloco e s respostas dos respectivos governos s oportunidades e constrangimentos para a consolidao do bloco.

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O presente artigo analisa o efeito social, econmico e poltico da implementao de polticas neoliberais em pases da Amrica do Sul (Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolvia, Equador, Venezuela e Colmbia). destacado o papel da execuo do programa neoliberal do Consenso de Washington por governos democraticamente eleitos nos anos 90, para o agravamento da crise externa e interna iniciada nas dcadas de 60 e 70 e aprofundada nos anos 80.

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Este artigo, tomando como ponto de partida as Guerras do Golfo, traa o perfil da nova ordem mundial formada com a derrocada da Unio Sovitica e o fim da Guerra Fria, e a ascenso dos Estados Unidos como nica superpotncia no sculo XXI. O autor tambm afirma que a nova ordem mundial, proclamada com vistas promoo permanente do desenvolvimento e da paz, residiria no binmio poltico-econmico da democracia neoliberal.

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Partindo da Segunda Guerra Mundial, o autor traa uma anlise sobre o desenvolvimento da economia mundial, que de uma estrutura marcada pelo liberalismo e pelo multilateralismo, passa ao crescente regionalismo/bilateralismo. Busca-se, assim, entender o porqu de tal transformao, examinando as diferenas entre o imediato ps guerra e a posterior conjuntura conseqente das medidas adotadas em anterior poca. O artigo traz tambm uma reflexo sobre posicionamento atual do Brasil, em especial, com relao aos acordos bilaterais.

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Este artigo analisa as relaes poltico-comerciais Brasil-frica no governo Sarney, procurando demonstrar que as mudanas observadas no sistema internacional e na realidade domstica afetaram diretamente a conduo da poltica externa brasileira e, por conseqncia, a intensidade das relaes do pas com o continente africano.

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A crise financeira de 2008 teve impactos significativos no capitalismo global, sendo um de seus reflexos na estrutura da governana global a constituio e evoluo do G-20. Neste contexto, o objetivo do artigo analisar tais mudanas e, em especial, as posies de quatro dos principais atores nas cpulas do G-20, a saber: Estados Unidos, China, Alemanha e Brasil.